Tópico: IBGE muda cálculo do PIB e Brasil se torna a décima economia mundial!

[Pregador]

Novo cálculo faz valor do PIB de 2005 ser 10,9% maior, indica o IBGE


Da Redação
Em São Paulo

Após o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) adotar mudanças na metodologia do cálculo do Produto Interno Bruto (PIB), as taxas de crescimento da economia referentes aos anos de 2000 a 2005 foram revistas e modificadas em relação ao anteriormente divulgado.

O PIB de 2005, por exemplo, cuja expansão foi de 2,3% conforme a metodologia antiga, passou a ter uma taxa de crescimento de 2,9% e somou R$ 2,148 trilhões, com alta de 10,9% ante o valor estimado na série antiga (R$ 1,937 trilhão).

Para 2004, quando a economia crescera 4,9%, a variação de crescimento foi modificada para 5,7% (de R$ 1,767 trilhão para R$ 1,941 trilhão, alta de 9,9%).

No ano de 2003, a taxa de crescimento passou de 0,5% para 1,1%, com o valor alterado de R$ R$ 1,556 trilhão para R$ 1,7 trilhão, alta de 9,2%.

Em 2002, o PIB sob a nova metodologia cresceu 2,7%, em vez do 1,9% como havia sido divulgado sob a metodologia antiga. Os valores do PIB passaram de R$ 1,346 trilhão para R$ 1,478 trilhão, na nova, avanço de 9,8%.

Para 2001, o PIB apresentou alta de 1,3%, o mesmo percentual calculado pelo método anterior. No entanto, em valores absolutos, o PIB daquele ano passou de R$ 1,199 trilhão para R$ 1,302 trilhão no cálculo atual, ou 8,6% maior.

Já a taxa de crescimento de 2000, antes em 4,4%, foi a única que recuo na série pesquisada, para 4,3% agora. Apesar disso, o valor corrente do PIB naquele ano foi recalculado para R$ 1,179 trilhão, com incremento de 7,1%, em relação ao valor anterior (R$ 1,101 trilhão).

Os dados de 2000 a 2003 são definitivos. No caso de 2004, o PIB ainda passará por uma revisão, enquanto o de 2005 sofrerá mais revisões. A nova taxa de crescimento do PIB de 2006 será conhecida somente na quarta-feira da próxima semana, dia 28. Pela metodologia antiga, o PIB do ano passado cresceu 2,9%.

As modificações no cálculo do PIB afetam especialmente o setor de serviços, como administração pública, serviços financeiros, serviços de informação e aluguéis.

O novo método trabalha com mais fontes de informação e leva em consideração 293 produtos (antes eram 80) e 149 atividades econômicas (contra 43 da metodologia passada). Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Nunes, isso permite fazer um cálculo mais preciso.

O novo método para contabilizar o desempenho da economia brasileira passou ainda a utilizar como fontes de dados as pesquisas anuais setoriais da Indústria, Comércio e Construção Civil do IBGE e as receitas declaradas das empresas à Receita Federal.

As mudanças de metodologia tiveram como base o ano 2000, mas o IBGE refez a série do PIB de 1995 a 1999 a partir desta base e incorporou as alterações.

Mudanças afetam contas do governo
As atividades do governo e do setor financeiro foram as mais sujeitas a mudanças no cálculo da nova série do PIB, segundo o IBGE. O consumo do governo, que antes contabilizava apenas o consumo intermediário (gastos de custeio) e as remunerações dos funcionários públicos, passa a contar com o consumo de capital fixo do setor, como prédios, máquinas e computadores.

CONHEÇA AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
# Agora o cálculo inclui 56 atividades econômicas e 110 produtos. Antes eram 43 atividades e 80 produtos
# Pesquisas anuais de Indústria, Comércio, Serviços, Construção Civil e pesquisas domiciliares entram nas contas
# Imposto de Renda das empresas foi incluído
# Aumentou o peso do setor de serviços nas contas, indo de 56,3% para 66,7%
# As despesas de instituições sem fins lucrativos passam a contar
# Sai o setor de telecomunicações, entram os serviços de informação, o que inclui telecomunicações, consultoria em hardware, software, processamento de dados, atividade de banco de dados, distribuição online, cinema, rádio e agências de notícias
# As contas do governo, antes só com consumo intermediário (gastos de custeio) e salário de funcionários, passam a contar com consumo de capital fixo (prédios, máquinas e computadores). Isso aumenta os valores
# Os serviços financeiros incorporam os fundos de investimentos
# O cálculo dos serviços financeiros e de intermediação financeira vai usar dados como as tarifas bancárias e os ativos e passivos dos bancos
# O terceiro setor (ONGs, igrejas e clubes) passa a contar na área de consumo (ao lado de consumo das famílias, por exemplo)


Dessa forma, o valor total da produção do governo ficará maior em valores correntes, de acordo com o coordenador de Contas Nacionais do IBGE, Roberto Olinto.

A atualização da produção do governo, anteriormente feita com base no crescimento demográfico, passará a ser feita comparando os dados dos valores de um ano com os do ano anterior. Segundo Olinto, a metodologia anterior era criticada por amortecer o crescimento no setor de serviços, pois o crescimento populacional vem desacelerando.

Outra modificação diz respeito aos serviços financeiros. Pela primeira vez, o segmento vai incorporar os fundos de investimentos financeiros, por meio de dados fornecidos pelo Banco Central.

O IBGE também passará a calcular os serviços financeiros e de intermediação financeira de outra forma, utilizando dados como as tarifas bancárias e os ativos e passivos bancários. Antes, os serviços financeiros e de intermediação eram atualizados com base no crescimento médio do valor agregado geral da economia.

O coordenador do IBGE não informou qual será o impacto de tais modificações metodológicas sobre o resultado do novo PIB de 2006, a ser divulgado no dia 28 deste mês.

(Com informações do Valor Online e Agência Brasil)

21/03/2007 - 12h26

Com revisão, PIB brasileiro em dólar sobe para 10º lugar

SÃO PAULO (Reuters) - A revisão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2000 a 2005 permitiu que o país ultrapassasse Índia, Austrália, Holanda e Coréia do Sul no ranking das maiores economias do mundo, segundo levantamento da Austin Rating.

Com as novas taxas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira, o Brasil passou a ocupar em 2005 a 10ª posição no ranking das maiores economias do mundo, considerando o PIB em valores correntes em dólar.

Em 2004, o Brasil ocupava a 13ª posição nessa lista, levando em conta a nova metodologia.

O Brasil cresceu 2,9% em 2005, última revisão disponível. A taxa é superior à de 2,3% inicialmente divulgada.

"(A revisão) mostra que ainda há muito o que se aperfeiçoar com relação à contabilidade nacional, e mostra que as condições de crescimento do país são um pouco maiores que nos últimos anos", afirmou Alex Agostini, economista-chefe da empresa de classificação de risco Austin Rating.

"É necessário fazer investimentos na área de pesquisa, isso ficou muito claro."

A Austin ressaltou que o Fundo Monetário Internacional (FMI) só divulgará a revisão do crescimento dos demais países no final de abril.

(Por Nathália Ferreira)

Eu, na minha santa ignorância, achava que o PIB dos países eram calculados com base em um padrão internacional. Pelo visto cada uma calcula como bem entende, o que lança dúvidas sobre qual o PIB real de todos os países.

Agora somos a décima economia do mundo, por causa de novas continhas... Isso que é PAC, ganhamos uma mega aceleração do crescimento com apenas uma fórmula matemática! 

[Alenônimo]

Como que eles revisaram o PIB se não foi feito nenhum Censo para contar o salário das pessoas? O Censo deste ano nem começou e vai ser só de contagem de população!

[Rodion]

então, alê, não é somando o salário das pessoas que se chega ao pib… inda mais através de um censo, ehhe

[Dbohr]

Chamem a Anistia Internacional! Os pobres números oficiais do Brasil estão sendo torturados para falar essas asneiras...

[Eriol]

alguém que entenda de economia vê maquiagem ou é que não se pode atualizar nada?

[Dbohr]

Poder, pode. Mas tem que ser uma atualização honesta.

Se minha experiência com laboratório de Física básica ensina algo, mudar a metodologia apenas para achar números melhores não apenas não dá certo -- pois o fenômeno não vai mudar só porque você mexeu aqui e ali -- como é profundamente anti-ético.

O que, aliás, nessa altura do campeonato, não seria novidade nenhuma.

[Alenônimo]

então, alê, não é somando o salário das pessoas que se chega ao pib… inda mais através de um censo, ehhe

Tá bom, pega-se a grana toda do Brasil e divide-se entre as pessoas, certo? Como eles sabem quantas pessoas existem se não há censo a 7 anos?

Tudo isso é estimativa, e chutar a estimativa para algo "confortável" é fácil.

[Andre]

Isso é PIB per capita, não PIB.

[Hugo]

alguém que entenda de economia vê maquiagem ou é que não se pode atualizar nada?

Não entendo muito de economia (não é minha praia), mas isso mostra que números não tornam algo real ou fictício, isto é, o que vale é se a população está comendo mais, tendo mais saúde, educação etc...

A realidade suplanta os números...

[Rodion]

de qualquer forma, acho que é algo sobre o que já se discutia faz um tempo, mudar os critérios de medição do pib. minhas dúvidas são: as projeções 'do mercado' são feitas em relação à metodologia do ibge ou não?

[Adriano]

Eu não vejo nada demais, acho estranho os comentários negativos de uma atualização. É a busca de compreender melhor uma realidade complexa, que é a economia brasileira.

[Dbohr]

Adriano, como eu disse lá atrás, a atualização em si não é problema. O problema é que a confiança no governo está tão lá embaixo que a gente simplesmente não acredita que tenha sido uma atualização honesta.

[Fabi]

Mais uma pra acabar com a credibilidade do governo... O Lula não tava contente com os 2,3% de crescimento economico do Brasil e resolveram mudar o jeito que se olha as coisas... Eu não acredito nesse cálculo... pra mim é tapar o sol com a peneira.

[Raphael]

De 11º pra 10º, grande evolução não?

[Buckaroo Banzai]

Pelo que falaram, a metodologia nova é realmente mais precisa, não sendo meramente maquiagem.

O que me deixa dúvidas é a existência desses dados disponíveis, mesmo muito anteriormente à adoção da nova metodologia. Em uns jornais de TV mostraram comparações do PIB recalculado atual com revisões do PIB da era FHC, mas em outros foi dado a entender que esses dados só vieram a ser coletados recentemente. 

O pior disso tudo é que o Lula e o candidato sucessor do Lula (Collor?) provavelmente se gabarão da comparação revisada com o governo FHC, clamando para si todo sucesso, esquecendo de comparações relativas aos outros países emergentes.  Claro, com aquelas racionalizações do tipo "nós temos que olhar para nós mesmos, não ficarmos nos comparando com os outros" - a menos que "outros" sejam os antecessores que possam ser culpados e/ou colocados como pior sucedidos.

Onde, por falar nisso, o governo FHC se saiu muito melhor? Alguém teria dados disso?

[Atheist]

de qualquer forma, acho que é algo sobre o que já se discutia faz um tempo, mudar os critérios de medição do pib. minhas dúvidas são: as projeções 'do mercado' são feitas em relação à metodologia do ibge ou não?

Sim. Inclusive o governo já afirmou que agora as espectativas de crescimento poderão superar os 4,5% para este ano!

[Atheist]

Pelo que falaram, a metodologia nova é realmente mais precisa, não sendo meramente maquiagem.

O que me deixa dúvidas é a existência desses dados disponíveis, mesmo muito anteriormente à adoção da nova metodologia. Em uns jornais de TV mostraram comparações do PIB recalculado atual com revisões do PIB da era FHC, mas em outros foi dado a entender que esses dados só vieram a ser coletados recentemente. 

O pior disso tudo é que o Lula e o candidato sucessor do Lula (Collor?) provavelmente se gabarão da comparação revisada com o governo FHC, clamando para si todo sucesso, esquecendo de comparações relativas aos outros países emergentes.  Claro, com aquelas racionalizações do tipo "nós temos que olhar para nós mesmos, não ficarmos nos comparando com os outros" - a menos que "outros" sejam os antecessores que possam ser culpados e/ou colocados como pior sucedidos.

Onde, por falar nisso, o governo FHC se saiu muito melhor? Alguém teria dados disso?

Este é um ponto interessante. Na próxima eleição, insistirão na comparação entre o crescimento no governo FHC e no governo Lula, e desta vez, além de esquecer o pano de fundo e a economia internacional, vão esquecer que o sistema foi mudado (anotem, é uma previsão bem antecipada para as eleições de 2010 ).

[Fabi]

Este é um ponto interessante. Na próxima eleição, insistirão na comparação entre o crescimento no governo FHC e no governo Lula, e desta vez, além de esquecer o pano de fundo e a economia internacional, vão esquecer que o sistema foi mudado (anotem, é uma previsão bem antecipada para as eleições de 2010 ).

Esperto são eles se fizerem isso, burro são somos nós que acreditamos em campanha política.

[Dbohr]

Pelo que falaram, a metodologia nova é realmente mais precisa, não sendo meramente maquiagem.

Eu até acredito que seja, o problema é a má hora em que vem: divulgação do PAC, atrasos na reforma ministerial, aumento de salário de parlamentares, o diabo.

Pode até não ser maquiagem, mas o comportamento do governo - agora e nos últimos meses - não ajuda a convencer que não é.

[Skorpios]

Pelo que falaram, a metodologia nova é realmente mais precisa, não sendo meramente maquiagem.

O que me deixa dúvidas é a existência desses dados disponíveis, mesmo muito anteriormente à adoção da nova metodologia. Em uns jornais de TV mostraram comparações do PIB recalculado atual com revisões do PIB da era FHC, mas em outros foi dado a entender que esses dados só vieram a ser coletados recentemente. 

O pior disso tudo é que o Lula e o candidato sucessor do Lula (Collor?) provavelmente se gabarão da comparação revisada com o governo FHC, clamando para si todo sucesso, esquecendo de comparações relativas aos outros países emergentes.  Claro, com aquelas racionalizações do tipo "nós temos que olhar para nós mesmos, não ficarmos nos comparando com os outros" - a menos que "outros" sejam os antecessores que possam ser culpados e/ou colocados como pior sucedidos.

Onde, por falar nisso, o governo FHC se saiu muito melhor? Alguém teria dados disso?

Este é um ponto interessante. Na próxima eleição, insistirão na comparação entre o crescimento no governo FHC e no governo Lula, e desta vez, além de esquecer o pano de fundo e a economia internacional, vão esquecer que o sistema foi mudado (anotem, é uma previsão bem antecipada para as eleições de 2010 ).

E nem precisa ser vidente para fazer um previsão dessas .

[HSette]

Mais uma pra acabar com a credibilidade do governo… O Lula não tava contente com os 2,3% de crescimento economico do Brasil e resolveram mudar o jeito que se olha as coisas… Eu não acredito nesse cálculo… pra mim é tapar o sol com a peneira.

A mudança é bem vinda, e está bem explicada na matéria do primeiro post.

A nova série abarca os dados desde 1996:



O governo atual não tem nada que ver com isso. Trata-se de alteração de metodologia, com vistas a se adequar as medições em função das aceleradas alterações que ocorrem na estrutura econômica de todos os países do mundo.
É prática cientificamente embasada.

Os governos passam. Os estudos econômicos prosseguem. 

E pelo visto, por aqui são muitos os que desejam que esse governo atual passe o mais rápido possível. 

[Rodion]

acho que foi o presidente do ibge que fez apelos contra o uso político dos dados...

[HSette]

acho que foi o presidente do ibge que fez apelos contra o uso político dos dados…

Dos dados, não da metodologia dos cálculos.

O IBGE produz dados.

Produzir informações, a partir desses dados, compete a outros. E não é nada difícil manipular os dados, depois de prontos, para gerar informações que não condizem com a realidade.

E tanto os governos quanto as oposições mistificam os dados, ainda mais num país como o nosso, em que o grau de instrução da população é sofrível.

[Hellio]

A mudança é bem vinda, e está bem explicada na matéria do primeiro post.

A nova série abarca os dados desde 1996:

O governo atual não tem nada que ver com isso. Trata-se de alteração de metodologia, com vistas a se adequar as medições em função das aceleradas alterações que ocorrem na estrutura econômica de todos os países do mundo.
É prática cientificamente embasada.

Os governos passam. Os estudos econômicos prosseguem. 

E pelo visto, por aqui são muitos os que desejam que esse governo atual passe o mais rápido possível. 

Discordo parcialmente.

A reavaliação da metologia é bem-vinda e de tempos em tempos inevitável. Mas segundo o professor Roberto Macedo (em artigo recente no Estadão) e notícias não muito claras divulgadas na mídia, a reavaliação foi feita com profundidade até 2000 (ou 2002) e de forma mais superficial até 1996. O correto seria usar os mesmíssimos critérios até 1995.

Nenhum país do mundo consegue medir todos os dados da produção de todas os setores, tudo é calculado por estimativa. PIB não é "hard data". O cálculo do PIB é uma estimativa muito grosseira. Muita gente estranha isso, mas infelizmente é o melhor que se pode fazer na prática. O PIB nada mais é do que uma soma dos bens e serviços produzidos no país a preços finais. Como podem imaginar, grande parte desse cálculo também envolve pura estimativa. Basta mudar os pesos ou o valores estimados de alguns itens para se ter variações de milhões de dólares. O IBGE não "mede" os números verdadeiros do PIB, faz uma estimativa deles.

Não me surpreenderia se descobrirem ter havido algum tipo de manipulação, afinal convenientemente houve "melhoria" nos anos Lula e "pioria" nos anos FHC. Mesmo porque com certeza a comparação desses "resultados" obtidos por critérios diferentes vai ser utilizada politicamente na próxima campanha presidencial.

[HSette]

Na verdade, falar em alterações na metodologia do PIB é simplificação.

A alteração deu-se no que se chama de Sistema de Contas Nacionais, do qual o PIB faz parte.

No link abaixo pode se encontrar uma boa explicação:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/nota_sistema_contas.shtm

A listinha é longa:

   1. Apresentação da Nova Série do Sistema de Contas Nacionais, referência 2000
   2. Estrutura do Sistema de Contas Nacionais
   3. Base de Dados
   4. Classificação de Produto e Atividade
   5. Modos de Produção
   6. Conta de Produção das Atividades
   7. Rendimento do Trabalho e Ocupação
   8. Setores Institucionais
   9. Tratamento dos Anos Correntes
  10. Contas Econômicas Integradas
  11. Administração Pública
  12. Consumo de Capital Fixo das Administrações Públicas
  13. Atividade financeira
  14. Atividade Agropecuária (Texto em elaboração)
  15. Atividade Construção Civil
  16. Atividade Energia Elétrica
  17. Consumo Final das Famílias
  18. Aluguel de Imóveis
  19. Formação Bruta de Capital Fixo
  20. Impostos
  21. Margem de Transporte e Comércio
  22. Revisão da Série 1995-1999 (retropolação)
  23. Expansão da Produção
  24. Tabelas Comparativas

Eu, particularmente, não creio em manipulações.

O fato é que a metodologia e o cálculo são feitos por uma instituição pública.
Os números e tudo mais também são públicos. Os que acreditam em manipulação devem apontar onde isso ocorre.
Pelo bem da nação.

A "piora" nos anos FHC se explica pelo esforço no sentido de garantir as bases da estabilidade financeira, para o que se lançou mão de uma política econômica restritiva, com juros irrealisticamente altos, mas, na visão da equipe de então, necessário. E aí a discussão é outra. O governo Lula encontrou uma situação que já permitia uma folga, e que, cá para nós, poderia ter aproveitado melhor.

Não há nada de "convenientemente" nisso.