Vamos tentar. 
Imagino algum sistema que seria algo baseado em méritos, então vamos chamá-lo de "Sistema de méritos" mesmo.
Fundamentos:
- Não há moeda, existem "cartões de créditos" do governo em um sistema global de registro financeiro (quase um banco estatal). Seu dinheiro, que não é acessível diretamente, está guardado lá.
Beleza.De onde vem o capital para fazer a transição para esse novo "sistema econômico" e montar esse banco?
Você ainda insiste...
"Mas o objetivo que eu queria para o dinheiro virtual seria que não seria dinheiro, e sim méritos, você não ganha 5 mil reais por mês, e sim o Alenônimo ganha 5 mil Alenônimos e eu 5 mil Foxes, só podem ser usados por você e o vendido através disso estará no nome de Alenônimo ou Ilovefoxes"
O que não faz diferença nenhuma.Se eu tenho 5.000 Huxleys e vou no banco estatal e faço um depósito, o banco vai emprestar 5.000 Huxleys a quem demandar um empréstimo (banco não é fábrica de dinheiro;o que ele faz é emprestar o dinheiro dos depositantes com promessas de pagamentos aos tomadores de empréstimo). Se eu trabalho para uma empresa estatal, ele me pagará com o dinheiro dos impostos dos contribuintes.Deve existir alguma conversibilidade para os “méritos” (Alenônimos, Atheists, Foxes, Huxleys, etc.).Existiria neste caso algum lastro para a cotação dos méritos ou existiriam múltiplas cotações dos méritos sem lastro nenhum, cujos valores seriam definidos no mercado financeiro?
- Você não pode dar o que é seu para outro. Você não pode dar seu carro a seu filho* ou a algum primo necessitado. Caso sejam pegos dirigindo tal, virá a punição penal.
*Obviamente após a idade legal de maioridade, onde não está mais dependente dos pais.
Tirania e falta de liberdade pior que o socialismo stalinista.
- Dependendo do seu sucesso e trabalho, você recebe méritos do governo, ou seja, mais dinheiro em uma conta não acessível.
Em termos econômicos, aqui você não disse ABSOLUTAMENTE NADA.Mérito, que mérito?Como ele é medido?Produtividade ou esforço no trabalho? Só avisando que repartir o mérito de acordo com que cada trabalhador produz, a conseqüência disso é que não sobrará dinheiro para investimento, uma vez que o valor das mercadorias será repartido toda em forma de salários, mas não em lucros.Não existe repartição de mérito em economia.
No caso de haver direito a propriedade privada, o “mérito” do empresário é justamente a sua avidez de expropriar o mais-trabalho da mão-de-obra, que por sua vez limita o “mérito” do que o trabalhador produziu a mais.Em caso de não haver direito a propriedade privada, volta-se ao caso do socialismo.Repartindo o mérito de acordo com que cada trabalhador produz, não sobra dinheiro para investimento, a menos que cada trabalhador ganhe pouco.
1 - Evitaria o mercado ilegal
Não há dinheiro. Como você vai vender algo? Vai trocar por barras de ouro? Como quem as conseguiu irá trocá-las? Será preciso ser não-registrado na sociedade ou coisa parecida para conseguir vender algo sem ser descoberto. Além do mais não serve no mercado legal.
A coisa mais fácil do mundo é criar um mercado ilegal nesta situação.Caso você não saiba, a moeda se originou ANTES do dinheiro cunhado.Antes da existência da moeda, existia o escambo.As dificuldades de escambo dos povos mais antigos levaram as pessoas a adotar dinheiro como mercadoria: por exemplo, gado, sal, conchas, bacalhau, fumo, couro e pregos.Logo depois, os metais preciosos foram preferidos, foram inicialmente usados sob a forma de barras sem gravação e, mais tarde, com gravação, a fim de mostrar a quantidade e o quilate do metal.O único inconveniente seriam as dificuldades de pesagem e o da verificação da autenticidade da qualidade do metal, o que abriria espaço para adulterações nos materiais monetários.A proibição de comércio se tornaria tão “letra morta” quanto a instituição oficial do salário mínimo em 1500 reais.
Outra coisa.Ninguém pode vender nada?Beleza.Digamos que agora estou precisando comprar um carro, como faço?Eu mesmo fabrico o carro?Ou é o governo que faz isso?Se for o último caso, qual a diferença disso para o socialismo?Sem concorrência no mercado e direito a propriedade privada, os que estão no controle estatal não terão nenhum incentivo para fazer os negócios prosperarem.Os integrantes da burocracia estatal não terão interesse em aumentar a eficiência do setor público, preferirão ser parasitas dos impostos dos contribuintes ao manter privilégios e mais privilégios, enquanto fazem a partilha equitativa do fracasso.