Tópico: Amostra de Programas - espaço dos programadores do CC

[Buckaroo Banzai]

Eu não lembro que linguagem era no caso. Acho que as mais comuns na revista eram basic e assembly.

E antes de compilar o programa ainda ocupa espaço, mesmo assim.

[Moro]

antes de compilar é bom que ocupe espaço devido a documentação e legibilidade. Por exemplo para java, tem os javadocs, que são tags que se colocam no texto e se pode gerar automaticamente uma documentação, referencia cruzada, etc. tudo isso ocupa muito espaço. Já ha 20 anos documentação no código era muito bem vinda.

Assembly não é compilada. É mneumônico para código de máquina, documentários, espaços e florzinhas são ignorados. O único lugar que ocupa mais espaço é para salvar o arquivo do programa,um texto. Irrelevante.

[Buckaroo Banzai]

Bem, a revista é de ~1983-85.

Na época de computadores de 16kb de ram e essas coisas. Espaço em disco também, 600kb numa fita, ou 1.2 mb num disquete inteiro, não é para se jogar fora.

Sem falar que com 40 colunas ou mesmo, esse espaço todo só faz perder o programa de vista...

[Buckaroo Banzai]

[Moro]

o código mostrado é mal feito além de ser feito em linguagem semi estruturada, não entendi seu ponto.

[FZapp]

É código em Basic, que na verdade é uma linguagem interpretada, não é pré-compilado que é o que o Agnóstico está dizendo.

Então, os dois estão certos: de fato escrever um código enxuto em Basic era importante porque se colocasse muitos dados (com instrução "DATA" por exemplo, lembrando que não havia a mágica de um banco de dados relacional) se esses dados ocupassem espaço realmente seria um problema. Reduzir espaços entre os elementos de um comando também economizaria espaço (de gravação do fonte).

Mas é verdade o que diz o Agnóstico, escrever um código em C ou Java ou Pascal/Delphi tentando economizar seria burrice, agora e no passado. Na verdade os códigos que já vi desse tipo são de quem quer ofuscar o seu sentido, dificultar a sua manutenção (ou dos loucos do Perl onde num linha se fazem inúmeras instruções, otimizando o código mas destruindo a sua legibilidade).

[SnowRaptor]

Mas Perl também é interpretado.

[Buckaroo Banzai]

Os disquetes grandes antigos nem tinham 1.2 mb o tempo todo... 600kb... inimaginável hoje.

[Vento Sul]

Eu tenho uns ainda, relíquia...Mas a disciplina de computação que eu tive na univ.  foi de Fortran do tempo dos cartões perfurados, IBM 1130 coisa assim.

Eu queria lembrar o nome do editor de texto que eu usava nos primeiros PCs que não era o word, ele era gráfico, dava para editar as fontes, não lembro o nome mas era   "qualquer coisa write"  Um disketão destes tinha todo o programa, então tinha que ter outro drive para salvar o texto.

[Tekira]

Eu queria lembrar o nome do editor de texto que eu usava nos primeiros PCs que não era o word, ele era gráfico, dava para editar as fontes, não lembro o nome mas era   "qualquer coisa write"  Um disketão destes tinha todo o programa, então tinha que ter outro drive para salvar o texto.

Provavelmente era o chiwriter.

[Gabarito]

Os disquetes grandes antigos nem tinham 1.2 mb o tempo todo... 600kb... inimaginável hoje.

Não, meu amigo, disso eu me lembro bem.

Diquete de 5 ¼ eram de 180kb. Popularizaram-se mais os de dupla densidade, com 360 kb, para depois irem para 720 kb e depois, 1.2 Mb.
Que tempos duros...

[Gabarito]

Eu queria lembrar o nome do editor de texto que eu usava nos primeiros PCs que não era o word, ele era gráfico, dava para editar as fontes, não lembro o nome mas era   "qualquer coisa write"  Um disketão destes tinha todo o programa, então tinha que ter outro drive para salvar o texto.

Tinha um bem popular que era o WordStar, com exibição colorida, para quem tivesse monitor EGA.
O nacional que acompanhou a onda de processadores de texto foi o CartaCerta. Para quem chegou a usá-lo, deve se lembrar que o grande pecado dele é que a tecla para confirmar comandos era a ESC, o que causava as maiores confusões. Que trapalhada...

[Gabarito]

Usei o Autocad 10 (não é o 2010) e o 3dStudio 4 (tataravô do 3dMax) nos anos 90.
Para instalar esses programas era necessário uma pilha de disquetes, antes de 5 ¼, depois, os de 3 ½, e uma boa dose de sorte para que nenhum deles desse erro de leitura, o que era comum acontecer, por causa de mofo e da umidade.
Tempos duros...
Mas muito bons!

[Buckaroo Banzai]

Tinha "word perfect" também.


Eu queria lembrar o nome de um programa de copiar disquetes (!) da época dos xt/at, 386 no máximo. Ele fazia uns sons de aplauso depois de copiados os disquetes.

[Gabarito]

Tinha "word perfect" também.
Eu queria lembrar o nome de um programa de copiar disquetes (!) da época dos xt/at, 386 no máximo. Ele fazia uns sons de aplauso depois de copiados os disquetes.

Bem lembrado, WordPerfect.

Para cópias, sempre havia o diskcopy, do próprio DOS.
Usei o Copyright, para copiar inclusive alguns recursos de proteção.
O que ele não conseguia era copiar defeitos físicos de alguns disquetes, defeitos esses usados como proteção contra cópia. Isso, não tinha jeito de copiar.
Mas ele não "aplaudia" ninguém.

[Digão]

É código em Basic, que na verdade é uma linguagem interpretada, não é pré-compilado que é o que o Agnóstico está dizendo.

Dependendo do "flavor" de Basic pode ser compilado também (bons tempos do GW-BASIC e QuickBasic...).

[FZapp]

Mas Perl também é interpretado.

No caso do Perl é que há códigos bem enxutos, independente de ser ou não interpretado.

[SnowRaptor]

Os disquetes grandes antigos nem tinham 1.2 mb o tempo todo... 600kb... inimaginável hoje.

Quem tá falando de disquete, rapá? Esse treco era armazenado em fita cassete!

[FZapp]

Tinha "word perfect" também.


Eu queria lembrar o nome de um programa de copiar disquetes (!) da época dos xt/at, 386 no máximo. Ele fazia uns sons de aplauso depois de copiados os disquetes.

Eu copiava com xcopy porque fazia script baseados nele, mas havia uma ferramenta de backup que aplaudia no final, devia ser algo com `backup`...

[FZapp]

Usei o Autocad 10 (não é o 2010) e o 3dStudio 4 (tataravô do 3dMax) nos anos 90.
Para instalar esses programas era necessário uma pilha de disquetes, antes de 5 ¼, depois, os de 3 ½, e uma boa dose de sorte para que nenhum deles desse erro de leitura, o que era comum acontecer, por causa de mofo e da umidade.
Tempos duros...
Mas muito bons!

Também passei madrugadas fazendo backups em fita streamer, supostamente mais confiáveis e duradouros, na prática você rezava paar o backup voltar !!!

[Buckaroo Banzai]

Os disquetes grandes antigos nem tinham 1.2 mb o tempo todo... 600kb... inimaginável hoje.

Quem tá falando de disquete, rapá? Esse treco era armazenado em fita cassete!

Mencionei também.

Mas isso tudo é coisa de quem tinha apple, pc, ou tks. Eu sou um MSX. Eu acredito que as coisas devem carregar rápido. Instantaneamente até. Por isso uso cartuchos. [/cara com mullets e vestido como se estivesse nos anos 80]


Seria legal se fizessem vídeos de versões "antigas" do "I'm a mac, I'm a PC", com computadores antigos.


Revendo agora esse fato histórico é curioso que não tenham tido maior adoção.

Se for ver são meio que precursores dos "pendrives", numa versão read-only.

Aliás, curioso que não chamemos os pendrives de "cartuchinhos". Hoje em dia acho que falar em "cartuchos" só remete a cartuchos de tinta ou de espingarda. Apesar de uma fase bastante longa de video-games com cartuchos.

[Gigaview]

...Mas a disciplina de computação que eu tive na univ. foi de Fortran do tempo dos cartões perfurados, IBM 1130 coisa assim.

2

Fortran "What Five".

No CTC da PUC-RJ?

[Gigaview]

Mas Perl também é interpretado.

Perl 6 pode ser compilado.

[Gigaview]

Eu queria lembrar o nome do editor de texto que eu usava nos primeiros PCs que não era o word, ele era gráfico, dava para editar as fontes, não lembro o nome mas era   "qualquer coisa write"  Um disketão destes tinha todo o programa, então tinha que ter outro drive para salvar o texto.

 EasyWriter II

[Buckaroo Banzai]

Tinha também um "pagemaker" gráfico, mas de DOS... talvez já fosse o pagemaker mesmo...