Autor Tópico: Hora de crescer  (Lida 2372 vezes)

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Offline Herf

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Re: Hora de crescer
« Resposta #25 Online: 24 de Maio de 2007, 13:41:52 »
Se estiver a falar de economia, em boa parte considero engraçado ver protestar contra o despesismo do estado "gordo" e ao mesmo tempo adorem tirar vantagem do mesmo.
Mais hilariante se forem pessoas que fogem aos impostos…

A mesma lógica, então, se aplica de modo inverso: se você não é um liberal não pode usufruir dos produtos do liberalismo.

Você deveria comer em um bandejão, morar em um albergue, viver de doações do estado e ser funcionário público se não quiser cair em contradição.

É uma lógica absurda essa, convenhamos...

One

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Re: Hora de crescer
« Resposta #26 Online: 24 de Maio de 2007, 14:45:26 »
falácia e espelhos ( felinos são um must)



« Última modificação: 24 de Maio de 2007, 14:49:49 por One »

One

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Re: Hora de crescer
« Resposta #27 Online: 24 de Maio de 2007, 14:48:55 »
Neoliberalismo não é aplicado em lado nenhum por ser inviável.
Sou por limites e regras.


Offline Herf

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Re: Hora de crescer
« Resposta #28 Online: 24 de Maio de 2007, 14:55:35 »
Onde está a falácia?

Usei a mesma lógica que você: se um liberal é hipócrita por fazer uso de serviços públicos, um não-liberal é hipócrita por fazer uso de serviços privados.

Offline Adriano

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Re: Hora de crescer
« Resposta #29 Online: 06 de Junho de 2007, 17:13:35 »
Hora de crescer
Hoje, é possível ler o aviso de Hayek com algum desconto: a presença do Estado na economia não conduz necessariamente a uma abolição da democracia e à imposição de um regime ditatorial. As sociais-democracias europeias, que praticamente se transformaram na única linguagem política aceitável pelo "centrão" eleitoral, mostram como o equilíbrio entre o Estado e a iniciativa privada é possível, e se calhar desejável.
Concordo com Kimball.

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Mas um aspecto do trabalho de Hayek merece ser revisitado - e Roger Kimball fá-lo no artigo: trata-se da "servidão" psicológica que as economias fortemente dominadas pelo Estado acabam por infligir aos indivíduos. Hayek fala de uma "alteração de carácter" e, retomando Tocqueville, denuncia o que lhe parece ser uma "infantilização" dos seres humanos: um Estado que cuida deles do berço à sepultura, respondendo a todas as suas necessidades com patológico paternalismo, é também um Estado que lhes retira qualquer possibilidade de se tornarem adultos e responsáveis.
Também concordo que a França chegou a uma situação de paternalismo.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

 

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