Autor Tópico: PUC supera USP no ranking da OAB-SP  (Lida 4559 vezes)

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Unbedeutend_F_Organisch

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PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Online: 25 de Maio de 2005, 12:29:22 »
Quem diria, PUC com aulas pensamento religioso bateu a USP!!! Agora é ver se mantém, será que as aulas de pensamento religioso tem alguma relação com isso?

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Pela primeira vez, PUC supera USP no ranking da OAB-SP

FERNANDA BASSETTE
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha de S. Paulo

A PUC-SP foi a instituição que obteve o maior índice de aprovação no último exame concluído da OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil). Na segunda posição ficou a Faculdade de Direito da USP, que tradicionalmente lidera o ranking.

A prova, nº 125, foi aplicada em janeiro deste ano. A aprovação no exame é exigência para que o bacharel possa exercer a profissão.

Segundo a presidente da Comissão do Exame de Ordem da OAB-SP, Ivete Senise Ferreira, a USP liderou o ranking nos últimos oito anos. "Há muito tempo, a USP já perdeu para a Unesp." A PUC-SP aprovou 86,53% dos seus 438 candidatos que fizeram a prova. A USP habilitou 85,96% dos seus 413 inscritos.

O terceiro lugar ficou com a UEL (Universidade Estadual de Londrina), com 85,71% de aprovação, seguida do Mackenzie (78,17%) e da Associação Educacional Toledo, de Presidente Prudente, em São Paulo (73,39%).

O percentual de aprovados no exame foi de 20,65% (5.727). Fizeram inscrição 27.724 bacharéis e estiveram presentes 26.912.

A OAB divulgou anteontem o ranking dos aprovados na primeira fase do exame nº 126, considerado o pior desempenho da história da prova. Apenas 12,2% passaram para a segunda fase.

Prática

Para Mônica de Melo, coordenadora do curso da PUC-SP, a classificação da sua universidade reflete a boa qualificação do quadro docente --os professores têm, no mínimo, título de mestre.

Ela destaca as atividades práticas aplicadas, principalmente por meio de seminários, que ocupam praticamente metade da carga horária do currículo. Segundo ela, após as aulas expositivas, os alunos fazem discussões sobre "situações concretas", como a questão da anencefalia, julgada pelo Supremo Tribunal Federal.

Estudantes da PUC-SP ouvidos pela Folha elogiaram a estrutura do curso e o corpo docente. "As situações expostas nos seminários são reais", afirmou Natasha Anceschi, 19, do terceiro ano.

Por outro lado, os universitários disseram que a estrutura física não é a ideal. "Quando a gente entra aqui, eles já falam: não vai ter apoio tecnológico", contou Caio Costa, 20, do segundo ano.
Nenhum responsável pelo curso da USP foi encontrado para comentar o resultado.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u17525.shtml

Offline Esperto

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #1 Online: 25 de Maio de 2005, 12:59:48 »
fiquei impressionado com o número de reprovações em são paulo, quase 80% :o
filosofia de um professor meu:
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Unbedeutend_F_Organisch

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #2 Online: 25 de Maio de 2005, 13:01:30 »
parece que foi o pior índice de reprovação na primeira fase até hoje´(só 12,2% se classificaram)

Offline Esperto

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #3 Online: 25 de Maio de 2005, 13:44:48 »
isso é culpa direta do mec, que fica dizendo ser difícil fiscalizar, mas deveria ser rigoroso ao permitir a abertura da faculdade.... espero que esses alunos de faculdade chinfrim tenham aprendido pelo menos a entrar na justiça contra as próprias faculdades!
filosofia de um professor meu:
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rizk

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #4 Online: 25 de Maio de 2005, 14:28:52 »
Pontifícia católica
escola sem compostura
em vez de ensinar direito
ensina corte e costura
Pontifícia católica
escola sem tradição
em vez de ensinar direito
ensina religião

MEIO POR CENTO e os pucanos fazendo festa. Isso é quanto, DEZ alunos? Po-or favo-or, hein... pucanos burros.

Mas o problema não é esse. PUC, USP, Mackenzie, rola competição gostosa e saudável. A gente se alopra,  somos felizes e temos bons índices de aprovação (sendo a USP, obviamente, superior, mas a gente, além de FODA, é modesto...).
Complicado são as unid-duni-tê da vida, formando gente nestes níveis, e estes FDP reclamam que na pública tem greve!!! Quem devia chutar o pau da barraca eram eles!!!
E SP é assim mesmo, ABUNDA daculdade de direito de fundo de quintal.

Offline Esperto

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #5 Online: 25 de Maio de 2005, 14:41:54 »
Citação de: rizk

Complicado são as unid-duni-tê da vida

como dizia um professor meu, colégio coelhinho cor de rosa
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Unbedeutend_F_Organisch

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #6 Online: 25 de Maio de 2005, 15:19:07 »
Citação de: rizk

MEIO POR CENTO e os pucanos fazendo festa. Isso é quanto, DEZ alunos? Po-or favo-or, hein... pucanos burros.
quote]

É preciso sabe quantos alunos da PUC e da USP fizeram a prova, enquanto isso pode ficar com o troféu de segundo lugar  :2o: , tó beija com orgulho, afinal é melhor do que sei lá...

Eu não Pucano(ou puquiano), eu só queria zuar você, mas cuidado que tem puquiano de verdade aqui no fórum...

Offline Snake

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #7 Online: 25 de Maio de 2005, 20:32:19 »
Citação de: Unbedeutend Organisch
É preciso sabe quantos alunos da PUC e da USP fizeram a prova


A própria matéria diz isso: foram 379 aprovados da PUC e 355 da USP.
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What goes up must come down. But don't expect it to come down where you can find it. Murphy's Law applies to Newton's.

rizk

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #8 Online: 25 de Maio de 2005, 21:51:34 »
Fazendo as contas... 379 pucanos e 355 franciscanos aprovados, 24 pucanos a mais.

Para alcançar o primeiro lugar, a SanFran precisava ter aprovado mais DOIS alunos e meio (413x379/438, regra de três simples, estou errada?)

Sério... pucanos burros. Botam 25 pessoas a mais e acham .6% grande coisa.

rizk

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #9 Online: 25 de Maio de 2005, 21:52:33 »
O palhaço Arrelia era franciscano.  :lol:

Unbedeutend_F_Organisch

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #10 Online: 26 de Maio de 2005, 18:55:23 »
Citação de: rizk
Fazendo as contas... 379 pucanos e 355 franciscanos aprovados, 24 pucanos a mais.

Para alcançar o primeiro lugar, a SanFran precisava ter aprovado mais DOIS alunos e meio (413x379/438, regra de três simples, estou errada?)

Sério... pucanos burros. Botam 25 pessoas a mais e acham .6% grande coisa.


Grande coisa é ficar em primeiro, se eu fosse fazer Direito faria na USP(sem puxar saco), mas como é muito difícil e não gosto de estudar e nem Direito vou fazer , tudo bem...

Estão orgulhosos, porque "ganharam" da USP que "dominava", ou você acha que Barrichello importaria se ganhasse do Schumacher a um ou dois palmos de diferença??

Offline Hugo

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PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #11 Online: 26 de Maio de 2005, 22:36:47 »
Falando em USP, abaixo um artigo muito interessante da jornalista e escritora Marilene Felinto.

A USP Leste e a “Daslusp”

Ao tratar da situação da universidade brasileira hoje, e ao localizar a questão dentro do âmbito mais geral da reforma do Estado em curso no Brasil (em artigo de 1998), Marilena Chaui afirma que o fundamento ideológico da reforma (definida como “racionalizadora e modernizadora”, segundo preceitos do neoliberalismo) não prevê apenas a saída do Estado “do setor de produção para o mercado”, mas também do setor de serviços públicos, pois estabelece uma identificação imediata entre intervenção estatal reguladora da economia e direitos sociais.

“Em outras palavras”, explica a professora de filosofia da Universidade de São Paulo (USP), “exclui as exigências democráticas dos cidadãos ao seu Estado e aceita apenas as exigências feitas pelo capital ao seu Estado, isto é, exclui todas as conquistas econômicas, sociais e políticas, vindas de lutas populares no interior da luta de classes. Essa identificação entre o Estado e o capital em sua forma neoliberal aparece de maneira clara na substituição do conceito de direitos pelo de serviços, que leva a colocar direitos (como a saúde, a educação e a cultura) no setor de serviços estatais, destinados a se tornar não-estatais.” (Marilena Chaui, “A Universidade Hoje”, em Escritos sobre a Universidade, Editora Unesp, 2001.)

Uma vez que, também segundo Chaui, na redefinição e redistribuição das atividades estatais propostas pela reforma, a educação se coloca no campo dos “serviços não-exclusivos do Estado” – isto é, aqueles que podem ser realizados por instituições não-estatais, na qualidade de prestadoras de serviços –, o Estado deixa de considerar a educação um direito dos cidadãos e passa a tratá-la como qualquer outro serviço público, que pode ser terceirizado ou privatizado. Talvez seja esse pensamento o que ocupa a cabeça dos jovens da “Juventude Manifesto”, movimento comunitário por vagas para os mais pobres nas universidades públicas, localizado em Ermelino Matarazzo, bairro da zona leste de São Paulo. Talvez esteja aí o motivo da revolta e da reivindicação deles.

Os jovens da “Juventude Manifesto” deploram a USP Leste, o novíssimo campus da Universidade de São Paulo numa das regiões mais pobres e povoadas da cidade (a zona leste, que abriga 4,5 milhões de pessoas). Eles condenam a USP Leste (que chamam de “A Mentirosa”, e que fica exatamente no bairro deles, Ermelino Matarazzo), por ser o que consideram um arremedo de universidade e não uma verdadeira universidade.

Desde a sua inauguração oficial, em fevereiro de 2005, a USP Leste enfrenta protestos dos jovens de cursinhos populares da região. Alegam que a Universidade de São Paulo montou, na USP Leste, uma universidade para pobres, sem as carreiras nobres (“medicina, direito, engenharia”), sob a desculpa de que seu estatuto proíbe a realização de um mesmo curso em campi da mesma cidade. Alegam que, em vez de medicina, a USP Leste oferece obstetrícia (“espécie de curso de parteira mais qualificada”); no lugar de propaganda e publicidade (uma das carreiras mais concorridas do campus principal, no bairro do Butantã, zona oeste), oferece marketing, curso que formaria os peões das agências de publicidade e não os criadores; e que, em vez de ciências da computação, criou o curso de sistemas de informação, voltado para a formação de técnicos, e não de cientistas.

Não há como julgar improcedente a reclamação dos estudantes. Eles sabem, inclusive, que aquele campus da USP Leste não foi criado para eles, apesar de as aparências indicarem que foi isso o que aconteceu – não é absurdo pensar que aproximar geograficamente a USP da população pobre da zona leste implica criar nesta mesma população a ilusão de que ela agora pode cursar a USP ali mesmo (mais perto, mais barato). E implica supor (mais grave ainda) que a população vai, portanto, parar de reclamar por vagas na “verdadeira” universidade das carreiras nobres, da qual se sente excluída.

É como se a USP tivesse criado a USP Leste para si mesma, tirando dos estudantes o direito que eles tinham a uma “verdadeira universidade”. Afinal, que estatuto é esse que não pode ser mudado em favor da justiça social e da distribuição eqüitativa do conhecimento? A USP Leste teria sido criada para responder ao capital, ao mercado? Em mais de um curso da USP Leste, o texto de justificativa para sua criação cita coisas do tipo: “modificações culturais, econômicas e sociais profundas nas últimas décadas”; “competição no mercado interno”; “cobrança social por aumento de vagas no ensino superior”. A USP Leste seria a USP “modernizada” para atender essas demandas – mas não é a USP democratizada.

Estaríamos diante da universidade perdida em si mesma, conforme observa Marilena Chaui? Ao analisar as transformações da Universidade de São Paulo, iniciadas ao longo dos anos 70 e, hoje, “consubstanciadas no modelo neoliberal”, Chauí diz que “a universidade operacional, dos anos 90, difere das formas anteriores. De fato, enquanto a universidade clássica estava voltada para o conhecimento, a universidade funcional (dos anos 70 do ‘Milagre econômico’ da ditadura) estava voltada diretamente para o mercado de trabalho, e a universidade de resultados (dos anos 80, das parcerias entre universidades públicas e empresas privadas) estava voltada para as empresas; a universidade operacional, por ser uma organização, está voltada para si mesma como estrutura de gestão e de arbitragem de contratos. Em outras palavras, a universidade está virada para dentro de si mesma, mas, como veremos, isso não significa um retorno a si, e sim, antes, uma perda de si mesma”. (...) “Virada para seu próprio umbigo, mas sem saber onde este se encontra, a universidade operacional opera e por isso mesmo não age. Não surpreende, então, que esse operar coopere para sua contínua desmoralização pública e degradação interna”, conclui a filósofa.

Recentemente, um jornalão diário de São Paulo apelidou de “Daslusp” (referência à marca de moda “Daslu” com USP) – numa demonstração pública de desmoralização da USP – um projeto de cursos livres, palestras e oficinas de estudo, iniciativa privada chamada “Casa do Saber” – “conhecida como Daslusp”, dizia o jornal, “por misturar professores da USP e socialites que assistem às aulas sentadas em poltronas e pufes, bebem vinho nos intervalos e pagam até 600 reais por curso”. Ora, a “Casa do Saber” não tem nada a ver com a USP, a não ser por conta de dois ou três nomes de professores razoavelmente conhecidos que atuam ali, os quais têm sua imagem colada à USP (foram ou são professores desta universidade).

Então, por que a associação? De duas, uma: ou porque a USP virou mais uma grife de mercado, ou porque a tal “Casa do Saber” já nasceu como grife, para atrair as “socialites”, as únicas que podem pagar o preço cobrado ali pelo “saber”. Da arrogância do nome ao aglomerado de satélites sem brilho próprio que forma seu corpo “docente”, a “Casa do Saber” é uma coisa esdrúxula, que se define como um “centro extra-acadêmico de debates e disseminação do conhecimento”, vive nas colunas sociais dos jornalões, é patrocinada por um banco e tem entre os membros de seu conselho ninguém mais, ninguém menos que Gabriel Chalita, atual secretário de Educação do Estado de São Paulo, mais novo guardião da farsa que tem sido o ensino público estadual sob o comando nocivo do PSDB. Gabriel Chalita é um populista midiático. Em vez de envidar esforços por uma educação pública de qualidade – que colocasse nas universidades públicas os jovens pobres do Estado –, participa da “disseminação” do saber para ricos e ajuda na construção do templo da Renovação Carismática católica, do padre Marcelo Rossi!



Marilene Felinto é escritora e jornalista.
marilenefelinto@carosamigos.com.br
"O medo de coisas invisíveis é a semente natural daquilo que todo mundo, em seu íntimo, chama de religião". (Thomas Hobbes, Leviatã)

Unbedeutend_F_Organisch

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #12 Online: 26 de Maio de 2005, 23:45:49 »
USP leste tinha um curso que me interessava, mas era Licenciatura...

rizk

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PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #13 Online: 27 de Maio de 2005, 00:43:34 »
Citação de: hugo
tem entre os membros de seu conselho ninguém mais, ninguém menos que Gabriel Chalita, atual secretário de Educação do Estado de São Paulo, mais novo guardião da farsa que tem sido o ensino público estadual sob o comando nocivo do PSDB. Gabriel Chalita é um populista midiático. Em vez de envidar esforços por uma educação pública de qualidade – que colocasse nas universidades públicas os jovens pobres do Estado –, participa da “disseminação” do saber para ricos e ajuda na construção do templo da Renovação Carismática católica, do padre Marcelo Rossi!

Nossa, agora acabou com a carreira do cara. :lol:

Eu tinha postado algo aqui, mas sumiu!!!

Offline Pregador

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #14 Online: 27 de Maio de 2005, 14:58:23 »
Sinceramente, o teste da OAB é pesado demais também. Direito é muito complicado devido a quantidade de conteúdo gigantesca e o principal, essa porcaria não é lógica, e daí não é facil ter tanta memória para guardar milhares de conceitos que foram convencionados.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #15 Online: 27 de Maio de 2005, 15:13:29 »
Quem dera todos os cursos tivessem testes assim. Viva a prova da OAB que tira os profissionais sem qualidade do mercado!  :)

Offline Esperto

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #16 Online: 27 de Maio de 2005, 15:39:40 »
vi no jornal um diretor dizendo que esse teste é um absurdo e comparando com medicina que o cara já sai com crm, não precisa fazer teste e que em direito tbm deveria ser assim... esse cara deve ter merda na cabeça, o custo de uma faculadade de direito é muito baixo, por isso abre uma a cada esquina, uma faculdade de medicina é muito mais honerosa, e as que existem tem relação candidato vaga bem alta, o que já ajuda a elevar o nível da instituição por si só (isso não quer dizer que não existam faculdades de medicina merdas, mas nem se compara com essas de direito fundo de quital por ai que nego só faz pra prestar concurso público), e não torna necessário um teste, que como os números demonstram, está sendo pra lá de necessário pros advogados formandos :?
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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #17 Online: 27 de Maio de 2005, 15:43:31 »
Pelo contrário, acho que medicina e todos os outros cursos deveriam ter testes semelhantes ao fim da graduação.

Basta de incompetentes sendo formados em universidades que só pensam no dinheiro e esquecem a qualidade!

Offline Esperto

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #18 Online: 27 de Maio de 2005, 15:51:55 »
Citação de: SPFC (Ricardo Mioto)
Pelo contrário, acho que medicina e todos os outros cursos deveriam ter testes semelhantes ao fim da graduação.

Basta de incompetentes sendo formados em universidades que só pensam no dinheiro e esquecem a qualidade!
ah, sim, mas se ele tivesse comparado com, sei lá, ciências sociais, era uma coisa, com medicina o buraco é mais embaixo...
e tbm acho que os cursos deveriam ser avaliados, nunca entendi do povo (principalmente os maconheiros do pstu) serem contra o provão, pra mim tinha que ter prova no final, e quem se fudesse na prova não poderia obter o diploma e teria que fazer a prova até passar (com um máximo de, por exemplo, 5 vezes), ai neguinho ia parar de ir pra chopada e colar e estudar pelo menos um pouco :evil:
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Offline Snake

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #19 Online: 27 de Maio de 2005, 15:55:26 »
Nem sempre provas difíceis são bem elaboradas e aprovam o melhor aluno. Vide o vestibular, por exemplo.
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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #20 Online: 27 de Maio de 2005, 15:59:03 »
Citação de: Snake
Nem sempre provas difíceis são bem elaboradas e aprovam o melhor aluno. Vide o vestibular, por exemplo.


Não há nada melhor para seleção que o vestibular. Ou que outros métodos você sugere?

Fica bem claro, na minah opinião que é mais fácil para um japonês do Etapa que estuda o dia inteiro passa no lugar um vagabundo que nunca sentou para estudar. Não acho o vestibular injusto.

Offline Snake

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #21 Online: 27 de Maio de 2005, 16:56:59 »
Citação de: SPFC (Ricardo Mioto)
Não há nada melhor para seleção que o vestibular. Ou que outros métodos você sugere?


A mesma prova do vestibular (embora mais bem elaborada, que realmente avalie a capacidade do aluno) e um sorteio entre os que conseguiram uma nota acima da nota de corte.

Por que apóio esse método: acabaria com os cursinhos, diminuiria o nervosismo e pressão dos pais/amigos e seria uma prova mais justa, porque aprovaria um bom aluno, e não quem tem dinheiro para pagar cursinho e escolas caras.

Se a resposta for "mas com esse método a pessoa depende muito da sorte para passar", eu digo que atualmente os vestibulandos já dependem muito de sorte: fazer a prova num estado ruim (com gripe, por exemplo), uma questão errada devido ao nervosismo, e aí são meses de dedicação jogados fora.

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Fica bem claro, na minah opinião que é mais fácil para um japonês do Etapa que estuda o dia inteiro passa no lugar um vagabundo que nunca sentou para estudar. Não acho o vestibular injusto.


É claro que não se pretende aprovar qualquer um. O país não tem infra-estrutura para isso.
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Offline Südenbauer

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Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #22 Online: 27 de Maio de 2005, 17:03:02 »
Concordo com o Snake.

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Re: Re.: PUC supera USP no ranking da OAB-SP
« Resposta #23 Online: 27 de Maio de 2005, 17:25:56 »
Citação de: Snake
A mesma prova do vestibular (embora mais bem elaborada, que realmente avalie a capacidade do aluno) e um sorteio entre os que conseguiram uma nota acima da nota de corte.


Pense comigo. O que é mais justo, uma prova onde os que foram melhor entram, ou uma em que entre os que ficam acima de uma média participam de um sorteio?

O vestibular dá oportinudade para gente que nunca teria condições de pagar uma FGV ter um ensino no mesmo nível. Se o cara realmente quer, ele se dedica e tem chance de entrar em uma boa universidade. E por sorteio? Vai tudo por água a baixo?

O vestibular tradicional permite uma chance para quem quer estudar em um bom lugar, e isso só depende dele. Da dedicação. Sorteio tira das mãos do aluno a oportunidade de lutar para conseguir o que quer. Fica dependendo de "sorte".

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Por que apóio esse método: acabaria com os cursinhos,


Lá vem papo socialista de "cursinho-burguês-fator-de-exclusão-social". Cá entre nós, vestibular não é um bicho de sete cabeças se o indivíduo realmente se dedicar a passar em um. Existem inúmeras bibliotecas gratuítas. Se o cara realmente é bom, ele consegue passar. Fazendo cursinho ou não.

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diminuiria o nervosismo e pressão dos pais/amigos


E acabaria com a chance de quem não tem condições lutar. Do que adianta o cara passar todos os seus fins-de-semana entre livros se depois ocorre apenas um sorteio? Na vida tem que se lidar com o nervosismo. Seja em um emprego ou em um relacionamento. Vamos acabar com o trabalho e com o namoro também?

Nervosismo é algo normal. É do ser humano. Não há problema nisso.

E quanto a pressão, eu discordo de você. Vai ser pior, porque as pessoas vão perder a resposabilidade sobre os resultados. Se você recebe pressão dos pais, você tem o direito de estudar e estudar e não decepciona-los. E por sorteio? O que pode fazer alguém para realizar o sonho do pai de "filho-na-universidade-pública-e-de-qualidade"?

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e seria uma prova mais justa, porque aprovaria um bom aluno, e não quem tem dinheiro para pagar cursinho e escolas caras.


É mais fácil para o mais rico? É. É possível para o mais pobre? É.

Falando sério, estudo com o que é considerado um dos melhores materiais por aí. O Etapa. Conheço também o Anglo e o Objetivo, por amigos. Sério, não tem nada de mágico nesses livros. Nada que não possa ser aprendido em bibliotecas. E sempre tem quem está disposto a ensinar sem pedir nada em troca.

Sabe por que há alguma exclusão social dentro das universidades? É questão cultural. De maneira geral, os pais mais ricos são mais "cultos" e dão mais valor à leitura, ao conhecimento. Na favela, os interesses, na maioria dos jovens, são outros. O problema não é a escola. Ela faz alguma diferença, mas quem estuda em escola pública não pode citar isso como desculpa. A questão é que jovem no Brasil quer tudo na mão, estudar e ler que é bom...

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Se a resposta for "mas com esse método a pessoa depende muito da sorte para passar", eu digo que atualmente os vestibulandos já dependem muito de sorte: fazer a prova num estado ruim (com gripe, por exemplo), uma questão errada devido ao nervosismo, e aí são meses de dedicação jogados fora.


Como eu disse, nervosismo é natural do ser humano. Em qualquer lugar, qualquer situação, tem. No vestibular não seria diferente. E, por acaso no teu sistema as pessoas gripadas deixariam de fazer a prova? Continua o mesmo problema, gente não passando da nota de corte por problemas. As pessoas tem que aprender a conviver com eles, infelizmente.

Sem contar que o nível das universidades pode cair.

Offline Snake

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« Resposta #24 Online: 27 de Maio de 2005, 18:31:00 »
Citação de: SPFC (Ricardo Mioto)
O vestibular dá oportinudade para gente que nunca teria condições de pagar uma FGV ter um ensino no mesmo nível. Se o cara realmente quer, ele se dedica e tem chance de entrar em uma boa universidade. E por sorteio? Vai tudo por água a baixo?


Não é bem assim. Já conheci muitas pessoas inteligentes e que se dedicaram bastante a passar no vestibular, mas não passaram.

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O vestibular tradicional permite uma chance para quem quer estudar em um bom lugar, e isso só depende dele.


Então você nega os fatores que eu citei, além de ter que "saber fazer a prova" (coisa que não depende do conhecimento das matérias do vestibular, e sim de macetes)? Se sim, apresente argumentos.

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Da dedicação. Sorteio tira das mãos do aluno a oportunidade de lutar para conseguir o que quer. Fica dependendo de "sorte".


Não tira a oportunidade, porque sorteio não quer dizer que o aluno não conseguirá passar. Basta fazer a prova bem-feita (e não se matar pra fazer a prova, como hoje em dia) e torcer pela vaga. Não vejo muita diferença para a sorte necessária para o vestibular atual.

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Lá vem papo socialista de "cursinho-burguês-fator-de-exclusão-social".


Então, se eu concordo com uma opinião de um socialista, eu me torno um socialista?

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Cá entre nós, vestibular não é um bicho de sete cabeças se o indivíduo realmente se dedicar a passar em um.


O método que eu propus também não é.

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Existem inúmeras bibliotecas gratuítas. Se o cara realmente é bom, ele consegue passar. Fazendo cursinho ou não.


Isso com muita sorte.

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E acabaria com a chance de quem não tem condições lutar. Do que adianta o cara passar todos os seus fins-de-semana entre livros se depois ocorre apenas um sorteio?


De que adianta o cara passar todos os seus fins-de-semana entre livros se depois não passa por um ponto?

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Na vida tem que se lidar com o nervosismo. Seja em um emprego ou em um relacionamento. Vamos acabar com o trabalho e com o namoro também?


Acontece que ter mais ou menos nervosismo na hora da prova não indica que a pessoa sabe mais ou menos.

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E quanto a pressão, eu discordo de você. Vai ser pior, porque as pessoas vão perder a resposabilidade sobre os resultados.


Se ela não se dedica (não tem responsabilidade), não merece passar mesmo.

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Se você recebe pressão dos pais, você tem o direito de estudar e estudar e não decepciona-los.


A pressão por passar no vestibular só traz mais nervosismo e diminui as próprias chances de passar. (digo isso por experiência própria)

É claro que alguma pressão tem que vir, mas do próprio candidato.

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E, por acaso no teu sistema as pessoas gripadas deixariam de fazer a prova?


Não, mas haveria menos chance de a pessoa não ser aprovada devido a essa gripe.

Pra exemplificar: suponhamos que a nota de corte de certo curso seja 50, e o último aprovado tirou 70. Uma pessoa que tirou 67 devido a fatores externos* não passaria no vestibular tradicional, mas ainda teria chance no sorteio.

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Sem contar que o nível das universidades pode cair.


Por que cair? Se todas as pessoas sabem da matéria do vestibular (passaram da nota de corte), não vejo porque poderia.
Newton's Law of Gravitation:
What goes up must come down. But don't expect it to come down where you can find it. Murphy's Law applies to Newton's.

 

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