Eu consegui pegar a notícia e só assinante…
Mais um desafioAlunos voltam a desobedecer Justiça, mantendo invasão da diretoria acadêmica, como fizeram na reitoria
MILENE MORETO
Da Agência Anhangüera
milene@rac.com.br
Os alunos da Unicamp que desde segunda-feira ocupam o prédio da Diretoria Acadêmica (DAC), voltaram ontem a desafiar a Justiça, a exemplo do que fizeram há cerca de dois meses, quando também invadiram o prédio da reitoria. Apesar da ordem do juiz da 1 Vara da Fazenda Pública de Campinas, Mauro Fukumoto, eles permaneceram no prédio que, de acordo com a determinação judicial, deveria ter sido desocupado às 10h da manhã de ontem. No final da tarde, os estudantes decidiram continuar a ocupação e, apesar de a reitoria ter dito que não negociaria com os invasores, recebeu dois deles.
O dia foi tão tenso que houve até confronto: dois alunos do curso de filosofia, que são contrários ao movimento, foram tratados a empurrões quando arrancavam cartazes do prédio.Durante a assembléia dos estudantes, que durou 3 horas, ficou decidido, por 60% dos votos, que a ocupação continua. Hoje, eles participam de um ato na reitoria contra a intervenção da polícia no campus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Araraquara. De acordo com a estudante de mestrado do curso de ciências políticas Júlia Moretto, mais de mil pessoas participaram da reunião e cerca de 100 estudantes passaram a noite na universidade.
Segundo o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp (STU), João Raimundo de Souza, o Kiko, uma assembléia hoje, às 10h, também deverá definir se os trabalhadores permanecem unindo forças com os estudantes. “Queremos deixar claro que não concordamos com a intervenção da polícia e que queremos estabelecer táticas conjuntas com os estudantes para as negociações. Queremos que a universidade mantenha um diálogo”, ressaltou Júlia.
‘Flash Mob’ inferniza o trânsito urbano
Foram apenas cinco minutos de manifestação. Os estudantes permaneceram de braços dados e cantando, sob uma faixa imensa que explicava as razões do protesto. Mas, para os motoristas parados na esquina da Avenida Andrade Neves com a Rua Barão de Itapura, aqueles instantes pareceram uma eternidade.
A mesma situação se repetiu em outros quatro pontos da cidade, onde alunos da Unicamp realizaram um “Flash Mob”, movimentação rápida em local público com fins de entretenimento ou reivindicação.
No caso, eles pedem a revogação dos decretos do governador, especialmente o que transformou a Secretaria de Turismo em Secretaria de Ensino Superior.
O “Flash Mob” não tem relação com a ocupação da diretoria acadêmica. “Nossa manifestação é só contra os decretos. Já a ocupação da DAC tem outra pauta de reivindicações, de questões específicas da Unicamp”, disse Marcela de Souza, aluna participante do movimentop “Flash Mob”. (Delma Medeiros/AAN)
Passeata na USP fura cordão da PM
Cerca de 300 estudantes e servidores da USP (Universidade de São Paulo) realizaram uma passeata no entorno do campus Butantã, na zona oeste de São Paulo, ontem. Eles furaram um bloqueio montado por cerca de 20 homens do 16 Batalhão de Polícia Militar em frente ao portão 1, na avenida da Universidade, principal porta de acesso ao campus.
Eles ocupam o prédio da reitoria desde o dia 3 de maio e exigem ser recebidos em reunião pela reitora Suely Vilela. A direção da universidade informou que só irá reabrir as negociações para discutir as pautas de reivindicações dos alunos após eles deixarem o local.
Os alunos e servidores insistem em serem recebidos para negociar sua pauta de reivindicações com a direção da universidade. Na segunda-feira, os alunos protocolaram uma solicitação pedindo que seja marcada uma data para que eles possam discutir quatro condicionantes estipuladas por eles que, se aceitas, podem significar a desocupação do prédio.
Uma parte do grupo - temerosa que a PM entrasse no prédio, pois poucos estudantes e alunos permaneceram no local - voltou correndo à reitoria. Outro grupo, composto por cerca de 250 alunos e servidores, continuou a passeata pela avenida Vital Brasil e voltou para a rua da Reitoria, onde está localizado o prédio.
Segundo Neli Wada, diretora do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), o grupo ficou irritado com a presença dos PMs no local e exigiu a saída deles. Em nota enviada à imprensa anteontem, assinada pela reitoria da USP, a direção da universidade nega que tenha sido agendada uma reunião com os estudantes e que só tratará da pauta específica quando o local for desocupado.
Fonte:
http://www.diariodopovo.com.br e edição em 22/6/2007
Aff a foto mais difícil achar e consegui recuperar:
http://www.diariodopovo.com.br/%5Cimages%5C2007%5C6%5C22%5C20070622_cid_06.jpgE Diário do povo retirar e coloquei mirror para não perder:

Dante é esquerda com cabelo e bêbado.