Uma coisa interessante que eu notei é que nós ja somos frutos de um conhecimento muito avançado, deixa eu explicar pra não ficar muito vago…
Andei percebendo que muitas das coisas que eu sei, eu na verdade não sei, não em fundamentos, mas apenas de um certo ponto a diante…
Esses conhecimentos que seriam necessários pra alicerçar o meu conhecimento, eles não existem, porque ja não fazem parte da cultura mais, ja não faz parte dos costumes, por exemplo: que existe uma idêntidade entre o objeto e o que eu represento pelo objeto. Isso eu sei - que existe idêntidade, mas não sei porque eu sei, quer dizer, agora sei (risos), estudando um livro de história da filosofia acabei percebendo que eu não sabia *O PORQUE o objeto deveria ser interpretado pra mim como idêntico ao objeto real.
Isso é um conhecimento que eu tinha, um conhecimento ja de um raio muito grande na esféra do conhecimento, e do centro dessa esféra ja não sabemos quase nada, não sabemos porque chegamos nesse estado do conhecimento, mas temos vagas idéias do que era o pensamento a uns tempos, que é está guardado nos livros de filosofia.
* Não me exclareceu o PORQUE necessáriamente, mas exclareceu de onde provém, exclareceu um patamar abaixo na relação causa-efeito, ví agora de onde veio a idéia da idêntidade, quando ela apareceu, e agora me faz muito mais sentido.
Acho que esse é um de muitos exemplos, nós estamos tão evoluídos no conhecimento que ja nem sabemos direito as esféras menores de conhecimento, onde aquilo se embasa.
E o pior na minha opinião, sem ter o chão, nós julgamos que tal chão não existe, que por exemplo: seria muito razoavel que todos interpretassem a mesma coisa quando alguem diz a palavra "deus".
Isso parece muito óbvio, parece, mas se você analizar na história do homem a idéia que ele tinha de deus, e a evolução tanto no significado lógico como ontológico, você passa perceber uma perspectiva muito mais verdadeira desse conhecimento. E dessa forma você definitivamente não sabe o que a pessoa quer dizer quando ela fala "deus".
Por isso minha insistência de que o significado das palavras tem que ser correlacionado com o contexto, e só o contexto responderá pelo significado daquilo.