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Quando o médium psicografa na própria língua, o espírito apenas transmite as idéias e deixa ao médium escolher as palavras. Por exemplo, ele pode transmitir a idéia de uma laranja e o médium, se for americano, escreve orange, se for espanhol, naranja e se for brasileiro, laranja, etc...
Já no caso do espírito querer escrever na própria língua e esta não for a do médium, então ao invés de transmitir a idéia dos objetos ele transmite a idéia das letras. Por exemplo, uma brasileiro que não fala inglês recebe a idéia do "o", do "r", do "a"..., ou ainda a idéia da palavra inteira, que precisa só transcrever.
As segundas têm mais caracteres de autenticidade que as primeiras, mas são também mais lentas e menos utilizadas.
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Caro Leafar,
Desculpe mas também achei a sua explicação "ad hoc". Por que a suposta transmissão da idéia da letra demoraria mais que a transmissão da idéia do objeto? Se fosse um canal material de comunicação ainda poderíamos invocar conceitos da teoria de comunicações, como a capacidade do canal (tantos bits por segundo!!).... mas pra um médium isso faz sentido??? Outro ponto: supostamente Chico e outros médiuns não têm uma grande escolaridade (isso é sempre alardeado), mas suas psicografias usam um português muito castiço e às vezes até rebuscado, como no caso do Divaldo, cheio de palavras "difíceis". Ora, isso também não iria contra a teoria de idéias alheias ao universo cultural do médium? Afinal, um inglês mal falado é mais familiar do que um português rebuscado...
Sklogw