Eu sou eu. Quem deveria ser para falar da filosofia? Um professor com doutorado?
Você é alguém que não sabe o que está falando. Aparentemente, é alguém que nunca leu Francis Bacon, David Hume, Poincaré, Popper ou Lakatos. Pois se lesse, veria o quanto a filosofia foi necessária para a formação do espírito científico. Também é alguém que aparentemente não leu muito acerca da história da ciência. Pois se o tivesse feito, não nutriria idéias tão ingênuas acerca da evolução do conhecimento científico.
Não precisa de doutorado. Apenas de alguma leitura para saber sobre o que se está a falar. Eu recomendo você começar pelo artigo
Science and Pseudoscience do Lakatos e pelo livro
Ciência e Hipótese de Poincaré.
Se as minhas idéias, ou falta delas são tão estúpidas assim vocês podem me punir com a indiferença que é o tratamento certo a se dar aos parvos.
O fato é que eu me senti na obrigação moral de corrigir a ignorância das pessoas: Ajudo meus colegas que tem dificuldades nas matérias que eu tenho facilidade. Escrevo e-livros didáticos gratuitos e livres. Até já dei aula particular gratuita de matemática para aluno do ensino médio.
Casos do seu tipo geralmente são simples: a pessoa se opõe a algumas correntes de pensamento filosófico que ela identifica como toda a filosofia, e a ataca assumindo outra corrente da filosofia.
Aceitar as evidências. Mudar de posicionamento quando estas estiverem em desacordo com a teoria. Investigar a fundo a natureza para conhecê-la. Assumir que não existe uma verdade última acerca da Natureza e que nosso conhecimento acerca dela é provisório pode sempre ser aprimorado, refiniado e até mesmo reformulado.
Esses conceitos levaram anos de trabalho filosófico para serem criados.
Mas se você não quer sua ignorância corrigida, tudo bem. A proposta do tópico é interessante demais e foi lamentável ter sido desviada para este tipo de esclarecimento.