Autor Tópico: Russos instalam bandeira do país no pólo norte  (Lida 3312 vezes)

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Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Online: 02 de Agosto de 2007, 19:19:21 »
Russos instalam bandeira do país no pólo norte

Os batiscafos russos Mir-1 e Mir-2, com três ocupantes a bordo cada um, pousaram hoje no fundo do Oceano Glacial Ártico, próximo ao pólo norte, a 4.261 m de profundidade, onde instalaram uma bandeira da Rússia, informou a agência oficial Itar-Tass.

O Mir-1, sob comando do piloto Anatoli Sagalevich, chegou ao fundo do mar às 12h08 de Moscou (5h08 de Brasília), após quase três horas de descida. No batiscafo viaja Artur Chilingarov, vice-presidente da Duma (Câmara Baixa do Parlamento russo), especialista em expedições árticas e antárticas, além do deputado Vladimir Gruzdev.

"Nós pousamos suavemente. O solo é de cor amarelada e não se vêem habitantes das profundezas marinhas", disse Chilingarov, citado pela Itar-Tass. O Mir-2, gêmeo do M-1, chegou ao fundo de mar apenas 27 min depois, pilotado por Yevgueni Cherniayev. Com ele viajam o cientista australiano Michael Mcdowell e o milionário sueco Friedrick Pausen, que pagou US$ 3 milhões para participar da aventura.

Imediatamente após a descida, a tripulação do Mir-1 depositou no leito marinho uma bandeira russa feita de titânio e resistente à corrosão, de um metro de altura. Além de realizar pesquisas científicas, a expedição de uma hora buscará provas geológicas para demonstrar que o leito marinho de uma vasta zona do pólo norte pertence à Rússia.

Os cientistas pretendem demonstrar que a cordilheira submarina Lomonosov, que se eleva 3,7 mil m do fundo do oceano e vai além do pólo norte, é uma continuação da plataforma continental da Sibéria. A área tem 1,2 milhão de quilômetros quadrados, e acredita-se que a quarta parte das reservas mundiais de hidrocarbonetos está no seu subsolo.

Concluída a missão, os dois batiscafos vão voltar ao navio-laboratório Acadêmico Fiodorov, que é acompanhado pelo quebra-gelo atômico Rossia.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1804265-EI238,00.html

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Rússia, 02/08/2007 - O navio russo Akademik Fyodorov avança no Mar Ártico carregando os submarinos da expedição


Rússia, 02/08/2007 - Técnicos russos preparam um dos submarinos para o mergulho no Már Ártico


Rússia, 02/08/2007 - Imagem da Reuters Television mostra os submarinos russos nas profundezas do Mar Ártico


Rússia, 02/08/2007 - Um dos pequenos submarinos, chamados de batiscafos russos, com três ocupantes a bordo, explora o fundo do mar

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #1 Online: 03 de Agosto de 2007, 10:12:07 »
Muitos problemas a vista. Uma hora ou outra aconteceria de algum país pentelho e mal intensionado se apossar dos pólos e de suas riquezas. A comunidade internacional deveria agir com firmeza.
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Offline Thufir Hawat

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #2 Online: 03 de Agosto de 2007, 11:33:28 »
Além de realizar pesquisas científicas, a expedição de uma hora buscará provas geológicas para demonstrar que o leito marinho de uma vasta zona do pólo norte pertence à Rússia.
:hein:  Provas geológicas...?

::)

Os cientistas pretendem demonstrar que a cordilheira submarina Lomonosov, que se eleva 3,7 mil m do fundo do oceano e vai além do pólo norte, é uma continuação da plataforma continental da Sibéria. A área tem 1,2 milhão de quilômetros quadrados, e acredita-se que a quarta parte das reservas mundiais de hidrocarbonetos está no seu subsolo.
Ah tá... conta outra. Por esse critério toda a divisão territorial entre os países teria de ser revista.

« Última modificação: 03 de Agosto de 2007, 15:15:13 por Thufir Hawat »
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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #3 Online: 03 de Agosto de 2007, 16:05:44 »
Ah tá... conta outra. Por esse critério toda a divisão territorial entre os países teria de ser revista.
Isso não se aplica a territórios, mas somente à direito de exploração do leito do mar. 

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #4 Online: 03 de Agosto de 2007, 16:12:40 »
Além de realizar pesquisas científicas, a expedição de uma hora buscará provas geológicas para demonstrar que o leito marinho de uma vasta zona do pólo norte pertence à Rússia.
:hein:  Provas geológicas...?

Acho que essa reportagem explica melhor

Citar
Análise: Rússia larga na frente na 'corrida pelo ouro' do Ártico
 
Paul Reynolds

 
Mapa mostra a parte do Ártico que a Rússia está reivindicando
 
Os russos estão liderando uma nova "corrida pelo ouro" no norte do planeta, com corajosas tentativas de tomar controle de petróleo, gás, minerais em grandes partes do Oceano Ártico até o Pólo Norte.
O mais famoso explorador da Rússia, Artur Chilingarov, liderou a expedição para plantar a bandeira russa no leito do oceano, imediatamente abaixo do pólo.

"O Ártico é russo", disse Chilingarov. "Nós precisamos provar que o Pólo Norte é uma extensão da plataforma do litoral russo."

A Rússia está alegando que uma cadeia de montanhas submarina conhecida como Cordilheira de Lomonosov é uma extensão do território russo.

Isso, segundo os russos, justifica a sua reivindicação sobre a área triangular acima do pólo, o que a garantiria direitos segundo a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, assinada em 1982.

Sob o artigo 76 da convenção, um Estado pode reivindicar até 200 milhas náuticas como zona exclusiva e, além disso, até 150 milhas náuticas de direito ao leito do mar. A base para a medição destas distâncias depende de onde a plataforma do continente termina.


A Rússia lançou um pedido formal em 2001, mas a Comissão de Limites da Plataforma Continental das Nações Unidas decidiu que a solicitação teria de ser reenviada. A colocação da bandeira pode ser vista como um gesto simbólico da Rússia.

Ao mesmo tempo, outros Estados estão agindo para proteger os seus interesses no Ártico. O Canadá está planejando construir oito navios de patrulha, e o Congresso americano considera a proposta de construir dois navios polares novos.

A corrida pelo Ártico se acirrou devido ao derretimento de partes da camada polar de gelo, que permitirá explorações mais fáceis de petróleo e gás. Um novo sentimento de nacionalismo também está crescendo na Rússia.

O derretimento do gelo foi previsto por um grupo de pesquisadores internacionais. O relatório deles sobre impacto no clima do Ártico indicava, em 2004, que a camada polar poderia derreter nos verões antes do final deste século, devido ao aquecimento global.

Se o gelo derreter, é possível que novas rotas de navegação e exploração de recursos naturais se abram.

Um mapeamento geológico dos Estados Unidos estima que um quarto das fontes de energia do mundo está em áreas do Ártico.

No momento, nenhuma plataforma dos países se estende até o Pólo Norte. A área é administrada pela Autoridade Internacional dos Fundos Marinhos, com sede na Jamaica.

Além da reivindicação russa, há muitas outras disputas.

Os Estados Unidos e o Canadá disputam a passagem noroeste. A Noruega e a Rússia têm um contencioso sobre o Mar de Barents. O Canadá e a Dinamarca competem por uma pequena ilha perto da Groenlândia. O Parlamento russo se nega a ratificar um acordo com os Estados Unidos sobre o Mar de Bering. A Dinamarca também tem uma reivindicação sobre o Pólo Norte.

Soluções para o Pólo Norte

Os cinco países envolvidos na disputam estão considerando duas possibilidades de se dividir a região.

O "método da linha media", apoiado por Canadá e Dinamarca, dividiria as águas do Ártico entre os países de acordo com a extensão do litoral mais próximo da região. Isso daria o Pólo à Dinamarca, mas o Canadá teria muitos ganhos também.

O "método do setor" partiria do Pólo Norte como central e traçaria linhas longitudinais. Isso causaria perdas ao Canadá e ganhos à Noruega e à Rússia.

Um problema é que os Estados Unidos não ratificaram a convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, principalmente porque os senadores não quiseram aceitar restrições internacionais às ações americanas.

No entanto, em maio de 2007, o senador republicano Richard Lugar defendeu a ratificação, devido às ações russas, argumentando que a voz americana precisa ser ouvida nas mesas de negociação.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070802_artico_analise_dg.shtml

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Offline Thufir Hawat

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #5 Online: 03 de Agosto de 2007, 16:17:43 »
Ah, bom.  :vergonha: Me confundi com o
Citar
demonstrar que o leito marinho de uma vasta zona do pólo norte pertence à Rússia.
Valeu, Unknown. :ok:
« Última modificação: 03 de Agosto de 2007, 16:20:22 por Thufir Hawat »
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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #6 Online: 03 de Agosto de 2007, 16:22:52 »
E os batiscafos já retornaram.

Citar
Expedição russa finca bandeira no fundo do Ártico
  
Membros de uma expedição russa realizaram nesta quinta-feira um feito inédito ao alcançar, a bordo de dois minissubmarinos, o fundo do Oceano Ártico, a 4,2 km de profundidade.
Os exploradores fincaram no local uma bandeira russa de titânio e depois retornaram com segurança à superfície.

O líder da missão, o parlamentar russo Artur Chilingarov, disse à agência russa Itar-Tass que o seu minissubmarino fez um pouso tranqüilo no chão na superfície do mar.

"O chão amarelado está ao redor de nós, não há nenhuma criatura marinha à vista", disse Chilingarov.

Riquezas minerais

A expedição foi lançada na semana passada com o objetivo de buscar indícios geológicos que sustentem a reivindicação russa sobre uma vasta área do Ártico.

Acredita-se que o leito tenha depósitos de petróleo, gás natural e outras reservas minerais.

Além de estudar a geologia do Ártico, os cientistas também iriam coletar amostras da fauna e da flora da região.

O retorno à superfície dos dois minissubmarinos, MIR-I e MIR-2, era considerado a parte mais difícil da missão porque os pilotos precisam voltar exatamente ao ponto de partida ou podem ficar presos em baixo do gelo.

"Esta é uma missão arriscada e heróica", disse Sergei Balyasnikov, um porta-voz do Instituto Ártico e Antártico da Rússia, à agência russa RIA-Novosti. "É um feito importante para que a Rússia demonstre seu potencial no Ártico."

"Show"

O Canadá – um dos países que pleiteiam parte do território do Ártico, junto com a Rússia – criticou a expedição ao dizer que a aventura russa não foi mais do que um show.

"Não há ameaça à soberania canadense no Ártico. Não estamos, de forma alguma, preocupados com esta missão. Basicamente, é só um show da Rússia", disse o Ministro das Relações Exteriores canadense, Peter MacKay, em uma entrevista transmitida em um canal de televisão do país.

Uma convenção internacional estabelece uma área de exploração econômica do Ártico de até 200 milhas náuticas (cerca de 370 km) para países que fazem fronteira com a região, a partir do território do país.

Esse limite às vezes pode ser expandido, mas, para isso, o país interessado precisa provar que a estrutura geológica da plataforma oceânica é a mesma de seu território.

Moscou argumentou perante uma comissão da ONU em 2001 que uma estrutura geográfica submarina do Ártico, chamada de Cordilheira de Lomonosov, é uma extensão geológica do seu território continental.

A ONU ainda não anunciou uma decisão definitiva sobre o assunto.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/08/070802_russia_articorg.shtml

Eis o que motivou a expedição russa (notícia do dia 10/07/07):

Citar
Canadá investe US$ 3 bi para patrulhar o Ártico
  
O governo do Canadá anunciou planos de investir cerca de US$ 3 bilhões em pelo menos seis navios patrulha e um porto em mar aberto, na tentativa de proteger águas consideradas territoriais pelo país no Oceano Ártico.
No entanto, outros países, entre eles os Estados Unidos, alegam que as águas, que cobrem uma região aparentemente rica em gás natural e petróleo, são internacionais.

Desde o fim da Guerra Fria, a reduzida Guarda Costeira e as modestas Forças Armadas do Canadá realizaram poucas patrulhas na sua costa norte.

Agora, o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, afirma que chegou a hora de o país reafirmar o seu direito sobre as águas ao norte do país.

Em uma cerimônia militar, o primeiro-ministro prometeu construir pelo menos seis navios quebra-gelo para patrulhar a região.

Questão lucrativa

O governo canadense espera que a presença dessas embarcações no Oceano Ártico sirva como sinal para outros países de que o Canadá considera suas aquelas águas.

A disputa tem fortes motivos econômicos. Acredita-se que o subsolo submarino guarde ricas reservas de petróleo, gás natural e diamantes.

Além disso, há a questão da Passagem Noroeste, a travessia norte entre o Oceano Atlântico e o Pacífico procurada há séculos por navegantes.

Com o aquecimento global, essa importante rota mercante pode se tornar viável e lucrativa.

E o primeiro-ministro do Canadá quer começar a garantir que o país possa usufruir desses benefícios.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/07/070710_canadaaguasterritebc.shtml

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #7 Online: 03 de Agosto de 2007, 16:27:58 »
Procurei um mapa melhor para mostrar a situação e encontrei esse aqui.


1) North Pole: Russia leaves its flag on the seabed, 4,000m (13,100ft) beneath the surface, as part of its claims for oil and gas reserves
2) Lomonosov Ridge: Russia argues that this underwater feature is an extension of its continental territory and is looking for evidence
3) 200-nautical mile (370km) line: Shows how far countries' agreed economic area extends beyond their coastline. Often set from outlying islands
4) Russian-claimed territory: The bid to claim a vast area is being closely watched by other countries. Some could follow suit

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #8 Online: 14 de Agosto de 2007, 13:42:03 »
Dinamarca envia missão à disputada região do Ártico
 
A Dinamarca envia uma equipe de 40 pesquisadores neste domingo para recolher dados geológicos no Ártico que demonstrem que a cordilheira submarina conhecida como Lomonosov está ligada à Groenlândia, território dinamarquês.
A expedição dinamarquesa parte de Tromsoe, no norte da Noruega, para uma missão de cerca de um mês à bordo de um navio quebra-gelo sueco. Um navio russo vai ajudar a missão da Dinamarca a chegar ao seu destino.

Este é o terceiro país - depois de Rússia e Canadá - a reclamar, nas últimas semanas soberania sobre parte do Ártico.

A Rússia afirma que Lomonosov está ligada ao seu território.

No dia 2 de agosto, exploradores russos colocaram a bandeira do país no fundo do mar, abaixo do Pólo Norte, no que foi interpretada como uma tentativa de pleitear soberania sobre a disputada região.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, anunciou a construção de duas instalações militares no norte do país, tendo em vista o Ártico.

Noruega e Estados Unidos também buscam o controle da área.

A disputa territorial se intensificou depois que o derretimento parcial do gelo provocado por mudanças no clima indicaram a possível abertura de novas rotas marítimas através do Pólo Norte.

Acredita-se ainda que a região tenha vastas reservas de petróleo e gás natural e o derretimento do gelo torne mais fácil sua exploração.

Atualmente a área não é considerada parte do território de nenhum país específico, sendo governada por complexos acordos internacionais.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2007/08/070812_dinamarcaartico.shtml

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Offline Südenbauer

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #9 Online: 14 de Agosto de 2007, 14:07:49 »
A questão é complicada... :?

Offline Rodion

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #10 Online: 14 de Agosto de 2007, 17:41:17 »
e se a groenlândia pertencer à mesma plataforma continental da rússia, aí então a groenlândia vira possessão russa?
. . .
ridícula essa história de plataforma continental. estamos na mesma plataforma que a bolívia e nem por isso a bolívia é nossa.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Südenbauer

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #11 Online: 14 de Agosto de 2007, 17:47:55 »
ridícula essa história de plataforma continental. estamos na mesma plataforma que a bolívia e nem por isso a bolívia é nossa.
E qual outro critério eles poderiam usar?

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #12 Online: 14 de Agosto de 2007, 20:25:47 »
e se a groenlândia pertencer à mesma plataforma continental da rússia, aí então a groenlândia vira possessão russa?
. . .
ridícula essa história de plataforma continental. estamos na mesma plataforma que a bolívia e nem por isso a bolívia é nossa.
Você se confundiu igual ao Thufir Hawat. Acho que essa definição deve deixar as coisas mais claras:

"A plataforma continental de um Estado costeiro compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se estendem além do seu mar territorial, em toda a extensão do prolongamento natural do seu território terrestre, até ao bordo exterior da margem continental, ou até uma distância de 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territorial, nos casos em que o bordo exterior da margem continental não atinja essa distância." (CNUDM, art. 76, par. 1)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-261X1999000100007&script=sci_arttext

Em suma, a plataforma continental é uma parte do mar ou do oceano. Não tem nada a ver com território. Por isso a Bolívia não tem nada a ver com a história. A briga em torno do Ártico é porque os países pretendem aumentar a sua zona econômica exclusiva, já que lá acredita-se que há grandes recursos minerais, fora a possível formação de uma nova rota marítima, causada pela diminuição do gelo no Ártico, por sua vez causada pelo aquecimento global.

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Skorpios

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Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #13 Online: 30 de Março de 2009, 07:40:36 »
Citar
Rússia divulga plano para militarização do Ártico      
Por Defesa Brasil   
29 de Março de 2009

Envio de tropas protegeria interesses russos na região

A Rússia planeja enviar unidades militares e agentes de seu serviço de segurança civil para o Ártico, região rica em petróleo, segundo um documento oficial publicado na internet. A medida foi aprovada pelo presidente Dmitri Medvedev em setembro, mas somente ontem veio a público. De acordo com o relatório, a Rússia, cuja economia depende da exportação de petróleo, gás e metais, espera que o Ártico se torne sua principal fonte de recursos até 2020.

"É necessário criar unidades militares russa na zona do Ártico para garantir sua segurança militar", diz o documento. O texto explica que a presença militar é necessária para deixar a defesa "à altura das ameaças e desafios do país no Ártico" e aumentar o controle das rotas marítimas na região.

O relatório também informa que a FSB, agência de segurança que substituiu a KGB, ficará encarregada da vigilância do litoral.

No entanto, o Kremlin não deu indicações sobre o tipo de "ameaça" enfrentada pela Rússia no Ártico nem quantos homens devem ser enviados à região. O documento tampouco estabelece prazos para o deslocamento dos militares.

Procurados pela agência France Presse, funcionários do Conselho de Segurança russo afirmaram que o documento foi mal entendido e não se trata da "militarização do Ártico", mas de uma medida para aumentar a segurança das fronteiras do país. Em nota, o governo explicou que o projeto apenas detalha uma "estratégia de defesa dos interesses nacionais".

Estima-se que sob o Ártico existam reservas de 10 bilhões de toneladas de petróleo e gás, quantidade equivalente a todas as reservas que a Rússia explora hoje. Estudos apontam que o aquecimento global permitirá em breve a exploração dessas reservas, assim como abrirá novas rotas de navegação.
Bandeira

Moscou também prepara uma nova legislação para impor controles mais rígidos sobre a navegação no litoral norte da Rússia, rota cada vez sedutora para companhias comerciais.

Em 2007, uma expedição de minissubmarinos russos fincou a bandeira do país a 4 mil metros de profundidade, no leito do Oceano Ártico, ato que despertou desconfiança em outros países com interesse na região.

Rússia, Canadá, Dinamarca, Noruega e EUA também reivindicam soberania sobre alguns trechos do Polo Norte. Diferentemente da Antártida, não existe para o Ártico um tratado internacional que impeça países de declarar posse territorial sobre certas regiões.

Fonte: AFP e Reuters, via O Estado de São Paulo


http://defesabrasil.com/site//Noticias/Internacional/Russia-divulga-plano-para-militarizacao-do-Artico.html

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #14 Online: 30 de Março de 2009, 15:42:38 »
Acho que poderia ser unido a esse tópico, já que é apenas continuação do assunto: ../forum/topic=12411.0.html

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #15 Online: 30 de Março de 2009, 16:00:47 »
Acho que poderia ser unido a esse tópico, já que é apenas continuação do assunto: ../forum/topic=12411.0.html

Larga a mão, Unknown. Por que você quer que tópicos enterrados sejam ressucitados?

Offline Diego

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #16 Online: 30 de Março de 2009, 16:35:45 »
Acho que poderia ser unido a esse tópico, já que é apenas continuação do assunto: ../forum/topic=12411.0.html

Larga a mão, Unknown. Por que você quer que tópicos enterrados sejam ressucitados?

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #17 Online: 30 de Março de 2009, 17:07:50 »
Por que você quer que tópicos enterrados sejam ressucitados?

Para mim, um tópico só está enterrado quando for trancado. Além disso, há outros pontos:

1) Se uma notícia que sai hoje está relacionada com outra de muito tempo atrás, não vejo razão em deixá-las separadas. Fica muito mais fácil acompanhar o andamento do assunto (ou discussão) se tudo se mantiver junto de forma coesa. Fora que, como os que postaram no tópico ainda devem ter interesse sobre o assunto, quando a notificação vier, eles poderão acompanhar o desenrolar do tema. Isso também impede todo um reinício de discussão (que é onde ocorrem os maiores esclarecimentos e se desfazem os mal-entendidos), e a discussão é retomada de um ponto já mais avançado.

2) Imagine uma pessoa que se lembra de ter visto algo sobre o assunto e que resolva fazer uma pesquisa para encontrar o tópico novamente. O que é melhor: encontrar tudo concentrado em um tópico ou espalhado em vinte, sendo ela obrigada a abrir um por um para encontrar o que queria? Por exemplo, veja o tópico "Webgames". Supondo que para cada jogo lá presente houvesse um tópico diferente, quanto tempo uma pessoa procurando um jogo cujo nome não se recordasse levaria para encontrá-lo?

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #18 Online: 30 de Março de 2009, 17:20:53 »
OK, vocês estão supondo que todo mundo tenha paciência para ler um tópico de 5 páginas e que uma notícia perdida no meio disto é organização.

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #19 Online: 30 de Março de 2009, 17:39:43 »
OK, vocês estão supondo que todo mundo tenha paciência para ler um tópico de 5 páginas e que uma notícia perdida no meio disto é organização.
A mim parece bem fácil identificar uma notícia de uma mensagem qualquer. Até para facilitar ainda mais que eu destaco o título e coloco o link no final. Não creio que alguém que busca a notícia irá perder tempo lendo mensagem por mensagem.
E quanto à paciência, se uma pessoa não consegue ter para procurar algo no meio de outras mensagens (dentro do mesmo tópico), por que ela resolve frequentar fóruns de discussão, onde sempre há grandes tópicos assim? Em todos os fóruns que já vi por aí, não me recordo de nenhum que não tenha tópicos com mais de 5 páginas. E, de qualquer maneira, a paciência dela é um problema só dela.

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Offline André Luiz

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #20 Online: 30 de Março de 2009, 17:49:34 »
Citação de: [url=http://][/url]
Estudos apontam que o aquecimento global permitirá em breve a exploração dessas reservas, assim como abrirá novas rotas de navegação

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Offline Unknown

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #21 Online: 30 de Março de 2009, 18:12:32 »
Citação de: [url=http://][/url]
Estudos apontam que o aquecimento global permitirá em breve a exploração dessas reservas, assim como abrirá novas rotas de navegação
Só pode ser piada
Não é. Com o recuo das geleiras do Ártico, acredita-se que será aberta uma passagem marítima ao norte do Canadá. Mais sobre o assunto: ../forum/topic=13025.0.html
../forum/topic=12411.0.html

E eis porque eu acho que os tópicos deviam ser unidos. Isso já havia sido comentado lá.

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Offline André Luiz

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Re: Rússia divulga plano para militarização do Ártico
« Resposta #22 Online: 31 de Março de 2009, 11:17:44 »
Citação de: [url=http://][/url]
Estudos apontam que o aquecimento global permitirá em breve a exploração dessas reservas, assim como abrirá novas rotas de navegação
Só pode ser piada
Não é. Com o recuo das geleiras do Ártico, acredita-se que será aberta uma passagem marítima ao norte do Canadá. Mais sobre o assunto: ../forum/topic=13025.0.html
../forum/topic=12411.0.html

E eis porque eu acho que os tópicos deviam ser unidos. Isso já havia sido comentado lá.

Pois é, mas a piada que eu me referi é que o aquecimento global vai permitir que os caras explorem mais ainda um recurso que contribui para o aquecimento global

Offline Pregador

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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #23 Online: 31 de Março de 2009, 12:41:56 »
Tópicos unidos.

Se a medida for para defender a fronteira tudo bem, o problema é se eles interpretarem a área de alto-mar do Ártico como parte de suas fronteiras, como já demonstraram fixando a banderia na plataforma continental.
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Re: Russos instalam bandeira do país no pólo norte
« Resposta #24 Online: 06 de Julho de 2009, 17:23:18 »
Citar
Guerra Fria iminente pelo controle do Oceano Ártico
Atividades militares na região petrolífera se intensificam

Alister Doyle

Os países do Ártico estão prometendo evitar uma nova Guerra Fria por causa das mudanças climáticas, mas atividades militares se intensificam numa região polar onde um degelo pode permitir exploração de petróleo e gás ou novas rotas marítimas.

Os seis países ao redor do Oceano Ártico prometem cooperar em questões como fiscalizar novos possíveis locais para pesca ou rotas marítimas numa área muito remota, fria e sombria para despertar interesse durante toda a História.

O aquecimento global está gerando, contudo, divergências há muito tempo irrelevantes, como a disputa entre Rússia e Dinamarca em relação a quem detém o fundo do mar sob o Pólo Norte ou até aonde o Canadá controla a Passagem Noroeste que os EUA chamam de um canal internacional.

– Será um novo oceano numa área estratégica crítica – diz Lee Willett, diretor do Programa de Estudos Marinhos Instituto Real de Serviços Unidos para Estudos de Defesa e Segurança em Londres, prevendo ampla competição na área ártica. – A principal forma de projetar influência e salvaguardar interesses lá será por meio do uso de forças navais.

Forças por terra teriam pouco a defender ao redor de linhas costeiras remotas embaixo de centenas de quilômetros de tundra. Muitos especialistas em clima agora dizem que o Oceano Ártico poderia ficar livre do gelo até 2050 no verão, talvez até antes, depois de o gelo chegar a um nível baixo recorde em setembro de 2007 devido ao aquecimento que, segundo o Painel do Clima da ONU, é culpa da queima de combustíveis fósseis pelos humanos.

Nanook

Previsões anteriores diziam que a região ficaria livre de gelo nos verões até o fim do século. Um documento do Kremlin sobre segurança no meio de maio disse que a Rússia deve enfrentar guerras em suas fronteiras num futuro próximo por causa de controle dos recursos energéticos – do Oriente Médio até o Ártico.

A Rússia, que está se reafirmando depois do colapso da União Soviética, enviou um submarino nuclear em 2008 pelo Ártico sob o gelo para o Pacífico. A nova classe de submarinos russos é chamada de Borei – "Vento Ártico".

O Canadá promove um exercício militar, Nanook, todo ano para reforçar a soberania sobre seus territórios do norte. A Rússia enfrenta cinco membros da Otan – EUA, Canadá, Noruega, Islândia e Dinamarca via Groenlândia - no Ártico.

Atalho

Em fevereiro, o primeiro ministro canadense Stephen Harper criticou as ações "cada vez mais agressivas" da Rússia depois de uma avião de bombardeiro ter voado perto do Canadá antes de uma visita do presidente Barack Obama.

E no ano passado o governo da Noruega decidiu comprar 48 jatos Lockheed Martin F-35 a um custo de 18 bilhões de coroas (US$ 2,81 bilhões). Muito deve estar em jogo. A pesquisa geológica americana estimou, ano passado, que o Ártico tem petróleo, ainda não descoberto, suficiente para gerar 90 bilhões de barris – o que atenderia a demanda mundial por três anos.

E as rotas marítimas do Ártico poderiam ser atalhos entre o Pacífico e o Atlântico no verão mesmo que incertezas em relação a fatores como icebergs, custos de seguro ou uma necessidade de navios mais resistentes pudessem afastar muitas empresas. Outros especialistas dizem que os países podem facilmente ter um bom relacionamento no Norte.

– O Ártico atrairia interesse em 50 ou 100 anos, não agora – explica Lars Kullerud, presidente da Universidade do Ártico. – É um exagero falar em Guerra Fria.

Ele diz que uma área disputada pela Rússia e a Dinamarca no Pólo Norte não é maior do que a área cinzenta no Mar de Barents.


Governos negam tensões mas submarinos
devem ser feitos

Apesar dos indícios de maior militarização da área, os governos dizem que o degelo não é um prenúncio de tensões.

- Vamos buscar estratégias cooperativas - disse à Reuters o secretário de Estado substituto americano Jim Steinberg durante uma reunião de ministros estrangeiros do
Conselho do Ártico em Tromsoe, Noruega.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia Sergei Lavrov disse que o país não planeja aumentar as forças armadas do país no Ártico e destacou a cooperação.

- Qualquer um pode fazer previsões dizendo que quando há recursos e a necessidade por recursos haverá conflito e disputas - disse o ministro de Relações Exteriores norueguês Jonas Stoere. - Não precisa ser dessa forma.

Niklas Granholm da Agência de Pesquisa de Defesa sueca concorda que falar em Guerra Fria é um exagero, mas disse que tudo leva a crer que a militarização do Ártico vai aumentar.

Isso vai gerar medidas voltadas para a segurança. Muitas medidas devem ser inofensivas - garantir a segurança das embarcações, ou o emprego de engrenagem em caso de derramamento de óleo como o acidente com o petroleiro Exxon Valdez em 1989 no Alasca.

Submarinos

Possibilidades mais amplas incluem uma possível corrida entre a Rússia e os Estados Unidos pela produção de submarinos nucleares mais silenciosos.

Os submarinos, que podem lançar mísseis nucleares de longo alcance, por muito tempo tiveram refúgio sob o gelo do Ártico onde ondas constantes e quebras de gelos mascaravam o barulho do motor.

- Isso deve levar a uma nova geração de submarinos ultra-silenciosos ou outras novas tecnologias - diz Granholm.

A Passagem Noroeste passando pelo Canadá reduz a distância entre a Europa e extremo oriente de 12.600 milhas náuticas para 7.900 via Canal do Panamá. Economias semelhantes podem ser feitas numa rota ao norte da Rússia.

Um prazo da ONU para estados costeiros submeterem reivindicações sobre a região passou no dia 13 de maio e em 2007 a Rússia fincou uma bandeira no fundo do mar a quatro mil metros sob o Pólo para apoiar sua reivindicação.


http://www.defesanet.com.br/missao/ant_08/artico.htm

 

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