Tópico: Espetáculo grotesco na TV Cultura: Mano Brown no Roda Viva

[Rodion]

O babaca do Reinaldo gostaria de fazer barraco, provocações políticas e de discriminação

"de reaças, para reaças"



os faniquitos quanto a TV pública são o melhor exemplo. "mimimi é o meu, o seu, o nosso dinheiro genteeww, como pode tudo isso."




mas não vou dizer que o mano brown está certo. peca em muita coisa também. Pra mim o ponto é simples. levem o estado a esses bolsões de miséria, saúde, policiamento(não só pra passar fogo), saneamento e tudo mais, e simplesmente não vão aparecer mais tantas vozes com essa ótica classista deturpada

não que não se tente.
mas eu olho pro mano brown e penso se os excluídos realmente querem ser incluídos. essa 'cultura da periferia' já dá orgulho a muita gente. felizmente, como bem disseram no programa, a favela é um tanto heterogênea e o mano brown não é dos exemplares mais abundantes.
edit: é uma questão complicada. às vezes a vontade política não é suficiente. noutras ocorre que o próprio estado não é bem vindo; e não estou nem falando da polícia. pra começar, um estado que se queira presente na favela tem de fazer vista grossa às inúmeras irregularidades principalmente imobiliárias, o que complica um pouco a própria estruturação dos serviços. ruas irregulares, traficantes que querem manter a influência... não é tarefa fácil, nem com toda a vontade política. favelas são um tremendo erro histórico. lute, jovem gafanhoto, contra essa tentação fácil de botar toda a culpa na sociedade que, para estes efeitos, corresponda somente à odiosa classe média. a coisa é um pouco mais complicada.

[Südenbauer]

A entrevista já está no YouTube.

E o que vocês acham do MV Bill? Eu não conheço o trabalho dele a fundo, mas enquanto eu escrevia o artigo do "Falcão" na Wikipédia o trabalho dele me agradou bastante.

[Against]

A comparar com o Mano Brown, o MV Bill é bem mais culto e consegue se expressar mais claramente. Mas conheco muito pouco dos dois.

[Nightstalker]

A comparar com o Mano Brown, o MV Bill é bem mais culto e consegue se expressar mais claramente. Mas conheco muito pouco dos dois.

O tal MV Bill é até sensato, assisti à uma entrevista dele em um desses canais do governo (acho que foi na TV Câmara), na qual ele não defendeu marginais e também não defendeu ações brutais e indiscriminadas da polícia, foi bem sensato.

[Tavares]

Espetáculo grotesco na TV Cultura

Já participei muitas vezes do programa Roda Viva, como sabem. Escrever a respeito tem lá seus incômodos. Mas é do jogo. Alguns gostam das minhas intervenções; outros as detestam. Lá como cá, faço o que acho certo. Já tenho todos os amigos de que preciso. Se arrumar mais alguns, não reclamo. Mas não escrevo ou faço questões para ser simpático. Função de jornalista é incomodar, amolar o entrevistado. Ou tudo vira ação entre amigos. Nos tempos da ditadura, lembro do Canal Livre, de Roberto D’Avila, hoje com programa na Cultura. Como existiam “eles”, os ditadores, e “nós”, os que obedecíamos, havia certo sentido no clima de compadrio. A idéia era criar uma espécie de consenso do lado dos que se queriam “os democratas”. O jornalismo, é evidente, perdia muito, mas todos os absolutos eram relativos debaixo do regime. Fazer encontros, hoje em dia, que se confundam com convescotes é prestar um desserviço ao jornalismo e ao telespectador.....

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/09/espetculo-grotesco-na-tv-cultura.html

Concordo com tudo o que você disse.Na época quando assiti ao roda viva esperava que esse "manobrown",devendesse o seu discurso de suas letras de música,com argumentos sustentáveis, mas ele passou longe disso na entrevista, o pior foi quando ele disse que, suas músicas eram apenas arte, ou seja uma forma dele ganhar seu dinheirinho e quanto a discurso ele disse não ter nenhum.Achei ridículo da parte dele não reparar no obvio, que aquilo que ela fala em suas letras de músicas é tomado por aqueles que as ouvem e se vêem ali representados, como o discuros de alguém que supostamente as entendem, um líder.
Achei o pior de todos os roda vivas, o cara não sabia nem se quer se expresar, devendia suas idéias no que ele achava ou não certo, e como umprofessor meu me disse uma vez "o que se afirma gratuitamente também se nega gratuitamente", negação que faltou aos entrevistadores que nem se quer contestava as idéais do entrevistado  tentando tirar algo de útil para nós que assistimos esse programa, esperando ver um bom jornalismo, bem diferente daqueles das  tvs comerciais.

ps: quem é você?

[Herf]

O texto é do Reinaldo Azevedo.

[Tavares]

O texto é do Reinaldo Azevedo.

sei mais ou menos quem é.
valeu!

[Rhyan]

Só podia ser petista mesmo...