Autor Tópico: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos  (Lida 3204 vezes)

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Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Online: 26 de Setembro de 2007, 20:21:03 »
Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
 
No momento em que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta uma série de denúncias de corrupção, a organização Transparência Internacional (TI) divulgou um relatório que melhora a nota do país em relação ao combate ao problema.

De 3,3 no ano passado – o pior nível histórico do Brasil – a nota do país subiu para 3,5 neste ano, na medição anual da ONG, que vai de zero a dez.

No ranking geral, o Brasil caiu da 70ª para 72ª posição, mas esta mudança reflete a entrada de novos países na pesquisa.

Foi a primeira vez que a nota subiu no governo Lula, embora a pesquisa tenha sido feita antes de episódios como a decisão de processar os acusados pelo mensalão e a absolvição do senador Renan Calheiros no Congresso Nacional.

Além disso, o porta-voz da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Speck, ressaltou que a mudança é apenas um 'passo para o lado' na percepção pública do combate à corrupção, já que se situa dentro da margem de erro da pesquisa – 0,2 ponto percentual para cima ou para baixo.

Os patamares da atual administração ficam abaixo do registrado no final do governo Fernando Henrique Cardoso, que foi melhorando do início para o fim, alcançando 4,1 em 1999 apesar das denúncias de compra de voto no Congresso Nacional para aprovação da emenda que permite a reeleição do Presidente da República.
   
"A tendência no governo FHC e Lula é inversa", reconhece Speck, "mas ambos passaram por altos e baixos".

"Não dá para dizer que o Brasil mudou significativamente para melhor ou para pior. E isso confirma a percepção de quem vive no país e vivencia fatos que apontam em direções opostas."

Direções opostas

Dois recentes exemplos contraditórios, disse ele, são a decisão do Supremo Tribunal Federal de processar os acusados no caso mensalão – um "sinal positivo" – e a absolvição do senador Renan Calheiros no processo de cassação.

Sobre o Mensalão, Speck afirmou: "Jamais o Judiciário tocou nos altos escalões da política de uma forma tão contundente como está fazendo agora. Embora não tenha julgado o caso, aceitou a denúncia".

"No entanto, duas semanas depois, há a absolvição do (senador) Renan Calheiros, que foi um sinal para o outro lado."

"Existe uma percepção de que algumas coisas estão trazendo esperança de melhora, e outras que destacam o Brasil como o país da impunidade."

Para o analista, o Brasil pode melhorar seu desempenho atacando "demandas específicas em cada Poder".

"O Poder Judiciário tem de se tornar mais transparente e mais ágil A questão da transparência tem melhorado com a criação de conselhos externos. Mas não há acesso a dados básicos, como quantos processos de corrupção ativa e passiva existem no Brasil."

"No Poder Executivo, é preciso facilitar o acesso do cidadão ao Estado, e reduzir os intermediários na prestação de serviços públicos. Projetos como o Poupatempo, em São Paulo, e outros semelhantes, são positivos neste sentido."

Abaixo da média

No ranking geral, o Brasil caiu da 70ª para 72ª posição – são 180 países – mas essa queda se explica pela entrada de 17 novos países no ranking deste ano, em relação ao ano passado.

Para a Transparência Internacional, o 'divisor de águas' é a nota 5, abaixo da qual estão países com problemas mais sérios de corrupção.

Na América do Sul, apenas o Chile (7,0) e o Uruguai (6,7) estão no grupo dos países com melhor desempenho.

Dinamarca, Finlândia e Nova Zelândia (nota 9,4) dividem o topo do ranking. Somália e Mianmar (1,4), Iraque (1,5) e Haiti (1,6) – que muitos qualificam como "Estado-falidos" – estão no espectro oposto.

"A corrupção (nos países com pior desempenho) continua sendo um enorme ralo de recursos tão necessários para a educação, a saúde e a infra-estrutura", disse em um comunicado de imprensa a presidente da Transparência Internacional, Huguette Labelle.

"Governos de países divididos por conflitos pagam um preço alto em sua capacidade de governar."

http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/09/070926_transparencia_pu.shtml

Brasil: Combate à Corrupção (0-10)
2001 – 4,0
2002 – 4,0
2003 – 3,9
2004 – 3,9
2005 – 3,7
2006 – 3,3
2007 – 3,5
Fonte: Transparência Internacional

Países com melhor índice (0-10)
1. Dinamarca – 9,4
1. Finlândia – 9,4
1. Nova Zelândia – 9,4
4. Cingapura – 9,3
4. Suécia – 9,3
6. Islândia – 9,2
7. Holanda – 9,0
7. Suíça – 9,0
9. Canadá – 8,7
9. Noruega– 8,7
Fonte: Transparência Internacional

Países com pior índice (0-10)
179. Somália – 1,4
179. Mianmar – 1,4
178. Iraque – 1,5
177. Haiti – 1,6
175. Uzbequistão – 1,7
175. Tonga – 1,7
172. Sudão – 1,8
172. Chade – 1,8
172. Afeganistão – 1,8
Fonte: Transparência Internacional

« Última modificação: 26 de Setembro de 2007, 20:28:07 por Unknown »

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Offline Rodion

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #1 Online: 27 de Setembro de 2007, 00:10:09 »
viva botswana!
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Pregador

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #2 Online: 27 de Setembro de 2007, 09:09:16 »
Quanta mentira...O Brasil deveria estar pintado de preto neste gráfico...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Herf

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #3 Online: 27 de Setembro de 2007, 19:12:21 »
Socialismo bolivariano: Venezuela é o país mais corrupto da América do Sul
Por Fabiano Maisonnave, na Folha desta quinta:

Para um estrangeiro, é fácil ver a corrupção na Venezuela. No aeroporto internacional Simon Bolívar, em meio à presença ostensiva de soldados, carregadores oferecem a troca de dólares por bolívares no câmbio paralelo. A operação, ilegal, é feita em cantos menos movimentados do prédio. A primeira impressão tem sido confirmada pelas pesquisas. O país voltou a aparecer no ranking da ONG Transparência Internacional como o país mais corrupto da América do Sul. A Venezuela despencou 24 postos com relação ao ano anterior, passando da posição 138 à 162, de um total de 180 países.O ex-diretor do BC venezuelano Domingo Maza Zavala diz Hugo Chávez agravou o problema: "Ele apregoa o socialismo e a doutrina bolivariana como exemplos de moral e honestidade, mas na prática ocorre o contrário". Para ele, a corrupção do funcionalismo é clara: "A quantidade de veículos de luxo, casas, iates, aviões, tudo é sinal claro de que dispõem de recursos importantes. Mas a remuneração é modesta".

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/09/socialismo-bolivariano-venezuela-o-pas.html

Offline DDV

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #4 Online: 27 de Setembro de 2007, 20:21:43 »
Como todos nós sabemos (é dito o tempo todo aqui), quanto menor for a presença do estado na economia, menor tenderá a ser a corrupção, pois diminui as "oportunidades" disponíveis para que o dinheiro público seja desviado.

Portanto, é de se esperar que os países melhores colocados no ranking da corrupção sejam em sua maioria países com mínma presença estatal na economia.

Isso procede?
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Offline Nightstalker

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #5 Online: 27 de Setembro de 2007, 20:45:30 »
Como todos nós sabemos (é dito o tempo todo aqui), quanto menor for a presença do estado na economia, menor tenderá a ser a corrupção, pois diminui as "oportunidades" disponíveis para que o dinheiro público seja desviado.

Portanto, é de se esperar que os países melhores colocados no ranking da corrupção sejam em sua maioria países com mínma presença estatal na economia.

Isso procede?

Países com melhor índice (0-10) no índice de corrupção:

1. Dinamarca – 9,4
1. Finlândia – 9,4
1. Nova Zelândia – 9,4
4. Cingapura – 9,3
4. Suécia – 9,3
6. Islândia – 9,2
7. Holanda – 9,0
7. Suíça – 9,0
9. Canadá – 8,7
9. Noruega– 8,7

Países economicamente mais livres do mundo:

1. Hong Kong
2. Singapura
3. Austrália
4. Estados Unidos
5. Nova Zelândia
6. Reino Unido
7. Irlanda
8. Luxemburgo
9. Suíça
10. Canadá

Fonte: http://www.heritage.org/index/countries.cfm
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Offline DDV

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #6 Online: 01 de Outubro de 2007, 10:49:05 »
Como todos nós sabemos (é dito o tempo todo aqui), quanto menor for a presença do estado na economia, menor tenderá a ser a corrupção, pois diminui as "oportunidades" disponíveis para que o dinheiro público seja desviado.

Portanto, é de se esperar que os países melhores colocados no ranking da corrupção sejam em sua maioria países com mínma presença estatal na economia.

Isso procede?

Países com melhor índice (0-10) no índice de corrupção:

1. Dinamarca – 9,4
1. Finlândia – 9,4
1. Nova Zelândia – 9,4
4. Cingapura – 9,3
4. Suécia – 9,3
6. Islândia – 9,2
7. Holanda – 9,0
7. Suíça – 9,0
9. Canadá – 8,7
9. Noruega– 8,7

Países economicamente mais livres do mundo:

1. Hong Kong
2. Singapura
3. Austrália
4. Estados Unidos
5. Nova Zelândia
6. Reino Unido
7. Irlanda
8. Luxemburgo
9. Suíça
10. Canadá

Fonte: http://www.heritage.org/index/countries.cfm


Liberdade econômica afere presença estatal na economia (alta proporção de serviços públicos), ou diz respeito mais à quantidade de leis e regulamentações necessárias para se fazer negócios?

 Liberdade econômica e alta quantidade de serviços públicos não são coisas incompatíveis: um país pode ter um ou outro, ou ambos. Por exemplo: na área da saúde, a presença estatal é maior na França do que nos EUA, no entanto, nos EUA ela é mais regulamentada.

Mesmo nesse ranking que você postou, apenas 3 países são top ten tanto na pouca corrupção quanto na liberdade econômica (NZ, Suiça e Canadá).

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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #7 Online: 01 de Outubro de 2007, 17:08:24 »
Q.1. What is economic freedom?

The highest form of economic freedom provides an absolute right of property ownership, fully realized freedoms of movement for labor, capital, and goods, and an absolute absence of coercion or constraint of economic liberty beyond the extent necessary for citizens to protect and maintain liberty itself. In other words, individuals are free to work, produce, consume, and invest in any way they please, and that freedom is both protected by the state and unconstrained by the state.

Q.2. How do you measure economic freedom?

We measure 10 specific factors, and average them equally into a total score. Each one of the 10 freedoms is graded using a scale from 0 to 100, where 100 represents the maximum freedom. A score of 100 signifies an economic environment or set of policies that is most conducive to economic freedom. The ten component freedoms are:

Business Freedom
Trade Freedom
Fiscal Freedom
Freedom from Government
Monetary Freedom
Investment Freedom
Financial Freedom
Property rights
Freedom from Corruption
Labor Freedom

Q.3. How do you weight the factors of economic freedom to grade countries?

In the Index of Economic Freedom, all 10 factors are equally weighted in order not to bias the overall score toward any one factor or policy direction.

Q.4. What is your period of study?

For the 2007 Index of Economic Freedom, the authors generally examined data for the period covering the second half of 2005 through the first half of 2006. To the extent possible, the information considered for each factor was current as of June 30, 2006. It is important to understand, however, that some factors are based on historical information. For example, the monetary policy factor is a 10-year weighted average rate of inflation from January 1, 1996, to December 31, 2005. Other factors are current for the year in which the Index is published. For example, the taxation variable for this Index considers tax rates that apply to the taxable year 2006.

Q.5. Can I access the data online?

The Heritage Foundation’s website offers an interactive edition of the Index rankings and scores EXPLORE. This feature allows anybody to rank countries by a specific factor (e.g. how well does my country score solely in terms of its trade policy?); it also allows users to see how economic freedom changed in a particular country or particular region since 1995, when the Index started.


Q.6. Why was the methodology changed in 2007?

It is important to have the best measure of freedom possible, and new cross-country data, that was never available before, were included for labor freedom and business freedom. We also dispatched with the practice of using grading categories in favor of equations so that the scoring is more objective and detailed than ever before. As part of a recurring review process, every one of the 10 factors of freedom has been revised, and in fact the data were updated all the way back to 1995 wherever possible. That means that the 2007 scores can be effectively compared to previous years using this fully revised data set, but not comparing the 2007 book to older books. The methodology revision was overseen by a new academic advisory board in an unbiased way, and did not consider which countries would be affected. The new methodology, like those before, provides the best possible measure of economic freedom at the present time.


Q.7. How does economic freedom help an economy grow?

Studies in previous editions of the Index confirm the tangible benefits of living in freer societies. Not only is a higher level of economic freedom clearly associated with a higher level of per capita gross domestic product (GDP), but GDP growth rates also increase as a country’s economic freedom score improves.

http://www.heritage.org/research/features/index/faq.cfm
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Re: Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #8 Online: 23 de Setembro de 2008, 11:08:35 »
Combate à corrupção 'estanca' no Brasil, diz Transparência Internacional

O combate à corrupção "parece ter estancado" no Brasil nos últimos anos, segundo o relatório anual da organização Transparência Internacional (TI), divulgado nesta terça-feira.

O índice de percepção de corrupção - que reflete como cidadãos em diversos países vêem o combate a este mal - calculado para o Brasil permaneceu em 3,5 pontos, intocado em relação ao ano passado, em uma escala que varia de 0 a 10.

Segundo a ONG, a situação do Brasil é ilustrativa da regional: 22 dos 32 países da região incluídos no levantamento ficaram abaixo dos 5 pontos, o que indica problemas sérios de corrupção.

Destes, 11 sequer passaram dos 3 pontos, marco indicativo de corrupção desenfreada.

Em sua análise para as Américas, a TI qualificou os resultados como "tendência infeliz para a região nos últimos anos".

"Os esforços anticorrupção parecem ter estancado, o que é particularmente perturbador à luz dos programas de reformas de muitos governos", afirma o comunicado da ONG.

Judiciário

A pontuação foi obtida pela análise de diversos indicadores - no caso brasileiro, sete foram utilizados como fonte.

As pesquisas mostraram que a América Latina tem o pior nível de confiança no seu Judiciário: quase três em cada quatro latino-americanos entrevistados em dez países da região declararam acreditar que existe corrupção nesta esfera de poder, afirmou a TI.

Alem disso, 54% dos entrevistados em uma pesquisa no ano passado disseram esperar que a corrupção aumente nos próximos três anos - uma proporção que era de 43% há quatro anos.

"Esses elementos comuns parecem ser fatores determinantes no perpétuo sentimento de impasse na luta contra a corrupção na América Latina e no Caribe", afirmou o documento.

"A região avançou significativamente na adoção de convenções e instrumentos legais contra a corrupção, mas está claro que muitos países ainda carecem da aplicação efetiva da lei."
O professor Johann Graf Lambsdorff, da Universidade de Passau, que elabora o Índice para a TI, diz que há evidências de que melhorar um ponto no índice de percepção da corrupção aumenta as receitas de um país em até 4%, e a afluência de capital em até 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB).

'Desastre humanitário'

No mundo, a lista dos países com melhores e piores índices foi pouco alterada em relação ao ano passado. Dinamarca e Suécia lideram o ranking, desta vez ao lado da Nova Zelândia - o antigo terceiro lugar, a Noruega, ficou em 14º e foi uma queda marcante no relatório deste ano, notou a ONG.

Já a Somália, Mianmar, Iraque e Haiti registraram os piores índices.

A Transparência Internacional procurou destacar o que chamou de "relação fatal" entre pobreza, instituições decadentes e corrupção.

O mal adicionará US$ 50 bilhões - cerca de metade do volume de ajuda econômica anual global - ao custo de alcançar os Objetivos do Milênio em acesso a água e saneamento básico, estimou a ONG.

"Nos países mais pobres, os níveis de corrupção podem ser a diferença entre a vida e a morte quando está em jogo o dinheiro vai para hospitais ou para água potável", disse a presidente da TI, Huguette Labelle.

"Os altos e persistentes níveis de corrupção e pobreza que assolam muitas das sociedades mundiais são o equivalente a um desastre humanitário e não podem ser tolerados."
Ela notou que mesmo nos países ricos o problema é preocupante, normalmente por falta de uma legislação que fiscalize a atuação das grandes companhias em outros países.

http://ultimosegundo.ig.com.br/bbc/2008/09/23/combate_a_corrupcao_estanca_no_brasil_diz_transparencia_internacional_1933320.html

http://www.transparency.org/news_room/in_focus/2008/cpi2008

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Offline 4 Ton Mantis

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Brasil,agora menos corrupto !![ORLY ??]
« Resposta #9 Online: 26 de Outubro de 2010, 09:22:56 »
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/brasil-ocupa-a-69a-posicao-em-ranking-de-percepcao-de-corrupcao-da-transparencia-internaciona.html


Brasil ocupa a 69ª posição em ranking de percepção de corrupção da Transparência Internacional


Para ONG, percepção de corrupção é alta em 75% dos países
O relatório anual da ONG Transparência Internacional, divulgado nesta terça-feira, indica que a percepção de corrupção no setor público do Brasil se manteve inalterada desde o ano passado, embora o país tenha subido em um ranking sobre o tema.
A pontuação dada ao país no relatório permaneceu a mesma de 2009 - 3,7 numa escala de zero a dez, em que dez indica que os servidores são percebidos pela população como pouco corruptos e zero corresponde à percepção de corrupção disseminada.
O Brasil ocupava no ano passado o 75º lugar entre 180 países no Ranking de Percepção da Corrupção da Transparência Internacional. Na lista deste ano, em que foram relacionados apenas 178 países, o Brasil ocupa a 69ª posição, juntamente com Cuba, Montenegro e Romênia.
Dinamarca, Nova Zelândia e Cingapura, dividem a primeira colocação, com 9,3 pontos.
O ranking da TI mede a percepção de corrupção nos setores públicos dos países, a partir de avaliações de fontes como fundações, ONGs, centros de estudos e bancos de desenvolvimento.


Piora em outros países

A subida do Brasil no ranking seria apenas um reflexo da deterioração de outros países e não deve ser interpretada como um avanço do país, explicou à BBC Brasil Alejandro Salas, diretor regional para as Américas da Tarnsparência Internacional.
"A pontuação (3,7) mostra que não houve melhora ou piora no Brasil e, assim como em outros países, reflete contradições entre modernizações e práticas antigas", opinou Salas.
"Em alguns setores, temos sofisticados sistemas de compras públicas eletrônicas, que reduzem as oportunidades de corrupção, e sinais importantes como a lei da Ficha Limpa. Por outro lado, em muitos espaços de poder temos esquemas de compras de voto e nepotismo."
Ainda que a metodologia da Transparência Internacional não permita observar se houve mudanças radicais na percepção da corrupção no mundo como um todo, é possível notar quais países avançaram e quais deram sinais de retrocesso.
Salas cita o Chile, país sul-americano mais bem colocado no ranking, como exemplo positivo: subiu de 6,7 pontos em 2009 para 7,2.
O motivo é que "no Chile há a percepção de autonomia da Justiça e de uma polícia livre de corrupção", diz o diretor, citando também uma recente lei chilena que permite o acesso de cidadãos a informações de contas e contratações públicas.
Os Estados Unidos, por outro lado, são exemplo de retrocesso: perderam pontos e posições no ranking, em mais um desdobramento da crise em seu sistema financeiro.
"Os Estados Unidos sofreram uma queda importante. É um efeito dos escândalos financeiros, como o de Bernard Madoff, que mostraram ao mundo falta de transparência (no sistema). Por outro lado, medidas positivas, como a abertura de contas públicas promovida por Barack Obama, têm efeito negativo sobre a percepção da corrupção no curto prazo, justamente por colocar a corrupção em evidência."


Mudanças individuais

Dos 178 países avaliados no ranking de 2010 da TI, a vasta maioria - 75% - não obteve nota superior a 5.
"Os resultados mostram que são necessários esforços significativamente maiores para fortalecer a governança no mundo", disse em comunicado Huguette Labelle, presidente da Transparência Internacional.
Salas opina que melhoras no panorama global dependem de mudanças individuais. "Em muitos países os indivíduos tendem a se ver como vítimas do sistema. Mas o indivíduo pode ser proativo e sair do ciclo da corrupção. Enquanto só esperarmos grandes mudanças por parte de governos, teremos essa pontuação baixa na maioria dos países."
A percepção de corrupção é maior em países instáveis e com um histórico de conflitos, como Iraque (apenas 1,5 ponto no ranking) Afeganistão (1,4), Mianmar (1,4) e Somália (1,1, última colocada).
O Haiti configura uma exceção: obteve melhora no ranking (de 1,8 ponto em 2009 para 2,2 em 2010) apesar do terremoto que devastou o país em janeiro.
Para Salas, a percepção de corrupção pode ter diminuído no Haiti "porque todas as atenções globais se voltaram para o país e para o dinheiro doado (após o tremor), e essa atenção desestimula ações corruptas".
« Última modificação: 26 de Outubro de 2010, 09:28:08 por 4 Ton Mantis »
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Offline Pasteur

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #10 Online: 11 de Fevereiro de 2013, 18:38:49 »

Offline Geotecton

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #11 Online: 11 de Fevereiro de 2013, 19:42:40 »
É uma vergonha o PSDB ter 3 políticos nestas condições.
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Offline Price

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #12 Online: 11 de Fevereiro de 2013, 20:50:51 »
Seu partido do coração te decepcionou?
Se você aceitar algumas colocações minhas...
A única e verdadeira razão de eu fazer este comentário em resposta é deixar absolutamente claro que NÃO ACEITO "colocações" suas nem de quem quer que seja.

Offline Pasteur

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #13 Online: 12 de Fevereiro de 2013, 00:02:35 »

Offline Geotecton

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #14 Online: 12 de Fevereiro de 2013, 00:24:52 »
Seu partido do coração te decepcionou?

Ele não é o meu 'partido do coração', embora ele seja aquele que eu mais votei desde 1989.
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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #15 Online: 12 de Fevereiro de 2013, 00:25:37 »


Uma parte significativa dos legislativos é composta por pessoas assim.
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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #16 Online: 12 de Fevereiro de 2013, 10:08:17 »
Citar
Fichas-sujas comandam prefeituras nos bastidores

Políticos fichas-sujas, que na reta final das eleições do ano passado abandonaram a disputa para eleger familiares como prefeitos, estão agora atuando nas administrações dos parentes.
 
Em alguns municípios, a oposição diz que os atuais prefeitos são laranjas e que quem comanda a prefeitura, de fato, são seus padrinhos, que abriram mão da candidatura para não serem barrados pela Lei da Ficha Limpa.
 
Em ao menos cinco cidades do país, foram nomeados para chefiar gabinetes ou secretarias. Em outras sete, dão expediente na prefeitura e colaboram informalmente.
 
Nas eleições, em pelo menos 33 cidades, candidatos que corriam o risco de ser barrados pela Lei da Ficha Limpa desistiram em cima da hora e elegeram filhos, mulheres e outros familiares.
 
Em alguns casos, seus nomes e suas fotografias continuaram sendo exibidos nas urnas eletrônicas, mas os votos foram computados para as pessoas que os substituíram como candidatos.
 


Também há cidades em que políticos condenados ou com contas rejeitadas nem se candidataram e lançaram parentes desde o início da campanha. Muitos tinham o direito de recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) se quisessem se candidatar, mas descartaram a opção.
 
PREFEITO DE FATO

Em Caputira (MG), o ex-prefeito Jairinho (PTC) admitiu que ajuda o filho, o prefeito Wanderson do Jairinho (PTB), a administrar a cidade. "Se você tivesse um pai prefeito, não ia perguntar as coisas? Mas ele é o prefeito."
 
Um vereador que não quis ter seu nome divulgado disse que Jairinho é o prefeito de fato. "O menino foi só para fazer campanha." Segundo ele, Jairinho despacha na prefeitura e atende a população.
 
Em Cajazeiras (PB), o ex-prefeito Carlos Antonio (DEM), que teve contas rejeitadas quando prefeito, foi nomeado secretário de Planejamento pela mulher e prefeita, Denise Oliveira (PSB).
 
Ele renunciou três semanas depois por causa de uma lei municipal que proíbe os fichas-sujas de ocupar cargos na administração. "Mas isso não vai impedir que ele me ajude", disse ela.
 
Em Conde (BA), o ficha-suja Paulo Madeirol (PSD) -- que em 2012 disse à Folha que elegeu a mulher, mas seria o prefeito de fato-- é secretário de Administração e participa de reuniões com a prefeita, Marly Madeirol (PTN).
 
Em Padre Paraíso (MG), a prefeita Neia de Saulo (PT), que em 2012 disse à Folha que o marido, ex-prefeito ficha-suja, ia "ajudar de longe", nomeou Saulo Aparecido (PTB) secretário de Saúde.
 
Ele diz que ajuda a mulher também em outras áreas, como educação, esportes e finanças, como "qualquer funcionário público".
 
Em Nova Independência (SP), o ex-prefeito Valdemir Joanini (PSDB) não tem cargo oficial, mas ajuda a prefeita como uma espécie de "primeiro-cavalheiro". "Se vou receber deputado e vereador, chamo ele", afirmou Neusa Joanini (PSDB).
 
Em São Paulo, o TRE indeferiu o registro de seis candidatos substitutos de fichas-sujas, entre eles o da prefeita de Nova Independência. Ela continua no cargo porque ainda cabe recurso. Também há processos tramitando nos casos de Cajazeiras e Conde.
 
Levantamento do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral mostra que 86 cidades já instituíram leis para impedir pessoas condenadas, com contas reprovadas ou outros problemas de assumir cargos na gestão pública.
 
OUTRO LADO

Políticos fichas-sujas e seus familiares que se elegeram prefeitos dizem que não há constrangimento com sua atuação. Os prefeitos negam que estejam sendo usados como laranjas por seus padrinhos políticos.
 
Em Caputira (MG), Wanderson do Jairinho (PTB) afirmou que recebe conselhos do pai ex-prefeito e que não vê problemas nisso. Disse ainda não ter decidido se o pai terá cargo na administração.
 
O ex-prefeito Jairinho (PTC) disse que só foi à prefeitura na primeira semana para ajudar o filho e que agora fica em seu escritório cuidando de negócios como empresário.
 
Em Cajazeiras (PB), a assessoria de imprensa da prefeita disse que ela é a prefeita de fato e que é normal que o marido ajude na administração, assim como fazem as primeiras-damas.
 
Denise Oliveira (PSB) disse que o marido saiu do secretariado por precaução, porque ela ainda não sabe se a lei da Ficha Limpa municipal está valendo.
 
Questionada sobre a atuação do marido, a prefeita de Conde (BA), Marly Madeirol (PTN), disse que "todos os secretários estão contribuindo, no limite de suas funções, para o funcionamento da administração". A prefeita não respondeu sobre ele ter a ficha-suja. Paulo Madeirol (PSD) não quis falar com a Folha.
 
Em Padre Paraíso (MG), o secretário Saulo (PTB) disse que, "sendo esposo, está trabalhando para o município".
 
A prefeita de Nova Independência (SP), Neusa Joanini (PSDB), disse não ver impedimento para que o marido atue como "primeiro-cavalheiro" e a ajude em reuniões com parlamentares.
 
Fonte




Offline Pasteur

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #17 Online: 15 de Fevereiro de 2013, 14:08:41 »
Aurélio Miguel com 23,6 milhões de patrimônio, após virar vereador.

Mas deve ser fruto do judô...  ::)

Offline Zóio de Vidro

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #18 Online: 15 de Fevereiro de 2013, 17:09:10 »
Aurélio Miguel com 23,6 milhões de patrimônio, após virar vereador.

Mas deve ser fruto do judô...  ::)
Claro! O atleta sabe dar golpes!  Pergunte ao grupo Brookfield!
No porto, os navios americanos entravam os navios russos.

Offline Geotecton

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Re:Brasil melhora 'nota' de corrupção apesar de escândalos
« Resposta #19 Online: 15 de Fevereiro de 2013, 17:37:11 »
Aurélio Miguel com 23,6 milhões de patrimônio, após virar vereador.

Mas deve ser fruto do judô...  ::)

Tem muitos 'ídolos' de futebol, incluindo os mais antigos, que tem muito patrimônio não declarado.
Foto USGS

 

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