Autor Tópico: 50 anos da corrida espacial  (Lida 8519 vezes)

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50 anos da corrida espacial
« Online: 03 de Outubro de 2007, 21:59:01 »
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Conheça os desafios espaciais dos próximos 50 anos

A Era Espacial começou há 50 anos, quando os soviéticos colocaram o satélite Sputnik 1 em órbita, uma pequena bola equipada com rádio transmissores. Desde então, a tecnologia aeroespacial se desenvolveu muito. Durante os próximos 50 anos, no entanto, as autoridades mundiais ligadas ao espaço planejam cortar gastos ligados às inovações tecnológicas.

"Chegar ao espaço é muito caro. Há uma grande quantidade de novas idéias para se chegar lá, desde jatos supersônicos a elevadores espaciais, mas algumas delas estão muito distantes da realidade", afirma Chris Moore, integrante do programa executivo da Nasa para a exploração espacial, ao portal Space.com. Conheça abaixo alguns desafios que terão de ser enfrentados na Era Espacial pós ano 2000.

Novos sistemas de propulsão

Para alguns cientistas, novos sistemas de propulsão podem ser úteis no desenvolvimento de novas tecnologias. "O grande desafio é criar um sistema de propulsão simples, seguro e que possa ser fabricado em larga escala", diz Brett Alexander, diretor da X Prize Foun50 andation, que oferece prêmios em dinheiro a instituições que desenvolvam tecnologias inovadoras.

Dentre outras tarefas propostas pela X Prize Foundation estão a criação de trajes espaciais mais ágeis e duráveis, a extração de oxigênio da poeira encontrada na Lua e a criação de "cordas" fortes o suficiente que permitam a o desenvolvimento de elevadores espaciais. Os prêmios oferecidos pela organização podem chegar a US$ 10 milhões.

Base lunar

Iniciativas privadas estão tentando desenvolver naves que possibilitem chegar à Lua com um custo razoável, mas isso seria apenas uma parte da batalha. A superfície do satélite natural da Terra é coberta com pedaços microscópicos de uma espécie de poeira "envidraçada", material que ameaça tanto a saúde dos homens quanto o funcionamento das máquinas.

"Essas rochas podem degradar rapidamente as roupas espaciais e prejudicar os equipamentos", disse Moore. Segundo ele, os problemas de saúde durante a permanência na Lua também são um problema. Os astronautas que viajaram em missões lunares retornaram de lá reclamando de problemas respiratórios.

De acordo com Moore, as tecnologias que combatam os males dessa poeira lunar podem ser complexas, como uma câmara removedora desse material, ou simples, como roupas protetoras eficazes. Ele diz também que possíveis estações lunares devem ser mais eficientes que a Estação Espacial Internacional (ISS) em relação à reciclagem do ar, da água e dos dejetos humanos.

Marte e destinos mais distantes

As tecnologias desenvolvidas para chegar novamente e permanecer na Lua servirão, após 2030, como modelos para viagens a Marte. No entanto, Moore afirma que seriam necessários outros tipos de inovação tecnológica para levar astronautas até lá. "Um sistema de propulsão nuclear talvez seja a forma mais rápida de viajar pelo espaço no futuro", sugere.

Outra alternativa seria enviar missões divididas em duas viagens: uma primeira nave, grande e pesada, partiria da Terra cheia de provisões e equipada com uma nave menor e mais rápida. Moore diz também que, com velocidades maiores, o tempo de exposição dos astronautas às ameaças à saúde, como radiação e perda de massa óssea, diminuem.

Mas alerta que avanços médicos serão necessários. "Será uma longa viagem até Marte. Nós precisamos ter certeza que a tripulação estará saudável e com condições de realizar seu trabalho", completa.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1959516-EI301,00.html

Décadas de avanço

Biografias da corrida espacial



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Filho de líder soviético relembra corrida espacial


O líder soviético Nikita Khrushchev (esq.) e seu filho Sergei na época do início da corrida espacial

Ele tem 72 anos e é um engenheiro e escritor conhecido, com diversos diplomas avançados e um posto como pesquisador associado no Instituto Watson de Estudos Internacionais, parte da Universidade Brown. Mas há 50 anos, na União Soviética, ele ocupava uma posição especial para observar o triunfante salto de seu país ao espaço.

Sergei Khrushchev, então aos 22 anos, era um estudante de engenharia que costumava viajar em companhia de seu pai, o líder soviético Nikita Khrushchev. Em recente entrevista, em seu escritório em Rhode Island, ele relembrou que seus compatriotas ficaram espantados com a velocidade e a intensidade da resposta norte-americana ao sucesso do Sputnik.

"Os Estados Unidos não conseguiam acreditar que alguém estivesse à frente deles em tecnologia", diz Khrushchev, em inglês fluente mas marcado pelo sotaque russo. "Foi um choque, e causa de medo. Ficamos surpresos com a reação". Não é que os soviéticos desconsiderassem a importância do Sputnik, ele afirma, "mas ele era visto como mais um ponto no avanço tecnológico do país, uma realização a mais".

"Nós havíamos construído o primeiro reator nuclear para uso civil, nossos caças MiG estavam batendo diversos recordes de aviação, havíamos lançado um jato de passageiros bem sucedido", ele prossegue. "Para nós, o satélite era só uma coisa mais, que decerto nos causava orgulho; mas, nos Estados Unidos, ele causou choque".

No dia seguinte ao lançamento, o jornal oficial soviético, Pravda, publicou uma pequena reportagem de primeira página descrevendo a empreitada em termos secos, clínicos, e informando as pessoas sobre como ouvir o sinal da nova lua, além de prometer novos satélites científicos, ainda mais capazes. No entanto, no resto do mundo, os jornais publicaram manchetes enormes, especulando sobre o que o lançamento poderia significar para o futuro.

Assim que a reação se tornou clara, disse Khrushchev, os dirigentes soviéticos rapidamente decidiram explorá-la ao máximo. "Devemos fazer muito barulho quanto a isso", ele diz que seu pai afirmou. "Sim, muito barulho".

No dia seguinte, o Pravda dedicou quase toda sua primeira página ao Sputnik, com uma manchete que afirmava que "o primeiro satélite artificial da Terra foi criado pela União Soviética". O jornal trazia mensagens de congratulações de cientistas do Ocidente, um mapa mostrando o percurso do satélite sobre o território da União Soviética e (sugestivamente) sobre cidades norte-americanas, e até mesmo poemas com títulos como "salto para o futuro".

Roald Sagdeev, ex-diretor do Instituto Soviético de Pesquisa Espacial e hoje professor na Universidade de Maryland, afirmou que, mesmo que os Estados Unidos tivessem lançado um satélite antes dos soviéticos, ainda assim haveria competição ativa no espaço, porque ambas as potências dispunham de foguetes e de pessoas visionárias que tornavam novos projetos possíveis.

"Mas, quando o Sputnik foi lançado primeiro", disse ele, "havia aquela sensação de que estávamos enfim recuperando o atraso com relação aos Estados Unidos. Imaginávamos que, dentro de poucos anos, talvez passássemos à frente".

Khrushchev é mais alto que seu pai, mas de perfil ele oferece semelhança passageira com o antigo líder. Recorda que seu pai, que sonhava ser engenheiro antes de se envolver com política, sempre demonstrou ávido interesse pelos mísseis e pelo espaço. Nos anos 50, profundamente preocupado com a possibilidade de um ataque nuclear norte-americano ao seu país, Nikita Khrushchev pressionou suas forças armadas a desenvolver mísseis intercontinentais capazes de atingir alvos em território dos Estados Unidos.

Sergei Korolev, engenheiro e administrador que é visto como o cérebro no comando do programa espacial soviético, estava encarregado de desenvolver o primeiro míssil intercontinental de seu país, o R-7. Um momento crucial na história da exploração espacial aconteceu em 27 de fevereiro de 1956, quando Nikita Khrushchev e sua comitiva (que incluía seu filho) visitaram Korolev em seus escritórios e viram um modelo em escala real do imenso foguete R-7, nas oficinas. Quando os visitantes, impressionados, se preparavam para partir, Korolev pediu alguns minutos para discutir um outro projeto com o líder soviético.

"Korolev levou meu pai para um canto", conta Khrushchev, "e mostrou-lhe um modelo de um estranho objeto que, segundo ele, o R-7 poderia arremessar ao espaço, para que voasse em torno da Terra como uma pequena lua. Ele afirmou que, no futuro, objetos como aquele poderiam chegar à Lua e até mesmo transportar pessoas ao espaço". Korolev afirmou que o feito era realizável a baixo custo, e que representaria um exemplo prestigioso de pioneirismo soviético.

"Meu pai se interessou muito", conta Khrushchev. A conversa levou à noite de 4 de outubro do ano seguinte. Nikita Khrushchev estava visitando a Ucrânia, e manteve seus convivas de jantar acordados, à espera de um telefonema. A chamada veio pouco antes da meia-noite. "Meu pai voltou da sala ao lado com um sorriso no rosto, e eu soube na hora que o Sputnik havia sido lançado".

Khrushchev conta que seu pai anunciou que "Korolev me ligou e informou que, alguns minutos atrás, o satélite artificial entrou em órbita". Enquanto o líder falava sobre foguetes e o que o evento significava, os convivas ouviam com atenção mas sem muito interesse, segundo seu filho. O assessor que havia chamado Nikita Khrushchev ao telefone voltou à sala e sintonizou o rádio instalado em um dos cantos, procurando a freqüência correta para que o grupo pudesse ouvir por alguns momentos os bips do satélite.

"Meu pai ouviu com atenção, com uma expressão feliz", conta Khrushchev. "Quando os sinais desapareceram, ele encerrou a reunião e foi dormir. O dia havia sido excelente".

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1948187-EI301,00.html

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Sputnik, o cinqüentão que iniciou a corrida espacial


O Sputnik 1, o equipamento que deu início à corrida espacial entre soviéticos e americanos

Em plena Guerra Fria, o "bip bip" lançado à Terra a partir do espaço pelo Sputnik russo foi sentido como uma afronta nos Estados Unidos, marcando o início de uma "corrida espacial" que, 12 anos depois, culminaria no primeiro ser humano a pisar na Lua.

"Os soviéticos enviaram um satélite ao espaço foram detectados quatro sobrevôos da esfera sobre o território dos Estados Unidos", anunciava na primeira página, em grandes letras, o New York Times em sua edição de 5 de outubro de 1957, testemunha da comoção sentida pelos americanos diante deste acontecimento inédito.

"Era de nosso conhecimento que os russos sabiam dançar balé e fabricar vodca, mas pensávamos que eles estavam atrasados no terreno tecnológico", resumiu com humor Simon Ramo, de 94 anos, um dos pais do programa americano de mísseis intercontinentais, em um colóquio no final de setembro em Pasadena (Califórnia) destinado aos 50 anos da conquista espacial.

Segundo uma das teorias, o Sputnik teria constituído um "racha intelectual", avaliou o ex-astronauta Harrison Schimidt, de 72 anos, um dos homens que caminhou sobre a lua.

Ainda que em público o presidente Dwight Eisenhower tenha minimizado o alcance do Sputnik, que qualificou com desdém de "pequena bola no ar", o presidente não agiu desta forma em uma reunião secreta menos de uma semana depois com os mais gabaritados cientistas. Na ocasião, Eisenhower lançou então o que se tornou a "corrida espacial".

Foram revisados os programas escolares para aumentar o peso dos estudos científicos nos EUA, criou-se um posto de assessor presidencial para as ciências, se lançou um enorme esforço orçamentário, catalizado pela Nasa, a agência espacial americana criada no final de julho de 1958: nada foi deixado ao azar.

Mas os russos continuaram em vantagem com relação aos americanos.

Quando os Estados Unidos conseguiram lançar seu primeiro satélite, em 31 de janeiro de 1958, depois de vários fracassos, a União Soviética já tinha mandado para o espaço seu primeiro ser vivo: a cadela Laika, que lá chegou em novembro de 1957.

Os soviéticos seguiram marcando o ritmo, com o primeiro objeto terrestre a pousar na superfície lunar, em setembro de 1959, e principalmente o primeiro homem a estar em órbita, Yuri Gagarin (abril de 1961).

Um mês depois, o sucessor de Eisenhower, John Fitzgerald Kennedy, reagiu pronunciando o que foi considerado o discurso fundador da corrida espacial para a lua.

"Acho que este país deveria se comprometer a alcançar o objetivo, antes do fim desta década, de fazer com que um homem chegasse à lua e que voltasse são e salvo à Terra. Nenhum projeto espacial do nosso tempo impressionará mais à Humanidade ou será mais importante para a exploração do espaço", afirmou.

O programa Apollo, que mobilizou centenas de milhares de americanos, contribuiu para aumentar o orçamento espacial a 1% do PIB no final da década de 1960.

A recompensa chegou em julho de 1969, quando o americano Neil Armstrong se tornou o primeiro homem a pisar na lua, acontecimento considerado um momento chave na história da Humanidade.

"Teríamos que apagar a humilhação de termos sido derrotados pelos russos e ir à lua para mostrar que nós éramos os garotos bons", ressaltou em Pasadena o engenheiro Burt Rutan, um dos pioneiros da conquista privada do espaço.

O astrofísico Neil de Grasse Tysson, diretor do planetário Hayden de Nova York, destacou por sua vez que o sucesso da missão lunar permitiu esquecer em parte vários reveses sofridos pelos americanos.

"Os russos foram os primeiros a enviar um satélite em órbita. Os primeiros a enviar um animal em órbita. Os primeiros a enviar um homem ao espaço. Os primeiros a enviar uma mulher ao espaço" e "até agora foram os primeiros a enviar um negro ao espaço que, além de tudo, era cubano!", ressaltou o cientista.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1957513-EI301,00.html

Fotos marcantes da corrida espacial


O satélite tinha forma esférica de aproximadamente 58,5 cm e pesava mais de 83 kg


Nikita Khrushchev (esq.), premier soviético na época do lançamento do Sputnik, e seu filho Sergei (dir.)


Ilustração mostra um avião com uma possível arma laser. O Sputnik forçou o presidente americano Dwight Eisenhower a se preparar para um novo mundo em que armas espaciais poderiam ser determinantes


Fotografia tirada na Austrália no dia do lançamento do Sputnik mostrou o feixe deixado pelo satélite em sua trajetória ao espaço


Ernst Stuhlinger, ex-diretor do Centro Aeroespacial Marshall contou que uma semana antes do lançamento, ele disse ao comandante, Gen. John Medaris, que existiam várias indicações de que os soviéticos lançariam um satélite espacial


Estudantes americanos preparam lançamento de balão em 31 de outubro de 1957. O Sputnik motivou novas pesquisas espaciais nos EUA


Homer H. Hickam, autor do livro Rocket Boys, adaptado para o filme Céu de Outubro, leu no jornal da época que o Sputnik poderia sobrevoar sua cidade, Coalwood, em West Virginia


Ilustração baseada no filme Guerra dos Mundos, de H.G. Wells. O satélite Sputnik preocupou os americanos sobre armamento espacial.


O Sputnik, quando entrou em órbita, lançou um sinal de rádio, que acabou ficando conhecido por "beep". A mensagem foi sintonizada por vários rádio-amadores ao redor do mundo


Capa do jornal soviético Pravda comemora o lançamento do Sputnik, o 1º satélite artifical, em outubro de 1957


Rádio soviético utilizado para captar o sinal de "beep" lançado pelo Sputnik


O engenheiro Sergei Khrushchev, filho do ex-premier Nikita, 50 anos depois do Sputnik, em seu escritório


A missão Voyager, lançada pela Nasa 20 anos depois do Sputnik, pesquisou profundamente o Sistema Solar com suas sondas


Boris Chertok, atualmente com 95 anos, é considerado o fundador do programa espacial soviético


Foto do dia 15 de setembro de 1961 mostra o russo Yuri Gagarin (esq.), primeiro astronauta a viajar ao espaço, e o designer espacial Sergei Korolyov, em Moscou

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #1 Online: 04 de Outubro de 2007, 10:47:23 »
Precisamos de uma nova corrida espacial...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #2 Online: 04 de Outubro de 2007, 11:06:37 »
Muito do avanço da ciência e tecnologia foi desenvolvido por razões militares. A guerra fria teve inúmeros avanços como é o caso da internet. Digo isso por que penso que muito de nosso atual bem estar seja derivado do avanço científico com motivações políticas (guerras) ao invés de apontar a causa unicamente ao sistema econômico.

A guerra fria foi uma querra de "sistemas econômicos". E a hegemonia dos Estados Unidos está muito relacionado com o pós guerra da 2ª guerra mundial.
Princípio da descrença.        Nem o idealismo de Goswami e nem o relativismo de Vieira. Realismo monista.

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #3 Online: 04 de Outubro de 2007, 16:10:57 »
Hoje é o dia das reportagens sobre isso:

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Satélite Sputnik lançou corrida espacial; veja
 
 
Sputnik foi lançado há 50 anos, iniciando a corrida espacial

Cinqüenta anos atrás, no dia 4 de outubro, os russos lançavam ao espaço o satélite Sputnik, dando início à corrida espacial.
Os primeiros a desenvolver um foguete, foram, na verdade, os alemães, que nos anos 40, sob o regime nazista, criaram o V2.

Com o fim da Segunda Guerra, os segredos do Terceiro Reich passaram às mãos dos Estados Unidos e da União Soviética, os protagonistas da Guerra Fria e rivais na corrida espacial.

No ambiente paranóico da época, acreditava-se que aquele que conquistasse o espaço conquistaria também a Terra.

Quando Moscou lançou o Sputnik no dia 4 de outubro de 1957, o sonho americano foi balançado, não tanto pelo ponto de vista tecnológico - o Sputnik era apenas um satélite de telecomunicações -, mas sim porque os soviéticos passaram a gabar-se de ser "os primeiros".

Pânico e incredulidade

Enquanto os soviéticos comemoravam a conquista, nos Estados Unidos os americanos mal podiam acreditar.

Muitos reagiram com pânico e vários filmes de ficção científica foram produzidos na época, nos quais, muitas vezes, o inimigo alienígena era apenas uma alegoria dos comunistas.

Um mês depois do lançamento do Sputnik, foi lançado ao espaço o primeiro ser vivo: a cachorra Laika. Mais uma vitória russa na corrida espacial.

Assista vídeo da explosão da nave Columbia

Nos Estados Unidos, a fúria aumentava junto à incredulidade. Em 1961, o presidente americano John Kennedy anunciou que seu país enviaria o homem à Lua antes do fim da década.

Washington precisava urgentemente de uma vitória, mas ainda sofreu várias derrotas ao longo do caminho.

Os soviéticos também tropeçavam, mas os fracassos de seu programa espacial só foram divulgados depois do fim da União Soviética.

Em 1962, no entanto, os soviéticos enviaram o primeiro homem ao espaço, o cosmonauta Yuri Gagarin. Ele orbitou a Terra e, na ocasião, disse a famosa frase "a Terra é azul e eu não vi Deus". Mais uma vez os comunistas chegaram na frente.

Um ano depois, Moscou alcançava mais uma vitória enviando ao espaço a primeira mulher, Valentina Tereshkova. Em 1968, o cosmonauta soviético Alexei Leonov fez a primeira caminhada no espaço.

Conquista americana

Finalmente, em 1969, os Estados Unidos chegaram na frente. A promessa de Kennedy foi cumprida em 20 de julho. Depois de ele ter sido assassinado e sob o governo do presidente Richard Nixon, o astronauta Neil Armstrong foi o primeiro homem a pisar na Lua.

A missão orbitou o satélite dez vezes antes do pouso do módulo Eagle. Ao caminhar, Armstrong soltou a célebre frase: "Um pequeno passo para o homem, um grande salto para a humanidade". O mundo acompanhou o feito pela TV.

Mas os Estados Unidos já haviam fracassado tantas vezes que muitos não acreditaram nas imagens. Até hoje, há quem diga que o homem nunca chegou à Lua.

A televisão aproximou a corrida espacial do homem comum. A guerra pelas galáxias continuou a ser transmitida ao vivo.

Em 1986 foi lançada ao espaço, pela União Soviética, a Estação Espacial MIR, a maior e mais ambiciosa já criada até então.

A idéia era montar uma "cidade espacial", que funcionaria também como laboratório. A MIR permaneceu em funcionamento por 15 anos e chegou a abrigar missões conjuntas dos Estados Unidos e da Rússia antes de ser desativada.

No mesmo ano, a americana Challenger explodiu no ar durante o lançamento, causando a morte dos sete membros da tripulação.

Depois disso vieram os turistas espaciais, a explosão da Columbia, o primeiro taikonauta, como foram batizados os austronautas chineses, e a conquista de Marte, entre outras façanhas.

A corrida espacial já não tem mais as mesmas conotações paranóicas do início - a Guerra Fria acabou, a União Soviética não existe mais e os Estados Unidos predominam -, mas essa corrida continua sendo uma das aventuras mais incríveis da humanidade.
 
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/10/071002_corridaespacial_ba.shtml

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Corrida Espacial


Sputnik: No dia 4 de outubro de 1957, a corrida espacial se iniciou com o lançamento do satélite soviético Sputnik 1, o primeiro satélite artificial. Eram os dias da Guerra Fria e os Estados Unidos não podiam acreditar que os comunistas estavam um passo à frente.


Laika: Um mês depois, os soviéticos saiam à frente de novo, enviando o primeiro ser vivo ao espaço, a cachorra Laika. Na Terra, cientistas monitoraram os sinais vitais de Laika, que estava conectada a eletrodos, para estudar os efeitos da viagem espacial em seres vivos.


Gagarin: Yuri Gagarin entrou para a história não apenas como o primeiro homem no espaço, mas também como herói nacional da antiga União Soviética. Em 1962 ele orbitou a Terra em um curto vôo, quando disse a célebre frase: "A Terra é azul e eu não vi Deus".


Homem na Lua: Em 1969, finalmente, os Estados Unidos chegam na frente, na corrida espacial, enviando o homem à Lua na Apollo 11. Ao pisar no satélite, o astronauta Neil Armstrong disse: "Um pequeno passo para o homem, um grande passo para a humanidade".


Mir: Em 1986, os soviéticos lançaram ao espaço a Estação Espacial MIR, com planos de construir o primeiro assentamento humano fora da Terra. A Mir passou 15 anos em órbita e se tornou uma plataforma internacional. Em 2001 ela foi desativada e caiu, em pedaços, no Oceano Pacífico.


Challenger: Também em 1986 a corrida espacial sofreu um duro golpe, com a explosão da nave americana Challenger, no momento da decolagem. Os sete membros da tripulação morreram na hora, em frente às câmeras de TV e a seus parentes, que assistiam o lançamento.
   
   
Turista espacial: Em 2001, uma nova era se inicia: a do turismo espacial. O multimilionário americano Dennis Tito foi o primeiro turista espacial e passou uma semana na Mir, depois de pagar US$ 20 milhões pelas "férias". Ao voltar a Terra, ele declarou que "foi uma viagem ao paraíso".

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #4 Online: 04 de Outubro de 2007, 19:18:13 »
Confira dez fatos marcantes sobre a Era Espacial

Neste quinta-feira, 4 de outubro, a humanidade celebra os 50 anos do início da Era Espacial, que começou com o lançamento do satélite soviético Sputnik. Confira dez fatos marcantes sobre o período de exploração do espaço selecionados pelo portal Space.com

1 - Logo depois do lançamento do Sputnik, cientistas americanos liderados por James Van Allen descobriram um anel de partículas energéticas circundando a Terra. Foi um dos maiores achados científicos da Era Espacial e confirmou que o planeta tem um escudo magnético que o protege dos ventos solares. Agora os cientistas sabem que há dois cinturões de radiação, ambos podem ser perigosos tanto para os satélites quanto para os astronautas.

2 - Ao ser lançado ao espaço e ter voltado em segurança para a Terra, Yuri Gagarin provou que humanos podem sobreviver fora do planeta. Cientistas especulavam que o corpo humano poderia não funcionar de forma adequada em gravidade zero ou sobreviver ao bombardeio de partículas cósmicas. Desde Gagarin, 462 outras pessoas sortudas flutuaram no espaço.

3 - Em 1961, o presidente americano Kennedy, ao falar sobre o plano americano de enviar um homem à Lua antes que a década terminasse, prometeu não perder para os russos. Em 1969, Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na Lua, de onde exclamou a famosa frase: "um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para a humanidade".

4 - Se o nosso mundo parece menor hoje do que foi décadas atrás, isso se deve muito aos avanços das comunicações e das tecnologias de informação. Elas utilizam, em sua maioria, os satélites como suporte. Hoje, os seres humanos podem saber exatamente onde estão, se comunicar com oceanos e continentes de distância e ainda controlar robôs em planetas distantes graças a essas tecnologias.

5- O Sputnik é motivo de orgulho. Ele apenas orbitou a Terra, mas seus descendentes exploraram quase todos os grandes planetas e luas do Sistema Solar. Eles voaram entre caudas de cometas, se chocaram propositalmente em asteróides e alguns ainda estão a caminho da saída do Sistema Solar.

6 - Desde que o homem começou a explorar o espaço, teve a oportunidade de observar explosões de estrelas, colisões de galáxias, planetas em colapso e buracos negros "famintos". Documentar o Universo por meio de raio-X ou outros comprimentos de onda do espectro eletromagnético só pode ser feito de forma adequada acima da atmosfera da terrestre. A Era Espacial mostrou que o Universo é um local muito mais estranho do que os cientistas jamais imaginaram.

7 - O homem estuda o céu há muito tempo, muito antes do Sputnik, mas a astronomia não era uma ciência precisa antes da Era Espacial.

8 - O Sputnik fez com que a ciência se tornasse um assunto interessante na América. O lançamento soviético serviu como inspiração para uma geração inteira de estudantes e fez com que grandes recursos fossem destinados à pesquisa e à educação, um esforço para se igualar à Rússia.

9 - Apesar dos avanços, o legado do Sputnik não é todo "rosa". Ele também anunciou um período de paranóia, quando as pessoas viviam com medo de que pudessem se tornar possíveis alvos de mísseis capazes de atravessar o mundo. A mesma tecnologia que lançou o satélite ao espaço também poderia ser usado para disparar armas nucleares.

10 - A Era espacial marcou a primeira vez que a humanidade enxergou o seu planeta como um todo. Imagens da Terra suspensa no espaço como uma "bola azul" mostrou toda a fragilidade do nosso planeta de uma maneira que as palavras não conseguem explicar. Uma das imagens, obtidas pela tripulação da Apollo 17, em 1972, é uma das fotos mais distribuídas na história.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1962966-EI301,00.html

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #5 Online: 04 de Outubro de 2007, 19:37:45 »
Na BoingBoing saiu um trecho de uma entrevista com o Arthur Clarke, em que ele fala o que no
fundo todos já sabiam, que a humanidade foi ao espaço prematuramente, apenas como uma forma
de propaganda política:
Citação de: IEEE Spectrum
SPECTRUM: You, Frederick Durant, and Ernst Stuhlinger were all in Barcelona at an International Astronautical Federation meeting on 4 October 1957. What was your reaction when you got the news about Sputnik?

CLARKE: Although I had been writing and speaking about space travel for years, I still have vivid memories of exactly when I heard the news. I was in Barcelona for the 8th International Astronautical Congress. We had already retired to our hotel rooms after a busy day of presentations by the time the news broke. I was awakened by reporters seeking an authoritative comment on the Soviet achievement. Our theories and speculations had suddenly become reality!

For the next few days, the Barcelona Congress became the scene of much animated discussion about what the United States could do to regain some of its scientific prestige. While manned spaceflight and Moon landings were widely speculated about, many still harboured doubts about an American lead in space. One delegate, noticing that there were 23 American and five Soviet papers at the Congress, remarked that while the Americans talked a lot about spaceflight, the Russians just went ahead and did it!...

SPECTRUM: A lot of what was achieved at the beginning of the Space Age—from Sputnik to the first landing on the moon—was spurred on by the rivalry that was the Cold War. Without that competition, do you think the human impetus to reach for space has slowed somewhat?

CLARKE: Launching Sputnik and landing humans on the Moon were all political decisions, not scientific ones, although scientists and engineers played a lead role in implementing those decisions. (I have only recently learned, from his long-time secretary Carol Rosin, that Wernher von Braun used my 1952 book, The Exploration of Space, to convince President Kennedy that it was possible to go to the Moon.) As William Sims Bainbridge pointed out in his 1976 book, The Spaceflight Revolution: A Sociological Study, space travel is a technological mutation that should not really have arrived until the 21st century. But thanks to the ambition and genius of von Braun and Sergei Korolev, and their influence upon individuals as disparate as Kennedy and Khrushchev, the Moon—like the South Pole—was reached half a century ahead of time.

I hope that nations can at last see better reasons for exploring space, and that future decisions would be informed by intelligence and reason, not the macho-nationalism that fuelled the early Space Race.
Por enquanto, os maiores frutos da Era Espacial tem sido os satélites de comunicação e monitoramento
da Terra, o sistema GPS, as sondas planetárias e os telescópios espaciais. A única contribuição
científica importante das  viagens tripuladas até agora foram os dados acerca da origem da Lua, obtidos
pelos astronautas do projeto Apollo.
You and I are all as much continuous with the physical universe as a wave is continuous with the ocean.

Alan Watts

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #6 Online: 04 de Outubro de 2007, 21:33:03 »
Na BoingBoing saiu um trecho de uma entrevista com o Arthur Clarke, em que ele fala o que no
fundo todos já sabiam, que a humanidade foi ao espaço prematuramente, apenas como uma forma
de propaganda política:
Por enquanto, os maiores frutos da Era Espacial tem sido os satélites de comunicação e monitoramento
da Terra, o sistema GPS, as sondas planetárias e os telescópios espaciais. A única contribuição
científica importante das  viagens tripuladas até agora foram os dados acerca da origem da Lua, obtidos
pelos astronautas do projeto Apollo.
Realmente. Se a reação ao lançamento do Sputnik não fosse tão intensa, provavelmente os programas espaciais teriam caminhado bem mais devagar e de mais maneira mais organizada e planejada.

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #7 Online: 04 de Outubro de 2007, 21:36:14 »
[comunista caricato reptiliano nova erista] O homem nunca foi à lua. [/comunista caricato reptiliano nova erista]
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #8 Online: 04 de Outubro de 2007, 21:40:42 »
E como não poderia deixar de ser, a NASA também fez seu especial sobre os 50 anos do Sputnik e também sobre os 50 anos dela própria:

http://www.nasa.gov/externalflash/spaceage_splash/index.html
http://www.nasa.gov/50th/index.html

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #9 Online: 04 de Outubro de 2007, 21:41:31 »
[comunista caricato reptiliano nova erista] ...

Não entendi o porquê do "comunista"

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #10 Online: 05 de Outubro de 2007, 18:57:58 »
[comunista caricato reptiliano nova erista] ...

Não entendi o porquê do "comunista"

 :D

A culpa é sempre deles.
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #11 Online: 05 de Outubro de 2007, 19:03:46 »
:D
A culpa é sempre deles.
Continuo sem entender.

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #12 Online: 05 de Outubro de 2007, 19:16:01 »
:D
A culpa é sempre deles.
Continuo sem entender.

Comunistas caricatos odeiam a América, logo negam qualquer avanço vindo de lá...
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #13 Online: 05 de Outubro de 2007, 20:26:09 »
Comunistas caricatos odeiam a América, logo negam qualquer avanço vindo de lá...
Nesse caso eles não diriam "o homem nunca foi à Lua", e sim algo como "a história da Apollo 11 é uma farsa". Até porque os soviéticos também já foram à Lua.

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #14 Online: 05 de Outubro de 2007, 20:32:07 »
Às vezes eu acho que os direitistas daqui do CC têm uma necessidade patológica de reafirmar seu desgosto pela esquerda :lol:

Agora, eu conheci pelo menos uma comunista caricata que jurava de pés juntos que os soviéticos tinham decido primeiro na Lua. Era minha professora de geografia do 2o ano... mas todos os outros professores comunistas não tinham problema em admitir que a Apollo-11 foi mesmo a primeira :-)

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #15 Online: 05 de Outubro de 2007, 21:33:43 »
Às vezes eu acho que os direitistas daqui do CC têm uma necessidade patológica de reafirmar seu desgosto pela esquerda :lol:

Falando nisso, aquele usuário de nick Ukrainian (acho que era isso) não acabou levando cartão pelo mesmo motivo, só que falando mal do capitalismo/direita/etc? Esse tipo de comportamento é proibido pelas regras?

Citar
Agora, eu conheci pelo menos uma comunista caricata que jurava de pés juntos que os soviéticos tinham decido primeiro na Lua. Era minha professora de geografia do 2o ano... mas todos os outros professores comunistas não tinham problema em admitir que a Apollo-11 foi mesmo a primeira :-)

Pelo menos nunca topei com ninguém assim, só o de sempre, aqueles que não acreditam que o homem foi a Lua. E de qualquer maneira, era bem fácil derrubar esse argumento da professora: era só falar que os próprios soviéticos reconheciam que a Apollo 11 foi a primeira.

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #16 Online: 05 de Outubro de 2007, 23:18:31 »
Comunistas caricatos odeiam a América, logo negam qualquer avanço vindo de lá...
Nesse caso eles não diriam "o homem nunca foi à Lua", e sim algo como "a história da Apollo 11 é uma farsa". Até porque os soviéticos também já foram à Lua.

Ah! É verdade, esqueci-me desse detalhe.  :biglol:

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #17 Online: 06 de Outubro de 2007, 00:15:34 »
Essa de "o homem nunca foi à Lua" eu acho milhões de vezes mais idiota do que supor que os soviéticos pisaram lá primeiro...


Pelo menos nunca topei com ninguém assim, só o de sempre, aqueles que não acreditam que o homem foi a Lua. E de qualquer maneira, era bem fácil derrubar esse argumento da professora: era só falar que os próprios soviéticos reconheciam que a Apollo 11 foi a primeira.

Acredite, não valeria o esforço :-)

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #18 Online: 06 de Outubro de 2007, 00:36:02 »
Às vezes eu acho que os direitistas daqui do CC têm uma necessidade patológica de reafirmar seu desgosto pela esquerda :lol:

Falando nisso, aquele usuário de nick Ukrainian (acho que era isso) não acabou levando cartão pelo mesmo motivo, só que falando mal do capitalismo/direita/etc? Esse tipo de comportamento é proibido pelas regras?

Sim, quando o forista se excede e transforma qualquer tópico em uma briga direita x esquerda acaba levando um cartão por trollismo, proselitismo e desvio de assunto. Isso vale tanto para os defensores da esquerda quanto da direita.

Nós da moderação achamos inadmissível que pessoas adultas, capazes de discutir com propriedade e maturidade sobre ciência, ceticismo e religião, passem a agir como verdadeiras crianças birrentas quando o assunto é política.
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #19 Online: 06 de Outubro de 2007, 18:28:15 »
Às vezes eu acho que os direitistas daqui do CC têm uma necessidade patológica de reafirmar seu desgosto pela esquerda :lol:

Falando nisso, aquele usuário de nick Ukrainian (acho que era isso) não acabou levando cartão pelo mesmo motivo, só que falando mal do capitalismo/direita/etc? Esse tipo de comportamento é proibido pelas regras?

Sim, quando o forista se excede e transforma qualquer tópico em uma briga direita x esquerda acaba levando um cartão por trollismo, proselitismo e desvio de assunto. Isso vale tanto para os defensores da esquerda quanto da direita.

Nós da moderação achamos inadmissível que pessoas adultas, capazes de discutir com propriedade e maturidade sobre ciência, ceticismo e religião, passem a agir como verdadeiras crianças birrentas quando o assunto é política.

Essas brincadeiras são comuns e não visam desvirtuar os tópicos e muito menos ofender qualquer forista de visão ideológica X ou Y, mas se não gostam deixo para fazê-las onde sou livre para isso.
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #20 Online: 06 de Outubro de 2007, 18:45:17 »
Relaxa, rapaz. Não era com você, era um comentário genérico.

... mas não deixa de ser ilustrativo :-)

Offline Hold the Door

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #21 Online: 06 de Outubro de 2007, 18:56:29 »
Essas brincadeiras são comuns e não visam desvirtuar os tópicos e muito menos ofender qualquer forista de visão ideológica X ou Y, mas se não gostam deixo para fazê-las onde sou livre para isso.
Leia de novo o que escrevi: "quando o forista se excede e transforma qualquer tópico em uma briga direita x esquerda".

Como disse o Dbohr, não estava me referindo às brincadeiras feitas por alguns membros do fórum, mas sim a outro tipo de mensagem e forista, que transforma qualquer tópico, mesmo que seja sobre receita de bolo de fubá, em motivo para discussões direita x esquerda que acabam descambando em insultos pessoais e proselitismo.
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #22 Online: 06 de Outubro de 2007, 19:02:38 »
Essas brincadeiras são comuns e não visam desvirtuar os tópicos e muito menos ofender qualquer forista de visão ideológica X ou Y, mas se não gostam deixo para fazê-las onde sou livre para isso.
Leia de novo o que escrevi: "quando o forista se excede e transforma qualquer tópico em uma briga direita x esquerda".

Como disse o Dbohr, não estava me referindo às brincadeiras feitas por alguns membros do fórum, mas sim a outro tipo de mensagem e forista, que transforma qualquer tópico, mesmo que seja sobre receita de bolo de fubá, em motivo para discussões direita x esquerda que acabam descambando em insultos pessoais e proselitismo.

Compreendi.  :)
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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #23 Online: 07 de Outubro de 2007, 01:53:00 »
Leia de novo o que escrevi: "quando o forista se excede e transforma qualquer tópico em uma briga direita x esquerda".

Como disse o Dbohr, não estava me referindo às brincadeiras feitas por alguns membros do fórum, mas sim a outro tipo de mensagem e forista, que transforma qualquer tópico, mesmo que seja sobre receita de bolo de fubá, em motivo para discussões direita x esquerda que acabam descambando em insultos pessoais e proselitismo.
O problema é se alguém não entender como brincadeira ou não gostar dela. Daí p/ a briga é um passo.

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Re: 50 anos da corrida espacial
« Resposta #24 Online: 07 de Outubro de 2007, 02:48:34 »
Às vezes eu acho que os direitistas daqui do CC têm uma necessidade patológica de reafirmar seu desgosto pela esquerda :lol:

Falando nisso, aquele usuário de nick Ukrainian (acho que era isso) não acabou levando cartão pelo mesmo motivo, só que falando mal do capitalismo/direita/etc? Esse tipo de comportamento é proibido pelas regras?

Sim, quando o forista se excede e transforma qualquer tópico em uma briga direita x esquerda acaba levando um cartão por trollismo, proselitismo e desvio de assunto. Isso vale tanto para os defensores da esquerda quanto da direita.

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tcs tcs tcs, mais um moderador esquerdista que, ao melhor estilo Stalin, censura-nos de mostrar as mazelas da esquerda nefasta.  :x



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