Uma das principais estratégias correntes dos militantes ateístas é que um número cada vez maior de pessoas públicas assuma o ateísmo, mostrando que não somos uma minoria tão pequena assim. Espera-se que, acima de uma quantidade de declarações, os ateus em geral passem a assumir a sua opção com naturalidade.
Parece geral os ateus prezam a individualidade (identificar-se com indivíduo e ter ideias próprias), não têm pretensões políticas e não têm interesse em clamar por todos os ventos que são ateus. Eu, por exemplo, não digo que sou ateu a não se que me perguntam, ou se uma determinada situação tiver de esclarecê-lo (como em debates).
Richard Dawkins diz que a maioria dos ateus é assim, e que é uma pena que assim seja na América, tendo em conta o que lá sucede. Se fosse americano talvez fosse mais o que chamam de "ateísmo militante", mas acho que cá na Europa não existe muito esse problema. Acho que o que se faz mais cá é explicar o ateísmo, participa-se em debates na Web e ateus tornam-se militantes em relação com fanáticos e quando se trata de debates com americanos.