Autor Tópico: O Estatuto do Racismo  (Lida 2795 vezes)

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Offline Herf

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O Estatuto do Racismo
« Online: 20 de Novembro de 2007, 19:48:43 »
Quase não acreditei no que li hoje. Falo do "Estatuto da Igualdade Racial".

Pensei que o Brasil havia chegado no fundo do poço em termos de atraso mental. Mas descobri que o fundo do poço tem porão.

Peço que leiam todo o texto, ou apenas as partes em itálico, e escrevam o que pensam a respeito.

Quem quer ler o estatuto por completo acesse este link: http://www.lpp-uerj.net/olped/documentos/ppcor/0103.pdf

Segue o comentário do Reinaldo Azevedo sobre o estatuto, destacando alguns trechos.

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Lula e o Estatuto do Racismo Oficial
O Apeduta defendeu hoje em solenidade o famigerado Estatuto da Igualdade Racial, um formidável eufemismo para instituir o racismo no Brasil. Ele o defende, claro, porque esse tipo de militância lhe é útil.

Muito se fala do estatuto, mas ele é pouco visto e pouco lido. Abaixo, republico quatro posts do dia 7 de julho do ano passado. Prestem atenção:
*
O Febeapá do Estatuto - SUS, medicina e biologia exclusivos dos negros
Leiam o que dizem os artigos 10 a 13 do Estatuto da Igualdade Racial, que tende a ser aprovado no Congresso sem que os parlamentares nem mesmo o tenham lido. Vejam o que segue em itálico. Volto depois:

Art. 10. O direito à saúde dos afro-brasileiros será garantido pelo Estado mediante políticas sociais e econômicas destinadas à redução do risco de doenças e outros agravos.Parágrafo único. O acesso universal e igualitário ao Sistema Único de Saúde para promoção, proteção e recuperação da saúde da população afro-brasileira será proporcionado pelos governos federal, estaduais, distrital e municipais com ações e serviços em que sejam focalizadas as peculiaridades dessa parcela da população.
Art. 11. O quesito raça/cor será obrigatoriamente introduzido e coletado, de acordo com a autoclassificação, em todos os documentos em uso no Sistema Único de Saúde, tais como:
I – cartões de identificação do SUS;
II – prontuários médicos;
III – fichas de notificação de doenças;
IV – formulários de resultados de exames laboratoriais;
V – inquéritos epidemiológicos;
VI – estudos multicêntricos;
VII – pesquisas básicas, aplicadas e operacionais;
VIII – qualquer outro instrumento que produza informação estatística.
Art. 12. O Ministério da Saúde produzirá, sistematicamente, estatísticas vitais e análises epidemiológicas da morbimortalidade por doenças geneticamente determinadas ou agravadas pelas condições de vida dos afro-brasileiros.

Art. 13. O Poder Executivo incentivará a pesquisa sobre doenças prevalentes na população afro-brasileira, bem como desenvolverá programas de educação e de saúde e campanhas públicas de esclarecimento que promovam a sua prevenção e adequado tratamento.


Entenderam? O SUS é universal, mas passa a ser particular para os “afro-brasileiros”. Ninguém sabe como. Mas tem de ser. A classificação da raça passa a ser obrigatória — embora autodeclarativa. Havendo algum privilégio, seremos todos negros, é claro. Ou haverá alguém que, com base apenas na observação, poderá cassar o meu direito à negritude? O governo não consegue fazer chegar remédio a meia-dúzia de crianças indígenas, mas o senador Paulo Paim quer uma saúde e uma biologia especialmente dedicadas aos descendentes de negros. Ele não diz por que os brancos pobres, que são a maioria dos brasileiros, não teriam também direito a uma medicina só sua. Quais são as doenças “prevalentes” na população “afro-brasileira” que constituam problemas de saúde pública? Qual é a porcentagem de “afro-bralileiridade” que garante o acesso aos privilégios? Camila Pitanga teria as mesmas regalias de seu irmão?

*
O Febeapá do Estatuto 2 - Nasceria um dos fundos mais ricos e poderosos de Banânia

Ações de reparação precisam de grana, certo? Paim não deixou escapar nada. O seu estatuto cria aquele que, vejam aí, já poderia nascer com um dos mais bem fornidos fundos do Brasil. Em breve, poderia estar arrematando ações de empresas ou participando de licitação no caso da privatização de estatais. Seria criado, assim, um modelo capitalista afro-estatal-descendente. O que impressiona na proposta deste senhor é supor que ele pode garantir, por lei, com base num critério de raça, condições que a própria Constituição não ousa garantir ao conjunto dos brasileiros porque um código legal regula e estabelece normas para a vida em sociedade, mas não pode assegurar a cada homem a felicidade eterna.

Art. 26. Fica criado o Fundo Nacional de Promoção da Igualdade Racial para a implementação de políticas públicas que tenham como objetivo promover a igualdade de oportunidades e a inclusão social dos afro-brasileiros, especialmente nas seguintes áreas:
I – promoção da igualdade de oportunidades em educação e emprego;
II – financiamento de pesquisas nas áreas de educação, saúde e emprego voltadas para a melhoria da qualidade de vida da comunidade afro-brasileira;
III – incentivo à criação de programas e veículos de comunicação destinados à divulgação de matérias relacionadas aos interesses da comunidade afro-brasileira;
IV – incentivo à criação e manutenção de microempresas administradas por afro-brasileiros;
V – concessão de bolsas de estudo a afro-brasileiros para a educação fundamental, média, técnica e superior;
VI – apoio a programas e projetos dos governos federal, estaduais, distrital e municipais e de entidades da sociedade civil para a promoção da igualdade de oportunidades para os afro-brasileiros;
VII – apoio a iniciativas em defesa da cultura, memória e tradições africanas e afro-brasileiras.

Art. 27. O Fundo Nacional de Promoção da Igualdade Racial será composto de recursos provenientes da Lei Orçamentária da União e de:
I – cento e vinte e cinco milésimos das receitas correntes da União, excluídas as transferências para os estados, o Distrito Federal e os municípios e as receitas tributárias;
II – um por cento do prêmio líquido dos concursos de prognósticos; III – transferências voluntárias dos estados, do Distrito Federal e dos municípios;
IV – doações voluntárias de particulares;
V – doações de empresas privadas e organizações não-governamentais, nacionais ou internacionais;
VI – doações voluntárias de fundos congêneres, nacionais ou internacionais;
VII – doações de Estados estrangeiros, por meio de convênios, tratados e acordos internacionais;
VIII – custas judiciais arrecadadas em processos que envolvem discriminação racial ou racismo;
IX – condenações pecuniárias, nos termos do previsto nos arts. 13 e 20 da Lei no 7.347, de 24 de julho de 1985.
Parágrafo único. As doações de empresas, no valor de até um por cento do Imposto de Renda que devam recolher para a Receita Federal, poderão ser deduzidas no ano base da declaração de ajuste anual do Imposto de Renda, desde que efetuadas até a data da entrega da declaração.

Art. 28. O Fundo Nacional de Promoção da Igualdade Racial será administrado pelo Conselho Nacional de Defesa da Igualdade Racial, instituído pelo Poder Executivo Federal, nos termos do art. 4º desta lei.


*
O Febeapá do Estatuto 3 - Branco safado é branco. E preto safado é o quê?

É claro que um estatuto como este teria de se preocupar com os meios de comunicação. Abaixo, segue a bula de Paulo Paim. Sabe-se lá por quê, ele estabeleceu a cota de 20% de “imagens de pessoas afro-brasileiras”. Os negros no Brasil, segundo o IBGE, são 6%. Os mestiços, 41%. O senador se contenta com 20%. É um chute. Estamos cansados de ver brancos safados em novelas e filmes. Negro safado também pode ou não? Um negro safado pode ser considerado para efeitos de cotas ou só conta a personagem que “valorizará a herança cultura dos afro-brasileiros na história do pais”? Como se adaptaria ao texto de Paim um filme como Cidade de Deus, de Fernando Meirelles? No caso de Shakespeare, só seria permitida a montagem de Otelo? Numa montagem de A Paixão de Cristo, o Nazareno e seus seguidores (menos Judas) seriam negros, e os brancos fariam o papel de Herodes e dos romanos, certo?

Art. 55. A produção veiculada pelos órgãos de comunicação valorizará a herança cultural e a participação dos afro-brasileiros na história do País.

Art. 56. Os filmes e programas veiculados pelas emissoras de televisão deverão apresentar imagens de pessoas afro-brasileiras em proporção não inferior a vinte por cento do número total de atores e figurantes.

Parágrafo único. Para a determinação da proporção de que trata este artigo será considerada a totalidade dos programas veiculados entre a abertura e o encerramento da programação diária.

Art. 57. As peças publicitárias destinadas à veiculação nas emissoras de televisão e em salas cinematográficas deverão apresentar imagens de pessoas afro-brasileiras em proporção não inferior a vinte por cento do número total de atores e figurantes.

Art. 58. Os órgãos e entidades da administração pública direta, autárquica ou fundacional, as empresas públicas e as sociedades de economia mista ficam obrigados a incluir cláusulas de participação de artistas afro-brasileiros, em proporção não inferior a vinte por cento do número total de artistas e figurantes, nos contratos de realização de filmes, programas ou quaisquer outras peças de caráter publicitário.

§ 1o Os órgãos e entidades de que trata este artigo incluirão, nas especificações para contratação de serviços de consultoria, conceituação, produção e realização de filmes, programas ou peças publicitárias, a obrigatoriedade da prática de iguais oportunidades de emprego para as pessoas relacionadas com o projeto ou serviço contratado.

§ 2o Entende-se por prática de iguais oportunidades de emprego o conjunto de medidas sistemáticas executadas com a finalidade de garantir a diversidade de raça, sexo e idade na equipe vinculada ao projeto ou serviço contratado.

§ 3o A autoridade contratante poderá, se considerar necessário para garantir a prática de iguais oportunidades de emprego, requerer auditoria e expedição de certificado por órgão do Poder Público.

Art. 59. A desobediência às disposições desta lei constitui infração sujeita à pena de multa e prestação de serviço à comunidade, através de atividades de promoção da igualdade racial.

Art. 60. A Lei no 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar acrescida do seguinte artigo:
“Art. 20-A. Tornar disponível na rede Internet, ou em qualquer rede de computadores destinada ao acesso público informações ou mensagens que induzam ou incitem a
discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Pena: reclusão de um a três anos e multa.

*
O Febeapá do Estatuto - Artigo do texto simplesmente revoga a Constituição

Se vocês clicarem aqui, terão acesso à integra do Estatuto. O mais assustador, sem dúvida, está no parágrafo 5º, que segue abaixo. Reparem que ele revoga a Constituição do país, como nem o AI-5 ousou fazer. Os poderes executivos, nos três âmbitos, instituem os conselhos, e estes têm caráter deliberativo. E quem integra os conselhos? Fala-se em “órgãos e entidades públicas” — sem especificar exatamente o que isso quer dizer, e nas tais entidades representativas da população afro-brasileira. E quem determina se elas “representam” ou não? Também não dá para saber. Engana-se qum acha que estou aqui afirmando que será criada no país uma casta de negros ou afro-descendentes privilegiados. Muito ao contrário. Se o estatuto de Paim, uma vez aprovado, fosse posto em prática, assistiríamos, isto sim, a uma explosão inédita de conflitos raciais. Reitero: as lideranças de oposição mais importantes do país, até agora, mostram-se cegas, surdas e mudas diante de um texto que, entendo, institui o apartheid no Brasil. E se a maioria branca, que corresponde a 52% dos brasileiros, resolver também se organizar? É isso o que querem para o Brasil?

Art. 5o Os poderes executivos federal, estaduais, distrital e municipais instituirão, no âmbito de suas esferas de competência, conselhos de defesa da igualdade racial, de caráter permanente e deliberativo, compostos por igual número de representantes de órgãos e entidades públicas e de organizações da sociedade civil representativas da população afro-brasileira.
Parágrafo único. A organização dos conselhos será feita por regimento próprio.


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 :stunned:
http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/2007/11/lula-e-o-estatuto-do-racismo-oficial.html

Offline Südenbauer

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #1 Online: 20 de Novembro de 2007, 23:52:31 »
Puta que pariu, Paim!

Offline Týr

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #2 Online: 21 de Novembro de 2007, 08:26:19 »
Procedure

Isso é piada... só pode! Por isso nem fiquei bravo

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #3 Online: 21 de Novembro de 2007, 09:24:00 »
Não me surpreende. O negócio é levantar a bandeira do separatismo. Fundar uma nova república aqui no sul onde se garantam direitos iguais aos cidadãos, aos seres-humanos em sí, e nem sequer mencionar a existência de raça humana, pois ela não existe.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Narkus

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #4 Online: 21 de Novembro de 2007, 09:51:37 »
Não me surpreende. O negócio é levantar a bandeira do separatismo. Fundar uma nova república aqui no sul onde se garantam direitos iguais aos cidadãos, aos seres-humanos em sí, e nem sequer mencionar a existência de raça humana, pois ela não existe.
Já pensei várias vezes neste assunto... Uma república dos Pampas acredito que seria muito bom. Certamente uma nova república, contando com a união de RS, SC, PR e SP seria muito mais avançada.

Maioria desses políticos corruptos são eleitos graças a ignorância dos povos do nordeste

Offline Dbohr

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #5 Online: 21 de Novembro de 2007, 09:54:48 »
Hmm... Maluf, Quércia, Pitta?

Narkus

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #6 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:06:58 »
Pelo que andei vendo sobre separatistas brasileiros, o que querem mesmo é separar o RS do Brasil.

Se fôssemos separar o Sul provavelmente teríamos que aguentar esses gaúchos metidos demais.

E claro, eu como catarinense não acho proveitoso separar o Sul se for pra ter gaúcho mandando na área. Gaúcho vai ter q baixar a bola se quiserem um novo país contando com SC, PR e talvez SP. Senão eles que se separem sozinho heheheh

Offline Pregador

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #7 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:29:16 »
Não me surpreende. O negócio é levantar a bandeira do separatismo. Fundar uma nova república aqui no sul onde se garantam direitos iguais aos cidadãos, aos seres-humanos em sí, e nem sequer mencionar a existência de raça humana, pois ela não existe.
Já pensei várias vezes neste assunto... Uma república dos Pampas acredito que seria muito bom. Certamente uma nova república, contando com a união de RS, SC, PR e SP seria muito mais avançada.

Maioria desses políticos corruptos são eleitos graças a ignorância dos povos do nordeste

Nada de São Paulo. Os paulistas que formem uma república própria (que faria bem para sí). Sua cultura é diferente da sulista. No máximo, faria sentido incluir o MS, que é quase uma filial do Sul de tanta gente que foi daqui pra lá, além de ter cultura muito parecida.
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Offline Týr

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #8 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:38:19 »
Por favor, não esqueçam do Triângulo mineiro!!!! No máximo eu teria nacionalidade Paranaense aushauhsas

Offline Buckaroo Banzai

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #9 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:49:17 »
Acabem com o estado todo logo de uma vez, e cada um fica sendo totalmente auto-soberano e acabou. Se é para querer ter estados separados por identidades culturais, vamos a fundo nisso.

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #10 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:52:50 »
Acabem com o estado todo logo de uma vez, e cada um fica sendo totalmente auto-soberano e acabou. Se é para querer ter estados separados por identidades culturais, vamos a fundo nisso.

Verdade, vamos dividir isso aqui em centenas de republiquetas, principados, condados etc. Até dá para manter todas estas unidades em uma "Confederação do Brasil" ou União Brasileira, tipo a União Européia.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Suyndara

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #11 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:59:07 »
Acabem com o estado todo logo de uma vez, e cada um fica sendo totalmente auto-soberano e acabou. Se é para querer ter estados separados por identidades culturais, vamos a fundo nisso.

Verdade, vamos dividir isso aqui em centenas de republiquetas, principados, condados etc. Até dá para manter todas estas unidades em uma "Confederação do Brasil" ou União Brasileira, tipo a União Européia.

Ué,

Mas e o nordeste? Eles estão no país inteiro :wink:

Eu detesto separatismo :'(

Suyndara

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #12 Online: 21 de Novembro de 2007, 10:59:53 »
E o artigo :o

Bem, é tosco...muito tosco e idiota  :(








Offline Nyx

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #13 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:07:06 »
 :chorao: Quero mudar de país.

Narkus

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #14 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:36:13 »
f*da-se as tradições... Tradição é coisa de homem primitivo.

Um das coisas que motivam a guerra e a exclusão são as diferenças de tradição.

Eu por exemplo...

Eu não bebo, deixei de fumar há 2 anos, não gosto de assistir futebol, e acho essa "tradição" ridícula em nosso país.
Tbm odeio tradições diversas aí pelo mundo à fora...

Escreve logo um livro de história, documenta esses hábitos arraigados duma vez, dá um título e distribui às bibliotecas para servirem de estudo.
É claro que normalmente as tradições se adequam ao habitat... Não faria muito sentido haver a tradição de tomar chá quente em pleno verão nordestino, por exemplo. Quer tomar chá quente, cerveja, vinho,... toma oras, mas que ninguém se sinta ovelha negra por querer tomar outra coisa.

Narkus

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #15 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:38:37 »
E eu não tomaria chimarrão pq sou ansioso e erva mate é estimulante. Eu já tenho energia de sobra, não preciso de guaraná, folha de coca, erva mate etc.

Sou uma mistura f*dida de raças, gosto de algumas comidas alemãs, orientais, indianas, nordestinas...

Mistura as tradições tbm e f*da-se

Offline Rodion

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #16 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:47:10 »
eu acharia o máximo ter meu próprio principado. aliás, contentaria-me com menos. um condado no principado da grande são paulo já bastaria.
"Notai, vós homens de ação orgulhosos, não sois senão os instrumentos inconscientes dos homens de pensamento, que na quietude humilde traçaram freqüentemente vossos planos de ação mais definidos." heinrich heine

Offline Ricardo RCB.

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #17 Online: 21 de Novembro de 2007, 11:51:37 »
[ironia]
já que é para ir a fundo, vamos criar cidades-estado.
[/ironia]
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Donald Kendall

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #18 Online: 21 de Novembro de 2007, 13:15:47 »
Acabem com o estado todo logo de uma vez, e cada um fica sendo totalmente auto-soberano e acabou. Se é para querer ter estados separados por identidades culturais, vamos a fundo nisso.

Verdade, vamos dividir isso aqui em centenas de republiquetas, principados, condados etc. Até dá para manter todas estas unidades em uma "Confederação do Brasil" ou União Brasileira, tipo a União Européia.

Ué,

Mas e o nordeste? Eles estão no país inteiro :wink:

Eu detesto separatismo :'(

Azar do nordeste. Eles podem formar um país, como antigamente queriam chamar de "Equador". Daí eles dividem o país deles em 70 Estados, para terem mais Assembléias legislativas, centenas de deputados, mais senadores e mais coronelismo...
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Týr

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #19 Online: 21 de Novembro de 2007, 13:58:30 »
Acabem com o estado todo logo de uma vez, e cada um fica sendo totalmente auto-soberano e acabou. Se é para querer ter estados separados por identidades culturais, vamos a fundo nisso.

Verdade, vamos dividir isso aqui em centenas de republiquetas, principados, condados etc. Até dá para manter todas estas unidades em uma "Confederação do Brasil" ou União Brasileira, tipo a União Européia.

Ué,

Mas e o nordeste? Eles estão no país inteiro :wink:

Eu detesto separatismo :'(

Azar do nordeste. Eles podem formar um país, como antigamente queriam chamar de "Equador". Daí eles dividem o país deles em 70 Estados, para terem mais Assembléias legislativas, centenas de deputados, mais senadores e mais coronelismo...
Não é preconceito, mas o Sul/Sudeste sofre para carregar esse país de miseráveis

Suyndara

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #20 Online: 21 de Novembro de 2007, 14:03:18 »
Acabem com o estado todo logo de uma vez, e cada um fica sendo totalmente auto-soberano e acabou. Se é para querer ter estados separados por identidades culturais, vamos a fundo nisso.

Verdade, vamos dividir isso aqui em centenas de republiquetas, principados, condados etc. Até dá para manter todas estas unidades em uma "Confederação do Brasil" ou União Brasileira, tipo a União Européia.

Ué,

Mas e o nordeste? Eles estão no país inteiro :wink:

Eu detesto separatismo :'(

Azar do nordeste. Eles podem formar um país, como antigamente queriam chamar de "Equador". Daí eles dividem o país deles em 70 Estados, para terem mais Assembléias legislativas, centenas de deputados, mais senadores e mais coronelismo...
Não é preconceito, mas o Sul/Sudeste sofre para carregar esse país de miseráveis

Isso pq vcs não viram Brasília :hihi:


Offline Südenbauer

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #21 Online: 21 de Novembro de 2007, 15:41:59 »
Ontem estavam discutindo isso na Bandeirantes AM/RS, solução política para o Brasil. Falaram em Parlamentarismo e cogitaram bastante sobre os movimentos separatistas MRR e O Sul é meu País. Intreressante que um uma hora falou bem o que a Suyndara disse: "Nosso dinheiro não se perde no nordeste, se perde em Brasília".

Offline Dbohr

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #22 Online: 21 de Novembro de 2007, 18:11:13 »
O nordestino é trabalhador e esforçado (com a possível exceção dos bahianos :hihi:). Experimenta remover todos os nordestinos de São Paulo para ver o que acontece... separatismo não é solução.

Agora, no dia em que vocês quiserem armar uma revolução para destruir Brasília, contem comigo.

Offline Dr. Manhattan

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #23 Online: 21 de Novembro de 2007, 18:26:46 »
Pois é, o problema é que o governo federal absorve recursos demais. Os estados têm que ficar mendigando uma maior participação na arrecadação. E o pior é que o governo Lula só fez piorar essa situação.
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Offline Rodion

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Re: O Estatuto do Racismo
« Resposta #24 Online: 21 de Novembro de 2007, 20:27:01 »
O nordestino é trabalhador e esforçado (com a possível exceção dos bahianos :hihi:). Experimenta remover todos os nordestinos de São Paulo para ver o que acontece... separatismo não é solução.

Agora, no dia em que vocês quiserem armar uma revolução para destruir Brasília, contem comigo.

o problema não é com os nordestinos, o problema é com a unidade. pra ser separatista, ou até menos, pra ser 'autonomista', não é preciso ter nada contra nordestinos, mas contra o fato de esse imenso país ser governado de forma centralizada.
e brasília, de fato, merece duas bombas nucleares. espero que o chávez as faça e taque lá, porque é a nossa única esperança.
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