Autor Tópico: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico  (Lida 7778 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Atheist

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #25 Online: 14 de Dezembro de 2007, 21:30:37 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar 
Citar
Mais apto eh aquele que consegue sobreviver e deixar mais descendentes, mas a seleção natural do mais apto é algo que deve ser entendido: Quem é o mais apto... tanto entre espécies como "na" própria espécie. Quem eh mais apto no mundo animal, as baratas? Os escorpioes? E na mesma  especies, quem sobrevive mais?Que careacteristicas possuem?

Santa ignorância...

Sabe o que é variação, Sodré? Que tal ler um livro de genética, outro de evolução, só pra variar.. Não adianta buscar na bíblia, lá não tem nada sobre isso...

Ah, vc precisa se informar sobre ecologia também. Entre espécies diferentes existem interações ecológicas e uma delas é a competição, mas pode ser também comensalismo, mutualismo, etc... Não é aqui que se encaixa o conceito de mais apto. O conceito de mais apto é intraespecífico, entre variações. Darwin fala disso, seria bom ler pelo menos ele.



Bom , independente de competição e da forma como se "comportam" ,mais apto é aquele que sobrevive e deixa mais descendentes...

Sim ou não?



Não, Sodré. Leia Darwin. Ele fala das variações. Tem capítulos sobre isso..

Suyndara

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #26 Online: 02 de Janeiro de 2008, 09:29:13 »
http://www.e-cristianismo.com/forum/viewtopic.php?t=2500
diminuindo um gene?  :o

Oi Sodré  :D





Qual o problema?

Tudo :D

Vc parte de um erro conceitual :wink:

Eu particularmente acho que vc deveria primeiro estudar biologia evolutiva, só assim vc será capaz de formar uma teoria... pq assim, sem conhecer nada de nada, isso nunca vai funcionar e vc sempre fará apenas o papel do doido :P

É sério, não dá pra criticar algo que vc desconhece. Fica parecendo um esquizofrênico xingando a parede, sem sentido algum :ok:

A ciência está aberta ao debate, mas vc tem que estar por dentro do assunto primeiro :)

[]s

Offline Motta

  • Nível 04
  • *
  • Mensagens: 46
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #27 Online: 04 de Janeiro de 2008, 12:42:46 »
Olá a todos,

Assim como Twinning Hook, não conheço o cidadão Sodré...gostaria de saber qual a sua formação acadêmica.

M.Motta,MSc.
Biólogo

“(...) a natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente. Esta é uma das lições mais duras que os humanos têm de aprender. ” Richard Dawkins

“Homens convictos são prisioneiros.” Nietzsche

Suyndara

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #28 Online: 04 de Janeiro de 2008, 13:25:52 »
Olá a todos,

Assim como Twinning Hook, não conheço o cidadão Sodré...gostaria de saber qual a sua formação acadêmica.



Nenhuma :P

Offline Motta

  • Nível 04
  • *
  • Mensagens: 46
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #29 Online: 04 de Janeiro de 2008, 13:49:55 »
Obrigado Suyndara.

M.Motta,MSc.
Biólogo

“(...) a natureza não é cruel, apenas implacavelmente indiferente. Esta é uma das lições mais duras que os humanos têm de aprender. ” Richard Dawkins

“Homens convictos são prisioneiros.” Nietzsche

Suyndara

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #30 Online: 04 de Janeiro de 2008, 13:56:42 »
Obrigado Suyndara.



De nada :)

Eu sei que esses malucos assim sempre assustam!

Eu tive um colega de faculdade que era criacionista Terra Jovem, mas ele não participa de debates virtuais desde que "topou" comigo lá no orkut ::)

Offline Twinning Hook

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 746
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #31 Online: 04 de Janeiro de 2008, 20:17:34 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar 
Citar
Mais apto eh aquele que consegue sobreviver e deixar mais descendentes, mas a seleção natural do mais apto é algo que deve ser entendido: Quem é o mais apto... tanto entre espécies como "na" própria espécie. Quem eh mais apto no mundo animal, as baratas? Os escorpioes? E na mesma  especies, quem sobrevive mais?Que careacteristicas possuem?

Santa ignorância...

Sabe o que é variação, Sodré? Que tal ler um livro de genética, outro de evolução, só pra variar.. Não adianta buscar na bíblia, lá não tem nada sobre isso...

Ah, vc precisa se informar sobre ecologia também. Entre espécies diferentes existem interações ecológicas e uma delas é a competição, mas pode ser também comensalismo, mutualismo, etc... Não é aqui que se encaixa o conceito de mais apto. O conceito de mais apto é intraespecífico, entre variações. Darwin fala disso, seria bom ler pelo menos ele.



Bom , independente de competição e da forma como se "comportam" ,mais apto é aquele que sobrevive e deixa mais descendentes...

Sim ou não?



Não, Sodré. Leia Darwin. Ele fala das variações. Tem capítulos sobre isso..

Hum... Como assim nao, Atheist?

Por selecao natural o mais apto sobrevive e fera mais decendentes, a multiplicacao de individuos da sua raca e' o resultado da sua maior aptdao. Se nao fosse apto o suficiente, seria extinto.

Nao?

Offline RickRJ

  • Nível 15
  • *
  • Mensagens: 351
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #32 Online: 04 de Janeiro de 2008, 22:50:17 »
Citar
Por selecao natural o mais apto sobrevive e fera mais decendentes, a multiplicacao de individuos da sua raca e' o resultado da sua maior aptdao. Se nao fosse apto o suficiente, seria extinto.

Nao?

Não! O que é ser mais apto? E seleção natural não é um 'ente' ou um ser.É um processo longo e demorado.
Quer um exemplo? Quem é o mais apto: um urso marrom ou um urso polar? Depende!!! No hábitat do urso polar,o urso polar dança!
E outra, aquelas comparações das síndromes genéticas...não dá pra entender! Já leu um livro imparcial de Genética? Dismorfias? Não dá! Quer um conselho: faça um vestibular pra Biologia/Biomedicina/Medicina e depois especialize-se em Genética.
Já ouviu falar de penetrância de um gene? Então, portadores de Síndrome de Down são uma nova espécie? A doença é resultado , na maior parte das vezes , por uma trissomia do cromossomo 21.Um cromossomo inteiro!!! E aí? Explique-me! Estou esperando,viu?
"Allah é a Luz dos Céus e da Terra..." Qur'an (24:35)

Offline RickRJ

  • Nível 15
  • *
  • Mensagens: 351
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #33 Online: 04 de Janeiro de 2008, 22:51:48 »
E se o mais apto for estéril? E do segundo parágrafo em diante não é pra você Twinning Hook! Abços!!!
"Allah é a Luz dos Céus e da Terra..." Qur'an (24:35)

Offline Twinning Hook

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 746
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #34 Online: 04 de Janeiro de 2008, 23:02:39 »
Hum...
Pode soar estupido, mas foi isso que aprendi na esocola :hihi:

Entao, o que e' que determina o mais apto?

Atheist

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #35 Online: 06 de Janeiro de 2008, 01:58:05 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar 
Citar
Mais apto eh aquele que consegue sobreviver e deixar mais descendentes, mas a seleção natural do mais apto é algo que deve ser entendido: Quem é o mais apto... tanto entre espécies como "na" própria espécie. Quem eh mais apto no mundo animal, as baratas? Os escorpioes? E na mesma  especies, quem sobrevive mais?Que careacteristicas possuem?

Santa ignorância...

Sabe o que é variação, Sodré? Que tal ler um livro de genética, outro de evolução, só pra variar.. Não adianta buscar na bíblia, lá não tem nada sobre isso...

Ah, vc precisa se informar sobre ecologia também. Entre espécies diferentes existem interações ecológicas e uma delas é a competição, mas pode ser também comensalismo, mutualismo, etc... Não é aqui que se encaixa o conceito de mais apto. O conceito de mais apto é intraespecífico, entre variações. Darwin fala disso, seria bom ler pelo menos ele.



Bom , independente de competição e da forma como se "comportam" ,mais apto é aquele que sobrevive e deixa mais descendentes...

Sim ou não?



Não, Sodré. Leia Darwin. Ele fala das variações. Tem capítulos sobre isso..

Hum... Como assim nao, Atheist?

Por selecao natural o mais apto sobrevive e fera mais decendentes, a multiplicacao de individuos da sua raca e' o resultado da sua maior aptdao. Se nao fosse apto o suficiente, seria extinto.

Nao?

O Sodré estava se referindo a competição interespecífica, aí não se encaixa a questão do mais apto. Darwin se referia a indivíduos mais aptos dentre os de uma mesma espécie de uma população, ou seja, uma variação que confere um fitness (valor adaptativo) diferenciado. Assim, em uma determinada população (uma população é um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que compartilha um determinado território, para simplificar bastante), alguns indivíduos têm valores adaptativos ligeiramente superiores aos demais e deixam mais descendentes, ou como foi bem resumido por Ernst Mayr, na verdade os que têm valores adaptativos menores são eliminados, fazendo com que na geração seguinte a frequência dos variantes tenha sido alterada na população - e voilá, evolução.

O Sodré, pra variar, faz seus espantalhos e fica batendo, como se fosse bonito... Pode até enganar a alguns, mas ele ainda tem que estudar muito pra ter uma pequena noção suficiente para um início de debate.

Offline RickRJ

  • Nível 15
  • *
  • Mensagens: 351
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #36 Online: 06 de Janeiro de 2008, 02:07:14 »
Que é ensinada no Ensino Médio nas aulas de Biologia.Agora me lembrei das benditas...mas estão loooonge!!!
Mas o conceito de mais apto não correponde a essa 'superioridade' que os leigos apregoam por aí.Diz mais a respeito do fato de que em uma dada população em um determinado ambiente, aqueles indivíduos de uma espécie W que apresentarem características mais favoráveis à sua reprodução naquele ambiente, tenderão a aumentarem suas proles.Com isso, seus genes serão propagados com maior freqüência naquela população.
Não seria,grosso modo,isso? Vlw!!!
"Allah é a Luz dos Céus e da Terra..." Qur'an (24:35)

Offline Twinning Hook

  • Nível 21
  • *
  • Mensagens: 746
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #37 Online: 06 de Janeiro de 2008, 02:46:38 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar 
Citar
Mais apto eh aquele que consegue sobreviver e deixar mais descendentes, mas a seleção natural do mais apto é algo que deve ser entendido: Quem é o mais apto... tanto entre espécies como "na" própria espécie. Quem eh mais apto no mundo animal, as baratas? Os escorpioes? E na mesma  especies, quem sobrevive mais?Que careacteristicas possuem?

Santa ignorância...

Sabe o que é variação, Sodré? Que tal ler um livro de genética, outro de evolução, só pra variar.. Não adianta buscar na bíblia, lá não tem nada sobre isso...

Ah, vc precisa se informar sobre ecologia também. Entre espécies diferentes existem interações ecológicas e uma delas é a competição, mas pode ser também comensalismo, mutualismo, etc... Não é aqui que se encaixa o conceito de mais apto. O conceito de mais apto é intraespecífico, entre variações. Darwin fala disso, seria bom ler pelo menos ele.



Bom , independente de competição e da forma como se "comportam" ,mais apto é aquele que sobrevive e deixa mais descendentes...

Sim ou não?



Não, Sodré. Leia Darwin. Ele fala das variações. Tem capítulos sobre isso..

Hum... Como assim nao, Atheist?

Por selecao natural o mais apto sobrevive e fera mais decendentes, a multiplicacao de individuos da sua raca e' o resultado da sua maior aptdao. Se nao fosse apto o suficiente, seria extinto.

Nao?

O Sodré estava se referindo a competição interespecífica, aí não se encaixa a questão do mais apto. Darwin se referia a indivíduos mais aptos dentre os de uma mesma espécie de uma população, ou seja, uma variação que confere um fitness (valor adaptativo) diferenciado. Assim, em uma determinada população (uma população é um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que compartilha um determinado território, para simplificar bastante), alguns indivíduos têm valores adaptativos ligeiramente superiores aos demais e deixam mais descendentes, ou como foi bem resumido por Ernst Mayr, na verdade os que têm valores adaptativos menores são eliminados, fazendo com que na geração seguinte a frequência dos variantes tenha sido alterada na população - e voilá, evolução.

O Sodré, pra variar, faz seus espantalhos e fica batendo, como se fosse bonito... Pode até enganar a alguns, mas ele ainda tem que estudar muito pra ter uma pequena noção suficiente para um início de debate.

Ah, certo. :)

Offline Hold the Door

  • Editores
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.656
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #38 Online: 06 de Janeiro de 2008, 02:49:30 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar  [quote
Por que não tiras as dúvidas primeiro para depois redigir um texto?
Porque se ele tirasse as dúvidas e corrigisse os erros o texto deixaria de ser criacionista...
Hold the door! Hold the door! Ho the door! Ho d-door! Ho door! Hodoor! Hodor! Hodor! Hodor... Hodor...

Suyndara

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #39 Online: 08 de Janeiro de 2008, 10:05:28 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar  [quote
Por que não tiras as dúvidas primeiro para depois redigir um texto?
Porque se ele tirasse as dúvidas e corrigisse os erros o texto deixaria de ser criacionista...

:hihi:


Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #40 Online: 18 de Março de 2008, 09:20:33 »
O Sodré estava se referindo a competição interespecífica, aí não se encaixa a questão do mais apto. Darwin se referia a indivíduos mais aptos dentre os de uma mesma espécie de uma população, ou seja, uma variação que confere um fitness (valor adaptativo) diferenciado. Assim, em uma determinada população (uma população é um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que compartilha um determinado território, para simplificar bastante), alguns indivíduos têm valores adaptativos ligeiramente superiores aos demais e deixam mais descendentes, ou como foi bem resumido por Ernst Mayr, na verdade os que têm valores adaptativos menores são eliminados, fazendo com que na geração seguinte a frequência dos variantes tenha sido alterada na população - e voilá, evolução.
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar 
Citar
Mais apto eh aquele que consegue sobreviver e deixar mais descendentes, mas a seleção natural do mais apto é algo que deve ser entendido: Quem é o mais apto... tanto entre espécies como "na" própria espécie. Quem eh mais apto no mundo animal, as baratas? Os escorpioes? E na mesma  especies, quem sobrevive mais?Que careacteristicas possuem?

Santa ignorância...

Sabe o que é variação, Sodré? Que tal ler um livro de genética, outro de evolução, só pra variar.. Não adianta buscar na bíblia, lá não tem nada sobre isso...

Ah, vc precisa se informar sobre ecologia também. Entre espécies diferentes existem interações ecológicas e uma delas é a competição, mas pode ser também comensalismo, mutualismo, etc... Não é aqui que se encaixa o conceito de mais apto. O conceito de mais apto é intraespecífico, entre variações. Darwin fala disso, seria bom ler pelo menos ele.



Bom , independente de competição e da forma como se "comportam" ,mais apto é aquele que sobrevive e deixa mais descendentes...

Sim ou não?



Não, Sodré. Leia Darwin. Ele fala das variações. Tem capítulos sobre isso..

Hum... Como assim nao, Atheist?

Por selecao natural o mais apto sobrevive e fera mais decendentes, a multiplicacao de individuos da sua raca e' o resultado da sua maior aptdao. Se nao fosse apto o suficiente, seria extinto.

Nao?

O Sodré estava se referindo a competição interespecífica, aí não se encaixa a questão do mais apto. Darwin se referia a indivíduos mais aptos dentre os de uma mesma espécie de uma população, ou seja, uma variação que confere um fitness (valor adaptativo) diferenciado. Assim, em uma determinada população (uma população é um grupo de indivíduos de uma mesma espécie que compartilha um determinado território, para simplificar bastante), alguns indivíduos têm valores adaptativos ligeiramente superiores aos demais e deixam mais descendentes, ou como foi bem resumido por Ernst Mayr, na verdade os que têm valores adaptativos menores são eliminados, fazendo com que na geração seguinte a frequência dos variantes tenha sido alterada na população - e voilá, evolução.

O Sodré, pra variar, faz seus espantalhos e fica batendo, como se fosse bonito... Pode até enganar a alguns, mas ele ainda tem que estudar muito pra ter uma pequena noção suficiente para um início de debate.



OI Atheist



Os valores e caracteres  adaptivos vão sendo privilegiados (fixação) nas próximas gerações certo? e simultaneamente  deletando caracteristicas não mais utilizaveis (ou impedindo sua manifestação fenoptica como no caso do dente siso)?

Isso me parece que a  medio e longo prazo, faz com que a especie vá se  modificando grosseiramente em torno da sua sobrevivencia , resultando na sua degradação, pois que fica vendida as circunstancia e contingencias que mais ameaçam sua ordem genética (onde existem tantos mecanismos de reparos genéticos demonstrando essa importancia vital para seu bom funcionamento) que lhe conferem "oportunidades" de reorganização (com algumas  exceções ambientais).


Vou tentar expor o que penso na esperança de melhorar meus conceitos,em  meu conceito há dois tipos de VG, uma alta VG patrimonial e outra VG mais ligada a adaptação e  expressão.


A VG patrimonial da população anterior é capaz de descender variabilidades genopticas , mas esta tende a diminuir quanto mais se fundam e fixam novas sub-especies a partir dela,  esta é a razão pela qual tremos varias sub-especies em extinção onde a baixa VG está ligada a baixa população , e porque temos alta VG em alguns casos mesmo tendo baixa população. Calculo que dependendo das circunstancia sobretudo nutricionais, uma sub-especie desenvolverá maior acréscimos imunologicos  que a outra, resultando em melhores chances a  sua sobrevivencia


Estudos em populações determinam que a existencia de poucos milhares de individuos numa população de uma determinada especie, indica em geral baixa VG , e uma população com poucos milhares de individuos tem alto grau homozigótico (caracterisitcas geneticamente uniformes) , trazendo sérios problemas a raça pelo aumento de frequencia de compartilhamento de alelos de genes deleterios gerando  a impossibilidade de sobrevivencia tendo em vista a baixa VG daquela população, pois os cruzamentos em uma sitação assim aumentarão a frequencia de transmissão de alelos deleterios, onde qualquer mutação deleteria pode se espalhar e fixar rapidamente sobre aquela fragil população, condenando-a a extinção.

Estudos na universidade da  Yale , Dr Chang, publicado na Nature, 2004, em estatisitca genealogica,  e outros mais, em busca de ancestralidade comum, como da eva mitocondrial, de datação ficticia com "base" (ver aspas) de intervalos regulares de mutações, demonstram a  ancestralidade comum em humanos , e o fato de termos ancestrais comuns a todos vivos e mortos,  implica em avistar em uma certa época,  um  numero populacional reduzido, com todos os problema geneticos que hoje avistamos

Esse retorno com cada vez menor numero populacional  nos desafia  a encontrar hipóteses não uniformistas sobre a capacidade de nossos poucos ancestrais comuns nos  descenderem,  sem que  os  levasse a extinção.



II-Baixa VG,doenças genéticas e extinção



Pequenas populações apresentam em geral (não sempre) baixa VG, estas  apresentam muitas doenças, fragilidades e deformidades, e estão quase sempre condenadas a extinção quanto maior for a taxa de cruzamentos endogamicos

"Para uma Espécie poder se reproduzir e viver em um meio é necessario um número mínimo de éspecies genéticamente diferentes. Sem essa variabilidade, mudanças no meio são fatais e ainda começam aparecer problemas de deformações e doenças consideradas raras pelo seu caráter recessivo, semelhante ao ocorrido em cruzamentos com pais e filho (caso bovino) ou entre primos(com os humanos) Por isso uma espécie é considerada oficialmente extinta quando o número de individuos é inferior a um número mínimo ,em média 25.
Por isso animais como a ararinha azul, e a subspécie chinesa dos tigres apesar de ainda terem exemplares vivos em cativeiro e na natureza, são consideradas extintas.

"Deve-se ressaltar que a variabilidade genética é a base da perpetuação de todos os seres vivos" 1 http://www.cib.org.br/faq.php?id=4

Estudos em populações atuais determinam que a existencia de poucos milhares de individuos numa especie a ameaçam com diversas doenças geneticas e extinção. ex: Variabilidade genética de peixes-bois é alarmante
Análise de DNA mitocondrial reflete drástica redução populacional e risco de extinção 2
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2646

Se para estudos em populações, quanto menor o numero de individuos , maior a ameaça de extinção, pela, em geral,  baixa VG ,logo, é necessario que no passado recente, quando percebemos por estatisitca genealogica a presença de poucos  ancestrais comuns (para pelo menos humanos) , que estes individuos da população anterior tenham caracteristicas que suportassem e compensem as  ameaças de doença e  de extinção, que hoje podem ser observadas.

"O resultado final da endogamia continuada (cracterisitca de populações pequenas) é a perda terminal do vigor e a provável extinção da variabilidade genética, diminuindo a fertilidade, aumentando a taxa de mortalidade e aumentando a ocorrência de anomalias genéticas". (5)

 
Sob baixa população, teríamos que ter na especie :

1. Um fitness perfeito em ambiente perfeitamente adequado
2. Alta heterose sem alelos considerados deletérios;
3. Nenhuma ou baxíssima carga genética".
4. Alta Variabilidade genética apesar da reduzida população (algo raro de se observar hoje)


Ou seja, nada que lhes ameaçasse de transferencia que seria quase homogenia de caracteres deleterios. Estes deveriam praticamente inexistir.

escreveu Maximiliano a respeito do fato da existencia do casal fundador de nossa especie:

"Aparentemente, para contrabalançar o efeito negativo do baixo pool gênico (máximo de 4 alelos por gene, já que são 2 indivíduos) um  casal do tipo ancestral teria de ter:

1 - Um fitness igual ou muito próximo ao ótimo;
2 - Alta heterose (=heterozigose, = vigor híbrido), e de preferência sem alelos considerados deletérios;
3 - Baixa carga genética.

Todavia, alguns modelos matemáticos  (no livro Introdução à Genética, Lewontinl), prevêem que em poucas gerações o número de homozigotos tende a aumentar demais na população, o que com certeza é prejudicial, pois acarreta em redução do fitness devido aos cruzamentos consangüíneos próximos. Apesar de que, se a carga genética é baixa, e não encontramos alelos deletérios, a homozigose não seria tão catastrófica assim.

Por outro lado, esses modelos matemáticos não parecem levar muito em consideração os efeitos da recombinação, elementos genéticos transponíveis (procurar por AGEs – Altruistic Genetic Elements, na literatura criacionista) e mutações, na geração de novos alelos, então talvez os pontos a serem levados em consideração neste caso são:

1 – Se estes processos são totalmente aleatórios ou se são regulados de alguma forma (aparentemente existem evidências pra se confiar que a recombinação e a transposição, são sim bem reguladas, haja vista a complexidade dos processos);
2 – Com que rapidez esses processos ocorrem, ou seja, quanto tempo leva pra um processo desses produzir um alelo novo a ser adicionado ao pool gênico".3

http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=5266336&tid=2439440642721406082&kw=pool+genico&na=4&nst=-8&nid=5266336-2439440642721406082-2440161943824063618


III-Aumento de Potencial de Variabilidade nos genótipos ancestrais


"Os caçadores exibem como troféus animais diferenciados com a chita de pelo longo e as de pelo cinzento e azul indicando que no passado havia uma diversidade genética muito maior nesta especie hoje ameaçada de extinção". (5)Tal tendencia que chamamos de funil de expressões da variabilidade ascendente pode ser demonstrada em quase  todas as especies.

Sendo a variabilidade genética correspondente ao grupo de genótipos possíveis para um determinado caráter ou fator, temos evidenciado através da miscigenação e cruzamentos de especies primas, a ancestralidade como tendo cada vez mais, maior patrimonio genético e maior “potencial” de variabilidade genética, que as descendencias que se isolaram.

Alguem poderia refutar demonstrando que genótipos continuariam a variar indefinidamente, e isso é verdade. Mas podem variar em ambiente de potencial cada vez com maior carga genética negativa, o que  tem condenado as descendencias cada vez mais perto da sua extinção , demonstra o Dr Sanford (4).

Tambem pela queda de variabilidade em suas novas populações isoladas,  a vida tem sido comprometida e extinta. Por mais que novos genótipos e maior variabilidade ocorra quando consideramos toda biodiversidade biodiversicada, ela, a nivel de população de espécie, situa-se em ambientes redutores de variabilidade saudavel devido a isolamentos das populações, ou mutações do tipo deleção, em suas fixaçõe de sub-especies e etnias. Especiações e ramificações degeneradas advindas de uma origem edemica e hipervariável geneticamente, se multiplicam sobre a terra em sub-ramificações descendentes

III-exemplos de espécies em extinção por baixa VG

Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes naturais, resultado da abertura de grandes áreas para implantação de pastagens ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície. Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies.
http://www.brasilturismo.com/meioambiente/animaisemextincao/

Independente do homem estar ou não destruindo os ambientes naturais, vemos assim mesmo, como que a diminuição de exemplares de uma especie, reduzem a variabilidade genética, direcionam mais a uma homozigose, aumentam a taxa de endogamia , fragilizando totalmente a especie

Este quadro de pequeno numero existiu no passado, e porque não fomos extintos????

baixa VG e extinção

http://www.brasilturismo.com/meioambiente/animaisemextincao/
http://www.ceplac.gov.br/Preguica/Reportagens_globo/extincao.htm
http://www.cienciasmedicasbiologicas.ufba.br/PDF3/artigo_7.pdf
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr74/cap04.pdf
http://www.boletimpecuario.com.br/artigos/showartigo.php?arquivo=artigo350.txt
http://www.scielo.br/pdf/pab/v37n9/13202.pdf
http://www.scielo.br/pdf/pab/v41n4/29808.pdf
http://www.cenargen.embrapa.br/publica/trabalhos/doc163.pdf
http://www.biotaneotropica.org.br/v3n1/pt/fullpaper?bn01803012003+pt




" biológa acredita que o sucesso do acasalamento em regime de semi-cativeiro pode levar a estudos de inseminação artificial na espécie que vem sofrendo com a dizimação da população nos últimos anos.

“As áreas têm muito pouca variabilidade genética, confirmada com a pesquisa da USP, e já fizemos a segunda etapa e como os fragmentos de mata são poucos a inseminação artificial daria agilidade ao processo”, diz Vera.
http://www.ceplac.gov.br/Preguica/Reportagens_globo/extincao.htm

aqui vemos em que "pé" estamos, com esta especie,a ponto de termos que substituir o sexo das coitadinhas

Baixa VG é fatal e está INTIMAMENTE LIGADA a pequena população, ou seja , nossos ancestrais eram como mesmo?


Prós e contras da endogamia
Copyright 1996, 2001, 2003 Sarah Hartwell

No Chita, a falta de diversidade genética torna-as suscetíveis à doenças, uma vez que falta a capacidade para resistir a certos vírus. Endogamia extrema afeta o sucesso reprodutivo gerando filhotes mais frágeis com alta taxa de mortalidade. Alguns cientistas esperam que o aparecimento do "King Cheetah", que se caracterizaria por sua marcação “blotched”, o que significaria que Chita poderia desenvolver de uma forma de gene saudável através de mutação genética (desde homem não interfira neste intervalo). A humanidade tem contribuído para a perda de diversidade pelo desporto - caçando lebres e reduzindo o número de companheiros disponíveis. Os caçadores preferem caçar espécies incomuns (por exemplo as diversificadas geneticamente), tendo como troféus animais diferenciados com a chita de pelo longo e as de pelo cinzento e azul indicando que no passado havia uma diversidade genética muito maior.



Outro animal que está sofrendo os efeitos da endogamia é o Panda Gigante. Tal como acontece com o Chita, à uma endogamia elevada acarretando em baixas taxas de fertilidade e altas taxas de mortalidade infantil. Como as populações dos Pandas tornam-se cada vez mais isoladas umas das outras (devido ao homem bloquear as rotas que os Pandas vinham utilizado para passar de uma área para outra), o Panda chinês tem maior dificuldade em encontrar uma companheira com um conjunto diferente de genes.

Exemplo de alta VG e baixa carga genetica dando sobrevida a certas especies

"O bisonte-europeu ficou ameaçado de extinção no início do século XX. Os cerca de 2000 animais existentes no ano de 2000 eram todos descendentes de 12 indivíduos e apenas 2 variantes do cromossoma Y são conhecidas nesta espécie.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_de_gargalo

 elefantes-marinho
"Um exemplo clássico do efeito de gargalo foi o que aconteceu com o elefante-marinho, cuja população caiu para os 30 indivíduos em 1890, mas que agora tem um efetivo de dezenas de milhares."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_de_gargalo

Supõe-se até que nossa espécie tenha sofrido um "efeito-gargalo":

"Alguns indícios (a reduzida variação no cromossoma Y e estudos de DNA mitocondrial) mostram que a população humana actual será descendente de cerca de 10 000 indivíduos"

No entando, esses 10 mil vieram de onde? Como eles se cruzarame como sobreviveram em sua anterior população?



1. http://www.cib.org.br/faq.php?id=4

2.http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/2646

3.http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=5266336&tid=2439440642721406082&kw=pool+genico&na=4&nst=-8&nid=5266336-2439440642721406082-2440161943824063618

4."O Dr. John Sanford, phd,"a maioria das mutações aleatórias são deletérias, e não neutras como proposto pela TE, "seleção natural não suficiente para filtrar estas mutações, a médio e longo prazo isto levará extinção
http://www.uncommondescent.com/archives/1173

5- Prós e contras da endogamia
Copyright 1996, 2001, 2003 Sarah Hartwell


1. A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico e a Tese do Potencial de Patrimônio Genético Ascendente para a Hipervariabilidade Genética Adaptavel e Entrópica Descendente
http://www.forum.clickgratis.com.br/viewtopic.php?p=2&mforum=cienciadasorige#2

2. A Formação Histórica do Anticristo Acadêmico
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17594724

3. Medicina Natural & Alternativa
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3088186

4. Revolução Saúde
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=28875788

5 . Saúde do sec XXI - Posmoderna
 http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=37095729

6. Revolução na Educação Já!
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=35065363

7.Estudo de Genealogias Bíblicas sob a ótica de Genética de Populações


 
« Última modificação: 18 de Março de 2008, 09:39:21 por Sodré »
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #41 Online: 19 de Março de 2008, 07:51:39 »
.


cadê todo mundo?


.
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Offline Südenbauer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.297
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #42 Online: 19 de Março de 2008, 14:01:38 »
Estou aberto para orientações específicas, gostaria que corrigissem o trabalho, vou pesquisar  [quote
Por que não tiras as dúvidas primeiro para depois redigir um texto?

Offline Südenbauer

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 10.297
  • Sexo: Masculino
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #43 Online: 19 de Março de 2008, 14:02:21 »
.


cadê todo mundo?


.
Por que tu pode demorar dois meses para responder e os outros precisam postarno outro dia?

Atheist

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #44 Online: 19 de Março de 2008, 21:45:26 »
Sodré, Sodré... o mesmo copy & paste incorrigível... Não entendi onde você quer chegar.

Endogamia pode causar problemas, sim, mas também é responsável pela eliminação de alelos altamente deletérios, o que é chamado de "purging". Em relação aos moderadamente deletérios a seleção cuida de aparar as arestas. Mas e daí, onde está o problema?

Offline Sodré

  • Nível 17
  • *
  • Mensagens: 452
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #45 Online: 19 de Março de 2008, 22:41:28 »
isso não é copy e paste - O que não entendeu?
Tecido mole com elasticidade em fossil datado em 66 milhões de anos DERRUBA confiança em métodos de datação radiometricos www.sodregoncalves.rede.comunidades.net

Atheist

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #46 Online: 19 de Março de 2008, 23:23:44 »
Onde você quer chegar.

Vou comentar algumas coisas, mas o texto está muito grande e confuso pois não entendi o ponto que você tenta defender com ele... Segue então pelo menos uma resposta:

Atheist

  • Visitante
Re: A Seleção Natural no Criacionismo Bíblico
« Resposta #47 Online: 20 de Março de 2008, 00:06:10 »
Citação de: Sodré
Os valores e caracteres  adaptivos vão sendo privilegiados (fixação) nas próximas gerações certo? e simultaneamente  deletando caracteristicas não mais utilizaveis (ou impedindo sua manifestação fenoptica como no caso do dente siso)?

Na verdade não. Uso e desuso é lamarkismo, não evolução por seleção natural.

Ernst Mayr afirma que na verdade o que acontece não é que os mais aptos sobrevivem (ou são privilegiados), mas que os piores, os menos aptos mesmo, vão sendo eliminados. 

Citação de: Sodré
Isso me parece que a  medio e longo prazo, faz com que a especie vá se  modificando grosseiramente em torno da sua sobrevivencia , resultando na sua degradação, pois que fica vendida as circunstancia e contingencias que mais ameaçam sua ordem genética (onde existem tantos mecanismos de reparos genéticos demonstrando essa importancia vital para seu bom funcionamento) que lhe conferem "oportunidades" de reorganização (com algumas  exceções ambientais).

Não vejo como o eliminar os menos aptos resulta em degradação. Os sobreviventes continuam sobrevivendo... E não entendo também o que você quer dizer com degradação.

Citação de: Sodré
Vou tentar expor o que penso na esperança de melhorar meus conceitos,em  meu conceito há dois tipos de VG, uma alta VG patrimonial e outra VG mais ligada a adaptação e  expressão.

Defina tais variações e a fonte de onde você tirou isso... Variação é variação, estando ela relacionada com caracteres adaptativos ou não. Não posso debater com conceitos próprios inventados para confirmar sua hipótese.

Na verdade, a maioria dos estudos que envolvem avaliação da variabilidade genética de uma população ou entre populações está utilizando características neutras (atualmente, marcadores moleculares neutros como microssatélites, RAPD, ISSR, RFLP, entre outros).

Citação de: Sodré
A VG patrimonial da população anterior é capaz de descender variabilidades genopticas , mas esta tende a diminuir quanto mais se fundam e fixam novas sub-especies a partir dela,  esta é a razão pela qual tremos varias sub-especies em extinção onde a baixa VG está ligada a baixa população , e porque temos alta VG em alguns casos mesmo tendo baixa população.

É muito difícil entender o que você quis dizer aqui. Ainda, me parece que você se contradiz nas últimas sentenças.

Se uma nova espécie sempre se iniciasse apenas com um casal, é provável que a endogamia trouxesse problemas a curto prazo. No entanto, a endogamia também causa purificação, eliminando alelos altamente deletérios. Há casos na natureza onde a baixa variabilidade genética não tem causado problema algum. A questão é que novas espécies, embora o processo de especiação possa iniciar com poucos indivíduos, não surgem com apenas um casal, mas em uma população composta por vários indivíduos.

Por sua vez, espécies atualmente em extinção o estão por ação antrópica, principalmente. Por fragmentação de habitat, diminuindo o espaço de forrageamento; por eliminar parte da cadeia alimentar da espécie em questão; por exploração predatória; por transferir doenças para qual a espécie não estava preparada; entre outros fatores.


Citação de: Sodré
Calculo que dependendo das circunstancia sobretudo nutricionais, uma sub-especie desenvolverá maior acréscimos imunologicos  que a outra, resultando em melhores chances a  sua sobrevivencia

Se a questão é nutrição, então foge do escopo da genética e da evolução. Evolução apenas acontece se houver hereditariedade, variação e variação dependente de fitness.


Citação de: Sodré
Estudos em populações determinam que a existencia de poucos milhares de individuos numa população de uma determinada especie, indica em geral baixa VG , e uma população com poucos milhares de individuos tem alto grau homozigótico (caracterisitcas geneticamente uniformes) , trazendo sérios problemas a raça pelo aumento de frequencia de compartilhamento de alelos de genes deleterios gerando  a impossibilidade de sobrevivencia tendo em vista a baixa VG daquela população, pois os cruzamentos em uma sitação assim aumentarão a frequencia de transmissão de alelos deleterios, onde qualquer mutação deleteria pode se espalhar e fixar rapidamente sobre aquela fragil população, condenando-a a extinção.

Sim, existem muitos estudos que demonstram que a baixa variabilidade genética pode causar problemas como baixa fertilidade, entre outros; Agora, uma mutação não é um vírus, não vai espalhar na população a não ser que haja cruzamentos. Se a mutação é altamente deletéria em homozigose, haverá purificação gênica por endogamia. Se for moderadamente deletéria aumentará a carga genética, o que não implica em extinção. Lembre de Mayr - a seleção elimina os piores. Alguns milhares, dependendo da espécie, é muita coisa. Suficiente para manter a heterozigose (ou heterozigosidade como alguns geneticistas dizem mas que eu, particularmente, abomino).

Um detalhe: não é porque a população é pequena que terá necessariamente alta homozigose. Além disso, se a população é pequena e é sobrevivente há muito tempo, já passou pela purificação e está ok.

Citação de: Sodré
Estudos na universidade da  Yale , Dr Chang, publicado na Nature, 2004, em estatisitca genealogica,  e outros mais, em busca de ancestralidade comum, como da eva mitocondrial, de datação ficticia com "base" (ver aspas) de intervalos regulares de mutações, demonstram a  ancestralidade comum em humanos , e o fato de termos ancestrais comuns a todos vivos e mortos,  implica em avistar em uma certa época,  um  numero populacional reduzido, com todos os problema geneticos que hoje avistamos

Esse retorno com cada vez menor numero populacional  nos desafia  a encontrar hipóteses não uniformistas sobre a capacidade de nossos poucos ancestrais comuns nos  descenderem,  sem que  os  levasse a extinção.

Não necessariamente. A população poderia ser grande, mas os humanos atuais não descenderam deles. O tipo de estudo em questão é uma análise que busca o "ancestral comum mais recente". No entanto, os humanos passaram por efeitos como gargalo ou efeito do fundador em outras ocasiões, como na chegada às Américas ou na conquista da Europa, por exemplo.

O mais interessante é que estas subdivisões são fabulosas para aumentar a diversidade posteriormente. Se você tem duas populações se isolando, cada uma delas terá processos independentes de fixação de alelos, mesmo que com uma alta endogamia. Se tiver um único migrante por geração de uma população para outra, já é suficiente para manter a variabilidade.

É assim que fazemos sementes de milho híbrido, por exemplo. Separamos linhagens endogâmicas através de endocruzamentos cuidadosos e, depois de algumas gerações, entrecruzamos um indivíduo de uma linhagem com um indivíduo de outra e obtemos uma F1 com alta heterose. Por isso a manutenção da variabilidade pode acontecer, mesmo com subdivisões de populações e endogamia. Nunca subestime o poder da migração, uma variável que está presente nas fórmulas de genética de populações e que você não está levando em consideração.

É por isso que, mesmo sendo possível mapear um ancestral comum mais recente, não fomos extintos por baixa variabilidade genética. Aliás, não temos uma baixa variabilidade genética, tanto que é possível fazer testes de paternidade. Se a variabilidade fosse baixa, teríamos perfis genéticos idênticos com mais frequência.

Bom, por enquanto é isso. Não sei se terei tempo para mais comentários. Como eu escrevi no orkut, Sodré, para você aprender mais coisas comigo talvez seja melhor passar no vestibular da Universidade Federal de Viçosa. ;)

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!