Com o desenvolvimento tecnológico pode ser possível eliminar-se genes defeituosos sem se utilizar de seleção, mas apenas no embrião. Em um indivíduo adulto, seria algo muito improvável, embora utilizando retrovírus como cápsula para o DNA substituto, através de terapia gênica, algo que já está sendo estudado, haja esta possibilidade.
A maior barreira para este tipo de estudo, para variar, será ética.
A humanidade terá que escolher e regular muito bem o poder da genética, porque ela possui um potencial gigantesco, e ele é totalmente neutro.
Perfeita a explicação de GALTHAAR, e aproveito para frisar que o grande desafio da humanidade é a postura ÉTICA com relação ao potencial dos conhecimentos adquiridos. O estudo no campo da genética além de grandes possibilidades nas aplicações em saúde e agropecuária têm grandes interesses econômicos envolvidos e que financiam estes estudos. Tais investimentos proporciona uma taxa de crescimento do conhecimento genético maior que qualquer outra ciência.
A sociedade como um todo tem que discutir e definir os limites éticos das aplicações da engenharia genética.
Pense no assunto a partir destes casos:
DOPING GENÉTICO: ativação de determinados genes com o intuito de aumentar artificialmente o desempenho de um atleta.
MAPEAMENTO DE GENOMA: identificação de determinados genes de interesse médico por seguradoras, planos de saúde, previdência social (que também é uma seguradora) e departamento pessoal de empresas.
SEXAGEM DE EMBRIÕES: algumas culturas (como a chinesa) tem predileção por filhos de um sexo específico.
CLONAGEM DE HUMANOS: transformação da espécie humana produto, pois a clonagem não vai ser barata, nem vai estar disponível em sistemas de saúde públicos. Será se alguém pagar milhares de dólares (ou milhões) para ter um clone pessoal vai levar para casa um clone com defeito? Eu acho que não. Durante o processo de clonagem, mais do que uma fertilização natural, pode haver erros e então oque fazer com o produto (clone) defeituoso?
Esses são alguns poucos temas que teremos que discutir como sociedade para definirmos os limites éticos da aplicação do conhecimento.