Nesse caso não surpreende tanto que achem necessário o ensino de religião nas escolas... a extensão natural seria ensinar Espiritismo, Wicca e Thelema.
Se pelo menos essa pluralidade religiosa estivesse nos planos tudo bem, mas aulas de religião pressupõe religiões monoteistas tradicionais. Ou seja é proselitismo puro.
Ah, vejo que eu devia ter explicado.
A propósito, bem-vinda, Mafalda.
Agora, um esclarecimento: quando eu falo de Espiritismo ou Thelema, mais ou menos 95% das vezes é como parte de uma mensagem de eutanásia.
Eu não sou oposto à religião em si, mas há um punhado de crenças que faço questão de denunciar sempre que posso. Inclusive essas duas.
Não sou muito fã das doutrinas abraâmicas, mas elas pelo menos tentam prestar.
Não posso dizer o mesmo do Espiritismo, que é escapismo infantil travestido de arte, nem da Thelema, que é cinismo narcisista travestido de segredos arcanos. E especificamente nesta questão a Wicca não é lá muito saudável tampouco (eu postei aquela mensagem como crítica à expectativa que alguns pseudo-religiosos tem de encontrar respostas prontas e confortáveis para tudo).
Liberdade de culto e pluralidade religiosa eu apóio. Doutrinas podres e destrutivas, não. Religião não merece nem apoio automático nem isenção de crítica.