Fósseis econtrados de linhagem mais evoluída, são os do homo habilis.
Os de quase dois milhões de anos são o dos antropóides denominados
de australopithecus africanus.
Existiam ainda o australopithecus africanus e o australopithecus robustus. Os crânios dos autralopithecus apresentam porções cerebrais reduzidas porém de mandíbulas fortes. A morfologia das bacias sugerem entre os autralopithecus uma posição ereta sem que por isto a postura vertical tenha atingido o mesmo grau de aperfeiçoamento do homem moderno.
Seixos de pedra lascada e instrumentos rústicos de sílex foram encontrados ha pelo menos três milhões de anos. Pode-se deduzir que o hominianos utilizavam o seu cérebro bem antes do desenvolvimento da linguagem verbal embora comunicassem por gestos e sinais.
Os descendentes evoluídos de uma linhagem arcantropiana, em especial a dos homo neanderthalensis,no início do último período glacial há mais de 80000 anos cujos fósseis foram encontrados na europa, é que chamam atenção no que se refere ao culto dos mortos.
"A atitude do homem desta época para com seus mortos todavia, devia ser uma mistura de respeito ,de temor, de veneração e de preocupação por seu bem-estar. Tais cuidados supõem ,todavia, a idéia de um
prolongamento da existência depois da dissolução do corpo."
Escreve E.O.James, em La Religion Préhistorique.
Parece que,desde o início os neandertalianos enterravam seus mortos, ao contrário dos arcantropianos, que os deixavam no local ou os colocavam em fendas de rochedo.
"(...) Por que inumar os corpos em seu domicílio quando seria mais fácil desembaraçar-se deles, levando-os mais longe e abandonando-os? Será que não queriam se proteger dos manes errantes e dos espectros? Ver no enterro um serviço piedoso, nem que seja para abrigar o morto dos animais carnívoros, não é uma idéia para se abandonar completamente. Enterrar e inumar cabeças de homens e
de ursos supõe algumas representações religiosas no sentido mais amplo."
Rudolf Grahmann, paleontólogo e pesquisador.
Numa grutinha da França, foi encontrado um esqueleto de um homem de aproximadamente 50 anos de idade. Foi encontrado um suposto ritual pos mortem utilizando partes de animais no homem inumado e partes de sílex trabalhados colocados neste banquete fúnebre. Isto significa que já havia indícios de que, desde tempos mais remotos na existência do homem , o homem tomava ciência de sua morte como uma realidade cotidiana.
" O cuidado que presidia o arranjo dos corpos, deixa poucas dúvidas a respeito de um culto dos mortos que se teria estabelecido firmemente no paleolítico médio (...) Neste estágio, esse ritual fúnebre, sem dúvida, não traduzia outra coisa além da crença numa sobrevivência que necessitasse do alimento e dos artefatos habituais na vida terrestre; nãose pode conceber, evidentemente,mais nada."
E.O.James
"Uma sepultura com uma intenção piedosa (mesmo sem crença no além), somente com o desejo de manter a lembrança do morto tanto quanto a todos os respeitos, uma concepção que só era possível num estágio muito mais elevado do desenvolvimento intelectual; não se pode falar disto no paleolítico médio, não mais do que o paleolítico antigo."
H.Weinert, diretor do instituto de antropologia da universidade de Kiev.
O homem de neandertal tinha preocupações que estavam bem distantes daquelas do homem das cavernas bestial, com foi considerado, durante muito tempo.
A base para estes trechos foram do livro de JEAN-MARC BRISSAUD
"CIVILIZAÇÕES PRÉ-HISTÓRICAS"