Autor Tópico: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.  (Lida 39141 vezes)

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Offline forced_existence

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Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Online: 05 de Dezembro de 2007, 04:26:37 »
     
 A primeira coisa quando se defende que pelo fato de possuirmos
consciência e domínio sobre todas as criaturas, somente defendemos
porque somos antropocêntricos, ou se racionaliza de acordo com o
instinto de sobrevivência. Se agirmos somente por que os outros seres
não têm consciência, coerentemente se poderia cozinhar bebês natimortos para a alimentação. Esta analogia dos bebês, se formos pensar friamente não é tão despropositada assim. O mesmo poderia aplicar analogia, para comparar seres sem consciência de si, não menos chocante, igualmente os deficientes mentais, e os que estão em coma profundo e em estado irreversível e os fetos humanos.

 Podemos econtrar esta citação, em 'Estatuto Moral, Obrigação Moral:
Uma Tensão na Teoria de Singer', Por Pedro Galvão. Peter Singer defende que para haver um estatuto moral, deve haver condições suficientes e necessárias: Consciência de si, possuir interesses intrínsecos e além disto, terem experiências e estados mentais e a capacidade de possuírem prazer e dor. Estas são as condições suficientes e necessárias.
para levantar o contra exemplo que não necessariamente se é especista

para defender um estatuto moral:
"(...)Singer tem de defender que, se uma experiência cruel com animais tiver uma probabilidade considerável de sucesso e puder trazer benefícios enormes para a humanidade, a realização dessa experiência será eticamente permissível. Mas quando será permissível recorrer à experimentação animal?
Singer responde recordando-nos o carácter não-especista da sua teoria
do estatuto moral: só podemos usar animais numa dada experiência
científica se estivermos dispostos a usar crianças humanas com um nível de consciência similar numa experiência científica análoga."
 Ao se defender que eu não preciso agir eticamente frente aos animais, acusam de eu ser especista (Prefiro dizer especista que é mais exato que dizer 'antropocêntrico' justamente a idéia que a igreja tanto combate e é a antítese do teocentrismo). Não sou especista e uma vez que eu acho que é logicamente válido a analogia em comer bebês, pra ser mais preciso fetos humanos (não significa matar para comê-los, que fique claro!) não estou sendo especista.
 Mas é a religião é quem tem o domínio desta distinção pois segundo a igreja, uma vez que somos 'imagem e semelhança de deus' devemos reverência ao criador e admitir que somos especiais por isso. Por não acreditar em um deus, não sou especista porém, acredito sim que os humanos se chegaram onde chegou na escala evolutiva foi pelo desenvolvimento de sua capacidade cognitiva, o que é diferente em dizer que somos melhores que os outros animais por que deus quis assim. Outrossim que deus nos fez com um intuito especial, de pregar sua palavra e levá-a a outros semelhantes. Temos o 'dom da palavra vinda de deus', e temos a capacidade de contemplar sua criação.
Devemos especificar a qual religião estamos querendo dizer. Pois a religião por si só é contraditória. É irrelevante  apontar que uma religião por ter determinadas práticas é mais primitiva que a outra por exemplo. Ao fazermos este juízo, estaríamos conseqüentemente admitindo categorias mais 'elevadas' de religião.
Seria dar nossa apreciação por uma ou por outra e além disto, seria tão somente um juízo de valor cultural.

O sacrifício de animais sempre foi necessário em várias liturgias. Se nos lembrarmos da religião mitraica, temos o sacrifício do touro. A religião ou na mitologia cristã, temos o sacrifício de carneiros no templo de deus no qual a referência encontra-se no velho testamento. Temos também baal-ashtarot, o deus dos fenícios. Para ele não bastaria o sangue de bois ou cabras, já exigia sacrificios humanos. Temos ainda o sacrifício ao deus moloch dos amonitas e morabitas. Este já não distinguia humanos de não humanos, pois seus adoradores sacrificavam crianças para que seu deus os provisse de uma melhor colheita. Não se pode dizer em especiação em nenhum dos dois últimos casos citados.  Outro ponto desfavorável dos especistas religiosos, se podemos chamar assim, é que não levantam se é condição necessária de haver consciência de si para conceber um criador. Se for condição necessária, deveriam considerar a hipótese de que se rinocerontes tivessem consciência de si, o deus destes teria cascos e patas, pois foram feitos a imagem e semelhança dos mesmos. Por outro lado, se não for condição necessária ter ciência de si para conceber um deus a imagem e semelhança, para um feto ou um doente em coma profundo, este deus é completamente inexistente.
 
Portanto existe fundamento em que se apoiar que ao se considerar a
especiação, é uma propriedade exclusiva da religião embora auto contraditória e não merece muita consideração. O problema em ser não especista está em não admitir certas propriedades em que certas espécies relacionam-se entre si e o mundo e se são substituíveis. Ou seja, as espécies serem relevantes.

Acho importante o foco em seres humanos, uma vez que o conceito da
necessidade ou não de consciência de si só faz sentido ao consideramos a categoria de possuidores de tal requisito, a humanos. Quanto a seres humanos, bebês humanos ou mesmo fetos, ainda sem experiência de vida e sem consciência de si, devemos partir e sempre partimos do pressuposto um ser em potencial que fará parte do mundo, poderá conceber este mundo a que veio, é um ser insubstituível uma vez que suas relações com entes distintos e iguais a si, se dará conscientemente e de diferentes maneiras mesmo pertencente a um mesmo grupo social. Será um ser autônomo capaz de julgar valores morais. Porém isto é feito somente no plano das hipóteses, o que significa que enquanto um projeto a morte de fetos por exemplo, por incompatibilidades naturais com a vida não deveria causar estarrecimento algum racionalmente falando. Pode parecer chocante o que vou falar, mas se lhe causa repulsa ou aversão um cozido de fetos, é por que você ainda não se desfez da idéia embutida de alma, espírito e não se desfez da idéia deste 'projeto' de vida que não vingou.   

Ademais, somos os únicos seres que temos plena ciência de que
morreremos. Por isso que quando se defende a indistinção de seres
humanos e animais irracionais enquanto possuidores de uma mesma
senciencia, mesma capacidade de sentir prazer e dor, está  ignorando-se a dimensão que isso representa a nós humanos, o conceito de dor e prazer. Por termos estados mentais, os seres humanos sofrem antecipadamente a sua dor, predestinam seu sofrimento, têm emoções que causam sofrimentos mentais, e quando severamente doentes, agonizam-se a cada momento de seu dia, a cada hora ao pensar que poderá morrer em breve à medida em que sua saúde física se debilita. Sua vida encurta-se assim progressivamente. Frente a isto, a morte dos animais é irrelevante para mim.  

 É consenso de todos que para haver dor há de haver também um sistema nervoso. Percebem que ao não especificarmos aqui em que nivel se dá  este sistema nervoso, entendido como um complexo cordão de fibras nervosas interligados a um sistema nervoso central, estamos desconsiderando também as diversas maneiras subjetivas de se encarar a dor cujas propriedades são exclusivamente humanas! (Quando eu me menciono maneiras subjetivas, quero dizer que para cada indivíduo a dor tem um significado diverso. Outros a toleram mais, para alguns a dor, conforme a intensidade pode significar prazer. )

Consideremos o aspecto rudimentar de nervos. Pelo conceito de dor
física ou sua ausência estar diretamente relacionado a presença de nervos, desconsideremos portanto outras espécies vivas (aqui se faz necessário ao menos parcialmente a menção de categorizar as espécies), como as plantas clorofiladas ou não ou todos os outros vegetais superiores a exemplo das angiospermas e gimnospermas por não possuírem um sistema de nervos. Ao argumentar unicamente e exclusivamente no aspecto biológico, que todos os seres vivos sentem dor e que portanto no que se refere á dor, todos são indistintos e merecedores do mesmo código moral:
Preservar a vida sem predileção, ou evitar a dor de qualquer ser vivo
que seja, incorre-se além de descartar todos aqueles aspectos distintos do ser humano que eu disse antes, como alguém que sente, se projeta para o futuro, um ser predestinado a angústia, também não leva em consideração os interesses intrínsecos conforme Peter singer, que os seres de consciência experimentam o colocar-se no  lugar do outro. Não me parece óbvio que conscientemente no aspecto moral possamos sequer imaginar um sofrimento de uma barata morrendo por asfixia. Não temos respiração traqueal para sabermos se o 'sofrimento', no sentido bem restritivo da palavra, seja tão terrível assim. Não podemos mensurar a dor de perder hemolinfa presente no inseto, cujos vasos são nutridos para preservar a vida. O curioso é que quando reforça o sentido de preversar a vida, não digo o contrário, principalmente dos que têm hemoglobina ou sangue vermelho como nós, ou que assim como nós os outros animais precisamos do ar para respirar pelos pulmões,recorre-se à especiação. Poderia dizer que nós como seres conscientes antes de sencientes, temos esta obrigação moral. Recorre imediatamente que está é a diferença que fazem nós humanos, exclusivos. Podemos propor categorias de seres, podemos propor precedências do mais relevante e necessário, não somos substituíveis. A baratá é um ser substituível e tem uma rede de fibras nervosas e duvido que você chora pela morte de uma barata! Saberia você explicar, fora do argumento que eu já falei do homem de antecipar a sua dor e não ser substituível, o porquê você é mais sensível á morte de um boi ou um cão à morte de uma barata ?  Ou fora do argumento de que também eu disse do ser humano ainda como projeto, você é sensível e lhe causa ojeriza quando se menciona um cozido de fetos humanos ?  Pois é. Recorre imediatamente que está é a diferença que fazem nós humanos, exclusivos. Podemos propor categorias de seres, podemos propor precedências do mais relevante e necessário.
« Última modificação: 05 de Dezembro de 2007, 04:35:13 por forced_existence »
Um resto azul de sono ainda me ilude, mais visível se torna o meu fantasma, turvo entre a névoa da metamorfose.
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Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #1 Online: 05 de Dezembro de 2007, 12:23:25 »
Forced_existence, ou você começa a discutir quando alguém postar em seus tópicos ou eu vou começar a trancar todos. Você não posta mais que três vezes em tópicos que cria!

Considere-se advertido.

Offline Alenônimo

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #2 Online: 05 de Dezembro de 2007, 12:40:15 »
Eu o baniria só pela má formatação de seus textos. Eu não consigo ler nenhum por causa disso. :P
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Offline forced_existence

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #3 Online: 05 de Dezembro de 2007, 14:59:29 »
Forced_existence, ou você começa a discutir quando alguém postar em seus tópicos ou eu vou começar a trancar todos. Você não posta mais que três vezes em tópicos que cria!

Considere-se advertido.

Eu o baniria só pela má formatação de seus textos. Eu não consigo ler nenhum por causa disso. :P



Você, 'Oceanos', deveria me pedir desculpas por referir a um de meus
textos como "este texto foi defecado" ou "nunca li algo tão medieval
assim" sem ao menos deixar claro o você quer dizer quando tenta
depreciar idéias alheias desta forma. Não espere minha defesa pra
este tipo de ataque por que considero que minhas idéias estão acima
disto. Não vejo de forma alguma estas maneiras de se fazer referência
a algo que leu e não gostou, como uma coisa a ser atacada de modo tão abjeto. Não só você como também outros participantes deste fórum vir fazendo insinuações sobre minha sexualidade e de minha parte anatômica (!) e ainda jogar uns aos outros contra mim para se mostrarem 'entrosados'.

Vocês adoram tirar da manga, cartõezinhos amarelos para as falácias e
seus defensores e nem sequer desconfiam que as falácias podem ser
propositais mas também erros lógicos mais sutis. Para saber onde
estão as falácias com esmero é preciso de treino, muito treino e como
eu dizia em outra oportunidade num tópico, o qual também não comentei por considerar os comentários sarcásticos por demais, céticos que argumentam críticamente são bem poucos. Pois bem, se for para levantar cartõezinhos amarelos  para tal, eu faria uma coleção de ad hominens com o pouco tempo que participo deste fórum mas por considerar isto extremamente improdutivo, acho por bem não comentar nada.

Também não posso deixar de comentar , que é extremamente interessante observar as suas atitudes anti sociais pela forma explícita com que vocês declaram suas antipatias e até certo ciúme quando alguém coloca suas opiniões de forma tão claras e consistentes. É a mesma coisa daquele garoto mimado que por ser o dono da bola e das ´regras do jogo´, se deita ao chão e esperneia dizendo fim de jogo para aquele outro menino maior que vocês o qual toda hora lhe dão o drible e tomam a bola.

« Última modificação: 05 de Dezembro de 2007, 15:01:35 por forced_existence »
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Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #4 Online: 05 de Dezembro de 2007, 16:26:41 »
Prometemos investigar suas reclamações. Quanto sua advertência, ela continua vigorando, e recomendo segui-la. :)
« Última modificação: 05 de Dezembro de 2007, 16:52:11 por Oceanos »

Offline Pregador

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #5 Online: 05 de Dezembro de 2007, 17:03:43 »
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Também não posso deixar de comentar , que é extremamente interessante observar as suas atitudes anti sociais pela forma explícita com que vocês declaram suas antipatias e até certo ciúme quando alguém coloca suas opiniões de forma tão claras e consistentes.

Puxa... eu estou até embasbacado com a "cristalina clareza, consistência, suporte e embasamento de seus textos"... :|

Temos um seríssimo candidato ao Nobel aqui senhores!


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"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline forced_existence

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #6 Online: 05 de Dezembro de 2007, 18:46:08 »
Citar
Também não posso deixar de comentar , que é extremamente interessante observar as suas atitudes anti sociais pela forma explícita com que vocês declaram suas antipatias e até certo ciúme quando alguém coloca suas opiniões de forma tão claras e consistentes.

Puxa... eu estou até embasbacado com a "cristalina clareza, consistência, suporte e embasamento de seus textos"... :|

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  É o tipo de atitude que não merece resposta.
  Moderador, modere seu sarcasmo se quiser obter respeito também.
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Offline darkshi

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #7 Online: 06 de Dezembro de 2007, 11:31:25 »
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Também não posso deixar de comentar , que é extremamente interessante observar as suas atitudes anti sociais pela forma explícita com que vocês declaram suas antipatias e até certo ciúme quando alguém coloca suas opiniões de forma tão claras e consistentes.

Puxa... eu estou até embasbacado com a "cristalina clareza, consistência, suporte e embasamento de seus textos"... :|

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Clareza e consistência?
Verborragia e citações aleatórias nunca foram sinônimos de clareza ou inteligência. 

Offline Alenônimo

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #8 Online: 06 de Dezembro de 2007, 12:17:21 »
Citar
Também não posso deixar de comentar , que é extremamente interessante observar as suas atitudes anti sociais pela forma explícita com que vocês declaram suas antipatias e até certo ciúme quando alguém coloca suas opiniões de forma tão claras e consistentes.

Puxa... eu estou até embasbacado com a "cristalina clareza, consistência, suporte e embasamento de seus textos"... :|

Temos um seríssimo candidato ao Nobel aqui senhores!


 ::)

  É o tipo de atitude que não merece resposta.
  Moderador, modere seu sarcasmo se quiser obter respeito também.

Vai me desculpar, mas de certa forma ele tem razão. Você fala tucanês! E a formatação de seus textos tendem a beirar o absurdo.

Já ouviu falar em espaço para parágrafos? Já reparou que não se deve quebrar linha nas frases? Pode não ser nada pra você mas torna a leitura pra mim um inferno.

E não precisa posar de intelectual para o povo aqui, escrevendo difícil e tudo mais. Isso não vai te fazer parecer mais inteligente aqui.
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Offline forced_existence

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #9 Online: 06 de Dezembro de 2007, 15:44:44 »
Citação de: darkshi link=topic=14060.0.html#msg267721
Clareza e consistência?

Verborragia e citações aleatórias nunca foram sinônimos de clareza ou inteligência. 


Pelo visto, você nem ao menos procurou saber do que se trata. Acho que você talvez venha a ter noções de filosofia no colégio. Bom, mas vamos lá.
Eu fiz somente uma única referência: a de Peter Singer. Juntamente com Singer,   Robert Veatch que foram filósofos relevantes que trataram de temas como ética e moral. No texto eu falava sobre o por quê não preciso de ter ética com os animais.  Verborragia não procede no texto, ok ? procure se informar melhor o que significa verborragia ou verboneira.





Vai me desculpar, mas de certa forma ele tem razão. Você fala tucanês! E a formatação de seus textos tendem a beirar o absurdo.

Já ouviu falar em espaço para parágrafos? Já reparou que não se deve quebrar linha nas frases? Pode não ser nada pra você mas torna a leitura pra mim um inferno.

E não precisa posar de intelectual para o povo aqui, escrevendo difícil e tudo mais. Isso não vai te fazer parecer mais inteligente aqui.


 Acho que seu pedido procede. Vou escrever melhor de forma que  você entenda. Sei que você tem DDA e isto não é muito bom. Mas eu sugiro que você troque imediatamente seu navegador internet explorer por outro como o Opera ou mozilla pois pode estar havendo quebra de linhas a mais do que existe de verdade.

 Bom, não tenho intenção de dar "uma de intelectual".  Sei que você também é inteligente e esforçado. Ninguém nasce sabendo. Por exemplo: Eu não sei o que é "tucanês"; tá vendo ? Eu apostaria a que seria  algo relacionado à uma ave tropical brasileira, mas acho que no contexto não procede. Talvez você possa me explicar melhor depois.

 Obrigado pela atenção.
 
 
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2007, 15:49:30 por forced_existence »
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Offline Galthaar

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #10 Online: 06 de Dezembro de 2007, 16:04:29 »


Não critico a idéia de abatermos animais para estudos ou para alimentação. apenas a hipocrisia de o fazê-lo segundo o argumento de que somos mais importantes que eles.

Repito, o valor que julga a importância é puramente HUMANO e portanto não-neutro: você pode se julgar mais importante que qualquer animal segundo o ponto de vista de consciência de si mesmo, mas um extraterrestre, por exemplo, poderia considerar as bactérias muito mais importantes segundo qualquer outro ponto de vista, como por exemplo adaptabilidade a mudanças ambientais. Ou até mesmo podem se considerar superiores por serem mais inteligentes e decidir nos escravizar, o que seria perfeitamente natural de acordo com a natureza, mas novamente, seria apenas uma desculpa para seu intento.

O homem mata animais porque PODE e porque é ÚTIL para ele, e toda moralidade que procura para justificar este fato, já está contaminada de início.


"A dominação social no capitalismo, no seu nível mais fundamental, não consiste na dominação das pessoas por outras pessoas, mas na dominação das pessoas por estruturas sociais abstratas constituídas pelas próprias pessoas."

Moishe Postone, Tempo, trabalho e dominação social

Offline darkshi

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #11 Online: 06 de Dezembro de 2007, 20:49:49 »
Citação de: darkshi link=topic=14060.0.html#msg267721
Clareza e consistência?

Verborragia e citações aleatórias nunca foram sinônimos de clareza ou inteligência. 


Pelo visto, você nem ao menos procurou saber do que se trata. Acho que você talvez venha a ter noções de filosofia no colégio. Bom, mas vamos lá.
Eu fiz somente uma única referência: a de Peter Singer. Juntamente com Singer,   Robert Veatch que foram filósofos relevantes que trataram de temas como ética e moral. No texto eu falava sobre o por quê não preciso de ter ética com os animais.  Verborragia não procede no texto, ok ? procure se informar melhor o que significa verborragia ou verboneira.

Como não tem nada a ver com verborragia? Texto desnecessariamente grande. Com uma tentativa de trabalhar com inúmeros temas. Citações desnecessárias a outros autores. Meu caro amigo forista. Isso daqui é um forum. Não uma prova de filosofia. Quando você usa mais de 60 linhas para explicar algo que pode ser dito em 10 temos verborragia.
Tenho formação em Ciencia da computação em uma universidade federal. E como aluno de exatas, aprendemos a ser simples e diretos com nossas ideias. E também aprendemos a sintetizar idéias. Retirar a perfumaria em volta do texto e aproveitar apenas o util. E seu texto não sobre muita coisa.

ps: E ainda classifica os animais como irracionais. Acho que vc não anda lendo nada sobre psicologia pós anos 50.

Offline forced_existence

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #12 Online: 06 de Dezembro de 2007, 22:13:22 »
Como não tem nada a ver com verborragia? Texto desnecessariamente grande. Com uma tentativa de trabalhar com inúmeros temas. Citações desnecessárias a outros autores. Meu caro amigo forista. Isso daqui é um forum. Não uma prova de filosofia. Quando você usa mais de 60 linhas para explicar algo que pode ser dito em 10 temos verborragia.
Tenho formação em Ciencia da computação em uma universidade federal. E como aluno de exatas, aprendemos a ser simples e diretos com nossas ideias. E também aprendemos a sintetizar idéias. Retirar a perfumaria em volta do texto e aproveitar apenas o util. E seu texto não sobre muita coisa.

ps: E ainda classifica os animais como irracionais. Acho que vc não anda lendo nada sobre psicologia pós anos 50.


 Ok.
Um resto azul de sono ainda me ilude, mais visível se torna o meu fantasma, turvo entre a névoa da metamorfose.
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Offline forced_existence

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #13 Online: 06 de Dezembro de 2007, 22:18:39 »


Não critico a idéia de abatermos animais para estudos ou para alimentação. apenas a hipocrisia de o fazê-lo segundo o argumento de que somos mais importantes que eles.



 Eu não disse que somos mais importantes do que eles. Até referi no texto que dizer que uma espécie é mais importante que a outra é ser especista, que é uma característica religiosa. Mas nós enquanto seres racionais e desenvolvedores de uma consciência crítica, podemos e devemos racionalizar os modos produtivos incluindo manter animais próprios para o abate. E por termos esta consciência , o que somente é possível em animais racionais e superiores como os homens, é que sabemos que somos senscientes, temos os mesmos sentimentos de dor, igualmente os animais e por isso podemos evitar sofrimento desnecessário.
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Offline darkshi

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #14 Online: 06 de Dezembro de 2007, 22:22:21 »
Eu não disse que somos mais importantes do que eles. Até referi no texto que dizer que uma espécie é mais importante que a outra é ser especista, que é uma característica religiosa. Mas nós enquanto seres racionais e desenvolvedores de uma consciência crítica, podemos e devemos racionalizar os modos produtivos incluindo manter animais próprios para o abate. E por termos esta consciência , o que somente é possível em animais racionais e superiores como os homens, é que sabemos que somos senscientes, temos os mesmos sentimentos de dor, igualmente os animais e por isso podemos evitar sofrimento desnecessário.

Me desculpe. Mas como vc consegue se contradizer em apenas 4 linhas?

Offline Alenônimo

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #15 Online: 06 de Dezembro de 2007, 22:52:14 »
Vai me desculpar, mas de certa forma ele tem razão. Você fala tucanês! E a formatação de seus textos tendem a beirar o absurdo.

Já ouviu falar em espaço para parágrafos? Já reparou que não se deve quebrar linha nas frases? Pode não ser nada pra você mas torna a leitura pra mim um inferno.

E não precisa posar de intelectual para o povo aqui, escrevendo difícil e tudo mais. Isso não vai te fazer parecer mais inteligente aqui.

 Acho que seu pedido procede. Vou escrever melhor de forma que  você entenda. Sei que você tem DDA e isto não é muito bom. Mas eu sugiro que você troque imediatamente seu navegador internet explorer por outro como o Opera ou mozilla pois pode estar havendo quebra de linhas a mais do que existe de verdade.

Eu uso o Firefox. Você é que deve estar dando <Enter> quando uma linha chega do lado direito da caixa de edição. Pode ser um hábito que você nem se deu conta, por exemplo.

Bom, não tenho intenção de dar "uma de intelectual".  Sei que você também é inteligente e esforçado. Ninguém nasce sabendo. Por exemplo: Eu não sei o que é "tucanês"; tá vendo ? Eu apostaria a que seria  algo relacionado à uma ave tropical brasileira, mas acho que no contexto não procede. Talvez você possa me explicar melhor depois.

"Tucanês" é a língua do PSDB. Extremamente rebuscada e cheia de eufemismos. É mais conhecido das piadas do José Simão, que criou até um dicionário do tucanês.

No momento em que um exemplar humano surge com o intuito de iniciar um diálogo produtivo, porém acaba utilizando de linguagens imensamente complexas, surge uma falha na recepção das idéias que se desejava transmitir por parte dos outros membros da raça humana, que tendem a apresentar dificuldades em compreender a semântica do discurso retórico. Isto causa embaraços, mal-entendidos e até conflitos verbais devido à não-compreensão da comunicação básica inerente a todo cidadão. Sem contar que, no momento em que o colóquio se torna flácido, bovinos tendem a ser acalentados.

Ou, simplificando, "quando uma pessoa começa a falar difícil, as outras não entendem, podem brigar com você, e se a conversa for mole, os bois vão dormir".

Na minha opinião, o maior problema dos textos rebuscados é que eles tendem a usar eufemismos, e estes podem até mesmo ser considerados falácias. Há muitos desvios para não se usar certas palavras — na tentativa de não ofender ou de tentar passar uma idéia que pareça diferente — e isso acaba aborrecendo e complicando. Pode até se tornar um hábito. Duvida? Olha o pessoal de telemarketing acostumado a falar em gerúndio. Alguns acabam falando em gerúndios até na vida pessoal porque acabam acostumando.

Eu sei que você não escreve difícil por mal. Pode ser um hábito. Talvez você seja advogado e trabalhe num fórum por exemplo. Acostumado com uma linguagem complexa, pode acabar nem notando os excessos.
« Última modificação: 06 de Dezembro de 2007, 22:58:46 por Alenônimo »
“A ciência não explica tudo. A religião não explica nada.”

Offline forced_existence

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #16 Online: 07 de Dezembro de 2007, 01:09:13 »

Me desculpe. Mas como vc consegue se contradizer em apenas 4 linhas?


Evitando me alongar, acabei por deixar passar algumas explicações relevantes que evitariam mal entendidos e que acabou por mostrar um efeito contraditório.

Quando eu disse que somos superiores que os animais irracionais implica que devemos NECESSARIAMENTE ter um MECANISMO SUPERIOR MAIS COMPLEXO como por exemplo MENTE e RAZÃO. Assim poderíamos sustentar um modelo teórico afirmando que enquanto parte que não pode estar de fora da natureza no que se refere á CONDIÇÃO BÁSICA PARA VIVER E MANTER A VIDA e nisto recorre-se aos instintos, não somos superiores. 

Só entendemos isto, de sermos dependentes da natureza como os outros animais por via da razão, enquanto os outros animais simplesmente vivem ignorando naturalmente o que os mantém vivos.   
« Última modificação: 07 de Dezembro de 2007, 01:16:45 por forced_existence »
Um resto azul de sono ainda me ilude, mais visível se torna o meu fantasma, turvo entre a névoa da metamorfose.
  Respiro este leve ar que sustenta o mundo, minha vida nada mais que este respiro, meu olhar nada mais do que esta procura...
  Este o mundo a que vim, de pedra e sonho..

Offline Twinning Hook

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #17 Online: 07 de Dezembro de 2007, 03:48:51 »
Onde estao os moderadores?
Usuarios como o Alenonimo (que contribuiu muito positivamente com o forum em outras ocasioes) estao levando a discussao no topico a ataques pessoais incoerentes e se deviando do topico discutido.
Tenho senso de humor e aprecio muito piadas e brincadeiras e nao acho que mandar alguem tomar no cu seja ofensivo, ofensivo e' dar um tiro em alguem.
Mas acho que as brincadeiras estao fora de lugar nesse topico, que tem como prosposito uma discussao seria sobre um assunto, por favor, brinquem na secao devida.

Agora em relacao ao topico, concordo plenamente com o Forced_Existence, seu texto apressente argumentos muito bons e persuasivos. Nos diferimos dos animais devido ao complexo pensamento que apresentamos, como dito pelo proprio, a razao. Portanto devemos agir de modo a colocar nossa especie em primeiro lugar, por somos a unica que avanca intelectualmente. Muitas vezes pseudo-cientistas se demonstram ploblemas ao impedir o avanco devido ao fato de que certas acoes seriam anti-eticas para com os animais. Nao ha' etica quando se trata de animais irracionais.

Offline Fabrício

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #18 Online: 07 de Dezembro de 2007, 09:06:49 »
Citar
Portanto devemos agir de modo a colocar nossa especie em primeiro lugar, por somos a unica que avanca intelectualmente.

E quanto foi que fizemos diferente?

Citar
Nao ha' etica quando se trata de animais irracionais.

Não sei não... talvez a palavra não seja "ética", mas pelo menos um mínimo de consideração, talvez. Eu concordo com o Galthaar, nós comemos e usamos os animais porque podemos e é interessante para nós, e não por sermos "superiores" ou outras bobagens do gênero. A natureza é assim, animais "se usam" o tempo todo, e o homem não é excessão. Só que pelo desenvolvimento intelectual, nós levamos o "uso" dos animais a níveis estratosféricos e sofisticados.

Não sou contra o uso dos animais para experiências ou alimentação, mas se pudermos diminuir o sofrimento deles, sou plenamente a favor. Afinal, matar um animal com uma rápida pancada em um local estratégico no crânio de forma que ele fique imediatamente sem sentidos (como nos matadouros modernos) é bem diferente do que tortura-lo lentamente como nas touradas e "farra do boi". Fazer experimentos dolorosos e fatais buscando remédios que poderão curar milhares de pessoas é uma coisa, fazer os mesmos experimentos para desenvolver um novo tipo de shampoo é outra.

Não sei se isto pode ser chamado de "ética", mas eu acho que temos sim uma certa responsabilidade sobre os animais, não podemos trata-los como objetos inanimados e justificar todos os atos cruéis contra ele com o argumento furadíssimo de sermos "superiores".

"Deus prefere os ateus"

Offline Twinning Hook

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #19 Online: 07 de Dezembro de 2007, 11:55:48 »
Bom, concordo com a sua primeira ideia, usamos os animais porque podemos, se eles fossem capazes de nos usar, fariam o mesmo.
Mas, discordo com o diminuicao do sofrimento do animal. Nao sei se voce enxergou o ponto, mas nao importa o sofrimento, o animal morrera de qualquer maneira, nao faz a menor diferenca. Nao sei se voce reconhece que o principio da diminuicao do sofrimento e' de origem religiosa, sendo obvio que na descrenca da fida apos a morte nao fazz diferenca o quando voce sofre antes de morrer, ja que retornara ao estado de inexistencia.

O que eu quero dizer em relacao a superioridade humana e' que nos somos capazes de arquitetar planos usando a razao e a logico e portanto nos capacitamos a usar tudo a nosso beneficio. E por favor, e' obvio que os seres humanos sao superiores a todos os tipos de animais.

Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #20 Online: 07 de Dezembro de 2007, 12:25:18 »
Onde estao os moderadores?
Estou aqui. o/

Usuarios como o Alenonimo (que contribuiu muito positivamente com o forum em outras ocasioes) estao levando a discussao no topico a ataques pessoais incoerentes e se deviando do topico discutido.
Tenho senso de humor e aprecio muito piadas e brincadeiras e nao acho que mandar alguem tomar no cu seja ofensivo, ofensivo e' dar um tiro em alguem.
Mas acho que as brincadeiras estao fora de lugar nesse topico, que tem como prosposito uma discussao seria sobre um assunto, por favor, brinquem na secao devida.
Não acho...

Agora em relacao ao topico, concordo plenamente com o Forced_Existence, seu texto apressente argumentos muito bons e persuasivos. Nos diferimos dos animais devido ao complexo pensamento que apresentamos, como dito pelo proprio, a razao. Portanto devemos agir de modo a colocar nossa especie em primeiro lugar, por somos a unica que avanca intelectualmente.
Os peixes diferem da gente porque conseguem respirar de baixo d'água. Acho que por isso eles não precisam agir de forma ética em relação a nós, já que, eles são os únicos que respiram de baixo d'água.

Mas, vamos pelo seu argumento! Vamos partir da premissa de que a racionalidade realmente tem algum valor não arbitrário-egoísta-humanista para se definir quem deve ganhar ou perder na seleção natural: assim, deficientes mentais não merecem qualquer tratamento ético, já que, são irracionais, correto? Eles não avançam, eles não merecem qualquer atitude ética perante a morte deles. Merecem ir pra-vala!

Aliás, idoso também não avançam. Geralmente só consomem recursos da sociedade até morrerem, e são um peso até para as famílias. Acho seu argumento válido, então, para justificar um extermínio em massa de idosos e pessoas declaradas incapazes. Afinal, eles não avançam, mesmo fazendo parte de uma espécie racional.

 :stunned:

Muitas vezes pseudo-cientistas se demonstram ploblemas ao impedir o avanco devido ao fato de que certas acoes seriam anti-eticas para com os animais.
Por que o fato da ética deles diferir da sua os torna mais ou menos cientistas?  :stunned:

Nao ha' etica quando se trata de animais irracionais.

Neste vídeo vemos a irracionalidade de um Leopardo, entrando em um dilema moral sobre ele ter matado a mãe de um macaco recém-nascido...

Você nunca teve um cachorro? Você nunca ensinou ele a pegar a bolinha? Ele nunca se fingiu de machucado quando voltou da rua só para não apanhar? Você nunca viu um gato pescando? Nunca viu um macaco quebrando um coco com uma pedra? Macacos usam ferramentas, cara! Dizer que animais são irracionais é que é irracional. É uma idéia medieval! É antropocentrismo cristão!


Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #21 Online: 07 de Dezembro de 2007, 12:28:16 »
Bom, concordo com a sua primeira ideia, usamos os animais porque podemos, se eles fossem capazes de nos usar, fariam o mesmo.
Mas, discordo com o diminuicao do sofrimento do animal. Nao sei se voce enxergou o ponto, mas nao importa o sofrimento, o animal morrera de qualquer maneira, nao faz a menor diferenca. Nao sei se voce reconhece que o principio da diminuicao do sofrimento e' de origem religiosa, sendo obvio que na descrenca da fida apos a morte nao fazz diferenca o quando voce sofre antes de morrer, ja que retornara ao estado de inexistencia.
Você prefere morrer sofrendo em uma cama ou morrer de forma indolor?

Já que, no final, todos morrem, por que você não se mata agora?

O que eu quero dizer em relacao a superioridade humana e' que nos somos capazes de arquitetar planos usando a razao e a logico e portanto nos capacitamos a usar tudo a nosso beneficio.
Animais também usam a razão. Ou você acha que a intuição do gato ao pular de uma parede, de que ele vai cair, é irracional? É um mecanismo lógico/racional igual ao nosso... Sem ele, nenhum animal conseguiria sobreviver...

E por favor, e' obvio que os seres humanos sao superiores a todos os tipos de animais.
Superiores em que sentido? Como se define superioridade?
« Última modificação: 07 de Dezembro de 2007, 12:42:19 por Oceanos »

Offline Twinning Hook

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #22 Online: 07 de Dezembro de 2007, 12:49:03 »
Oceanos, em primeiro lugar, meu posicionamento sobre o sofrimento antes da morte e' consequencia da falta de crenca na vida apos a morte, a qual nao sei se compartilha comigo.
Muito bom mesmo o seu ponto sobre porque eu nao me mato agora, sem sarcasmo, e' uma pergunta muito interessante, realmente, eu nao me mato agora por que sou apegado a este mundo e existem coisas de me trazem alegria ou que me entrigam muito e eu adoro isso.

Por favor, pesso novamente, o senhores acham que nao existe diferenca no razao de um homem e um animal?
Animais nao sao capazes de realmente pensar a respeito de algo, agem de acordo com o seus instintos, nao me lembro de nenhum chimpanze que escreveu um livro, sinto muito.
O mecanismo logico/racional dos animais ao qual voce se refere tem com certeza uma base similar ao nosso, mas sao incomparaveis, somos muito mais capazes intelectualmente.
Nao acho que devemos o menor respeito aos animais, mas tambem nao vou sair matando bichos a toa porque isso nao tem proposito e pode interferrir na cadeia alimentar causando problemas.
Acha que so devemos respeito a nos mesmos e devemos agir eticamente com relacao aos animais ate onde nos interessa do ponto de vista do avanco.

Muito bom o seu post, Oceanos.

Offline Oceanos

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #23 Online: 07 de Dezembro de 2007, 13:11:07 »
Oceanos, em primeiro lugar, meu posicionamento sobre o sofrimento antes da morte e' consequencia da falta de crenca na vida apos a morte, a qual nao sei se compartilha comigo.
Eu só acho que uma coisa não implica na outra...

Muito bom mesmo o seu ponto sobre porque eu nao me mato agora, sem sarcasmo, e' uma pergunta muito interessante, realmente, eu nao me mato agora por que sou apegado a este mundo e existem coisas de me trazem alegria ou que me entrigam muito e eu adoro isso.
Exato. Eu não perguntei por sarcasmo também. E é por isso que "no final é a morte" não vale como argumento, porque importa e muito o que sentimos quando estamos vivos.

Por favor, pesso novamente, o senhores acham que nao existe diferenca no razao de um homem e um animal?
Diferença há. Mas, o que isso tem a ver com ética? Todos os animais sentem dor, independente do quanto são capazes de pensar...

Animais nao sao capazes de realmente pensar a respeito de algo, agem de acordo com o seus instintos, nao me lembro de nenhum chimpanze que escreveu um livro, sinto muito.
Eu também não escrevi. Mereço morrer por isso?

Raciocínio não é a capacidade de escrever um livro ou não: é a capacidade de interagir com seu meio e usar ferramentas. Macacos usam ferramentas. Animais pensam. Animais tem moral.

O que é instinto? O que é agir de acordo com o instinto?

O mecanismo logico/racional dos animais ao qual voce se refere tem com certeza uma base similar ao nosso, mas sao incomparaveis, somos muito mais capazes intelectualmente.
Capazes intelectualmente em que sentido? O que você quer dizer? Chimpanzés, por exemplo, tem uma capacidade maior de memória que nós...

Nao acho que devemos o menor respeito aos animais[...]
Por um critério absolutamente parcial...

Acha que so devemos respeito a nos mesmos e devemos agir eticamente com relacao aos animais ate onde nos interessa do ponto de vista do avanco.
O respeito não era a seres com raciocínio por estes "avançarem"? Responda-me minhas outras idagações, por favor: idosos e doentes mentais, incapazes de "avançar" e "raciocinar" merecem tratamento ético?

Muito bom o seu post, Oceanos.
Obrigado. :)
« Última modificação: 07 de Dezembro de 2007, 13:14:18 por Oceanos »

Luz

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Re: Porque não preciso agir eticamente frente à morte de animais.
« Resposta #24 Online: 07 de Dezembro de 2007, 13:23:02 »


Às vezes, penso que até a superioridade da razão humana é algo questionável se comparada a estupidez - afinal tanta capacidade de compreensão, mas nenhuma empatia - negando aspéctos da nossa realidade simplesmente por considerá-los religiosos. A religião não surge de um passe de mágica, mas das próprias características da condição humana - assim como a política, a ética e a moral.  :wink:

Talvez, pudéssemos até argumentar que os animais nos são superiores por não apresentar qualquer religiosidade e já viver naturalmente no estado que alguns ateus desejam atingir.  :stunned:

 

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