( e a a falta de acentuaçao continua...)
O Aziz Ab Saber sempre foi critico do projeto de transposiçao , questionando justamente a quem beneficiara a obra.No Brasil e uma preocupaçao mais do que justa , ja que entre a justificativa e o objetivo real , na maioria das vezes , a distancia e enorme. E realmente sao os pequenos produtores que abastecem o mercado das cidades sertaneja , nao beneficia-los sera manter uma das principais causas do exodo da regiao , ja que a pequena propiedade rural so e desvantajosa se nao houver uma politica de incentivo e apoio com infraestrutura. Garantindo acesso permanente a agua e incentivo a associaçao cooperativista , com linhas de credito e apoio tecnico ( como bem faz a EMBRAPA) , as pequenas propiedades podem ser altamente lucrativas e dinamicas.
Do que li ate agora sobre a transposiçao nao havera o impacto ambiental catastrofico que alguns ambientalistas ( e a ICAR) divulgaram , ja que o percentual da agua desviada seria pequeno em relaçao a vazao do Sao Francisco.
O relatorio do impacto ambiental de que li um comentario na lista da STR afirma que a maior parte da agua sera para consumo humano e a menor parte para uso industrial , ja que uma das alegaçoes dos criticos e que a transposiçao sera para beneficiar a siderurgia da regiao.
A grande falha , como sempre do governo Lula , e tratar as grandes questoes como propaganda e nao ampliar o debate , trazendo as discussoes para o campo tecnico e nao deixa-las a merce do discurso puramente ideologico.Atitudes como as do bispo so sao possiveis ou tem um impacto maior devido justamente a falta de transparencia do governo no tratamento da obra. A grande questao agora e a fiscalizaçao pela sociedade nao so dos gastos , mas da real destinaçao da agua obtida pela transposiçao