Autor Tópico: Grandes escritores psicografados.  (Lida 4365 vezes)

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Offline Sklogw

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #25 Online: 25 de Janeiro de 2008, 09:03:32 »
http://www.planetanews.com/produto/L/94046/humberto-de-campos-e-chico-xavier--a-mecanica-do-estilo-elias-barbosa.html
O renomado escritor e crítico literário, Dr. Elias Barbosa, apresenta-nos, nesta obra, após longa e meticulosa pesquisa, uma profunda analise comparativa entre o estilo de Humberto de Campos/Conselheiro XX, encarnado, e desencarnado, através da psicografia de Chico Xavier.
Os leitores, por certo, concluirão, em sintonia com D. Ana, mãe de Humberto, que após receber suas cartas afetuosas do Mais Além, assim se pronunciou: "o estilo é o mesmo de meu filho!"


Ahhhhhh... mas SEMPRE vão desencavar algum "crítico" literário espírita ou simpatizante que faça uma análise absolutamente isenta e rigorosa para afirmar a coincidência espantosa de estilos. Só não explicam que uma pessoa pode ler e estudar um autor literário o suficiente para imitar seu estilo à perfeição. Aliás, todos os grandes (e pequenos) escritores costumam começar suas carreiras imitando o estilo de outros escritores. Isso não é demérito nenhum, a não ser que coloquemos os nomes dos autores originais nas imitações, não é????
"The most ordinary things are to philosophy a source of insoluble puzzles." [Ludwig Boltzmann]

"I venture to think that the people who talk most about it are the people who do least about it. Scientific method is what working scientists do, not what other people or even they themselves may say about it." [Percy W. Bridgman, "Reflections of a Physicist"]

"Ich habe einen Drachen in meiner Garage" [A. Einstein, psicografado por sklogw]

Offline Contini

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #26 Online: 25 de Janeiro de 2008, 09:10:57 »
http://www.planetanews.com/produto/L/94046/humberto-de-campos-e-chico-xavier--a-mecanica-do-estilo-elias-barbosa.html
O renomado escritor e crítico literário, Dr. Elias Barbosa, apresenta-nos, nesta obra, após longa e meticulosa pesquisa, uma profunda analise comparativa entre o estilo de Humberto de Campos/Conselheiro XX, encarnado, e desencarnado, através da psicografia de Chico Xavier.
Os leitores, por certo, concluirão, em sintonia com D. Ana, mãe de Humberto, que após receber suas cartas afetuosas do Mais Além, assim se pronunciou: "o estilo é o mesmo de meu filho!"


Ahhhhhh... mas SEMPRE vão desencavar algum "crítico" literário espírita ou simpatizante que faça uma análise absolutamente isenta e rigorosa para afirmar a coincidência espantosa de estilos. Só não explicam que uma pessoa pode ler e estudar um autor literário o suficiente para imitar seu estilo à perfeição. Aliás, todos os grandes (e pequenos) escritores costumam começar suas carreiras imitando o estilo de outros escritores. Isso não é demérito nenhum, a não ser que coloquemos os nomes dos autores originais nas imitações, não é????


Sem contar que uma mãe desesperada é mais passivel de convencer a si mesma que o filho não está realmente morto e continua feliz em outra "vida" e o charlatão se aproveita disso.
Essas pessoas que se aproveitam desta fraqueza humana "psicografando" cartas de entes queridos são moralmente baixas e despresiveis...
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Offline Sklogw

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #27 Online: 25 de Janeiro de 2008, 09:40:23 »
Sem contar que uma mãe desesperada é mais passivel de convencer a si mesma que o filho não está realmente morto e continua feliz em outra "vida" e o charlatão se aproveita disso.

De fato, se imitar o estilo de grandes escritores não é difícil, imagine imitar o estilo de uma pessoa comum. É mamão com açucar, só repetir chavões e erros intencionais de estilo e português , para imitar  uma falsa informalidade. Depois adicione informações obtidas por "cold reading" e você terá uma carta "irrefutável".
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Offline Douglas

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #28 Online: 03 de Fevereiro de 2008, 17:35:43 »
Do livro Por trás do Véu de Ísis, de Marcel Souto Maior:

Citar
Waldo é autor de um dos livros mais impresisonantes da chamada literatura mediúnica. O título da Obra: Cristo espera por ti. Um subtítulo impresso na capa esclarece: "Romance de Balzac".
O livro foi o último publicado por ele antes de abandonar o espiritismo. Na época, aos 33 anos, Waldo trabalhava incessantemente, ao lado de Chico, para atender os necessitados de Uberaba e de outros estados do Brasil. Atendia, em média, 95 pessoas por dia, cinco manhãs por semana. Gente em busca de remédio, alimentos, atendimento médico e dentário, conselhos, apoio. À noite, ele estava no centro, sem hora para encerrar a sessão, às voltas com o estudo da doutrina e com a psicografia de mensagens, receituários e poemas.
Nos intervalos entre uma sessão e outra, e em breves temporadas num apartamento em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, Waldo conseguiu ter alguma paz e privacidade para pôr no papel o romance assinado pelo autor da Comédia humana. Trezentas e vinte duas páginas pountuadas por vocábulos franceses, expressões de época, trechos de canções antigas, descrições precisas de cenários e costumes da vida provinciana francesa nas primeiras décadas do século XIX.
A introdução do livro, assinada por Honoré de Balzac, começa com uma interrogação:

E o leitor dirá: "será mesmo?".
Decerto, quem nos conhece não espera encontrar, nestas páginas, o mesmo Balzac, em tudo semelhante àquele de mais de século atrás. Imensas transformações se operaram dentro e fora de nós, tivemos outras experiências, passamos enormes temporadas sem vestir o burel, sem empunhar a pena, sem ingerir café. Mas isso não quer dizer que deixamos de ser nós próprios. Quem quiser averiguá-lo analise com imparcialidade os múltiplos ângulos deste volume e nos encontrará, intrinsecamente qual éramos, apresentando, não qualquer reedição do que já escrevemos, mas uma história original.

Um dos mais importantes estudiosos da obra de Balzac no Brasil, o professor Osmar Ramos Filho, encontrou um exemplar do romance atribuído a seu autor preferido na livraria de um centro espírita em maio de 1983. As primeiras impressões sobre o exemplar foram as piores possíveis. O romance com o 'título bastante piegas de "Cristo espera por ti", logo pareceu ao especialista um pastiche qualquer, mais uma "pseudopsicografia".
Cético, o autor se lembrou da biblioteca de uma tia, num subúrbio carioca, repletad e inéditos de Victor Hugo, Tostoi, Eça de Queiroz, Camilo Castelo Branco. Livros supostamente psicografados, que ele, então jovem estudante de Letras na Universidade Federal, se recusava a folhear.
Apesar da desconfiança inicial, Osmar Ramos levou o exemplar de Cristo espera por ti para casa e iniciou uma leitura que não conseguiu interromper. O que era apenas uma curiosidade se transformou numa obra de 594 páginas, uma investigação minuciosa do livro psicografado por Waldo Vieira - de quem nunca Osmar tinha ouvido falar.
A conclusão do pesquisador, escrita após sete anos de pesquisas, foi resumida na introdução do livro intitulado O avesso de um Balzac contemporâneo:

em nosso confronto dos textos psicografados com os balzaquianos, encontramos a incrível soma de cerca de duas mil semelhanças, abrangendo não somente a Comédia humana, mas mesmo toda a obra romancista. [...] Espantoso, porém, é que as reduzidas trezentas e vinte cinco páginas do livro tenham podido comportar esta cifra tão elevada de analogias, inseridas com absoluta adequação nas diversasr passagens, servindo, além disso, à composição de personagens e ao desenrolar de um enredo inteiramente originais, com ressonâncias psicológicas e biográficas tão sutis que se tornam difícieis de traduzir de modo mais generalizado.

Detalhe: Waldo estava longe de ser um especialista em Balzac e Osmar Ramos não tinha qualquer vínculo com o espiritismo.
O último parágrafo da introdução desse estudo se resume a duas linhas sobre Cristo espera por ti:

Romance complexo, perturbador, contraditório, que nos deixa ao mesmo tempo insatisfeitos e perplexos. Autêntico romance de Balzac.

A contracapa do livro exibe um texto assinado por outro balzaquista ferrenho: Paulo Rónai. Ele não vai tão longe, mas afirma:

Essa leitura [do livro Cristo espera por ti] levou-me à conclusão de que o autor desse livro, fosse quem fosse, devia saber bem francês, estar impregnado da cultura francesa do século passado e conhecer a fundo o universo balzaquiano. Quanto à explicação da gênese do livro, não posso arriscar nenhuma hipótese.

O tema é polêmico, controvertido.
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Offline Leafar

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #29 Online: 03 de Fevereiro de 2008, 20:11:51 »
Citar
Ahhhhhh... mas SEMPRE vão desencavar algum "crítico" literário espírita ou simpatizante que faça uma análise absolutamente isenta e rigorosa para afirmar a coincidência espantosa de estilos.

É isso aí, Douglas.

O bom cético é o que jamais se convence, não importa a profundidade da pesquisa ou a solidez das evidências. Se em algum caso se convencer, perde imediatamente a credibilidade e passa a fazer parte da "panelinha" dos críticos literários espíritas; e sua opinião, claro, não pode ser levada em consideração por pessoas sérias. ::)

Um abraço.
"Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte.... Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte." (Obras Póstumas - Allan Kardec).

visite: http://conviccao-espirita.blogspot.com/2013/08/apresentacao-deste-blog.html

Offline Sklogw

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #30 Online: 06 de Fevereiro de 2008, 20:36:46 »
O bom cético é o que jamais se convence, não importa a profundidade da pesquisa ou a solidez das evidências. Se em algum caso se convencer, perde imediatamente a credibilidade e passa a fazer parte da "panelinha" dos críticos literários espíritas; e sua opinião, claro, não pode ser levada em consideração por pessoas sérias. ::)

O bom crédulo é aquele que nunca se convence, mesmo que as evidências em contrário estejam aí mesmo, diretamente sob o seu nariz. Por exemplo, se a mensagem que o suposto Balzac quisesse transmitir fosse realmente importante do ponto de vista moral, porquê assinar como Balzac? Será que as pessoas iriam valorizar mais o conteúdo por causa do autor? Diria o bom crédulo: "Mas Balzac, assinando como tal, quer mostrar que a vida continua após a morte, e dar uma prova cabal disso à Humanidade". Um mau cético, como eu, retrucaria: "Se Balzac quisesse mesmo impressionar as pessoas com sua identidade, porquê não psicografa direto em francês? Tradutores espíritas os há às centenas. Mas porque diabos (sic) todo escritor quando morre vira monoglota e tem o hábito exótico de psicografar em português, essa última flor do lácio, inculta e bela....
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Offline Leafar

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #31 Online: 06 de Fevereiro de 2008, 20:44:00 »
Evoque Balzac e pergunte diretamente a ele, Sklogw.

E eu o considero um bom cético...

Um abraço.
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Offline Sklogw

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Re: Grandes escritores psicografados.
« Resposta #32 Online: 06 de Fevereiro de 2008, 20:46:45 »
Ha, ha, ha... o bom de debater com você é que tem senso de humor.

Um abraço também.
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