Uai, achei que isso fosse normal, afinal, ensinamos isso em bioquímica quando se fala de fotossíntese.
Com o aumento da temperatura, as plantas precisam manter os estômatos mais fechados, para evitar a perda de água. Assim, não entra muito CO2 para a conversão em carboidratos. Por isso plantas do cerrado e caatinga têm ciclos diferentes.
O negócio vai ser plantar mais cactáceas e milho...
Mas aí tem aquele negócio de fase clara e fase escura né? Que com certeza já mudou o nome, no qual eu esqueci. ![Very Happy :D](../forum/Smileys/default/cheesy.gif)
Tipo, se de dia faz muito sol, elas não abrem os estomatos, mas a noite abrem e captam mais CO2 pra fixar, né isso?
Sim, tem a fase clara e a fase escura, mas isso não significa independência de luz.
Para ser mais didático:
A fase clara é a utilização da energia luminosa para gerar ATP e coeficientes redutores;
A fase escura é a fixação do CO2 e produção de carboidrato (como glicose) com a utilização da energia gerada pela fase clara.
Entretanto, a enzima que faz a fixação do CO2 (rubisco) é dependente de luz, o que significa que não acontece absolutamente nada de noite em relação à fotossíntese.
Algumas plantas então têm como driblar este problema, são as plantas C4 (como o milho) e as CAM (como cactus). No cactus, por exemplo, os estômatos ficam abertos de noite e absorvem o CO2 fixando-o em outro tipo de molécula, mas não pela enzima típica da fotossíntese. De dia, com a luz, a reação segue o ciclo de Calvin e gera o carboidrato.