Sou estudante de Psicologia e futuro titulado como Neuropsicólogo. Quanto a este tema, acho que os colegas brasileiros esqueceram que os mapeamentos cerebrais não são feitos somente na atualidade, mas já contam décadas de história em suas pesquisas. Além, eles são técnicas complementares e não diagnósticas, já que por lei não é autorizado o diagnóstico por meio de técnicas como o Pet-Scan, o SPECT, o TCC, etc.
Além, a discussão entre Nature x Nurture começa a ser norteada a partir dessas pesquisas e em outros países, como nos EUA, esse tipo de operacionalização funcional de comportamento por imageamento cerebral é feito há decadas. Procurando no google, principalmente em artigos de Neuropsicologia e Neurociência (a elsevier library é especialista nisso), artigos sobre "correlatos neurais para comportamentos X ou Y", será fácil encontrar psicólogos que, unidos à Radiologistas e neurologistas pesquisando variáveis que inerferem desde a origem do selft até a predisposição à criminalidade, obsidade, etc.
Não cito aqui condições voltadas à Lei, pois não possuo a competência necessária nem o tempo hábil para isto, mas se estas pesquisas não tivessem sido feitas, questões como ataraxia, prosopagnosia, anosognosia, que nada tem a ver com isto mas beneficiam à saúde (no minímo o bem estar daqueles que possuem tais características) ainda poderiam estar na didática de algum livro antigo.
O problema não está com as pesquisas, pois elas enriquecem e adicionam conhecimento a uma determinada área e sim com os pesquisadores, que tendem a ver os resultados de forma redundante e empacotar os dados finais como veredictos genéricos e universais.
Abraços, Luis