Kasimier o fato da Umbanda e do Candomblé ( assim como o Espiritismo) não serem , ao contrário do Cristianismo , religiões proselitistas certamente é um fator importante não só para as poucas refutações para os seus fundamentos mas também o fato de ( ao contrário do Espiritismo) não darem uma importância fundamental a racionalização da sua prática. Tanto o Candomblé e a Umbanda se baseiam primordialmente na transmissão oral de uma tradição , sendo isto muito mais evidente no Candomblé que na Umbanda , já que esta absorve muitos preceitos doutrinários do Espiritismo. Por isso a presença de umbandistas e candomblecistas é pequena em foruns de discussão.
Acho que isto tende a mudar por conta da pressão e da perseguição das religiões cristâs , principalmente evangélicas , sobre as religiões afro. Não sei em outros lugares mas aqui no Rio de Janeiro tenho observado cada vez mais membros de religiões afro - brasileiras " saindo do armário" e divulgando publicamente sua fé:
_ Carros com plásticos: " Filho de Xangô a bordo" , " Foi Oxalá que me deu " , etc.
_ Jornais específicos de Umbanda e Candomblé vendidos em bancas.
- A Procissão de Iemanjá no dia 31 de dezembro , saindo em carreata desde o Mercadão de Madureira ( onde há lojas tradicionais de produtos afro) até Copacabana.
De qualquer maneira a base para a refutação da Umbanda e , em parte , do Candomblé são as mesmas para refutar o Espiritismo. Digo em parte quanto ao Candomblé pois o mesmo rejeita os fenômenos mediúnicos já que considera que os Orixás NÃO SÃO espíritos humanos.