Tópico: Contradições do Candomblé

[Gigaview]

Exato, do ponto de vista antropológico são manifestações sócio-culturais humanas. Sem preconceitos, é possível encontrar beleza em todas elas sob esta ótica.

[Liddell Heart]

Faz sentido.

Seguindo esse raciocínio, nenhuma religião está errada. É tudo contextual.

Nenhuma está errada, mas nenhuma é mais ~certa~ que outra, e nem quer dizer que ela não possa ser criticada/modificada (estagnação). Mas a questão é que não se pode vislumbrar a religião por um olhar científico sem perder o estranhamento e, por tanto, esquecer da lógica interna daquela instituição.  Em outras palavras, o que para uns seriam contradições e erros, para aqueles que compartilham dessa ação tais erros podem ser mais coerentes à visão de mundo deles do que os próprios critérios para definir os erros e acertos da religião.

[Gigaview]

Faz sentido.

Seguindo esse raciocínio, nenhuma religião está errada. É tudo contextual.

Nenhuma está errada, mas nenhuma é mais ~certa~ que outra, e nem quer dizer que ela não possa ser criticada/modificada (estagnação). Mas a questão é que não se pode vislumbrar a religião por um olhar científico sem perder o estranhamento e, por tanto, esquecer da lógica interna daquela instituição.  Em outras palavras, o que para uns seriam contradições e erros, para aqueles que compartilham dessa ação tais erros podem ser mais coerentes à visão de mundo deles do que os próprios critérios para definir os erros e acertos da religião.

Concordo com tudo, mas em relação ao negrito, depende do olhar e do questionamento. Por exemplo, um antropólogo pode estudar o vudoo sem questionar a fenomenologia paranormal envolvida concentrando-se apenas em aspectos de cunho antropológico.

[Buckaroo Banzai]

Isso me parece mais uma espécie de relativismo politicamente correto do que qualquer coisa que faça sentido.


É claro que se as pessoas acreditam em algo que se pode notar ser incoerente sob uma análise mais cuidadosa, elas acreditam. É tautológico. Se racionalizam essa inconsistência, bem, racionalizam, ela não deixa de existir e vira algo bonito que mostra como qualquer idéia que qualquer um tiver não está errada.



"Dentro da cosmovisão do corno, a fidelidade conjugal absoluta não apresenta erros ou contradição. A crença na inabalabilidade inerente da fidelidade conjugal é um traço cultural intrisicamente ligado às instituições sociais daquele indivíduo, logo, não ser admitido como algo fora de sua totalidade integrada. Por isso não é um erro de seu raciocínio supor que realmente a esposa saiu nua para acudir homens que acabaram de ter suas roupas roubadas, quando a luz acabou, e todos tropeçaram sobre a cama".

[Liddell Heart]

Faz sentido.

Seguindo esse raciocínio, nenhuma religião está errada. É tudo contextual.

Nenhuma está errada, mas nenhuma é mais ~certa~ que outra, e nem quer dizer que ela não possa ser criticada/modificada (estagnação). Mas a questão é que não se pode vislumbrar a religião por um olhar científico sem perder o estranhamento e, por tanto, esquecer da lógica interna daquela instituição.  Em outras palavras, o que para uns seriam contradições e erros, para aqueles que compartilham dessa ação tais erros podem ser mais coerentes à visão de mundo deles do que os próprios critérios para definir os erros e acertos da religião.

Concordo com tudo, mas em relação ao negrito, depende do olhar e do questionamento. Por exemplo, um antropólogo pode estudar o vudoo sem questionar a fenomenologia paranormal envolvida concentrando-se apenas em aspectos de cunho antropológico.

Sim, mas não sei se é possível compreender esse fenômeno específico se não buscasse entender o signo relativo ao mesmo, dentro da concepção particular do indivíduos que praticam aquilo e que são quem fornecem o real significado e valorização do fenômeno.

[Liddell Heart]

Isso me parece mais uma espécie de relativismo politicamente correto do que qualquer coisa que faça sentido.


É claro que se as pessoas acreditam em algo que se pode notar ser incoerente sob uma análise mais cuidadosa, elas acreditam. É tautológico. Se racionalizam essa inconsistência, bem, racionalizam, ela não deixa de existir e vira algo bonito que mostra como qualquer idéia que qualquer um tiver não está errada.



"Dentro da cosmovisão do corno, a fidelidade conjugal absoluta não apresenta erros ou contradição. A crença na inabalabilidade inerente da fidelidade conjugal é um traço cultural intrisicamente ligado às instituições sociais daquele indivíduo, logo, não ser admitido como algo fora de sua totalidade integrada. Por isso não é um erro de seu raciocínio supor que realmente a esposa saiu nua para acudir homens que acabaram de ter suas roupas roubadas, quando a luz acabou, e todos tropeçaram sobre a cama".

Não, é uma questão metodológica que pode determinar o viés da sua interpretação. Não só metodologia, mas entender que existem diferenças entre seu contexto e o do cara que pertence ao candomblé, que pode ter uma ligação social e de identidade muito forte com ele. Essa ligação existe na figura do evangélico, mas existe em outro contexto e sem uma enorme carga de opressão (se opressão parecer muito ideológico, podemos substituir pela carga de repressão de um poder simbólico).

É uma coisa que é válida pro caso do sujeito que teve seu contrato monogâmico violado, pois para entender a relação que ele tem com a traição precisamos entender também as peculiaridades da sociedade, seja nas questões de sexualidade, parentesco/social ou gênero.

[Bolsonaro neles]

Ludovico, é vc que está aí? Sai desse corpo que não te pertence...

teve seu contrato monogâmico violado = levou um chifre