Jetro, Jetro... isso não adianta de nada. Aliás, até onde sei, você também não é teólogo.
E se fôssemos não céticos-ateus-agnósticos, mas judeus ou muçulmanos? Discordaríamos tão ou mais fortemente de você e teríamos os nossos próprios textos sagrados discordantes do cristianismo. 
Enfim. Continuo achando que o crer ou descrer é apenas um detalhe. A postura e o relacionamento com as outras pessoas é que importa.
estou aqui mais para aprender do que para ensinar. ...e se você reparar, só me defendo.
Puxa, como você é humilde! Da mesma forma quando você escreveu:
Impressionante a "segurança" e a "propriedade" que alguns de vocês se reportam à Bíblia.
Não sei se devo me sentir seguro, em meio a tantos teólogos mor em exegese ou se devo partir por não ver no futuro um diálogo produtivo onde pessoas de diferentes opiniões possam aprender algo novo com a teoria alheia.
Tradução: "se ninguem concordar comigo eu vou embora!!"
O papai-do-céu não gosta de meninos mentirosos, Jetro, e a soberba é um pecado capital...

Agora falando sério. Reitero o que afirmei uns post atrás: a entidade descrita no antigo testamento é ciumenta, despótica,
arbitrária e cruel. Isso independe de qualquer interpretação ou justificativa. Mesmo os teólogos reconhecem isso. Eles tentam
justificar essa crueldade e despotismo, mas na verdade não a negam. Em relação ao NT, a crença no sacrifício do "cordeiro
de deus" esta no cerne da teologia cristã, e essa ação está profundamente ligada à crença no pecado original. Isso também
independe de interpretação. Sem a expiação, a morte de Jesus
não faz sentido.
No final das contas, como afirmei antes, a crença na existência de uma divindade mais abstrata, um deus de Espinoza, pode ser considerada
(na minha opinião, pelo menos) razoável.