O que eu ouvi falar é que muitos céticos tem a paranormalidade negativa, que inibem qualquer fenômenos paranormais devido a própria presença. Seria um bloqueio, uma força muito maior do cético que a do oponente.
Conveniente, não? 
Muito conveniente, diga-se de passagem.
O que não quer dizer nada. A realidade pode ser conveniente ou não. Julgar sempre o oponente como um espertalhão não é o correto para um cético. Essa é a base do argumento da demência para justificar efeitos anômalos. É algo que simplesmente não concordo.
Quer dizer que como os tais paranormais não fornecem provas pras alegações que fazem, apelam pra combinação ad Hoc + non sequitur + raciocínio circular:
"Tenho poderes paranormais. Não consigo fornecer provas pros céticos. Logo, é culpa dos céticos, que também devem ter poderes paranormais..."
Não se deveria julgar a conveniência do argumento e sim a sua validade. Isso por si só basta. Cada um assume a postura que melhor lhe convém.
Depois de julgar a conveniência, outro argumento conseguente é julgar a honestidade. Nisso não vejo diferença com a postura teísta, que embasa a sua verdade na suposta moral exclusiva que diz ser detentora.
Da validade do argumento o Catino já colocou muito bem: Navalha de Ockham.
Quanto à honestidade... desonestidade é se esquivar de fornecer evidências mínimas do que se afirma, e ainda dizer que a culpa é de quem pede essas evidências.
É o que já disse em outro post. Quando se entra na questão do julgamento moral sobre as opiniões pessoais, então a liberdade de expressão fica corroida. É mais fácil alegar desonestidade ou até mesmo insânidade do interlocutor.
Essa é a minha opinião sobre os fenômenos anômalos. Não quero convencer ninguém de nada. A honestidade e retinealidade de minha conduta argumentativa procuro demonstrar através de temas neutros e não polêmicos.
Quanto a questão, o melhor para mim é me calar, deixar de ser um incômodo e buscar uma melhor convivialidade.
Antes de provar ou desprovar isso, o que vale pra mim nesse espaço é a busca de boas discussões, e se existem temas que não é possível, então prefiro evita-los e me manter em "áreas" mais amistosas e neutras.