Tópico: Ateu defende o Design Inteligente

[FZapp]

Prêmio Templeton ? Tipo Darwin Awards ?

[FxF]

Estratégia de marketing. Quem nunca viu aquelas mensagens "Eu era ateu e Jesus me..." ou "Eu era gay e Jesus me..."??

[Lordakner]

Prêmio Templeton ? Tipo Darwin Awards ?

Purpose:
The Templeton Prize honors a living person who has made an exceptional contribution to affirming life's spiritual dimension, whether through insight, discovery, or practical works. Established in 1972 by Sir John Templeton, the Prize aims, in his words, to identify "entrepreneurs of the spirit"—outstanding individuals who have devoted their talents to those aspects of human experience that, even in an age of astonishing scientific advance, remain beyond the reach of scientific explanation. The Prize celebrates no particular faith tradition or notion of God, but rather the quest for progress in humanity's efforts to comprehend the many and diverse manifestations of the Divine.

Men and women of any creed, profession, or national origin may be nominated for the Templeton Prize. The distinguished roster of previous winners includes representatives of Christianity, Judaism, Islam, Hinduism, and Buddhism. The Prize has been awarded to physicists, theologians, ministers, philanthropists, writers, and reformers, for work that has ranged from the creation of new religious orders and social movements to humanistic scholarship and research about the origins of the universe.

What these remarkable people have shared is a devotion to one or more of the Big Questions at the core of the John Templeton Foundation's mandate. All have been seekers of wisdom, humbled by the complexity of the human condition but determined, with their ideas and deeds, to chart fresh paths forward. Some Templeton laureates have demonstrated the transformative power of virtues like love, forgiveness, gratitude, and creativity. Others have provided new insights on scientific questions relating to infinity, ultimate reality, and purpose in the cosmos. Still others have used the tools of the humanities to provide new perspectives on the spiritual dilemmas of modern life. The Prize seeks and encourages breadth of vision, recognizing that human beings take their spiritual bearings from a range of experiences.

Criteria of Merit:
The qualities sought in a Templeton Prize nominee include creativity and innovation, rigor and impact. The judges seek, above all, a substantial record of achievement that highlights or exemplifies one of the various ways in which human beings express their yearning for spiritual progress. Consideration is given to a nominee's work as a whole, not just during the year prior to selection. Nominations are especially encouraged in the fields of:

    * Research in the human sciences, life sciences, and physical sciences.

    * Scholarship in philosophy, theology, and other areas of the humanities.

    * Practice, including religious leadership, the creation of organizations that edify and inspire, and the development of new schools of thought.

    * Commentary and Journalism on matters of religion, virtue, character formation, and the flourishing of the human spirit.

These fields do not exhaust the areas in which achievement might qualify for the Templeton Prize, nor is it necessary for a nominee's work to be confined to just one field.

Award:
The Prize is a monetary award in the amount of £1,000,000 sterling ($2,000,000 USD).

[Lordakner]

Está aí a Fundação Templeton http://www.templetonprize.org/
Pra vocês poderem ganhar uma grana.
Basta contribuirem para a causa da religião.
Ficam aí "metendo o pau" em deus, e durinhos da silva.
Melhor apoiar e ganhar a bolada.

Abraços

[Dbohr]

Mas afinal, alguém sabe qual é o argumento que o cara usa para defender o DI além de achar que é uma "teoria científica válida"?

[Buckaroo Banzai]

Se bem me lembro da notícia/do que eu entendi, não é que ele defenda o DI em si, apenas que é uma teoria científica, meio como genética galtoniana ou universo estacionário. Acho...

[Eremita]

Pelo que entendi, ele defende um tratamento com status de teoria, inclusive com direito de ensinar nas escolas.

Há algumas, e somente algumas, situações nas quais eu acharia plausível tacar DI em um currículo escolar.

1ª)Em aulas sobre filosofia das ciências, algo praticamente inexistente no EM (e muito opcional no Superior). Se DI não serve como exemplo de ciência, ao menos, serve como anti-exemplo;
2ª)Em aulas sobre religiões, nas quais você taca a visão criacionista de cada uma das religiões que explica (só que aula de religião, no Brasil, é sinônimo de catolicismo+protestantismo+espiritismo).
3ª)Pegar apenas os argumentos contra a teoria síntese evolutiva, e mesmo assim os que não forem espantalho se é que sobra algum depois disso, e apresentar durante as aulas sobre evolução.

Fora disso, somente o criacionismo pastafariano que honra ao Monstro Espaguete Voador em toda sua Macarronidade.

[lusitano]

Angelo Melo

Ateu defende o Design Inteligente

Bradley Monton é ateu e professor de Filosofia na Universidade do Colorado, em Boulder, EUA.

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Por que sempre há pessoas que crêem que tem competência para dar pitaco na área das outras mesmo sem saber absolutamente nada da matéria em questão?

Chama-se a isso "auto-confiança ou intuição". As pessoas, sempre pressupõem saber mais alguma coisa, sobre algo a respeito do qual, aparentemente nada deveriam saber.

[lusitano]

Angelo Melo

Ateu defende o Design Inteligente

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Adriano: Pelo menos seria uma maneira deles verem que estão errados por si mesmo, já que não adianta ficar botando pilha e dizendo que eles estão errados.

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Isso jamais aconteceria. "Investigação científica" para criacionistas significa distorcer a ciência, ignorando os fatos e inventando outros, para confirmar suas crenças.

Isto que você afirma é um escândalo espantoso.

 

[EliasLegend]

Acho que todos devem concordar que a história tende a se repetir, e que muitas vezes idéias até certo ponto esquecidas tendem a ressurgir (como, aliás, aconteceu recentemente com a idéia do "éter" por onde a luz se propaga). Acredito eu que, em questões como o DI, isso seja ainda mais natural.
Não me surpreendo de encontrar alguém que queira novamente discutir a idéia. Até que ponto isso vai chegar? Só pagando pra ver... literalmente.

[irony]O argumento do apêndice ou do dente do ciso continua válido?[/irony]

[Buckaroo Banzai]

Acho que mais do que qualquer verdadeiro ressurgimento da idéia é simplesmente um cara falando besteira, talvez com o intuito de auto-promoção. Ninguém tinha ouvido falar dele até então, conseguiu uma ou outra manchete em alguns veículos, e é basicamente isso.



O melhor se tratando em ateus aceitando design inteligente:

<a href="http://www.youtube.com/v/irVqVKdiohE" target="_blank" class="new_win">http://www.youtube.com/v/irVqVKdiohE</a>

[Alexandre Malta]

Adriano argumentando a favor de um design inteligente, Dantas se convertendo ao Budismo, novos tempos!

[Feynman]

Em princípio o DI poderia, sim, ser um programa de pesquisa científica. Para tal, naturalmente ele deveria ter um núcleo firme, supostamente a existência de elementos que denotam uma inteligência. Mas, sinto informar os adeptos, o programa estaria logo em seguida em sérios apuros. O cinturão protetor (Lakatos) deste programa deveria dar conta da explicação de tantas anomalias não inteligentes de uma maneira completamente ad hoc, colocando o programa em questão em um estado degenerativo. A evolução é um processo totalmente aleatório, ainda que a seleção esteja atuando de um modo não aleatório (configurações físicas específicas para agrupamentos de moléculas, por exemplo). Assim, é de se esperar que os fenótipos apresentem características remanescentes deste processo não-inteligente.

Um exempo particularmente interessante é o olho. Muitos propalam inadvertidamente que o olho é um instrumento ótico perfeito, e NÃO É! Fisicamente o olho não produz uma boa imagem na retina e, ainda por cima, as células receptoras da visão ficam do lado "errado" da retina: a luz, que já não forma uma imagem física perfeita, precisa atravessar desnecessariamente uma camada de tecido, sendo que se estivesse "do avesso" a imagem seria muito mais nítida. Claro, o cérebro teve que tratar adaptativamente esta imagem, permitindo que nossa visão seja tão boa quanto possível. Ou seja, nosso cérebro tem que compensar a inexatidão de nossos olhos.

Um dos casos mais flagrantes de não-inteligência é o do nervo laríngeo recorrente: um nervo que, embora vá do cérebro à laringe, passa antes por artérias do coração, emaranhando-se a estas sem propósito algum, e só então retornando ao seu destino. O caso é mais fantástico na girafa, onde este nervo viaja metros a mais do que precisaria caso fosse regido por um design inteligente. Casos como este se repetem aos montes, e só são devidamente explicados por um processo de constantes alterações não dirigidas e sem propósito teleológico algum a não ser o de permitir ao fenótipo a sobrevivência. A evolução não faz as coisas da melhor forma... apenas o faz de modo a permitir a subsistência do organismo. O nervo laríngeo recorrente em questão é uma reminiscência patente de uma estrutura de guelras, que é evidenciada inclusive pelos estágios iniciais do embrião mamífero.

Em geral, defende-se o DI quando não se tem uma boa imagem abrangente das coisas, quando não se conhece biologia o suficiente e, fundamentalmente, quando não se conhece o modus operandi da ciência.