Gosto é gosto, gente. O problema é quando você é crítico de cinema e deixa os seus gostos pessoais interferirem de tal maneira que você se torna incapaz de gostar de qualquer coisa que não se encaixe na sua estreita definição de "qualidade". Olhem o que uma besta quadrada escreveu na Folha SP de hoje:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq2907200827.htm (só para assinantes)
"Mas mesmo os vigilantes das telas têm de cumprir um segundo requisito: não podem usar collants, máscaras, pinturas ou capas supostamente voadoras. Dizem-me que Batman, ou Super-Homem, é uma metáfora profunda sobre a nossa condição solitária e urbana; heróis derradeiros da pós-modernidade. Não comento. Exceto para dizer que morro de rir quando vejo um ator, supostamente adulto e racional, enfiado num pijama colorido e disposto a salvar a humanidade das mãos maléficas de um vilão tão ridículo e tão colorido quanto ele.
Sem falar dos fãs: homens feitos, alguns casados, que continuam a acreditar que um super-herói em pleno vôo compensa todas as ereções falhadas."
... ok, cidadão, entendemos que você não gosta de filme de Super-Herói. Não é pecado. Mas não nos peça para levá-lo a sério