Acho que a questão de características estereotípicas de masculinidade e feminilidade nem é tanto o problema, na verdade seria a parte mais aceitável. os problemas são esse encadeamentos causais pouco explicados, aparentemente entre sexo e metrossexualismo e a catástrofe.
A recolocação do homem como animal, cria um fenomeno raro, mas possivel chamado de "retribalização". Quando a luxúria e degeneração atiginrem seu ápice, a economia vai se tranformar em caos, destruindo a civilização, regredindo ela.
O que seria a recolocação do homem como animal? Como é que a luxúria e a "degeneração" transformam a economia em caos, e como isso leva ao fim da civilização? O que seria a "degeneração"?
Esse ciclo histórico sempre fui exaustivamente narrado pelos antigos Profetas.
Quais profetas?
4 - A prosperidade cria o luxo, que propicia a degeneração, eliminando o masculino
através da propagação de vicios e luxúria, que amortecem o peso da masculinidade, aliviando e adormecendo ela.
Você poderia refrasear? Em vez de usar "feminino" e "masculino", para não gerar polêmica a toa, colocar algo como "a prosperidade cria o luxo, que propicia a degeneração (que também precisa ser melhor definida, se não for simplesmente a redução do que define como "masculinidade"), eliminando
o trabalho duro, o territorialismo, o gosto pelos esportes competitivos e pela própria competição, etc."
Além disso, quais vícios decorrem da prosperidade, e como? As pessoas mais pobres seriam menos viciadas?
5 - Com homens cada vez mais degenerados as bases fortes de produção da economia(força e inteligência) vão desaparecendo, dando lugar a ignorância e hedonismo, uma vez que não existe mais quase ambição, mas apenas uma grande massa de homens conformados e viciados.
Bem, ainda não ficou claro a conexão causal entre a prosperidade e o desaparecimento da força e da inteligência (seria isso a tal "degeneração"?).
Na verdade, depois da civilização, o que ocorre é que a humanidade fica "mais inteligente" (ainda que o potencial biológico seja o mesmo para tribos, nômades e sociedades mais simples), porque a prosperidade resultante dá mais tempo livre para "vícios" como a arte e a invenção, além da ambição, em vez de ter que se ocupar apenas da sobrevivência em curto prazo. A força, se se refere à força física, não deve ter declinado significativamente na maior parte do tempo. No que concerne a uma ameaça de um fim da civilização, de qualquer forma, não chega a ser nem perto de um problema, porque as pessoas ainda precisam trabalhar para viver e de modo geral não faltam aqueles dispostos e capazes a fazer algum trabalho que requeira força física, contanto que alguém pague. (Ainda que vários hobbies envolvam força física ou mesmo seu aumento).
Se a "força" não é força física, também não está claro como é que a prosperidade e a civilização tornariam as pessoas mais fracas.
6 - Quando a economia entra em caos,
Bem, para começar não se estabeleceu bem a conexão das coisas oriundas da prosperidade com o caos econômico.
a sociedade fraca é eliminada, seja atraves da retribalização
Bem, se "retribalização" é voltar a viver num estágio mais "tribal", bem, não é nada tão espantoso na afirmação. Teoricamente, se uma crise econômica fosse tal que todo mundo virasse miserável, e as instituições da sociedade praticamente acabassem, teriam mesmo que voltar à subisistência. Mas isso independe de ser uma "sociedade fraca" em algo além do lado econômico.
seja destruida por outra sociedade em ascensão, ou atraves de uma catastrofe natural,
Para ambas as situações, é o poder econômico (e militar ou de mão de obra implícitos) que faz a diferença.
ou ainda o desaparecimento lento através de miscigenação e perda da indentidade,
A "perda de identidade" não é igual a desaparecimento da sociedade, é apenas modificação, e esta não decorre apenas de miscigenação ou trocas culturais.
uma sociedade efeminada é mais propensa a essa última possibilidade, vistos que os homens são os responsaveis pelo territorialismo(tenho uma matéria sobre a Suécia que mostra que justamente o partido feminista é o mais favoravel a entrada de islâmicos, enquanto os homens são contra).
Bem, independentemente de aceitar esses rótulos de masculino/feminino e essas associações mal estabelecidas, sim, uma sociedade que fosse mais aberta à influências externas iria se modificando mais ao longo do tempo, mas como disse anteriormente, não significaria que voltariam a viver como índios em tribos nem nada do tipo. Na verdade, trocas entre diferentes sociedades podem ser comumente muito benéficas, trazendo prosperidade e não "retribalização". Se cada sociedade tivesse que reinventar a roda em vez de aprender com a vizinha ou herdar dos ancestrais, aí sim é que se viveria praticamente sem progresso algum, com cada geração sempre na estaca zero, vivendo como selvagem.