Bom, discordo que Atenas podia acabar com Esparta quando quisesse ou se tivesse a vontade política, um exército completo de esparciatas só seria derrotado na batalha de Leuctra, depois da guerra do Peloponeso. Os atenienses eram incapazes de derrotar definitivamente os espartanos em terra e os mesmos eram incapazes de derrotar os atenienses no mar.
A partir do momento que a frota foi ateniense foi derrotada a Lisandro com ajuda persa, a guerra acabou para os espartanos. O motivo da derrota foi mais econômico (fim do suprimento de grãos do Ponto com a batalha de Aegospotami) do que político, como na guerra do Vietnã.
Não são tão letrado nem em Peloponeso, nem em guerras. Mas o que sei é isso: atenienses tinham melhor força marinha enquanto o exército espartano era melhor.
Também teve a peste, e teve o fim da trégua que Péricles comprou. Atenas ainda tinha menos aliados, mais dia menos dia cair. Alguém sabe a opinião de Tucídides (que mal li, somente uma referência aqui e lá, ler esse conpêndio só quando for imortal e tiver meus sáb e domingos livres).
Quando a guerra começou, Esparta adotou uma estratégia ofensiva, atacando Atenas na esperança de acabar logo com o conflito. As fortificações de Atenas formavam om corredor até o Porto de Pireu, de forma que toda a cidade e o porto estivessem seguros.
Péricles então adotou uma estratégia defensiva: como Atenas não dependia de cultivos próprios, mas recebia grãos à vontade do Egito e da Criméia, além de receber altas somas de tributos de aliados e vassalos, resolveu recolher toda a população nos muros da cidade.
Enquanto Esparta sitiava Atenas, a frota ateniense continuava livre, leve e solta pelos mares, ameaçando Esparta e seus aliados; por isso Esparta não podia atacar com força total, pois deixava sua retaguarda vulnerável. Era forçada a manter seu exército dividido.
Porém, durante o outono e a primavera, os soldados espartanos eram obrigados a voltar para cuidar dos cultivos (ao contrário de Atenas, Esparta dependia de seu próprio cultivo, no qual era auto-suficiente). Nesses momentos, Atenas aproveitava para fazer incursões por terra e atacar aliados espartanos.
As posições-chaves que Atenas precisava dominar para bloquear de vez as incursões de Esparta e/ou Tebas à Atenas (Mègara era uma delas) exigiam ataques fortes, bem organizados e implicariam em sacrifícios. Eram esses ataques que a Assembléia Popular se negava a aprovar. Caso Atenas pudesse realizar esses ataques, poderia bloquear de vez as incursões espartanas, deixando Esparta isolada também por terra, A longo prazo, tendo Atenas um mundo de recursos (e aliados) à sua disposição, a tendência era um progressivo cerco à Esparta até seu esgotamento.