Autor Tópico: Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo  (Lida 6769 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão vendo este tópico.

Offline Nina

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.805
  • Sexo: Feminino
    • Biociência.org
Re: Mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil, diz Ministério
« Resposta #50 Online: 01 de Outubro de 2009, 23:57:02 »
Como assim só tem a telefonica? Para serviço de banda larga? Se for, temos a NET, TIM, Claro...

Eu gostava muito da Ajato (da TVA).
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Nina

  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 5.805
  • Sexo: Feminino
    • Biociência.org
Re: Mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil, diz Ministério
« Resposta #51 Online: 01 de Outubro de 2009, 23:57:39 »
Bom, de qualquer maneira prefiro que continue sendo privada... É mais fácil de exigir uma resposta mais rápida para os eventuais problemas...

Eu também, toda vida...
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re: Mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil, diz Ministério
« Resposta #52 Online: 19 de Outubro de 2009, 15:45:46 »
Citar
Banda larga agora é um direito individual na Finlândia

O governo da Finlândia aprovou uma lei, na semana passada, que dá nova dimensão ao debate sobre a internet: numa decisão inédita, transformou num direito o acesso dos cidadãos à banda larga. Com isso, até os habitantes das regiões mais remotas e inóspitas do país poderão exigir, a partir de julho, conexão à rede com velocidade mínima de 1 megabit por segundo. Mais ainda, até 2015 deverá ser universal o acesso a conexões de 100 megabits por segundo - que não apenas aceleram atividades já corriqueiras, como o download e a transmissão de fotos, mas também tornam possíveis tarefas como a realização de vídeoconferências com imagens em alta definição.

O próprio governo finlandês bancará a infra-estrutura necessária para atingir esse meta ambiciosa, que tantos outros países perseguem. Na Suíça, por exemplo, desde 2008 vigora uma lei que obriga as empresas de telefonia a ofertar banda larga mesmo naqueles grotões em que o negócio não é rentável. Seis meses atrás, foi a vez de o presidente americano Barack Obama lançar um pacote de 8 bilhões de dólares para fazer a banda larga avançar nos Estados Unidos. No Brasil – na 38ª posição de um ranking da Universidade de Oxford que mede a qualidade da banda larga em 42 países - o governo federal anunciou, na semana passada, a meta de levar o serviço a 76% dos municípios até 2010. Falta aprovar o orçamento. Nenhum país, no entanto, foi tão longe quanto a Finlândia. Lá, o acesso à banda larga tornou-se, pela primeira vez, um direito individual.

A lei parte de um pressuposto acertado: uma boa conexão à internet é capaz de promover tantos benefícios às pessoas e à economia que não é exagero almejar que todos contem com ela. "Numa sociedade moderna, a banda larga já é tão importante quanto o acesso à luz", resume a finlandesa Laura Vikkonen, do Ministério de Telecomunicações. Ter uma lei que obrigue um país a fornecer o serviço não é garantia de que vá funcionar - mas, sem dúvida, é um bom começo.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re: Mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil, diz Ministério
« Resposta #53 Online: 19 de Outubro de 2009, 15:50:45 »
Citar
Google quer oferecer web via satélite a 3 bilhões de pessoas

O Google vai fazer parte de um consórcio que pretende oferecer internet via satélite a 3 bilhões de pessoas em países da África e de outros mercados emergentes, como a América Latina, segundo o "Financial Times", que não diz se o projeto inclui o Brasil.

O público-alvo do projeto, chamado de O3B Networks (os outros 3 bilhões), são pessoas para quem a internet de banda larga é muito cara. A idéia é diminuir o preço do acesso à rede em até 95%. "Isso realmente se encaixa na missão do Google no mundo em desenvolvimento", afirmou Larry Alder, gerente de produtos no grupo de acesso alternativo da empresa de tecnologia. "Em alguns lugares da África, o custo da internet rápida é 20 vezes maior do que nos Estados Unidos."

De acordo com o "Financial Times", o consórcio, formado, entre outros, pelo HSBC e pelo bilionário americano John Malone, do grupo Liberty Media (que tem participação na operadora de TV via satélite Sky), vai anunciar hoje a aquisição de 16 satélites de baixa órbita --com um sinal mais forte que o dos similares comerciais-- da empresa francesa Thales Alenia Space.

O negócio é considerado o pontapé inicial no projeto de US$ 750 milhões que pretende ligar antenas de telefonia celular a redes de internet de alta velocidade em uma série de países próximos da linha do Equador.

A intenção é que o projeto já esteja em funcionamento no fim de 2010. Ainda segundo o jornal, o HSBC, o Google e o bilionário americano já investiram, cada um, US$ 20 milhões e devem injetar mais de US$ 150 milhões a US$ 180 milhões.

Nos próximos meses, o consórcio, que terá sede na ilha de Jersey (no canal da Mancha), vai negociar acordos com companhias de internet e de telefonia de países emergentes da África, da América Latina, da Ásia e do Oriente Médio.

Fonte: Folha Online - 09/09/08
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Unknown

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.331
  • Sexo: Masculino
  • Sem humor para piada ruim, repetida ou previsível
Re: Mercado não dá conta do atendimento da banda larga no Brasil, diz Ministério
« Resposta #54 Online: 20 de Outubro de 2009, 19:16:54 »
Provedores querem que nova lei da banda larga estimule competição entre as teles

Presidente da Abranet diz que empresas pequenas, que precisam usar rede de grandes operadoras, têm poucas opções de fornecedor.

A mudança nas regras da banda larga precisa estimular a competição entre as grandes operadoras de telecomunicações, afirmou o presidente da Associação Brasileira dos Provedores de Internet (Abranet), Eduardo Parajo.

A proposta de um novo marco regulatório para a internet brasileira será levada ao conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em novembro e colocada em consulta pública para entrar em vigor no primeiro semestre de 2010. Segundo afirmou a conselheira da Anatel, Emília Ribeiro, entre as principais mudanças estará a  obrigatoriedade de garantia, em contrato, de uma velocidade mínima para a conexão. Além disso, as novas regras devem facilitar a entrada de empresas menores no mercado, para estimular a concorrência.

“É uma questão que já reclamamos há muito tempo: a falta de competição no mercado de telecom”, declarou Parajo. O executivo afirmou que espera que as mudanças estimulem não apenas a competição entre os provedores pequenos, mas entre as grandes companhias de telecomunicações. “Os pequenos operadores, para atender a uma determinada região, precisa interconectar com o backbone (equipamento central) das redes das grandes operadoras”, explicou. “Para aumentar a competição entre as 1.400 pequenas operadoras e provedoras de acesso em regiões mais remotas, ou seja, 'na ponta', é preciso aumentar as opções de operadoras 'no meio', nas operadoras de longo alcance”, acrescentou Parajo.

O presidente da Abranet afirma que em boa parte do País há apenas uma operadora de banda larga de longo alcance e, nesses condições, não é possível fornecer serviços a um custo menor para o usuário. Segundo Parajo,  além das cerca de 1.400 pequenas operadoras que também são provedoras de internet, outras 300 empresas são apenas fornecedoras de acesso, sem ligação com operadoras, que oferecem apenas serviços adicionais à conexão com a internet - totalizando 1.700 provedores no Brasil.

A questão da qualidade do serviço, que deverá ser um dos principais pontos abordados pela nova regulamentação da banda larga, segundo Parajo, é de responsabilidade das operadoras. “Hoje, basicamente, grande parte do provimento de acesso é feito na infraestrutura das operadoras de telecom. E aí precisamos entender como vai funcionar a nova regra”, disse. “Mas vemos como algo positivo qualquer movimento que faça melhorar a banda larga”.

A regulamentação da Anatel não vai vigorar sobre os provedores só de serviço adicionado (cerca de 300), mas apenas sobre os provedores de acesso que também são operadoras (os outros 1.400). Mesmo assim, o presidente da Abranet afirma que a entidade participará dos debates para contribuir com o projeto. “Entendemos que será algo benéfico para a população, que vai melhorar a segurança e a qualidade do serviço”, afirmou.

http://idgnow.uol.com.br/telecom/2009/10/14/provedores-querem-que-nova-lei-da-banda-larga-estimule-competicao-entre-as-teles/

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Unknown

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.331
  • Sexo: Masculino
  • Sem humor para piada ruim, repetida ou previsível
Re: Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #55 Online: 09 de Dezembro de 2009, 18:28:45 »
Banda larga brasileira é uma das mais caras do mundo

O Brasil ficou em último lugar numa pesquisa que compara o preço e a qualidade dos serviços de banda larga em vários países.

Aqui, se paga até vinte vezes mais por um serviço vinte vezes mais lento.

Mais no vídeo: http://tvig.ig.com.br/66373/banda-larga-brasileira-e-uma-das-mais-caras-do-mundo.htm

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re: Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #56 Online: 10 de Dezembro de 2009, 12:41:52 »
Standard.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Unknown

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 11.331
  • Sexo: Masculino
  • Sem humor para piada ruim, repetida ou previsível
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #57 Online: 13 de Maio de 2012, 02:48:28 »
Sete perguntas e respostas sobre o satélite que promete levar banda larga a todo o Brasil

O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, anunciou em março que o Brasil terá um satélite para levar Internet a todos os municípios do país – tanto banda larga fixa como 3G. Mas os detalhes do satélite e do projeto eram escassos até então. Por isso, conversamos com Himilcon de Castro Carvalho, da Agência Espacial Brasileira; e Marcos Castello Branco, do CPqD. Eis sete perguntas e respostas sobre o satélite da banda larga.

Himilcon é diretor de política espacial e investimentos estratégicos da AEB, e coordena o programa deste satélite na agência. Enquanto isso, Castello comanda no CPqD, desde 2010, um projeto bastante semelhante ao do governo: integrar redes sem fio terrestre e via satélite para levar banda larga a regiões remotas do país. O CPqD não está diretamente envolvido no programa do satélite brasileiro, mas “teve uma importante participação na primeira etapa de discussão e especificações, ocorrida no governo Lula”, diz Castello. Segundo Castello, o plano do satélite geoestacionário brasileiro e o projeto do CPqD “são fortemente complementares”.

1) O que o novo satélite geoestacionário vai fazer?

Himilcon explica que o satélite tem dois objetivos: “comunicações estratégicas de governo e de defesa” em banda X, e internet para o Plano Nacional de Banda Larga, coordenado pela Telebras, em banda Ka.

Castello revela que na primeira etapa de discussão e especificações, ainda no governo Lula, “o satélite brasileiro teria uma grande variedade de aplicações – desde meteorologia, controle aeronáutico, segurança pública e aplicações estratégicas e militares de governo”. O foco do satélite agora ficou mais restrito, no entanto: “na abordagem atual, conduzida no governo Dilma, o satélite tem apenas dois focos principais anunciados – o acesso à banda larga e as aplicações militares”, diz Castello.

2) Quem é responsável pelo satélite?

Quanto ao planejamento do satélite, Himilcon cita uma série de organizações envolvidas, todas brasileiras: “a Telebras, responsável pela coordenação geral do projeto; os ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia; a Agência Espacial Brasileira; e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)”.

E quem vai construir o satélite? Segundo Himilcon, isto está “a cargo de uma sociedade formada entre a Telebras (49%) e a Embraer (51%)”. Ela será encarregada de escolher e contratar fornecedores, provavelmente no exterior, para o primeiro satélite e sistemas de solo. Ela também vai contratar os serviços de lançamento do satélite ao espaço. Segundo Himilcon, o satélite está orçado em R$716 milhões.

O ministro Raupp, quando do anúncio do satélite, disse que seria feito “um concurso internacional” que daria a chance de uma cooperação tecnológica entre o Brasil e outros países. Mas a ideia é reduzir a dependência de empresas estrangeiras no futuro: segundo Himilcon, a sociedade Telebras-Embraer “irá se capacitar e absorver tecnologias e conhecimentos… de forma que os próximos satélites com essa finalidade tenham maior conteúdo nacional”. Aprender com empresas estrangeiras é uma estratégia que funcionou bem para a China, e já vimos isso antes no Brasil: a Foxconn se instalaria no Brasil em troca de conhecimento e know-how vindos de fora.

E sim, Himilcon disse “próximos satélites” – aparentemente esse será o primeiro de vários satélites para banda larga. O primeiro satélite, quando em órbita, será operado pela Telebras e pelo Ministério da Defesa.

3) Como será distribuída a internet banda larga através do satélite?

Você já deve conhecer a internet via satélite, na qual é preciso instalar um receptor no local para ter acesso à rede. Pois bem, o projeto do governo NÃO é esse: não se trata de fornecer internet via satélite direto aos consumidores. Quem recebe o sinal do satélite são os provedores, que então distribuem o sinal seja via rede terrestre, seja via 3G (ou, no futuro, 4G).

Himilcon deixa isso claro: “O satélite será acessado diretamente por provedores de serviço de internet (ISP) que, por sua vez, atenderão aos usuários individuais seguindo as diretrizes e custos estabelecidos pelo Plano Nacional de Banda Larga. A distribuição via 3G funciona via antenas no solo, que se comunicam diretamente com celulares ou modens.”

Também é assim que funciona o projeto do CPqD: segundo Castello, “no projeto de integração do CPqD, a tecnologia de transmissão… permite levar os sinais da estação central até o terminal do usuário – é equivalente a um terminal de acesso de banda larga terrestre”.

4) A internet via satélite é conhecida por velocidades baixas ou serviço intermitente. Com este novo satélite, como se pretende lidar com estes problemas?

Himilcon explica que o novo satélite terá uma faixa de frequência bem maior que o encontrado na internet via satélite comum. Segundo ele, a faixa maior de frequência “é um fator chave para a oferta de serviços de alta velocidade”.

A Banda Ka, a ser utilizada pelo novo satélite, terá largura alocada “de 2,5GHz no link de descida para o usuário (17,7 a 20,2GHz)”. Segundo Himilcon, os satélites que fornecem internet hoje usam a banda Ku, com largura “de somente 500MHz (11,7-12,2GHz) no link de descida”. Além disso, o satélite vai dividir a área de cobertura em feixes, “o que permite a reutilização de frequências” e uma velocidade maior, diz Himilcon.

Castello, do CPqD, explica que satélites podem trazer velocidades iguais às de sistemas terrestres de alta capacidade “ao empregar faixas de frequência mais altas, e feixes ‘spot’ com maior capacidade e potência de transmissão”. Ele lembra, no entanto, que há um “atraso inicial intrínseco”, devido à grande distância entre a Terra e o satélite no espaço.

5) Quando o satélite será lançado ao espaço?

Himilcon diz que “o satélite deverá ser lançado no final de 2014″.

6) Como surgiu a ideia de usar um satélite para distribuir banda larga no país?

Himilcon explica que o satélite surgiu da necessidade de cobrir todo o território nacional com banda larga. Ele diz que seria impossível cobrir o país usando fibra ótica, “pelo menos nos próximos anos” – por isso o satélite.

Castello lembra que o projeto de integração satélite-terrestre faz parte de um projeto maior, proposto pelo CPqD e feito para o Ministério das Comunicações, chamado de RASFA (Redes de Acesso Sem Fio Avançadas). O projeto RASFA foi proposto pelo CPqD e aprovado pelo Funttel para execução entre 2010 e 2013.

7) Esta ideia já foi realizada em outros países?

Castello diz que a Austrália também planeja usar de satélites para levar banda larga a áreas remotas. A NBN Co. já oferece serviços de satélite, mas de forma limitada; a empresa planeja lançar dois satélites de banda Ka até 2015, por um custo aproximado de R$2 bilhões. Segundo Castello, na Austrália “o governo também está investindo diretamente nesse tipo de solução para prover acesso banda larga via satélite”.

E Himilcon cita diversas empresas que já trabalham com a internet via satélite que o governo visa estimular: Viasat e Hughes, dos EUA; e Eutelsat e Athena-Fidus, da Europa.

http://www.gizmodo.com.br/conteudo/sete-perguntas-e-respostas-sobre-o-satelite-que-promete-levar-banda-larga-a-todo-o-brasil/

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Pregador

  • Conselheiros
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.056
  • Sexo: Masculino
  • "Veritas vos Liberabit".
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #58 Online: 16 de Maio de 2012, 13:33:58 »
No Brasil eu sou muito cético quanto a verdade dos fatos. Mesmo que o dinheiro seja liberado e os trabalhos de construção comecem, não consigo acreditar nesta data de final de 2014...

Pena que o governo não queira fornecer de graça o sinal para todos.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #59 Online: 19 de Maio de 2012, 20:44:27 »
Citar
[...]
Quanto ao planejamento do satélite, Himilcon cita uma série de organizações envolvidas, todas brasileiras: “a Telebras, responsável pela coordenação geral do projeto; os ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia; a Agência Espacial Brasileira; e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)”.

E quem vai construir o satélite? Segundo Himilcon, isto está “a cargo de uma sociedade formada entre a Telebras (49%) e a Embraer (51%)”. Ela será encarregada de escolher e contratar fornecedores, provavelmente no exterior, para o primeiro satélite e sistemas de solo. Ela também vai contratar os serviços de lançamento do satélite ao espaço. Segundo Himilcon, o satélite está orçado em R$716 milhões.
[...]

É um "conto-do-vigário", pois nem a Telebrás e nem a Embraer tem domínio tecnológico para fazer tal satélite.
Foto USGS

Offline Gaúcho

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 15.288
  • Sexo: Masculino
  • República Rio-Grandense
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #60 Online: 19 de Maio de 2012, 20:47:19 »
De certo é uma sociedade para alugar um satélite gringo :P
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #61 Online: 19 de Maio de 2012, 23:25:40 »
O Brasil já constriu satélites sozinho ou em parceria com a China. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_de_Coleta_de_Dados_1
Além disso, a Embratel possui uma subsidiária somente para a tecnologia de satélites, a Star One, com uma participação da GE Satellite Holdings LLC, essa empresa já controla alguns satélites (Brasilsat 1, 2, 3 e 4, star onde c1. C2, c3 e c12) com participção dos seus técnicos no projeto.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #62 Online: 19 de Maio de 2012, 23:32:29 »
O Brasil já constriu satélites sozinho ou em parceria com a China. http://pt.wikipedia.org/wiki/Sat%C3%A9lite_de_Coleta_de_Dados_1
Além disso, a Embratel possui uma subsidiária somente para a tecnologia de satélites, a Star One, com uma participação da GE Satellite Holdings LLC, essa empresa já controla alguns satélites (Brasilsat 1, 2, 3 e 4, star onde c1. C2, c3 e c12) com participção dos seus técnicos no projeto.

Nenhum dos satélites do link supra é de comunicação. Todos são de observação terrestre, muitos mais simples de construir e de operar.
Foto USGS

Offline Derfel

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 8.887
  • Sexo: Masculino
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #63 Online: 20 de Maio de 2012, 09:36:07 »
Os da Star One são de comunicações. Como disse, ainda que não tenham sidos construídis por ela, tiveram a participação de seus técnicos no projeto. Além disso, a GE parece ter alguma experiência na área e possui 20% da Star One. Também tenho minhas dúvidas se hoje construir um satélite de comunicações esteja tão difícil assim.

Offline Geotecton

  • Moderadores Globais
  • Nível Máximo
  • *
  • Mensagens: 28.345
  • Sexo: Masculino
Re:Banda larga no Brasil é uma das piores do mundo
« Resposta #64 Online: 20 de Maio de 2012, 09:41:46 »
Os da Star One são de comunicações.
[...]

Eu me referi aos do link.


[...]
Como disse, ainda que não tenham sidos construídis por ela, tiveram a participação de seus técnicos no projeto.
[...]

E qual foi a participação deles?


[...]
Além disso, a GE parece ter alguma experiência na área e possui 20% da Star One.
[...]

Se GE for a General Electric a resposta é 'sim', eles tem experiência. Mas neste caso a tecnologia é estadunidense.


Também tenho minhas dúvidas se hoje construir um satélite de comunicações esteja tão difícil assim.

Não é tão difícil que não possa ser feito por qualquer país do porte tecnológico e industrial do Brasil. Mas não de imediato.
Foto USGS

 

Do NOT follow this link or you will be banned from the site!