Na verdade a evolução não contradiz o fundamento do cristianismo , já que este se baseia na crença da divindade de Jesus e numa redenção ou condenação final das almas.
Os relatos bíblicos sobre a criação podem ser considerados alegorias e não descrição de eventos reais e serem adaptados ás descobertas científicas.
Uma clara ameaça ao cristianismo viria ou da prova da inexistência de Jesus ou da comprovação da inexistência de vida após a morte.
Evidências claras que um Jesus histórico não pudesse ter existido não existem , e acho pouco provável que isto venha a ser estabelecido com certeza. Mas cada vez mais há evidências nas neurociências que o cérebro é a origem da consciência e que não existe portanto uma alma que sobreviva à morte. Se a inexistência de Jesus seria um golpe mortal no cristianismo , a comprovação da impossibilidade de vida após a morte seria fatal para a imensa maioria das religiões.
Embora as evidências desta comprovação possam ser negadas pelos religiosos as implicações práticas das descobertas em neurofisiologia possivelmente terminariam por levá-las a serem amplamente aceitas , como o é hoje o heliocentrismo.