Tópico: Em vez de comprar, FAB vai construir caça

[Skorpios]

Só vi isso agora. Será que funciona ou a metade dinheiro vai sumir no meio do caminho e com o resto vão comprar alguma sucata ?

Em vez de comprar, FAB vai construir caça           
Por Defesa Brasil   
19 de Maio de 2008
Em parceria com alguma potência militar, Aeronáutica desenvolverá aparelho de quarta geração; decisão enterra projeto FX-2, herdado de FHC

Tânia Monteiro e Rui Nogueira

Não é mais conversa de corredor de caserna. Na quinta-feira passada o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, assinou um documento simples, mas muito especial para a incipiente indústria de defesa do País. Na prática, o documento enterrou o Projeto FX-2, herdado do governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), e deu o pontapé inicial para que o Brasil produza, em aliança com a indústria de uma potência militar e à custa de muita transferência de tecnologia, um caça de quarta geração para a Força Aérea Brasileira (FAB). Franceses, russos e indianos negociam freneticamente no bastidor, cada um com sua idéia de parceria, para fechar um acordo com o Brasil (leia abaixo).

Até meados de 2007, com um orçamento de US$ 2,2 bilhões, a Aeronáutica estava autorizada a tirar da gaveta, a partir de janeiro passado, a compra de 36 caças para conter a precariedade a que chegou a FAB, com 37% da frota de 719 aviões sem condições de voar - esse era o projeto FX-2, que ampliava a proposta original, do governo FHC, que previa gastos de US$ 700 milhões.

De janeiro para cá, com a avaliação dos produtos disponíveis e dos preços das propostas dos fornecedores internacionais - norte-americanos, franceses, suecos, ingleses, russos, alemães e espanhóis -, além da decisão de implantar uma política industrial de defesa, o governo evoluiu para o projeto de construir um caça sob encomenda e adaptado às necessidades da FAB. Os caças mortíferos de quarta e quinta gerações disponíveis no mercado têm uma combinação indigesta: barreiras para a transferência de tecnologia, preços estratosféricos e performance marcadamente de ataque - o que passaria uma mensagem de ameaça aos vizinhos sul-americanos se o Brasil tivesse dinheiro para comprar, por exemplo, o F-22/Raptor, um caça "made in USA" com preço unitário que, dependendo da tecnologia agregada, pode variar entre US$ 130 milhões e US$ 240 milhões.

Na avaliação da Defesa e do comando da Aeronáutica, os caças à venda de múltiplas funções - interceptação, defesa e ataque - têm preço aceitável e permitem uma aliança estratégica em matéria de transferência de tecnologia. "Nesse caso,em vez de comprar lá fora, decidimos gastar os US$ 2 bilhões do projeto FX-2 para revitalizar o que já temos e investir no projeto de construção de um caça brasileiro", disse ao Estado o ministro da Defesa, Nelson Jobim.

O primeiro movimento institucional, diante da nova diretriz do Ministério da Defesa, foi feito no início deste ano. A segunda decisão foi tomada na semana passada. "Em janeiro, a Aeronáutica baixou uma diretriz para o Estado-Maior pedindo uma análise dos passos a dar para conceber um caça de uma nova geração. Na quarta-feira, o Estado-Maior entregou o estudo, eu coloquei uns requisitos, e ontem (quinta-feira) assinei o documento", relatou o brigadeiro Saito ao Estado, na sexta-feira. Segundo o comandante, "agora vai ser criada uma comissão especial para definir, ao longo de um ano de trabalho, o que seria um caça para a FAB, características, performance, armas etc".

A meta é que por volta de 2016 o caça brasileiro comece a entrar em operação, desativando progressivamente os F5 e os Mirage 2000 que têm vida útil até meados da próxima década.

Segundo Juniti Saito, toda a concepção da nova política vai ser amarrada no Plano Estratégico das Forças Armadas que será assinado no festivo Dia da Independência, 7 de Setembro. "Não vamos fazer nenhuma licitação, pois isso não tem sentido para quem quer ter uma política estratégica", disse Saito.

Por enquanto, nem Jobim nem Saito falam na cifra a investir para ter o caça brasileiro. Mas, segundo especialistas, dependendo da ambição a alcançar em matéria de transferência e produção local de tecnologia, o projeto pode consumir entre US$ 20 bilhões e US$ 100 bilhões. "Seria muito prematuro dizer quanto nós vamos gastar", disse o comandante. "Uma coisa é certa e óbvia, será um caça supersônico, mas é prematuro, também, falar em parceiro", acrescentou.

ÁREA ESPACIAL

O projeto do caça brasileiro é uma das peças da política industrial de defesa que o ministro Nelson Jobim encampou. A área espacial deve ganhar, ainda neste semestre, um novo reforço. Sexta-feira passada, em Brasília, o diretor-geral da parte brasileira da binacional Alcântara Cyclone Space (ACS), Roberto Amaral, anunciou que o conselho da empresa vai se reunir no dia 2 de junho, em Kiev, na Ucrânia, para avaliar o aumento de capital de US$ 105 milhões para US$ 375 milhões.

Esse reforço de capital é para acelerar o lançamento de cargas úteis (satélites) por meio do foguete Cyclone-4 a partir da base brasileira de Alcântara, no Maranhão. Mas a meta maior é construir e lançar o Cyclone-5, até meados de 2010, com a participação de técnicos brasileiros, além de transferir tecnologia ucraniana para o País.

Fonte: O Estado de São Paulo

http://defesabrasil.com/site//Noticias/Em-vez-de-comprar-FAB-vai-construir-caca.html

[Skorpios]

Depois aisu isso aqui...

FAB esclarece matéria do Estadão - Nota Oficial       PDF        Imprimir        E-mail
Por Defesa Brasil   
19 de Maio de 2008

O Comando da Aeronáutica emitiu hoje, 19 de maio, nota oficial que esclarece matéria publicada na edição de ontem do jornal "O Estado de São Paulo". Na reportagem de Tânia Monteiro e Rui Nogueira, é mencionado que a FAB teria cancelado o Projeto F-X para iniciar o desenvolvimento de uma aeronave de quarta-geração.

No comunicado, a FAB não só deixa claro que o projeto de caça a ser desenvolvido será um de quinta geração, como também informa que haverá aquisição imediata de aeronaves de quarta geração.

Confira a nota oficial:

    NOTA PROJETO F- X2 - 19/05/2008

    A respeito de notícias publicadas recentemente sobre o encerramento do Projeto F- X2, o Comando da Aeronáutica presta as seguintes informações:

    1) O desenvolvimento de um caça brasileiro de quinta geração, atualmente em estudo, faz parte de um planejamento estratégico de longo prazo; e

    2) No dia 15 de maio de 2008, o Comando da Aeronáutica instituiu Comissão Gerencial do Projeto F- X2, com o objetivo de efetuar os processos de aquisição de aeronaves de superioridade aérea a serem incorporadas ao acervo da Força Aérea Brasileira.

    Brig Ar ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ

    Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA

 

http://defesabrasil.com/site//Noticias/FAB-esclarece-materia-do-Estadao-Nota-Oficial.html

[André Luiz]

Pelo o que eu entendi a FAB vai é comprar um caça de 4º geração ( tanto que ja saiu a lista com os finalistas) e somente no futuro pensar em desenvolver um caça de 5º geração, o que eu acho pouco provável

[Moro]

Se acontecer o que aconteceu com o desenvolvimento do nosso submarino nuclear, a coisa vai longe e vai ser muito cara

Realmente gostaria de ver o brasil como um dos players neste mercado. Poderíamos marcar forte presença na AL.

Porque não financiar a Embraer para isso?

[Luis Dantas]

Eu não entendo como um país que tem problemas tão sérios com o ensino básico pode ver como uma boa idéia dar prioridade a indústria bélica.

Aliás, tenho uma informação de que a rigor nem é o uso militar em si que justifica institutos como o IME e o ITA.  O grande ganho está na formação de cabeças mesmo.

[Buckaroo Banzai]

Eu não entendo como um país que tem problemas tão sérios com o ensino básico pode ver como uma boa idéia dar prioridade a indústria bélica.

Não fosse Chavez se armando, invadindo o espaço aéreo brasileiro, expropriações de propriedade nacional por seu cupincha Morales, também não veria nisso uma área muito prioritária. Mas agora temos só uns teco-tecos e f-5s enferrujados, enquanto Chavez tem aviões poderosíssimos da Rússia, comprando mais de tempos em tempos.

[André Luiz]

E eu nao entendo o porque de associar a compra de alguns aviões como "dar prioridade a indústria bélica" e nem como que isso pode "arruinar " a educação ou  saúde

É uma mera atualização dos meios nada mais 

[Eleitor de Mário Oliveira]

Eu não entendo como um país que tem problemas tão sérios com o ensino básico pode ver como uma boa idéia dar prioridade a indústria bélica.

Não fosse Chavez se armando, invadindo o espaço aéreo brasileiro, expropriações de propriedade nacional por seu cupincha Morales, também não veria nisso uma área muito prioritária. Mas agora temos só uns teco-tecos e f-5s enferrujados, enquanto Chavez tem aviões poderosíssimos da Rússia, comprando mais de tempos em tempos.

2

[Tupac]

3

[FxF]

Se o mesmito Brasil sustenta terroristas e seqüestrados a mando do governo...

[Moro]

Sou obrigado a concordar com o Buckaroo. Chaves é imprevisível, digamos, louco mesmo.
Ele pode se atrever a fazer alguma coisa mais imbecil do que só falar besteiras...

[Luis Dantas]

Só eu acho bobagem gastar dinheiro com aviões militares? 

[Moro]

Eu também acho, Luis. Mas não podemos abandonar a realidade do mundo em que vivemos em detrimento do quão bom ele poderia ser, sobre pena de perdermos relevância em um jogo onde poder e representatividade é importante para todos, inclusive os cidadãos de um determinado país.

Então, não é tão remota a probabilidade de Chavez se meter onde não é chamado, e neste caso, nosso poder de dissuasão pode ser importante. Podemos pensar que Chavez não está comprando esses aviões para atacar os EUA, ou mesmo para se defender dele.

Ele está fazendo um movimento de cunho regional. Infelizmente, imbecilidade leva a imbecilidade

[Luis Dantas]

Isso não é fazer o jogo dele, no fim das contas?

[Moro]

Podemos ver de duas maneiras. Se o jogo dele for criar uma corrida armamentista, estamos fazendo o jogo dele. Se o jogo dele for conquistar a supremacia militar regional e se utilizar disso, estamos detonando o jogo dele.

Não vejo porque o Chavez iria fazer uma corrida armamentista na américa latina.

[Luis Dantas]

Tsc.  Para mim gastos bélicos são uma proposta derrotista por definição... 

Algum dia as populações dos países sairão às ruas para protestar contra essa coisas. 

[Gaúcho]

Eu tambem acho gastos toscos, mas necessários.

[Fenrir]

Duvido!

Um caça de 5a geração esta longe de um AMX ou de um Tucano...
E lembrem, o Brasil nao entrou sozinho no projeto do AMX. Teve a ajuda da Itália.

Não creio que a FAB tenha condições para bancar um projeto destes.
Há cérebros, $$$ e recursos suficientes para uma empreitada deste nível??

Os russos não criaram os Sukhoi 35 a partir dos velhos Su 1n.
Teve um monte de Su 2n e 3n ali no meio, sem contar os protótipos que não chegaram a ser produzidos e serviram de estudo para avanços posteriores.

E a FAB quer criar um caça de 5a geração sendo que o melhor que fez até hoje foram os AMX e o super Tucano...

Fora isto, que experiência tem em termos de pilotagem, logística, manutenção e etc com aeronaves deste tipo??
Não fazem mais que manter e pilotar uns F-5 e Mirage caquéticos dos anos 70!

Manés.
Fariam melhor se optassem por um caça gringo, com algum repasse de tecnologia.

Melhor pro Chavez. Enquanto a FAB estiver lutando para por a coisa em prática, os Venezuelanos treinam com seus Sukhoi.

[André Luiz]

Manés.
Fariam melhor se optassem por um caça gringo, com algum repasse de tecnologia.

A nota da FAB é clara a este respeito, primeiro vao comprar um caça de quarta geração com algum repasse de tecnologia e somente depois procurar uma parceria para desenvolver um caça de 5º geração

Os russos ofereceram o PAK-FA  e os americanos ofereceram uma boquinha para a Embraer no F-35 caso o F/A-18 vença a atual licitação 

Bem, a vida util de um caça moderno é de 35 anos, neste meio tempo acho que seria mais interessante procurar parcerias para desenvolver os chamados UCAV ( aeronaves de combate sem tripulantes)

A supremacia aérea no futuro sera baseada nisto mesmo, um seleto grupo de países terá o domínio dos céus com os seus aviões-robos, o resto vai ter um bando de pilotos sendo mortos por eles

[Pregador]

Só eu acho bobagem gastar dinheiro com aviões militares? 

Creio que sim...

[Tupac]

A supremacia aérea no futuro sera baseada nisto mesmo, um seleto grupo de países terá o domínio dos céus com os seus aviões-robos, o resto vai ter um bando de pilotos sendo mortos por eles

gostei...

[FxF]

A supremacia aérea no futuro sera baseada nisto mesmo, um seleto grupo de países terá o domínio dos céus com os seus aviões-robos, o resto vai ter um bando de pilotos sendo mortos por eles

Perfeito.

[Týr]

Antes de desenvolvemos aviões robôs, temos que melhorar nossa guerra eletrônica que é horrível, caso não, usariam nossos aviões contra nós mesmos.

[Tupac]

Antes de desenvolvemos aviões robôs, temos que melhorar nossa guerra eletrônica que é horrível, caso não, usariam nossos aviões contra nós mesmos.

gostei 2...

[Fenrir]

Antes de desenvolvemos aviões robôs, temos que melhorar nossa guerra eletrônica que é horrível, caso não, usariam nossos aviões contra nós mesmos.

gostei 2...

Nem precisa chegar a tanto.
Tem muita gente la no congresso que venderia ate a mãe para quem pagar mais.

Uns trocados bastariam.