É verdade.
Eu tinha um gato, que se chamava "Roxo", quando alguém o agradava, imediatamente ele saia todo todo, e tentava bater nos outros.
Muito engraçado!!!
Saudades do finado Roxo.
Ele era um gato vira-latas gente boa!!!

Alguns gatos fazem coisas bem mais elaboradas que isso. Planejam a vingança detalhadamente, literalmente... Eu tenho um gato assim, ele foi banido para o quintal tempos atrás. Eu simplesmente não confio nele.
Olá Amenemés! Olá a todos!
Bem, o que venho aqui levantar, não são meras falácias. Sim, o seu entendimento, Darwiniano, é importante que se diga, estar perfeito. Contudo, diz respeito não ao Ego animal. Mas sim à Consciência, categoricamente, primária. Os animais inferiores não possuem Ego. E isso é fundamentalmente, sondável.
Vejamos: Gerald Edelmam distingue Consciência Primária de Consciência Elaborada - A consciência primária é o estado em que nos encontramos mentalmente cientes das coisas que se passam no mundo. Isso quer dizer, em que temos imagens mentais no presente. Porém, não é seguida por qualquer sentido de uma pessoa com passado e futuro. É aquilo que podemos imaginar que alguns animais "não-linguísticos" e "não semânticos" possuem. Pelo contrário, a consciência elaborada envolve o reconhecimento por um sujeito pensante dos seus próprios atos e afetos. Encarna um modelo do que é pessoal e do passado e futuro, tal como no presente. É a posse humana para além da consciência primária, que seria da incumbência egóica a função auto-reguladora.
Estamos conscientes de sermos conscientes. (Edelman, 1992).
Saúde e sabedoria a trilharmos as nossas vidas da maneira mais produtível... Sucesso meus queridos!
Não ficou claro para mim esta explicação. Está dizendo que um gato, no caso em tela, não teria consciencia enquanto "gato" no passado, por exemplo?
Olá Amenemés! Olá a todos!
A princípio, gostaria de pedir desculpas por não ter correspondido a dinâmica de sua reply. É que havia postado em horário de almoço e estava atrasadíssimo para retornar ao trabalho, ok?
Não, a proposição vai bem além dessa questão, literalmente... O fato é que, pelo menos fora do campo fictício, jamais encontraremos um gato que venha a formalizar noções, intrasubjetivas, de tempo determinado para as refeições, ou até mesmo formalizar molhos, temperos e cardápios dos mais variados, por exemplo. Um gato reconhece o seu alimento por via dos sentidos, apenas. Se tiver fome, ele come ou vai à caça, isso vai depender da situação... Porém, a sua questão é pertinente nos remete a outra teoria.
É por ser dotado ou não de linguagem, que se estabelecem as devidas distinções. Tentarei elucidar tal questão fazendo uso da teoria Vygotskiana, ok?
Vejamos: Sobre uma perspectiva, não só biológica, mas, primordialmente, sociocultural, que Vygotsky rebate o caráter sofista do “Behaviorismo” (Corrente que reduz o ente humano ao status de máquina). A sua teoria da dupla formação dos processos psicológicos superiores, indica que a interação do sujeito cognoscente com o objeto de conhecimento parta de uma relação externa e seja sempre mediada por artifícios – instrumentos sociais -, que possibilitam ao indivíduo postergar noções de tempo e espaço por via de sua inteligência, memória e atenção. Tais instrumentos, dentre eles a linguagem, por sua excelência, representam canais a conduzir estímulos e estabelecer uma relação de simetria, da qual derivam os processos metamórficos, tanto do indivíduo quanto do meio social, respectivamente. Isso significa que o indivíduo participa, ativamente, do processo de Internalização, no que consiste na constituição da sua subjetividade e consciência, utilizando-se do signo lingüístico - instrumento cognitivo, por excelência - sobre a representação interna de uma operação externa.
A humanidade é construtora de sua própria história. E é por esta via, a convivência, que é este espaço/tempo das relações dos sistemas, lugar de perene criação e recriação da história indivíduo-social. O conhecer, sobre essa perspectiva, é constante atualização do sistema.