Autor Tópico: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito  (Lida 2547 vezes)

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Offline Andre

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #25 Online: 02 de Dezembro de 2008, 12:56:01 »
Aqui em Blumenau saquearam alguns mercados e padarias. Estão dizendo que Blumenau está com toque de recolher agora, acho exagerado... se mudou alguma coisa, foi que a polícia agora fica um pouco mais em cima depois das 22h, o que, aliás, devia ser feito sempre.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline André Luiz

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #26 Online: 02 de Dezembro de 2008, 13:36:45 »
Em Itajai a mesma coisa

Offline Pregador

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #27 Online: 02 de Dezembro de 2008, 14:04:03 »
Deviam decretar estado de sítio nessas regiões.
"O crime é contagioso. Se o governo quebra a lei, o povo passa a menosprezar a lei". (Lois D. Brandeis).

Offline Andre

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #28 Online: 02 de Dezembro de 2008, 14:34:25 »
Prenderam uns vinte que saquearam em Itajaí, até com TV de tela plana, porque coitados, como eles sobreviveriam sem uma? Não deu nem uma semana e já estão soltos pelo jeito.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline Diego

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #29 Online: 02 de Dezembro de 2008, 14:51:09 »
Prenderam uns vinte que saquearam em Itajaí, até com TV de tela plana, porque coitados, como eles sobreviveriam sem uma? Não deu nem uma semana e já estão soltos pelo jeito.

Fora os que estavam levando 30 caixas de cerveja...

Offline Fabi

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #30 Online: 02 de Dezembro de 2008, 15:00:53 »
Prenderam uns vinte que saquearam em Itajaí, até com TV de tela plana, porque coitados, como eles sobreviveriam sem uma? Não deu nem uma semana e já estão soltos pelo jeito.
Eu lí na Folha de São Paulo que jogaram um saqueador na água e ele morreu afogado...
Difficulter reciduntur vitia quae nobiscum creverunt.

“Deus me dê a serenidadecapacidade para aceitar as coisas que não posso mudar, a coragem para mudar o que posso, e a sabedoria para saber a diferença” (Desconhecido)

Offline Diego

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #31 Online: 02 de Dezembro de 2008, 15:02:37 »
Um bandido a menos...

Offline Fabulous

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #32 Online: 02 de Dezembro de 2008, 15:28:23 »
Eu lí na Folha de São Paulo que jogaram um saqueador na água e ele morreu afogado...

Heheheheheh... :lol:
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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #33 Online: 02 de Dezembro de 2008, 17:08:03 »
O horror diante dos olhos

As causas, o desespero e os prejuízos do dilúvio que atingiu o coração de Santa Catarina, um dos estados mais prósperos e desenvolvidos do Brasil


Salvação pelo ar
Uma família de desabrigados da área de Alto Baú, em Ilhota, é resgatada por helicóptero da Força Aérea


Na era das grandes navegações, a palavra "procela" entrou para o vocabulário da língua portuguesa. Procelas são as fortes tempestades que se formam em alto-mar. Na semana passada, uma procela se adensou, não sobre o oceano, mas nos céus da próspera Santa Catarina. Quando ela despencou sobre as cidades, foi com uma fúria e constância jamais vistas, mesmo numa região historicamente sujeita a precipitações caudalosas e enchentes. Apenas na Blumenau dos laboriosos imigrantes alemães, caíram, em cinco dramáticos dias, 300 bilhões de litros de água. Sim, bilhões – o suficiente para abastecer a cidade de São Paulo durante três meses. Outra comparação é ainda mais impressionante: se esse volume hídrico fosse despejado dentro de uma torre com uma base de 1 metro quadrado de área, a construção teria de ter 300.000 quilômetros de altura – quase a distância entre a Terra e a Lua. A primeira das mais de 100 vidas ceifadas por tamanho horror foi a da menina Luana Eger, de 3 anos. No sábado 22, um barranco deslizou sobre a casa em que ela morava, soterrando-a. A mãe de Luana, Virgínia, e seus irmãos Juan, de 7 anos, e Rafael, de 5, escaparam da morte. Seu pai, o comerciário Evandro Eger, estava fora da cidade quando soube do desastre. Restou-lhe comprar num supermercado o vestido cor-de-rosa com o qual enterrou a filha no dia seguinte. "Era a cor preferida dela", disse ele. Evandro e Virgínia ainda conseguiram dar um funeral razoavelmente digno à menina. Muitas das vítimas foram enterradas em caixões improvisados, e nem sempre em cemitérios, mas em quintais. Até sexta-feira, dezenove pessoas continuavam desaparecidas. Boa parte delas pode ter sucumbido em decorrência de afogamentos e dos 4.000 deslizamentos registrados no estado. Somados, desabrigados e desalojados chegam a 79.000. Dos 293 municípios do estado, 49 foram atingidos. Catorze deles decretaram estado de calamidade pública. Nessas cidades, os sobreviventes lutam contra a fome e doenças pestilentas. E, como se não bastasse a desgraça, tentam evitar saques no que sobrou de suas casas e negócios.

Foi a maior calamidade já ocorrida em Santa Catarina, que registra grandes enchentes desde 1852. Em que pese o que possa ter havido de desídia ou incompetência por parte das autoridades na prevenção da tragédia, ela foi, sobretudo, resultado de uma combinação catastrófica de dois fatores – um meteorológico e outro geográfico. O primeiro começou a tomar forma no dia 20 de novembro, quando um anticiclone estacionado em alto-mar, na altura do Rio Grande do Sul e do Uruguai, levou chuvas para o litoral catarinense. Anticiclones são sistemas de alta pressão que, no Hemisfério Sul, originam ventos em sentido anti-horário. Eles são comuns no litoral catarinense e no gaúcho, de onde sopram ventos do Oceano Atlântico em direção ao continente. Isolados, não têm a força de causar grandes estragos e sua duração numa mesma região não costuma ultrapassar três dias. Só que, desta vez, por causa de um bloqueio atmosférico, isso não ocorreu. Até sexta-feira, o anticiclone permanecia no mesmo lugar. Ainda que extraordinária, sua longa permanência não teria causado a tragédia não fosse o fato de um segundo fenômeno – o vórtice ciclônico – ter ocorrido simultaneamente a ele. Ao contrário do anticiclone, o vórtice ciclônico é um sistema de baixa pressão que atrai ventos e gira no sentido horário. Como indica o nome, ele funciona como um redemoinho em altitudes médias, e também não é um fenômeno estranho à região. O problema surgiu da combinação com o anticiclone: o vórtice ciclônico suga os ventos imediatamente abaixo dele, levando-os para cima, resfriando-os e – de novo – provocando chuvas. Foi assim, por meio da ação extraordinariamente simultânea de dois fenômenos ordinários, que os índices pluviométricos na região atingiram patamares de dilúvio.


À SEMELHANÇA DO KATRINA
Vista aérea do município catarinense de Itajaí, um dos mais castigados pela chuva. No destaque, a cidade americana de Nova Orleans, na Louisiana, um dia depois da passagem do furacão Katrina, em 2005. Lá, os mortos passaram de 1 300


O perfil geográfico era o detalhe que faltava para desenhar a tragédia. A camada superficial que recobre o solo do Vale do Itajaí, a região mais afetada pelas chuvas, é de composição argilosa – o que faz com que se desloque mais facilmente. Encharcada pela chuva forte e constante, essa camada ficou mais pesada. Somem-se a isso a declividade das encostas, os desmatamentos, as ocupações desordenadas e o resultado são deslizamentos destruidores, o principal causador das mortes no litoral catarinense e no Vale do Itajaí. O risco passou despercebido das autoridades. Já sob chuva grossa, pouco antes da morte da menina Luana, a Defesa Civil garantiu à população de Blumenau que não havia perigo. No fim da tarde daquele sábado, porém, o nível dos córregos que cortam a cidade começou a subir rapidamente. O Rio Itajaí-Açu transbordou as barragens e, em poucas horas, elevou-se 12 metros acima de seu nível normal. As chuvas provocaram deslizamentos e desmoronamentos. Como 40% da população local reside em encostas, todas as classes sociais foram afetadas.

A tormenta levou vidas e deixou, em seu lugar, histórias pungentes. No domingo 23, o operário André Oliveira, de 29 anos, deixou a família na casa de um parente, no município de Gaspar, e foi ao mercado. A poucos passos do portão, ouviu um estrondo. Ao olhar para trás, viu a mulher na varanda e os filhos no quintal. "Saiam daí", gritou. Não deu tempo. O morro próximo veio abaixo soterrando, além da sua casa, uma dezena de outras. Oliveira ainda ouviu o choro da filha de 3 anos, Ester. Tentou tirá-la dos escombros, mas dois novos desabamentos se sucederam. Quando resgatou os corpos, viu que sua mulher morrera abraçada à menina. "Ainda não parei de chorar", disse ao repórter Duda Teixeira.


ARCA DE NOÉ
Gado procura abrigo na sede de fazenda alagada perto de Itajaí-Açu, localizada na foz do Rio Itajaí. A cidade teve 80% do seu território inundado: a subida das marés bloqueou o escoamento da água do rio para o mar, causando o seu transbordamento para as margens


Na cidade de Ilhota, mais especificamente no bairro do Baú, registrou-se o maior número de óbitos: 32. Foi lá que o caminhoneiro Zairo Zabel, de 37 anos, perdeu a mulher e os dois filhos, de 13 e 7 anos. Também no domingo passado, Zabel voltava para junto da família quando soube da enchente. Largou o caminhão no meio da estrada e arrastou-se por 12 quilômetros com água na cintura, até descobrir que sua casa havia sido tragada por uma avalanche. O corpo de seu filho mais velho, Marques, foi encontrado boiando pelos vizinhos. O do mais novo e o de sua mulher ainda estão possivelmente debaixo dos destroços. "Só sobrei eu", chorou Zabel, em conversa com o repórter Igor Paulin. No dia seguinte, a catástrofe aniquilou outra família na cidade de Rodeio. Um morro desfez-se sobre a propriedade mantida há mais de um século pelos descendentes dos Eccel, italianos que chegaram ao Brasil em 1885. Sob uma viga da casa, morreram abraçados o casal Dario e Giacomina e suas filhas Kendy, de 15 anos, e Kelly, de 7. Kevin, de 13, conseguiu escapar, mas ainda se lembra da mãe gritando "Aiuto!", socorro em italiano. Da família, além do garoto, só restou Keylla, de 5 anos, que se salvou do desastre.

Os prejuízos econômicos da catástrofe ainda não podem ser calculados em toda a sua extensão. O governo estadual estima que precisará, por baixo, de 280 milhões de reais apenas para reconstruir estradas, pontes e outras obras de infra-estrutura. A conta não inclui a reparação do Porto de Itajaí. Maior do país no setor pesqueiro e vice-líder em movimentação de contêineres, o Itajaí perdeu três de seus quatro berços. Estão parados lá 100 dos 450 contêineres que a Embraco, líder mundial na produção de compressores herméticos, exporta por mês. Outros sessenta contêineres de matérias-primas importadas esperam para ingressar no país. Só para recompor o porto são necessários 300 milhões de reais. Enquanto seus cais estão interditados, o país perde 77 milhões de reais por dia em exportações. A empresa estadual de gás de Santa Catarina ainda terá de gastar 50 milhões de reais para sanar o rompimento da tubulação num dos trechos do gasoduto Brasil-Bolívia. Levará três semanas para que o fornecimento desse ramal seja restabelecido. Até lá, as indústrias de cerâmica do estado, que dependem de gás para produzir, perderão 7 milhões de reais por dia. Os agricultores projetam prejuízos de 200 milhões de reais, a indústria têxtil, de 136 milhões, e o turismo, de mais de 120 milhões. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobrevoou as áreas destruídas quatro dias depois de a calamidade se abater sobre o estado. Afirmou que liberaria 2 bilhões de reais para socorrer Santa Catarina. Quando as águas baixarem de vez, os catarinenses precisarão secar as lágrimas para reconstruir sua linda terra.


Lama, destruição e fome
Carros esmagados, casas soterradas e água por toda parte. À direita, moradores de Itajaí saqueiam supermercado



Uma ilha de corpos
Cenário de 32 mortes, o bairro do Baú, em Ilhota, foi evacuado por ar. No alto, o resgate de um bebê. À esquerda, o corpo de uma das vítimas sobre um teto. À direita, uma mulher chora a perda de sua casa



A primeira vítima
Luana Eger, de 3 anos, morreu na tarde do dia 22, soterrada nos escombros de sua casa, em Blumenau. Seu nome encabeça a lista de mais de uma centena de pessoas que sucumbiram na tragédia



NEGÓCIOS PARADOS
O Porto de Itajaí teve três de seus quatro berços destruídos: perda de 77 milhões de reais por dia em exportação


 

Fila de túmulos
Acima, as covas abertas na cidade de Gaspar para os que morreram soterrados. O presidente Lula observou uma área atingida pelos alagamentos em um vôo de helicóptero no quinto dia da calamidade



O pior dos pesadelos
Zairo Zabel perdeu a família. Seus vizinhos encontraram o corpo de seu filho mais velho boiando na enchente. O de seu caçula e o de sua mulher ainda estão soterrados

 


Quadro: o mapa do desastre

http://veja.abril.uol.com.br/031208/p_084.shtml

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #34 Online: 02 de Dezembro de 2008, 17:32:06 »
Prefeituras não tinham estrutura para prevenir tragédia, dizem especialistas

Para pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina, as prefeituras catarinenses não tinham nem dinheiro nem recursos técnicos para controlar a ocupação das encostas e realizar as obras necessárias para dar mais segurança às áreas de morros. O arquiteto Lino Bragança Peres afirma que vários estudos já avisavam sobre as falhas ao longo das encostas, “mas não há vontade política ou os custos para a prevenção são tão altos que os estudos são deixados de lado”.

Peres assevera que a destruição das cidades após as intensas chuvas dos últimos dias é “fruto de décadas de omissão, de falta de controle não apenas de encostas, mas também de beiras de rios”.

O geólogo Luiz Fernando Cheibe afirma que as chuvas foram realmente excepcionais, mas que muitas casas destruídas pelos deslizamentos de terra estavam em áreas que não poderiam ser habitadas de acordo com o código ambiental. “Mesmo aquelas prefeituras que têm recursos e histórico sobre estragos por causa da chuva têm tido muita dificuldade em aplicar o código ambiental”. 

Os institutos de planejamento urbano em Santa Catarina começaram a atuar apenas nos anos 1980, quando a ocupação do espaço já estava avançada. Além disso, durante os anos 1980 e 1990, o Estado registrou um ritmo de crescimento urbano superior à média nacional, segundo o arquiteto Peres. Ele ainda diz que a cultura de organizar a urbanização no Brasil é recente.

“A lógica de ocupação não respeita as leis ambientais, há conivência dos prefeitos e dos vereadores, que acabam dando licenças ambientais em áreas que não poderiam liberar. A própria estrutura da prefeitura não está equipada com corpo técnico para dar conta da demanda da expansão urbana das cidades”, ressalta.

Segundo Cheibe, pelas características do relevo, o governo poderia imaginar que as chuvas causariam estragos em algumas regiões. “As áreas onde a terra cedeu, em muitos casos, são áreas que já foram palco de grandes deslizamentos no passado, há décadas, centenas de anos ou milhares de anos. Esses deslizamentos passados deixam marcas no terreno e essas marcas podem ser reconhecidas por quem tem conhecimento, como os geólogos”, argumenta.

Ele ainda comenta que o Plano Diretor das cidades deve prever a não ocupação dos locais onde o terreno é instável. “Muitas vezes o plano diretor já proíbe a ocupação dessas áreas que foram devastadas e o poder público fecha os olhos e acaba permitindo a ocupação através de modificações pontuais da lei ou simplesmente não tomando atitudes coercitivas”, critica.

O arquiteto Peres ainda cita o avanço do desmatamento como outro fator agravante da tragédia. “As encostas de Santa Catarina eram cobertas pela Mata Atlântica, que é uma floresta de raízes espessas e profundas. A mata está sendo desmatada de uma forma devastadora como não se tem precedentes no Brasil”, afirma. E completa: “No lugar estão plantado eucaliptos e colocando grama, essas raízes não seguram a terra. Além disso, grandes rochas antes encobertas afloram com o desmatamento, o solo fica exposto e o terreno todo vem abaixo”.

Outro fator natural que deveria ser mais observado é clima, de acordo com o geólogo Cheibe. “O clima subtropical, principalmente no litoral, favorece a alteração profunda das rochas, muitas já foram deslocadas da sua posição original no passado, já escorregaram anteriormente”, menciona o professor.

Cheibe ainda analisa que, “com a abertura de ruas, estradas e mesmo com a habitação, se rompe o talude anterior, ou seja, a camada de terra originada de outro escorregamento naquele local, e acaba gerando terrenos mais instáveis ainda”.

Mesmo as construções mais estruturadas não resistiram, afirma Lino Bragança Peres. “As pessoas de alta renda podem pagar engenheiros para fazer a construção em locais de grande inclinação, então fazem cortes enormes para planar o terreno e mesmo assim as construções não resistiram, porque o estrago, desta vez, está acima dos calculos dos engenheiros”, acrescenta. Ele ressalta que muitos terrenos públicos das encostas tinham ocupações irregulares de alta renda.

Peres ainda adverte para a possibilidade de as prefeituras não alojarem as pessoas desabrigadas da forma correta para impedir que a tragédia se repita.

"Os governantes não devem levar essas pessoas que estão desabrigadas e as que precisarão ser realocadas, sobretudo as pobres, para longe da cidade, porque elas terão altos custos para se deslocar até o trabalho, até a cidade, terão de pagar transporte e elas vão acabar invadindo áreas próximas aos centros que são inadequadas. Então faço um apelo ao governo, que tem de realocar as pessoas em áreas adequadas, sem reproduzir as desigualdades”.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/11/28/prefeituras_nao_tinham_estrutura_para_prevenir_tragedia_dizem_especialistas_3096046.html

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Offline Südenbauer

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #35 Online: 02 de Dezembro de 2008, 19:07:13 »
Isso tudo é muito triste, fiquei muito abalado.

Offline JJ

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #36 Online: 03 de Dezembro de 2008, 09:41:20 »
Quanta destruição que uma chuva forte pode causar !


  :susto:   :susto:   :susto:   :susto:   :susto:    :susto:   :susto:    :susto:



É uma tragédia  de grandes proporções.  Chocante e triste !  :'(


.






« Última modificação: 03 de Dezembro de 2008, 09:49:14 por Helder »

Offline Fabulous

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #37 Online: 03 de Dezembro de 2008, 11:01:08 »
:'(
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Offline SnowRaptor

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #38 Online: 03 de Dezembro de 2008, 13:48:19 »
Texto que recebi de uma amiga geógrafa, explicando por que esse tipo de coisa deve se repetir com mais freqüência em SC:

Citar
02/12/2008 - 01h12
Uma reflexão sobre a Tragédia em Santa Catarina

Por Professores de Universidades Catarinenses

As imagens de morros caindo, de desespero e morte, de casas, animais e
automóveis sendo tragados por lama e água, vivenciadas por centenas de
milhares de pessoas no Vale do Itajaí e Litoral Norte Catarinense nos
últimos dias, são distintas, e muito mais graves, das experiências de
enchentes que temos na memória, de 1983 e 1984.

Por que tudo aconteceu de forma tão diferente e tão trágica? Será que
a culpa foi só da chuva, como citam as manchetes? Nossa intenção não é
apontar culpados, mas mencionar alguns fatos para reflexão, para
tentar encaminhar soluções mais sábias e duradouras, e evitar mais e
maiores problemas futuros.

Houve muita chuva sim. No médio vale do Itajaí ocorreu mais que o
dobro da quantidade de chuva que causou a enchente de agosto de 1984.
Aquela enchente foi causada por 200 mm de chuva em todo o Vale do
Itajaí. Agora, em dois dias foram registrados 500 mm de precipitação,
ou seja, 500 litros por metro quadrado, mas somente no Médio Vale e no
Litoral.

A quantidade de chuva de fato impressiona. Segundo especialistas do
Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a floresta
amazônica é a principal fonte de precipitações de grande parte do
continente e tudo o que acontecer com ela modificará de maneira
decisiva o clima no Sul e no norte da América do Sul. Assim, as
inundações de Santa Catarina e a seca na Argentina seriam atribuídas à
fumaça dos incêndios florestais, que altera drasticamente o mecanismo
de aproveitamento do vapor d'água da floresta amazônica. Outros
especialistas discordam dessa hipótese e afirmam que houve um sistema
atmosférico perfeitamente possível no Litoral Catarinense.

Existe uma periodicidade de anos mais secos e anos mais úmidos, com
intervalo de 7 a 10 anos, e entramos no período mais úmido no ano
passado. Esse mecanismo faz parte da dinâmica natural do clima. De
qualquer forma, outros eventos climáticos como esse são esperados e
vão acontecer.

Mas o Vale do Itajaí sabe lidar com enchentes melhor do que qualquer
outra região do país. Claro que muito pode ser melhorado no
gerenciamento das cheias, à medida que as prefeituras criarem
estruturas de defesa civil cada vez mais capacitadas e à medida que os
sistemas de monitoramento e informação forem
sendo aperfeiçoados.

De todos os desastres naturais, as enchentes são os mais previsíveis,
e por isso mais fáceis de lidar. Os deslizamentos e as enxurradas não.
Esses são praticamente imprevisíveis, e é aí que reside o real
problema dessa catástrofe.

É preciso compreender que chuvas intensas são parte do clima
subtropical em que vivemos. E é por causa desse clima que surgiu a
mata atlântica. Ela não é apenas decoração das paisagens catarinenses,
tanto como as matas ciliares não existem apenas para enfeitar as
margens de rios. A cobertura florestal natural das encostas, dos topos
de morros, das margens de rios e córregos existe para proteger o solo
da erosão provocada por chuvas, permite a alimentação dos lençóis
d´água e a manutenção de nascentes e rios, e evita que a água da chuva
provoque inundações rápidas (enxurradas).

A construção de habitações e estradas sem respeitar a distância de
segurança dos cursos d'água acaba se voltando contra essas construções
como um bumerangue, levando consigo outras infra-estruturas, como foi
o caso do gasoduto. Esse é um dos componentes da tragédia.

Já os deslizamentos, ou movimentos de massa, são fenômenos da dinâmica
natural da Terra. Mas não é o desmatamento que os causa. A chuva em
excesso acaba com as propriedades que dão resistência aos solos e
mantos de alteração para permanecerem nas encostas. O grande problema
de ocupar encostas é fazer cortes e morar embaixo ou acima deles. Há
certas encostas que não podem ser ocupadas por moradias,
principalmente as do vale do Itajaí, onde o manto de intemperismo,
pouco resistente, se apresenta muito profundo e com vários planos de
possíveis rupturas (deslizamento), além da grande inclinação das
encostas. E é aí que começa a explicação de outra parte da tragédia
que estamos vivendo.

A ocupação dos solos nas cidades não tem sido feita levando em conta
que estão assentadas sobre uma rocha antiga, degradada pelas
intempéries, e cuja capacidade de suporte é baixa. Através dos cortes
aumenta a instabilidade. As fortes chuvas acabaram com a resistência e
assim o material deslizou.

A ocupação do solo é ordenada por leis municipais, os planos diretores
urbanos. Esses planos diretores definem como as cidades crescem, que
áreas vão ocupar e como se dá essa ocupação. Por falta de conhecimento
ecológico dos poderes executivo, judiciário e legislativo (ou por não
leva-lo em consideração), o código florestal tem sido desrespeitado
pelos planos diretores em praticamente todo o Vale do Itajai, e também
no litoral catarinense, sob a alegação de que o município é soberano
para decidir, ou supondo que a mata é um enfeite desnecessário. Da
mesma forma, as encostas têm sido ocupadas, cortadas e recortadas, à
revelia das leis da Natureza.

Trata-se de uma falta de compreensão que está alicerçada na idéia,
ousada e insensata, de que os terrenos devem ser remodelados para
atender aos nossos projetos, em vez de adequarmos nossos projetos aos
terrenos reais e sua dinâmica natural nos quais irão se assentar.

A postura não é diferente nas áreas rurais, onde a fiscalização
ambiental não tem sido eficiente no controle de desmatamentos e
intensidade de cultivos em locais impróprios, como mostram as
denúncias frequentes veiculadas nas redes que conectam ambientalistas
e gestores ambientais de toda região. A irresponsabilidade se estende,
portanto, para toda a sociedade.

Deslizamentos, erosão pela chuva e ação dos rios apresentam fatores
condicionantes diferentes, mas todos fazem parte da dinâmica natural.
A morfologia natural do terrreno é uma conquista da natureza, que vai
lapidando e moldando a paisagem na busca de um equilíbio dinâmico.
Erode aqui, deposita ali e assim vai
conquistando, ao longo de milhões de anos, uma estabilidade dinâmica.
O que se deve fazer é conhecer sua forma de ação e procurar os
cenários da paisagem onde sua atuação seja menos intensa ou não
ocorra.

As alterações desse modelado pelo homem foram as principais causas dos
movimentos de massa que  ocorreram em toda a região. Portanto,
precisamos evoluir muito na forma de gestão urbana e rural e encontrar
mecanismos e instrumentos que permitam a convivência entre cidade,
agricultura, rios e
encostas.

Por isso tudo, essa catástrofe é um apelo à inteligência e à sabedoria
dos novos ou reeleitos gestores municipais e ao governo estadual, que
têm o desafio de conduzir seus municípios e toda Santa Catarina a uma
crescente robustez aos fenômenos climáticos adversos. Não adianta
reconstruir o que foi destruído, sem considerar o equívoco do
paradigma que está por trás desse modelo de ocupação. É necessário
pensar soluções sustentáveis. O desafio é reduzir a vulnerabilidade.

Uma estranha coincidência é que a tragédia catarinense ocorreu na
semana em que a Assembléia Legislativa concluiu as audiências públicas
sobre o Código Ambiental, uma lei que é o resultado da pressão de
fazendeiros, fábricas de celulose, empreiteiros e outros interesses,
apoiados na justa preocupação de pequenos agricultores que dispõe de
pequenas extensões de terra para plantio.

Entre outras propostas altamente criticadas por renomados conhecedores
do direito constitucional e ambiental, a drástica redução das áreas de
preservação permanente ao longo de rios, a desconsideração de áreas
declivosas, topos de morro e nascentes, além da eliminação dos campos
de altitude (reconhecidas paisagens de recarga de aqüíferos) das áreas
protegidas, são dispositivos que aumentam a chance de ocorrência e
agravam os efeitos de catástrofes como a que estamos vivendo. Alega o
deputado Moacir Sopelsa que a lei ambiental precisa se ajustar à
estrutura fundiária catarinense, como se essa estrutura fundiária não
fosse, ela mesma, um produto de opções anteriores, que negligenciaram
a sua base de sustentação.

Sugerimos que os deputados visitem Luiz Alves, Pomerode, Blumenau,
Brusque, só para citar alguns municípios, para aprender que a
estrutura fundiária e a urbana é que precisam se ajustar à Natureza.
Dela as leis são irrevogáveis e a tentativa de revogá-las ou
ignorá-las custam muitas vidas e dinheiro público e privado.

É hora de ter pressa em atender os milhares de flagelados. Não é hora
de ter pressa em aprovar uma lei que torna o território catarinense
ainda mais vulnerável para catástrofes naturais.

Prof. Dra. Beate Frank (FURB, Projeto Piava)
Prof. Dr. Antonio Fernando S. Guerra (UNIVALI)
Prof. Dra. Edna Lindaura Luiz (UNESC)
Prof. Dr. Gilberto Valente Canali (Ex-presidente da Associação
Brasileira de Recursos Hídricos)
Prof. Dr. Hector Leis (UFSC)
João Guilherme Wegner da Cunha (CREA/CONSEMA)
Prof. Dr. Juarês Aumond (FURB)
Prof. Dr. Julio Cezar Refosco (FURB)
Prof. Dr. Lino Fernando Bragança Peres (UFSC)
Prof. Dra. Lúcia Sevegnani (FURB)
Prof. Dr. Luciano Florit (FURB)
Prof. Dr. Luiz Fernando P. Sales (UNIVALI)
Prof. Dr. Luiz Fernando Scheibe (UFSC)
Prof. Dr. Marcus Polette (UNIVALI)
Prof. Dra. Noemia Bohn (FURB)
Núcleo de Estudos em Serviço Social e Organização Popular - NESSOP (UFSC)
Prof. Dra. Sandra Momm Schult (FURB)
Equipe do Projeto Piava (Fundação Agência de Água do Vale do Itajaí).

Se você também quer uma discussão mais aprofundada sobre o Código
Ambiental e deseja que os parlamentares saibam disso, acesse o site
www.comiteitajai.org.br/abaixoassinado

(Envolverde/Apremavi)
Elton Carvalho

Antes de me apresentar sua teoria científica revolucionária, clique AQUI

“Na fase inicial do processo [...] o cientista trabalha através da
imaginação, assim como o artista. Somente depois, quando testes
críticos e experimentação entram em jogo, é que a ciência diverge da
arte.”

-- François Jacob, 1997

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #39 Online: 03 de Dezembro de 2008, 15:03:17 »
Pois é isso que estávamos conversando ontem aqui em casa. Depois dessa trajédia, fica mais difícil sustentar os desmatamento da Mata Atlântica catarinense.
"A ciência é mais que um corpo de conhecimento, é uma forma de pensar, uma forma cética de interrogar o universo, com pleno conhecimento da falibilidade humana. Se não estamos aptos a fazer perguntas céticas para interrogar aqueles que nos afirmam que algo é verdade, e sermos céticos com aqueles que são autoridade, então estamos à mercê do próximo charlatão político ou religioso que aparecer." Carl Sagan.

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Re: "Blumenau terá que ser reconstruída", afirma prefeito
« Resposta #40 Online: 03 de Dezembro de 2008, 16:51:26 »
<a href="http://tvig.ig.com.br/swf/playerFlash.swf?media=http://tvig.ig.com.br/Templates/RequestUrlPlayer.aspx?id=56523" target="_blank" class="new_win">http://tvig.ig.com.br/swf/playerFlash.swf?media=http://tvig.ig.com.br/Templates/RequestUrlPlayer.aspx?id=56523</a>
BAND NEWS: Um cinegrafista amador flagra o exato momento em que um barranco desaba, em Santa Catarina. O deslizamento arrastou uma ambulância de resgate dos bombeiros da cidade de Gaspar.


Estradas continuam bloqueadas em SC

FLORIANÓPOLIS - Em razão das fortes chuvas que levaram o caos a boa parte do Estado catarinense, algumas rodovias que passam por Santa Catarina continuam interditadas parcialmente ou por completo em vários trechos, segundo informações da 8ª Superintendência do Departamento de Polícia Rodoviária Federal (DPRF). As enchentes que atingiram o Estado de Santa Catarina já fizeram 117 mortos e 32 seguem desaparecidos.

Na BR-101, o tráfego segue apenas por meia pista na altura do km 13, em Garuva, onde houve uma queda de barreira. Está liberada uma faixa no sentido sul e uma faixa no sentido. Em Palhoça, ocorrem obras de recapeamento. Por isso, o motorista encontra tráfego alternado entre os kms 222 e 237, inclusive aos finais de semana. A previsão é de que o recapeamento termine dia 19.

Por causa de desmoronamento de pista, a rodovia está completamente bloqueada nos kms 41, 44 e 46, em Gaspar. A alternativa para veículos de passeio também é a SC-470. No km 47, ainda em Gaspar, houve uma queda de barreira e interdição total da pista, mas não há alternativa neste trecho para os motoristas.

No km 47,8, a pista cedeu e o tráfego segue por apenas uma das faixas, com alternativa de desvio também pela rodovia Jorge Lacerda (SC-470). No km 63, em Blumenau, e no km 86, em Rodeio, a pista também cedeu e o tráfego segue por apenas uma faixa de rolamento, com trânsito alternado.

Na BR-282, o trânsito segue por apenas meia pista na altura do km 31, em Águas Mornas, em razão de queda parcial da pista. Somente passam pelo local veículos de até 20 toneladas. Nos kms 33 e 34, ainda em Águas Mornas, quedas de barreiras deixam meia pista bloqueada. O desvio ocorre no mesmo local. Na altura do km 79, em Rancho Queimado, pelo mesmo motivo os carros utilizam somente meia pista. O motorista deve redobrar a atenção neste trecho segundo a Polícia Rodoviária Federal.

A BR-470 é a mais prejudicada pelas chuvas. Há uma interdição total no km 14,9, em Navegantes, por causa de queda de barreira. A alternativa para o motorista de veículo de passeio é utilizar a SC-470 (rodovia Jorge Lacerda), acessando-a na altura do km 117,2 da BR-101.

Na BR-376, principal ligação do Paraná com Santa Catarina, os trabalhos para a liberação da pista no quilômetro 663 avançaram durante toda a noite desta terça e madrugada desta quarta-feira. No início da manhã a maior parte da terra que cobria a pista já havia sido retirada.

As equipes no local realizam a limpeza da pista e um trabalho de perfilamento da encosta, para evitar novos desmoronamentos. A liberação total do sentido sul da rodovia BR-376 é estimada para o final da tarde de hoje, após avaliação de engenheiros sobre as condições de segurança e riscos de novos deslizamentos. A Polícia Rodoviária Federal mantém viaturas no local para orientar os motoristas.

A situação das rodovias estaduais também é complicada. A Polícia Militar Rodoviária informou que das 13 rodovias estaduais danificadas, seis permaneciam com trechos totalmente bloqueados: SC-401, do Centro ao Norte de Florianópolis; SC-407, próximo ao Portal de São Pedro de Alcântara; a SC-416, de Jaraguá do Sul a Pomerode; a SC-431, em São Bonifácio; a SC-466, do município catarinense de Itá ao Rio Grande do Sul; e a SCT-477, entre Doutor Pedrinho e Benedito Novo.

Vítimas

O número de pessoas que morreram em decorrência dos temporais que atingiram Santa Catarina subiu para 117, de acordo com o último boletim divulgado nesta manhã pela Defesa Civil estadual. Há também 32 pessoas desaparecidas e mais de 69 mil estão desabrigadas ou desalojadas.

Entretanto, a quantidade de pessoas em abrigos ou alojadas em casas de familiares e amigos, segundo o órgão, começa a diminuir. A previsão é que o índice caia ainda mais com a melhora do tempo na região.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2008/12/03/estradas_federais_continuam_bloqueadas_em_sc_3102756.html

"That's what you like to do
To treat a man like a pig
And when I'm dead and gone
It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

 

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