Tópico: Relator corta R$ 6,5 bi no Orçamento de 2009

[Dodo]

Relator corta R$ 6,5 bi no Orçamento de 2009

O relator-geral do Orçamento de 2009, senador Delcídio Amaral (PT-MS), previu em seu relatório um corte de R$ 6,5 bilhões no total das despesas para o próximo ano. Segundo o relatório, entregue à Comissão Mista de Orçamento do Congresso, a despesa total do governo federal cairá de R$ 1,664 trilhão para R$ 1,658 trilhão.

Para chegar à redução de R$ 6,5 bilhões, o senador cortou R$ 11,66 bilhões da proposta apresentada pelo governo no final de agosto. O relator, no entanto, acatou destaques e emendas parlamentares, o que diminuiu o corte final em pouco mais de R$ 5 bilhões. Delcídio acolheu 458 emendas parlamentares, das 798 sugestões apresentadas.

Com isso, o senador conseguiu aumentar o nível total de investimentos em R$ 9,275 bilhões, apesar de ter cortado R$ 1,214 bilhão de investimentos em projetos propostos pelo Executivo. Os cortes se concentraram nas despesas com custeio, que serão reduzidas em R$ 9,669 bilhões.

As despesas com pessoal e encargos sociais caíram R$ 388,6 milhões e o pagamento de juros da dívida pública ficou reduzido em R$ 819,1 milhões. O relator previu ainda R$ 700 milhões a menos para o superávit primário, levando em conta a perspectiva de redução no crescimento da economia para o próximo ano.

Os investimentos para as estatais também foram reduzidos em R$ 420 milhões. O relator ainda separou recursos para reserva de contingência. Dos R$ 27,425 bilhões pedidos pelo governo, Delcídio destinou R$ 23.925 bilhões, R$ 3,5 bilhões a menos do que inicialmente previsto no projeto de lei enviado pelo governo.

Os principais destaques atendidos pelo senador destinam R$ 1,5 bilhão para garantir preços na agricultura, além de mais R$ 1,3 bilhão para a Lei Kandir, atendendo uma reivindicação dos governadores, que temem perda de receita com desoneração e uma possível queda na arrecadação no próximo ano.

Segundo a assessoria do senador Delcídio Amaral, ele concederá entrevista amanhã para detalhar os números.

O presidente da CMO, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB/RS), considerou a proposta "realista". Ele tomou contato com o relatório na noite de hoje e disse que os cortes atenderam ao que a comissão esperava, diante da reestimativa de receita apresentada pelo governo.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3395061-EI7896,00-Relator+corta+R+bi+no+Orcamento+de.html

[Luis Dantas]

Cacilda. Mais de um trilhão e meio?

Esse valor é o da esfera federal apenas, ou inclui os orçamentos estaduais e municipais também?

[Gaúcho]

Dados os números TOTAIS, foi como cortar 0,10 de uns 100 mil ...

[Dodo]

Cacilda. Mais de um trilhão e meio?

Esse valor é o da esfera federal apenas, ou inclui os orçamentos estaduais e municipais também?

É o orçamento da união, mas um terço disso é devido ao refinanciamento da dívida pública.

[JJ]

Cacilda. Mais de um trilhão e meio?

Esse valor é o da esfera federal apenas, ou inclui os orçamentos estaduais e municipais também?

É o orçamento da união, mas um terço disso é devido ao refinanciamento da dívida pública.

E também está incluído o fundo de participação dos estados e municípios, ou seja os repasses  de percentuais de  impostos federais  para estados e municípios.  Vejam  CF  no capítulo sobre tributação.



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[Dbohr]

Deviam era parar de contratar mais assessores parlamentares e diminuirem as regalias de Suas Excelências. Ou talvez vetar a proposta de reintegrar quase 7000 vereadores. Talvez reduzir o número de Ministérios... argh.

[Barata Tenno]

Deviam era parar de contratar mais assessores parlamentares e diminuirem as regalias de Suas Excelências. Ou talvez vetar a proposta de reintegrar quase 7000 vereadores. Talvez reduzir o número de Ministérios... argh.

Acabar com a aposentadoria privilegiada dos servidores públicos.

Fazer funcionários públicos receberem por produtividade

Vender estatais não-estratégicas e fazer toda a cadeia de comando das estatais que sobrarem ser feita por concurso.

Acabar com municípios que não conseguirem renda suficiente para se manter.

Acabar com patrocínio estatal a filmes que não trazem retorno financeiro.

[Luis Dantas]

Ei, vocês dois querem parar?  Estão querendo tornar este país governável ou algo assim?

[Diego]

Também diminuir numero de deputados, senadores, etc...
Assim como ajustar seus salarios e beneficios para valores normais

[Luis Dantas]

Daqui a pouco vocês vão querer que haja fiscalização e que se proíba o tráfico de verbas de combustível e a extorsão dos salários dos assessores parlamentares.  Estão pensando que aqui é a Finlândia ou a Suécia?

[Barata Tenno]

Também diminuir numero de deputados, senadores, etc...
Assim como ajustar seus salarios e beneficios para valores normais

Deviriam mesmo é acabar com o senado.....

E quem sabe um governo parlamentarista , sem chanceler....

[Dodo]

Daqui a pouco aparece alguém pedindo pena de morte para todos os funcionários públicos.

O crime?

Ser funcionário público!

[Luis Dantas]

Exagero seu, Dodo.  Mas admito que há uma linha bastante difusa separando os oportunistas e parasitas dos barnabés.

[Arcanjo Lúcifer]

Acabar com patrocínio estatal a filmes que não trazem retorno financeiro.

E acabar com o apoio de um bando de artistas esquerdinhas falando merda no palanque do Lullalá na próxima eleição?

Quem é que vai falar que o governo dele é bom se tiverem que trabalhar para ganhar dinheiro?

[Barata Tenno]

Daqui a pouco aparece alguém pedindo pena de morte para todos os funcionários públicos.

O crime?

Ser funcionário público!

Na verdade , queremos tirar os ruins para que eles parem de queimar o filme  dos bons....

[Luis Dantas]

Amém!

[Dbohr]

Arcanjo, acho que essa é uma simplificação injusta... primeiro, porque o apoio da classe artística ao Lula minguou bastante desde 2002 e não é nem de longe unânime. Segundo, porque a questão do patrocínio governamental para cinema e teatro é bem menos direta do que se pensa. O dinheiro é captado de vários patrocinadores (em sua maioria empresas privadas), as quais por sua vez descontam em impostos. Terceiro, porque os artistas precisam trabalhar bem mais do que muita gente por aí para colocar o seu produto no mercado.

Note que não estou entrando no mérito do que é de "boa" ou "má" qualidade artística, uma vez que isso é para o público decidir. Apenas esclarecendo que artistas não são parasitas

[Barata Tenno]

Arcanjo, acho que essa é uma simplificação injusta... primeiro, porque o apoio da classe artística ao Lula minguou bastante desde 2002 e não é nem de longe unânime. Segundo, porque a questão do patrocínio governamental para cinema e teatro é bem menos direta do que se pensa. O dinheiro é captado de vários patrocinadores (em sua maioria empresas privadas), as quais por sua vez descontam em impostos. Terceiro, porque os artistas precisam trabalhar bem mais do que muita gente por aí para colocar o seu produto no mercado.

Note que não estou entrando no mérito do que é de "boa" ou "má" qualidade artística, uma vez que isso é para o público decidir. Apenas esclarecendo que artistas não são parasitas

Se cada empresa que patrocina um artista "adotasse" uma escola, seria um investimento muito melhor que colocar dinheiro em artistas que não trazem lucro e nem cultura ao povo, visto que quem assiste filmes nacionais, vê amostras de arte  e etc são as pessoas que já possuem cultura.

[Dbohr]

Nossa. Essa é uma generalização ainda mais injusta

Começa que a idéia de lucro quando se fala de arte é muito complexa, especialmente se estamos falando de dinheiro puro e simples. Depois, lembre que grupo teatral NENHUM do mundo é auto-suficiente. Todos dependem de patrocínio e ralam para caramba para consegui-lo. Por fim, esse patrocínio vem não porque as empresas são boazinhas e querem levar cultura ao povo, mas porque ganham incentivos fiscais interessantes - assim livrando o governo de mais uma demanda. Aliás, desde que o teatro é teatro que a coisa funciona assim, entre o mambembe e o pedinte. 

[Barata Tenno]

Nossa. Essa é uma generalização ainda mais injusta

Começa que a idéia de lucro quando se fala de arte é muito complexa, especialmente se estamos falando de dinheiro puro e simples. Depois, lembre que grupo teatral NENHUM do mundo é auto-suficiente. Todos dependem de patrocínio e ralam para caramba para consegui-lo. Por fim, esse patrocínio vem não porque as empresas são boazinhas e querem levar cultura ao povo, mas porque ganham incentivos fiscais interessantes - assim livrando o governo de mais uma demanda. Aliás, desde que o teatro é teatro que a coisa funciona assim, entre o mambembe e o pedinte. 

Incentivo fiscal é uma maneira indireta de meter a mão no bolso do contribuinte.O governo dar o dinheiro ou deixar de receber da na mesma.

Porque diabos uma coisa que não consegue se sustentar tem que ser mantida?Se não se mantém é porque não tem público, se não tem público é porque não se tem interesse, se não se tem interesse, porque manter?

[Dbohr]

Por que, de fato? Por que um mecenas iria querer patrocinar um Michelângelo, ou um Da Vinci? Por que a Rainha Elizabeth deveria custear a companhia do Shakespeare? Por que os dramaturgos russos dependiam mais do dinheiro que conseguiam pegar da nobreza do que da renda do público? Por que tem sido assim já há 3000 anos só no ocidente, sem contar as igualmente antigas companhias artísticas da Ásia?

Aliás, por que o Estado deveria bancar coisas como hospitais e escolas gratuitas?

Nem tudo é uma questão de oferta e procura, meu caro

[Barata Tenno]

Por que, de fato? Por que um mecenas iria querer patrocinar um Michelângelo, ou um Da Vinci? Por que a Rainha Elizabeth deveria custear a companhia do Shakespeare? Por que os dramaturgos russos dependiam mais do dinheiro que conseguiam pegar da nobreza do que da renda do público? Por que tem sido assim já há 3000 anos só no ocidente, sem contar as igualmente antigas companhias artísticas da Ásia?

Aliás, por que o Estado deveria bancar coisas como hospitais e escolas gratuitas?

Nem tudo é uma questão de oferta e procura, meu caro

O estado mantinha igrejas e templos nos últimos trocentos mil anos, e?

Quem quiser custear arte com dinheiro próprio, ótimo, cada um faz o que quiser com a própria grana, só acho que o estado não deveria faze-lo.

O estado não deveria bancar nem escolas e nem hospitais, deveria fornecer um ambiente onde todos pudessem pagar por isso.

[Herf]

Acabar com patrocínio estatal a filmes que não trazem retorno financeiro.

Acabar com o próprio Ministério da Cultura, eu diria.

E levar junto com ele outras aberrações como, por exemplo, a Secretaria de Políticas para as Mulheres (com status de ministério) e o Ministério da "Igualdade" Racial.

[Dbohr]

Quem quiser custear arte com dinheiro próprio, ótimo, cada um faz o que quiser com a própria grana, só acho que o estado não deveria faze-lo.

Mas este é o ponto. Não é o estado, são as empresas.

[Barata Tenno]

Quem quiser custear arte com dinheiro próprio, ótimo, cada um faz o que quiser com a própria grana, só acho que o estado não deveria faze-lo.

Mas este é o ponto. Não é o estado, são as empresas.

Ótimo, então acabem com o incentivo fiscal.....