Olha, Herf, nada impede que um grupo de pessoas faça cinema ou teatro com seu próprio dinheiro ou de investidores. Não existe apenas cultura estatal, novelas são um exemplo disto, a emissora que as coloca no ar assume os riscos para tal.
Outros países, Inglaterra e França, para ficar só nestes dois exemplos, subsidiam algumas produções, o que não impede que exista, também, um mercado disposto a investir na produção cultural destes dois países. Recentes produções inglesas foram feitas em parceria com estúdios americanos, algo que é muito comum, afinal, eles tem todos um know-how nessa matéria.
Por que isso não acontece aqui?
O brasileiro reluta em assistir filmes produzidos aqui, independente de que sejam produções subsidiadas pelo estado ou não. Resultado disso: as produtoras ainda estão temerosas de investir em nosso país. Gradualmente isso está mudando, o que poderá acarretar no fim das subvenções estatais para filmes nacionais.