É muito triste perceber para onde caminha a humanidade.Na medida em que nos afeiçoemos a objetos pela sua necessidade, em detrimento a sentimentos desinteressados. É sinal que a humanidade estará ( mais do que agora ) sendo posta em segundo plano, que as pessoas já não serão importantes por elas mesmas e sim por aquilo que fizerem, inventarem e puderem proporcionar a outro ser humano.Num mundo onde milhões de crianças morrem não só de fome, mais de abandono, desamor...voltar nossos sentimentos à máquinas é muiito triste...Mas isso gera outras discussões de cunho prático , como a da adoção por exemplo, onde muitas e muitas pessoas desejam adotar crianças recem-nascidas ou em idades maiores e se vêm ás voltas com tantas condições e burocracias que , ou acabam por faze-las desistir ou conseguem a pretendida adoção após anos de espera porque tiveram uma superação de vontade incomensurável.Pois pode ocorrer que o sentimento, a necessidade de outro ser, se modificar, se atrofiar, se empobrecer...Várias são as pessaos que por N situações ao fim de 10 anos ( isso mesmo! ) de tentativas acabam por desistir de tal coisa.Então parar e pensar para onde estamos indo com nossos sentimentos, com a importância que atribuimos às pessoas,aos sentimentos que lhes dedicamos é diante dessa estatística apresentada, uma real necessidade de questionamentos.
ter um animal para 'matar ' a solidão não gera coflito, porque os animais são seres vivos.E muitas pessoas idosas(Os idosos não estão na lista de adoção, mas muitos em asilos , muitos deles abandonados pelos filhos que se esquecem, ou desdenham a sua própria situação de envelhecer)só têm os animais por companhia.Muitas crianças, a grande maioria delas gostam de animais e os têm.Muitos de nós jovens e/ou adultos se afeiçoa rapidametne por um animal domestico.O que é natural, próprio do ser humano.Ao contrário de voltarmos esses sentimentos para máquinas.
Muito triste e lamentável será essa estimativa tornar-se verdadeira em 15 anos.
Prefiro estar viva até lá, para se, então poder junto com outras pessoas que ainda acreditem na força do sentimento humano, poder combater tal fato, seja por campanhas, ações sociais ou outros modelos de luta a serem viáveis na ocasião.Mas uma coisa eu tenho certeza: o futuro depende do agora.O tempo urge!
Como disse Freud: precisamos amar para não adoecer.