Esta é a minha maior crítica ao Olavão e no qual discordo em muito.
Ele é contra ao liberalismo e ao ateísmo, por ser um defensor do pensamento conservador, no qual a ética está ligada à religião.
Se eu quero ser ateu e militante, é fundamental mostrar pras pessoas que a moralidade muitas vezes é o oposto do pensamento religioso, porque, como demonstrou o Olavo, a religião pode cegar e levar à generalizações indevidas, como se ser ateu fosse sinônimo do mal.
Agora, como já coloquei aqui, não se pode se deixar cegar também. As colocações dele sobre o pensamento revolucionário são pertinentes, explicando, na prática, as hegemonias das esquerdas na américa latina e as lambanças feitas pelo Lula no Brasil. Estamos numa época em que também o pensamento que vai contra o que se considere "esquerdinha" é julgado como exposição do mal. Ou seja, qualquer um que diga ser de direita é automaticamente taxado como vilão.
Não concordo com muito o que Olavo diz, mas ainda bem que ele diz.
Precisamos do pensamento plural, da divergência, de pessoas falando sobre o assunto e produzindo discussões no Brasil para fugirmos deste consenso entorpecedor em que vivemos.
E quanto mais Olavão fala mal dos ateus, mais propaganda pra nós ele está fazendo, hehehehe.