Barata
tenho dúvidas. Não descarto a existência de uma inteligência por de trás do universo, mas eu tenho dúvidas em que a postura agnóstica é a mais adequada.
Mas, Uili, eu não poderia afirmar que Fadas são muito improváveis, mas que eu não posso afirmar a sua inexistência. E que a rigor, eu não posso afirmar a inexistência de praticamente nada?
E neste caso, o agnosticismo seria um sinônimo para essa incapacidade de constituir provas e não de um sintoma de alguma evidência existente, ainda que mínima? E no caso de ser esse sinônimo, o que há de especial da hipótese Deus criador versus Fada do pântano criadora?
Tudo bem, são seres muito improváveis, mas você pode dizer que
sabe que eles não existem? Bom, o Dawkins tem uma escala de ateísmo que vai de um a sete:
1.00: Strong theist. 100% possibility of God. In the words of C.G. Jung, 'I do not believe, I know"
2.00: Very high probability 'I cannot know for certain, but I strongly believe in God '
3.00: Higher than 50 per cent but not very high. Technically agnostic but leaning towards theism.
4.00: Exactly 50 per cent. Completely impartial agnostic.
5.00: Lower than 50 per cent but not very low. Technically agnostic but leaning towards atheism.
6.00: Very low probability, but short of zero. De facto atheist.
7.00: Strong atheist. 'I know there is no God, with the same conviction as Jung "knows" there is one
Eu me enquadraria com 6 tanto quanto a Deus quanto a fadas (talvez um pouquinho mais, essa escala admite números fracionários) - seria um descrente de facto, mas não poderia dizer que sei que eles não existem com toda convicção.