Autor Tópico: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011  (Lida 7197 vezes)

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Offline Unknown

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #50 Online: 08 de Janeiro de 2011, 00:09:58 »
E demorou, mas finalmente chegou nossa vez

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Lâmpadas incandescentes serão retiradas do mercado até 2016


Modelo de lâmpada incandescente que será retirada de circulação até 2016

As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas do mercado até 2016, conforme portaria interministerial de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio, publicada no Diário Oficial da União. O objetivo é substitui-las por modelos mais econômicos.

A medida, aliada ao Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, fará com que o País economize cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano), até 2030. De acordo com a Agência Brasil, essa economia equivale a mais que o dobro conseguido com o Selo Procel.

Serão retiradas do mercado as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as com potência igual ou inferior a 40 Watts, as específicas para estufas, as que são refletoras, defletoras ou espelhadas, entre outras.

Segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia, se entre 30 de junho de 2012 e 30 de junho de 2016 não aparecer uma nova tecnologia que torne as lâmpadas incandescentes mais eficientes, esse produto será banido do mercado.

Lâmpadas

Existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes, de quatro fabricantes diferentes, no mercado brasileiro.

A estimativa é que essa lâmpada seja responsável por 80% da iluminação residencial no Brasil, sendo que são consumidas cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

Junto com a evolução da tecnologia nos sistemas de iluminação, aumentou a preocupação com a falta de energia e a busca por soluções que abrangem a boa iluminação, equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização.

As lâmpadas fluorescentes compactas podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético inferior à tecnologia incandescente.

http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/infomoney/2011/01/07/lampadas-incandescentes-serao-retiradas-do-mercado-ate-2016.jhtm

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Offline Geotecton

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #51 Online: 08 de Janeiro de 2011, 00:15:55 »
De 2011 passou para 2016.

Em 2016 passará para...
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Offline Wolfischer

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #52 Online: 09 de Janeiro de 2011, 19:37:39 »
Será que teremos uma opção realmente boa?
Eu ainda uso fluorescentes compactas na maior parte da minha casa, mas não me conformo com o uso do mercúrio. Acho que o dano ambiental pode ser pior do que o consumo de energia.
Encontrei e comprei algumas lâmpadas halógenas que são encapsuladas da mesma forma das incandescentes comuns, a economia de energia não é tão alta quanto com as fluorescentes, mas pelo menos não têm mercúrio.
Infelizmente só encontrei uma opção de potência, 42 W que ilumina como uma incandescente de 60W.

Offline Spitfire

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #53 Online: 09 de Janeiro de 2011, 23:40:36 »
Wolfischer, já pensou em usar lampadas LED?

Olhe estas (ATENÇÃO: Até U$50,00 é possível comprar e receber em casa... nada há de ilegal... fornecedor confiável)

http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.51863
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.37161
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.51280

http://www.dealextreme.com/products.dx/category.907~page.1~pagesize.52~pagesort.relevence

O consumo é quase desprezível (mesmo se comparada com uma fluorecente) e a vida útil é de 100.000 horas ou mais.   :ok:

Offline Diegojaf

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #54 Online: 10 de Janeiro de 2011, 09:11:55 »
Wolfischer, já pensou em usar lampadas LED?

Olhe estas (ATENÇÃO: Até U$50,00 é possível comprar e receber em casa... nada há de ilegal... fornecedor confiável)

http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.51863
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.37161
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.51280

http://www.dealextreme.com/products.dx/category.907~page.1~pagesize.52~pagesort.relevence

O consumo é quase desprezível (mesmo se comparada com uma fluorecente) e a vida útil é de 100.000 horas ou mais.   :ok:
Vou comprar duas e ver se prestam. Se sim, vou substituir as daqui de casa por led.
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #55 Online: 10 de Janeiro de 2011, 19:39:22 »
Citar
Encontrei e comprei algumas lâmpadas halógenas que são encapsuladas da mesma forma das incandescentes comuns,

Com o tempo vão manchar a cor de qualquer coisa que fique muito perto.

Offline Erictex

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #56 Online: 10 de Janeiro de 2011, 21:19:55 »
As Halógenas são boas para decoração, porém são quentes e tem um alto consumo.

Jaf, verifique a tensão de alimentação e a frequência. Vou catar neste site de eles tem dimmer para lampadas LED.
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Nikola Tesla

Offline Diegojaf

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #57 Online: 10 de Janeiro de 2011, 21:42:17 »
As Halógenas são boas para decoração, porém são quentes e tem um alto consumo.

Jaf, verifique a tensão de alimentação e a frequência. Vou catar neste site de eles tem dimmer para lampadas LED.
Sim, aqui em casa é 220.

Ou você tá falando das lâmpadas?
« Última modificação: 10 de Janeiro de 2011, 21:44:19 por Diegojaf »
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

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Offline Eremita

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #58 Online: 28 de Janeiro de 2011, 03:34:51 »
Sem a proibição, poxa. Tem um jeito mais simples e mais democrático de fazer isso.

Aumenta aos poucos os impostos da incandescente.
Diminui aos poucos os impostos das mais econômicas.
Quando ninguém mais estiver comprando incandescente, normalize gradualmente os impostos sobre lâmpadas.

E pronto - já tirou o costume de comprar a incandescente do consumidor, já deu tempo de mostrar os benefícios da outra, e não proibiu nada.

Ou, uma saída alternativa mais ao meu gosto... monta uma fábrica estatal de lâmpadas econômicas. Simples assim.
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Offline Geotecton

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #59 Online: 28 de Janeiro de 2011, 17:17:03 »
[...]
Ou, uma saída alternativa mais ao meu gosto... monta uma fábrica estatal de lâmpadas econômicas. Simples assim.

Que provavelmente produziria com ineficiência e que também seria outro "cabide de empregos políticos".
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Offline Eremita

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #60 Online: 28 de Janeiro de 2011, 17:33:16 »
[...]
Ou, uma saída alternativa mais ao meu gosto... monta uma fábrica estatal de lâmpadas econômicas. Simples assim.

Que provavelmente produziria com ineficiência e que também seria outro "cabide de empregos políticos".
Há estatais eficientes e há estatais ineficientes. Há privadas eficientes e há privadas não-eficientes.
Basta apenas começar pequeno, com a população de olho [especialmente os trabalhadores da fábrica], e assim você aumenta a eficiência e diminui a corrupção.

Neste caso, considero a estatal melhor do que privada por não enfocar em lucros - o custo para o consumidor é menor, deixando as lâmpadas alternativas mais atraentes.
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Offline Geotecton

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #61 Online: 28 de Janeiro de 2011, 19:24:59 »
Há estatais eficientes e há estatais ineficientes. Há privadas eficientes e há privadas não-eficientes.

Sim. Mas, sem ter uma avaliação, eu arrisco dizer que, via de regra, as privadas são mais eficientes que as públicas, sejam estatais ou de economia mista.


Basta apenas começar pequeno, com a população de olho [especialmente os trabalhadores da fábrica], e assim você aumenta a eficiência e diminui a corrupção.

Não dá para ser pequena para atender a demanda de lâmpadas. Além disto, devem ser poucos os exemplos de empresas públicas pequenas, pois a tendência é inchar tanto por pressão política como sindical.

Voce conhece algum exemplo de empresa pública que seja eficiente em função da "fiscalização dos seus trabalhadores"?

Como voce controlaria a demanda de benefícios (benesses!) destes mesmos trabalhadores, e que refletirão diretamente no custo do produto?


Neste caso, considero a estatal melhor do que privada por não enfocar em lucros - o custo para o consumidor é menor, deixando as lâmpadas alternativas mais atraentes.

Depende. Das pouquíssimas planilhas de custos de empresas estatais que tive acesso até hoje, todas, sem exceção, tem custos operacionais extremamente elevados, principalmente na parte trabalhista.

A minha opção é pela produção privada com algum tipo de supervisão da sociedade.
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Offline Eremita

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #62 Online: 28 de Janeiro de 2011, 20:29:58 »
Geotecton, mais simples.

Começa pequeno como prova de conceito. Pra caso se for dar bosta [desculpe o termo!], já se descobrir logo de cara e o preju ser pequeno.
A eficiência é em objetivos - nesse caso, a empresa teria o objetivo de tornar as lâmpadas alternativas mais eficientes para o consumidor.
E, a partir do momento que ela não visa maximizar os lucros, ela força preços menores, o que abaixa o das fábricas privadas.
Pressão tanto política quanto sindical é um problema, concordo. Mas... se os objetivos da empresa ficarem claros pra ambos [sindicatos e grupos políticos], não há espaço para eles ficarem com pressão.
Quanto a formas de controle e etc., não sei. Ainda estou pensando sobre isso.

De qualquer forma... bom, é uma possibilidade, certo?
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Offline Geotecton

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Re: Argentina proíbe lâmpadas incandescentes a partir de 2011
« Resposta #63 Online: 29 de Janeiro de 2011, 01:02:34 »
Geotecton, mais simples.

Simplificado está.


Começa pequeno como prova de conceito. Pra caso se for dar bosta [desculpe o termo!], já se descobrir logo de cara e o preju ser pequeno.

Entendi. Mas continuo vendo problemas. Mesmo a instalação de uma unidade piloto demanda investimento em infra-estrutura e despesas com pessoal e que,no caso de não dar certo, implica em uma despesa permanente pois o pessoal desta empresa pública provavelmente será concursado, ou seja, sob a proteção da lei trabalhista do setor público.


A eficiência é em objetivos - nesse caso, a empresa teria o objetivo de tornar as lâmpadas alternativas mais eficientes para o consumidor.

"Eficientes para o consumidor" significa 'menor energia despendida por unidade de área iluminada' ou "mais barato"? Se for a primeira não vejo o porque de instalar uma fábrica, mesmo que piloto, pois isto pode ser realizado em um departamento de engenharia de uma universidade pública. Para a segunda hipótese, veja as próximas respostas.


E, a partir do momento que ela não visa maximizar os lucros, ela força preços menores, o que abaixa o das fábricas privadas.

Não necessariamente, pois vai depender, entre outras coisas, de qual será o percentual que os salários, encargos e vantagens irá representar no custo final do produto.

 
Pressão tanto política quanto sindical é um problema, concordo.

Em todas as empresas públicas, sejam estatais ou de economia mista.


Mas... se os objetivos da empresa ficarem claros pra ambos [sindicatos e grupos políticos], não há espaço para eles ficarem com pressão.

Os objetivos da Petrobrás e da Copel são claros e nem por isto elas deixam de sofrer uma enorme pressão dos grupos políticos, dos sindicatos e dos funcionários.


Quanto a formas de controle e etc., não sei. Ainda estou pensando sobre isso.

Auditorias independentes co-responsáveis solidariamente pelas informações; a publicação de balancetes e balanços mensais e a formação de uma comissão observadora e ou gestora com participação ativa de membros da sociedade são formas muito eficazes de controle, no meu entendimento.


De qualquer forma... bom, é uma possibilidade, certo?

Sem dúvida.
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