Tópico: Benicio del Toro sobre Che Guevara

[O Grande Capanga]

Minha mãe assina a Veja. Se você lembrar pelo menos o ano da edição (quando babaram pro Che), acho que posso achar a matéria lá no site da Abril.

A Veja digitalizou todas as edições e as disponibiliza gratuitamente, com exceção das duas últimas.

Eu já te passo aí.

Caramba. Eu me lembro de ter postado as duas edições de Veja. Uma onde ela baba outra onde ela desce o cacete. Acho que a moderação tirou os meus posts, coisa que não poderia ser feita (se foi), já que só postei links da própria Veja, espaço que estava aberto para todos, inclusive não assinantes.

[Dodo]

Minha mãe assina a Veja. Se você lembrar pelo menos o ano da edição (quando babaram pro Che), acho que posso achar a matéria lá no site da Abril.

A Veja digitalizou todas as edições e as disponibiliza gratuitamente, com exceção das duas últimas.

Eu já te passo aí.

Caramba. Eu me lembro de ter postado as duas edições de Veja. Uma onde ela baba outra onde ela desce o cacete. Acho que a moderação tirou os meus posts, coisa que não poderia ser feita (se foi), já que só postei links da própria Veja, espaço que estava aberto para todos, inclusive não assinantes.

Como assim?

[O Grande Capanga]

Minha mãe assina a Veja. Se você lembrar pelo menos o ano da edição (quando babaram pro Che), acho que posso achar a matéria lá no site da Abril.

A Veja digitalizou todas as edições e as disponibiliza gratuitamente, com exceção das duas últimas.

Eu já te passo aí.

Caramba. Eu me lembro de ter postado as duas edições de Veja. Uma onde ela baba outra onde ela desce o cacete. Acho que a moderação tirou os meus posts, coisa que não poderia ser feita (se foi), já que só postei links da própria Veja, espaço que estava aberto para todos, inclusive não assinantes.

Como assim?

Como fui atrapalhado! Hehehe

Postei em outro tópico. Já vou corrigir (vou trazer os posts pra este e apagar o do outro tópico).
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Achei isto (de 1997):

http://veja.abril.com.br/090797/p_088.html
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E era mesmo uma reportagem de capa:

http://veja.abril.com.br/090797/sumario.html

Realmente não dá pra entender como uma revista como a Veja faria uma reportagem dessas do Che. E o pior: depois de 10 anos faria uma reportagem totalmente às avessas à outra. É muita cara de pau.

[Andre]

Aqui ninguém vai comprar, já espalharam que ele era argentino...

Vou ter que procurar aqueles adolescentes que o veneram sem nem saberem porque

Aqui que eu disse é no Brasil.

[Herf]

O site da revista Esquire traz um artigo sobre como a esquerda festiva americana demonstra mais pretensão de glamour do que compromisso com o socialismo. Segundo o artigo, nada consagra com mais força o sepultamento de uma ideologia do que se tornar motivo retrô em bares e adereços da moda – como na bolsa maoísta que Cameron Diaz levou para o Peru, e que lhe fez pedir desculpas após ser informada de que cerca de 70 mil peruanos haviam sido assassinados pelo movimento maoísta Sendero Luminoso. Mas o socialismo pode ser, dentre de uma mesma sociedade, frivolamente chique e brutalmente real. A América Latina é um exemplo de como jovens que tratam o socialismo com a superficialidade de uma estampa servem de idiotas úteis para que ditadores continuem sua escalada ao poder hegemônico. Mas, apesar do tom leviano do artigo, esta passagem tinha de ser traduzida:

"Se você acredita na liberdade da imprensa, no direito de se afiliar ao partido político de sua preferência, no estado de direito, e/ou na propriedade privada, então Che Guevara foi um monstro puro e simples. Mas, mesmo sabendo disso, é improvável que Johnny Depp vá abandonar seu medalhão do Che. E dificilmente os pseudo-hipsters que compram camisetas do Che na Urban Outfitters vão parar de vesti-las. Não. Essas camisetas mandam uma mensagem, que efetivamente se resume ao seguinte: tenho tendências de esquerda, mas não leio livros de História. Sou culto o bastante para querer a não conformidade, mas não inteligente o bastante para evitar a conformidade."

http://www.ordemlivre.org/blog/?p=300

[Luis Dantas]

Jack Torrance: em dez anos o pensamento político de uma pessoa pode mudar bastante.  Por que não o de uma revista?

Quanto ao Che - ele para mim é claramente um caso em que o mito cresceu bem além da pessoa.  Quem acredita ou quer acreditar que há um imperialismo maligno e que Che Guevara se opôs a ele não quer ver as falhas (reais ou supostas) do homem para preservar o mito.  Isso é bastante natural, embora provavelmente não devesse ir tão longe.

Ele inclusive tem a vantagem de estar morto, ao contrário de Fidel Castro, e por isso não haver risco de contradizer o mito com seus novos atos.

E do outro lado - bom, não vejo como alguém que não simpatize com a guerrilha de esquerda poderia ter simpatia pela figura (real ou imaginária) de Che Guevara.  Talvez como um aventureiro que gostava de andar de moto ou algo similar, mas é ponto pacífico que esse foi apenas um detalhe na biografia dele.

[-Huxley-]

Che Guevara pode ser definido numa única palavra: assassino.