Sugestão de leitura:
Vygotsky, L. A formação social da mente.
Se acharem alguma coisa de Alexander Luria, que continuou Vygostky, também vale.
Além da experiência, é bom lembrar o impacto da escrita sobre a formação de conceitos, e a capacidade de formação de conceitos. Nesse caso, além de Luria, talvez Eric Havelock possa ajudar com alguma coisa (mas ele fez um estudo de caso referente mais especificamente a mudanças na sociedade e cultura gregas - lembrei também do Walter Ong, que apesar de jesuíta....).
A ampliação da capacidade para pensamento abstrato vem não só da experiência, mas da qualidade dessa experiência e do grau de abstração exigido para lidar com a experiência.
Além disso, a necessidade de operar com símbolos é que nos deu essa capacidade para abstração - um símbolo, como uma metáfora, é algo que não é ele mesmo, por exemplo, um assovio é apenas um som, mas na praia quando passa uma menina gostosa, deixa de ser apenas um som e torna-se um símbolo de nossa... digamos, admiração pelas formas da moça.
Só operamos com metáforas quando operamos com símbolos.