Na década de 80, todos os colégios em quais estudei e mesmo os que eu tinha conhecimento, nos obrigavam - nós alunos - a cantar o hino nacional, enquanto era hasteada a bandeira nacional, e a rezar um pai nosso, antes de adentrarmos para as salas de aula. E no findar das aulas, éramos obrigados a rezar outro pai nosso. Certo dia, no findar da aula, fui discriminada e esculhambada pela professora, que era uma católica fervorosa. Só porque, numa brincadeira boba de criança, eu fazia caretas ao mesmo tempo em que rezava. Os meus coleginhas passaram a me enxergar como: "uma menina-má", principalmente, devido ao chilique da professora. Áaaaaaaaa, mas dias depois eu fui à forra! Coloquei um despacho embaixo do birô da professora, hahaha, precisavam ver a cara da infeliz! Ela me impôs religião. Nada mais justo que eu tivesse imposto religião a ela também. Acho que até hoje ela lembra desse susto... Deve está orando até hoje!
Mas quero deixar aqui, bem claro, que o hábito de discriminar e humilhar não é exclusividade de religiosos. Tenho histórias de 'CARAS' que sofreram arbitrariedades do gênero, por parte de ateus e agnósticos.
E só uma observação: Nos meados do século XX, quando o uso do chapéu era de praxe, por educação, o cavalheiro tirava o chapéu quando era apresentado para uma dama ou ao adentrar em ambientes fechados. Por sinal, o porta-chapéu ou o cabide de parede eram móveis indispensáveis para uma residência.