Autor Tópico: Jogo à venda livremente simula violência contra menor  (Lida 4510 vezes)

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Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Online: 24 de Março de 2009, 20:40:32 »
Jogo à venda livremente simula violência contra menor

Um jogo japonês de computador chamado Rapelay está criando polêmica no mundo todo e é vendido livremente na internet e em algumas ruas de São Paulo. O jogo simula estupros, pedofilia e aborto.


Reprodução de página do jogo

A reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo" encontrou o jogo nos catálogos de pelo menos cinco vendedores ambulantes que trabalham na região central. Nenhum deles possuía o jogo no local, mas havia na listagem, além de outros de estilo erótico.

Jogos não autorizados pela classificação do Ministério da Justiça podem ser encontrados no centro de São Paulo. O Rapelay também foi encontrado em um site da internet que realiza vendas por telefone.

O jogo foi produzido em 2006 pela empresa japonesa Ilusion e no fim do ano passado começou a chegar a outros países. Ele chegou a ser vendido pelo site Amazon, mas depois foi retirado por causa da repercussão negativa. Além de ter como foco a violência sexual, no jogo há caso de pedofilia.

“Nós já encaminhamos várias denúncias ao Ministério Público contra jogos desse tipo”, diz o diretor-presidente da organização não-governamental SaferNet Brasil, Thiago Tavares. O Ministério Público Federal (MPF) tomou conhecimento da existência do jogo por meio de um alerta da juíza da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo Kenarik Bouijkian Felippe, que faz parte do Grupo de Estudos de Aborto.

O caso é investigado pelo Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos do MPF. Mas, segundo o procurador da República Sérgio Suiama, uma das dificuldades para abrir uma investigação criminal é que a legislação brasileira não tipifica o abuso sexual simulado de crianças, adolescente e adultos.

O procurador acrescenta que o jogo é vendido somente de maneira ilegal - produtos piratas - e não em estabelecimentos formais. “Se há locais estabelecidos no Brasil vendendo, nós vamos agir contra eles”, diz Suiama.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/03/24/jogo+a+venda+livremente+simula+violencia+contra+menor+5010047.html

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Offline Zeichner

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #1 Online: 24 de Março de 2009, 21:25:13 »
Pedofilia talvez seja a única excessão que faço para justificaria a ilegalidade de um jogo.

Offline Diegojaf

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #2 Online: 24 de Março de 2009, 21:41:06 »
Vai estourar o número de downloads do jogo agora... |(
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Offline Spitfire

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #3 Online: 24 de Março de 2009, 23:22:28 »
Link???  :histeria:

Ps: Relaxem... é só zoeira, o único "jogo" que tenho no meu PC é o Grand Prix 3.   :wink:

Offline Nina

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #4 Online: 24 de Março de 2009, 23:35:45 »
Pedofilia talvez seja a única excessão que faço para justificaria a ilegalidade de um jogo.

Estupro não?
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Offline Vito

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #5 Online: 24 de Março de 2009, 23:38:10 »
Eu já joguei, isso faz muito há tempo e eu tinham algumas revistas hentais.
É muito comum lá no Japão o Lolicon, Shota e tantas coisas tem mais bizarros como o Guro e aqui vai classificar como violências e aposto vai querer ser proibidos aqui.
Agora o Brasil quer punir com causa que é errado a fantasia e assim não adianta.
Tem ser punir como é o mundo de real como vivemos e não a fantasia.

Offline Kmile

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #6 Online: 25 de Março de 2009, 00:20:59 »
Eu já joguei, isso faz muito há tempo e eu tinham algumas revistas hentais.
É muito comum lá no Japão o Lolicon, Shota e tantas coisas tem mais bizarros como o Guro e aqui vai classificar como violências e aposto vai querer ser proibidos aqui.
Agora o Brasil quer punir com causa que é errado a fantasia e assim não adianta.
Tem ser punir como é o mundo de real como vivemos e não a fantasia.

POde ser fantasia, mas, não se pode deixar circular algo em assim, tu não acha? Claro que o real é mais importante, mas jogar algo assim é nojento.
É engraçado como, pelo menos para mim, jogos com assassinato não são tão graves quanto os desse tipo. Deveria botar todos no mesmo cesto, não? Mas não é assim que me parece. Vai entender?
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Offline Zeichner

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #7 Online: 25 de Março de 2009, 10:18:16 »
Bom,se for hentai/lolita, existe uma "tradição" de fantasia, etc. Existe bastante diferença para imagem de criança sendo atacada, apesar de achar que abuso sexual deve ser repelido, mesmo estupros e outras coisas. Mas tem que ser analisado o contexto em que está inserido. Muitos filmes mostram ataques sexuais se nem por isso os incentivam.

Offline yud

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #8 Online: 25 de Março de 2009, 11:45:58 »
Eu já joguei, isso faz muito há tempo e eu tinham algumas revistas hentais.
É muito comum lá no Japão o Lolicon, Shota e tantas coisas tem mais bizarros como o Guro e aqui vai classificar como violências e aposto vai querer ser proibidos aqui.
Agora o Brasil quer punir com causa que é errado a fantasia e assim não adianta.
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POde ser fantasia, mas, não se pode deixar circular algo em assim, tu não acha? Claro que o real é mais importante, mas jogar algo assim é nojento.
É engraçado como, pelo menos para mim, jogos com assassinato não são tão graves quanto os desse tipo. Deveria botar todos no mesmo cesto, não? Mas não é assim que me parece. Vai entender?

Esse pensamento vem de nossas raizes culturais, jogos violentos quando jogados pela maioria da pessoa é para relaxar e quando você pergunta porque é tão bom jogar esses jogos com violencia, normalmente vem uma resposta como: "é para relaxar" ou "antes no pc que na vida real". Acho que se só ficar dentro da fantasia do jogo não tem problema, falar que uma coisa é pior que a outra é hipocrisia, porque como você falou, tá tudo no mesmo cesto.

ps: Sou fã de gta e outros joguinhos sanguinolentos, e os acho relaxante tambem ::) mas pessoalmente não vejo graça nesses jogos com temática apenas sexual.
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Offline Orbe

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #9 Online: 25 de Março de 2009, 16:31:06 »
Não vejo problema se o jogo for acessado apenas por adultos.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline FxF

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #10 Online: 27 de Março de 2009, 03:29:28 »
Eu já joguei, isso faz muito há tempo e eu tinham algumas revistas hentais.
É muito comum lá no Japão o Lolicon, Shota e tantas coisas tem mais bizarros como o Guro e aqui vai classificar como violências e aposto vai querer ser proibidos aqui.
Agora o Brasil quer punir com causa que é errado a fantasia e assim não adianta.
Tem ser punir como é o mundo de real como vivemos e não a fantasia.
Também deveriam de proibir hentais. Despir mulheres e publicar imagens nuas de seus corpos sem sua permissão é errado.

Rhyan

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Empresa japonesa ignora protestos contra game de estupro
« Resposta #11 Online: 09 de Maio de 2009, 07:08:08 »
08/05/2009 - 16h08
Empresa japonesa ignora protestos contra game de estupro

da Folha Online

Uma fabricante de jogos de computadores rejeitou, nesta sexta-feira (8), campanhas e protestos feitos por entidades de direitos humanos dos Estados Unidos contra o game "RapeLay", que faz os jogadores simularem atos de violência sexual contra mulheres.

A organização Equality Now, de Nova York, lançou uma campanha nesta semana "contra jogos simuladores de estupro e banalização da violência sexual no Japão".

Reprodução
 
Tela do jogo "RapeLay", que simula cenas de estupro; jogadores ganham pontos simulando crimes sexuais contra as mulheres

Em protesto à fabricante, ativistas escreveram ao primeiro-ministro japonês, Taro Aso, argumentando que o jogo rompe com as obrigações do país em relação à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra Mulheres, ocorrida em 1985.

A fabricante do game minimizou a campanha. "Estamos confusos com a ação", disse o porta-voz Makoto Nakaota. "Fazemos jogos para o mercado doméstico, de acordo com a legislação vigente aqui [no Japão]. Não podemos comentar [a campanha] porque não vendemos [o game] para outros mercados."

Jogadores ganham pontos por atos de violência sexual, incluindo abordagem de garotas em estações de trem, estupro de virgens e suas mães, e forçando mulheres a fazer aborto, de acordo com um comunicado da Equality Now.

O Japão, frequentemente criticado por pornografia infantil, proibiu em 1999 a produção, distribuição e uso comercial de fotos que suscitem atividades sexuais, vídeos e outros materiais envolvendo pessoas com menos de 18 anos.

No entanto, a lei não criminaliza a posse destes tipos de materiais, e também é lacônica quanto à pornografia infantil por meio de animações de computação gráfica, categorizada como "hentai" (pervertido).

A gigante do varejo on-line Amazon encerrou as vendas de "RapeLay" dos seus websites, depois de receber reclamações. Clipes do game ainda são encontrados no YouTube.

O comitê japonês da Unicef disse que isso atrapalha as medidas internacionais para combate à pornografia infantil.

"No mundo globalizado, conectado pela internet, qualquer tipo de abertura pode arriscar todas as legislações", disse uma porta-voz. "O mundo tem que direcionar ações voltadas à tentativa de banir o acesso e visualização de imagens virtuais."

Um porta-voz do setor de igualdade de gêneros do governo japonês disse que o departamento "está resolvendo o problema agora".


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u562678.shtml

Offline Stéfano

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Re: Empresa japonesa ignora protestos contra game de estupro
« Resposta #12 Online: 09 de Maio de 2009, 19:54:39 »
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline Unknown

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Re: Empresa japonesa ignora protestos contra game de estupro
« Resposta #13 Online: 09 de Maio de 2009, 21:47:42 »
Acho que poderia se unido a esse tópico que já fala do jogo: ../forum/topic=19604.0.html

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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #14 Online: 09 de Maio de 2009, 22:18:48 »
Acho repulsivo. Não duvido que algo assim pudesse acarretar/catalisar problemas mentais ou de socialização, ainda mais no Japão, que já tem uns problemas mais ou menos endêmicos nesse sentido.

Sou contra também ficção que colocasse estupro e/ou pedofilia num contexto "olha só que legal", erótico.



Mas sei lá se proibir adianta... talvez só torne mais lucrativo no mercado negro, onde a produção poderia envolver algo sério de verdade, em vez de só ficção... :/

Offline Spitfire

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Re: Empresa japonesa ignora protestos contra game de estupro
« Resposta #15 Online: 10 de Maio de 2009, 02:05:48 »
ô gente... game é FANTASIA, não é real, sacam?

Que o estrupo real seja crime e severamente punido eu concordo plenamente, abomino violência sexual, mas dai dizer que Hentai é pedofilia e um game é estrupo existe uma barreira concreta, a barreira da realidade.

Estaremos criando uma sociedade tão tiranicamente politicamente correta que impõe limites as fantasias mais secretas? Caraca! Querem dizer o que as pessoas devem (apenas) pensar?

Offline Jeanioz

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #16 Online: 11 de Maio de 2009, 13:23:29 »
Ainda vão prender gente por jogar videogame... :umm:

Offline Eleitor de Mário Oliveira

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #17 Online: 11 de Maio de 2009, 13:55:21 »
Não duvido que algo assim pudesse acarretar/catalisar problemas mentais ou de socialização, ainda mais no Japão, que já tem uns problemas mais ou menos endêmicos nesse sentido.

Este seria o único motivo válido para proibir isto.

Sou contra também ficção que colocasse estupro e/ou pedofilia num contexto "olha só que legal", erótico.

Discordo. Vários casais saudáveis simulam sexo forçado como fantasia.

Offline biscoito1r

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #18 Online: 11 de Maio de 2009, 15:32:02 »
Se não causa mal a ninguém diretamente ou indiretamente, não tem pq proibir
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Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #19 Online: 12 de Maio de 2009, 10:54:28 »
Sou contra também ficção que colocasse estupro e/ou pedofilia num contexto "olha só que legal", erótico.

Discordo. Vários casais saudáveis simulam sexo forçado como fantasia.

Bom pra eles. Só não acho que isso implica na "necessidade" disso ser liberado, e acho que o risco de poder catalizar perturbações de gente que não quer ficar só na simulação fala mais alto.


MAS, pesquisando no outro dia, notícias desse jogo, uma relacionada que ainda não li, na Slate, especulava sobre a possibilidade de pornografia (o maior acesso a ela, via internet) reduzir o número de estupros. Não sei se especificamente nessa modalidade, imagino que não, mas mais generalizadamente.

Offline N3RD

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #20 Online: 12 de Maio de 2009, 13:38:03 »
Nada deve ser proibido, mas deve ser mostrado o efeitos negativos para a população.
Não deseje.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #21 Online: 13 de Maio de 2009, 13:01:43 »
Se apenas mostrar os efeitos negativos para a população não for suficiente para conter esses efeitos negativos de forma tão eficiente quanto se conseguiria com a proibição, que seja a proibição. Diria até que para que algo tão trivial quanto isso, apenas os riscos de efeitos negativos não serem suficientemente reduzidos apenas com esclarecimento já justificaria a proibição.

Mas como disse, talvez acabasse sendo um tiro pela culatra também.

Talvez o melhor que poderia ser feito, seria explorar esse tipo de coisa através de trojans e vírus que visassem especificamente jogos como esse, sondassem nos computadores por arquivos suspeitos, e enviassem relatórios/ potenciais auto-denúncias involuntárias à polícia. Mas sei lá, também provavelmente algo assim abriria margem para muita contestação legal, como podendo ser incriminação forjada, em vez apenas de exposição.

Offline N3RD

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #22 Online: 13 de Maio de 2009, 13:12:50 »
Dai eu iria em um computador de um amigo e deixava um arquivo chamado pedo.avi e a PF iria na cola dele ? Boa ideia!
Não deseje.

Offline Tex Willer

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #23 Online: 13 de Maio de 2009, 14:38:16 »
O que me preocupa é a banalização de práticas ilegais, principalmente entre adolescentes.
Pode parecer hipocrisia vindo de alguém que curte jogos como GTA (e provavelmente é). Em um mundo ideal todos concordam que se trata apenas de uma fantasia.
Mas no mundo real tem cara que se inspira em Dexter para cobrar dívidas.

Infelizmente, o jogo já se alastrou pelos "meios alternativos" e há muito pouco a se fazer sobre isso.
"A velhacaria e a idiotice humanas são fenômenos tão correntes, que eu antes acreditaria que os acontecimentos mais extraordinários nascem do seu concurso, ao invés de admitir uma inverossímil violação das leis da natureza".  - Hume

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #24 Online: 13 de Maio de 2009, 15:16:29 »
Dai eu iria em um computador de um amigo e deixava um arquivo chamado pedo.avi e a PF iria na cola dele ? Boa ideia!

Não penso que um algoritmo tão simples fosse ter qualquer utilidade, não imagino como poderia ser um útil, mas não imagino que seria impossível de ser feito.


Pode-se tanto imaginar casos de engano, como esse do amigo incriminado, quanto casos de sucesso, como um professor de sua filha de 5 anos ser provado pedófilo, com as "denúncias" originais vindo de alguma fonte-vírus/trojan desse tipo.

 

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