Autor Tópico: Jogo à venda livremente simula violência contra menor  (Lida 4511 vezes)

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Offline N3RD

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #25 Online: 13 de Maio de 2009, 15:23:28 »
Não acho viável!

Muito estilo big brother is watching you.

Quero continuar com o direito de acessar o google e pesquisar o que quiser.
Não deseje.


Offline N3RD

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #27 Online: 13 de Maio de 2009, 15:41:37 »
Apanhar criminosos no estilo china ? Não obrigado!

Direito de vigiar arquivos, histórico dos outros ? Esta falando serio ?
Não deseje.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #28 Online: 13 de Maio de 2009, 16:00:02 »
Se ao abrir mão do sigilo do seu histórico (e/ou arquivos) pudesse evitar estupros de crianças, não considera uma troca que vale a pena? Poderia ver como uma troca, de sigilo por (principalmente) crianças estupradas ou abusadas. Quantos estupros/abusos de crianças evitados valeriam mais do que a polícia não poder ver o seu histórico de internet?

Offline N3RD

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #29 Online: 13 de Maio de 2009, 16:05:45 »
Abriria a mão do seu capital em prol das crianças passando fome na Africa ?

Não quero uma câmera do estado me vigiando 24hrs.
Não deseje.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #30 Online: 13 de Maio de 2009, 16:33:34 »
Falsa analogia, a menos que você trabalhe com informação cujo valor estiver no sigilo dela, e que se sugerisse que fosse se tornar público, que todos pudessem se aproveitar dessa informação, que não lhe seria mais útil como sustento. Não é o caso.

Abrindo mão do próprio dinheiro, bem, não se tem mais dinheiro e nem se pode fazer nada. De que adianta menos umas pessoas passando fome na África em troca da minha família passar fome no Brasil? :/

Já apenas a "espionagem" desse tipo de coisa não acarreta problema a ninguém, a não ser os criminosos ou os paranóicos. Ao menos ainda não me ocorreu nenhum problema real que poderia vir de algo como um jogo ou site isca para pedófilos que infectasse o computador e procurasse potenciais evidências de envolvimento com redes de pedofilia ou crimes individuais.

O pior "problema" mesmo é do lado da obtenção de provas em si necessitar de todo um rigor legal que possivelmente não seria satisfeito assim, mas é um problema de viabilidade, e não da prática em si.

Offline Mussain!

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #31 Online: 13 de Maio de 2009, 17:10:10 »
Não tenho opinião formada quanto a isto... Ora, jogo CS, GTA só pra tirar o estresse, quando posso... Amo dá tiro na cabeça do povo pela internet hehe. Acho que isto não influencia uma mente saudável, uma mente vivda num âmbito sociável e tal... Sei não... Mas só sei vou atrás do jogo agora.... ...fiquei curioso.

Offline Tex Willer

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #32 Online: 13 de Maio de 2009, 17:11:13 »
Softwares com tecnologia para analisar conjuntos de informações não são tão difíceis assim, tecnicamente. Vide Web semântica.
E no contexto da web, acho até válido como parte de processo investigativo de sites criminosos.

Mas a violação de dados de computadores não concordo. Mesmo eu estando disposto a isso, não acho que outros possam ser obrigados.

Só por ordem judicial, acredito.
"A velhacaria e a idiotice humanas são fenômenos tão correntes, que eu antes acreditaria que os acontecimentos mais extraordinários nascem do seu concurso, ao invés de admitir uma inverossímil violação das leis da natureza".  - Hume

Offline Tex Willer

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #33 Online: 13 de Maio de 2009, 17:13:25 »
Não tenho opinião formada quanto a isto... Ora, jogo CS, GTA só pra tirar o estresse, quando posso... Amo dá tiro na cabeça do povo pela internet hehe. Acho que isto não influencia uma mente saudável, uma mente vivda num âmbito sociável e tal... Sei não... Mas só sei vou atrás do jogo agora.... ...fiquei curioso.

Demônios!
Santa Efigênia, aqui vou euuuuuu. :hihi:
"A velhacaria e a idiotice humanas são fenômenos tão correntes, que eu antes acreditaria que os acontecimentos mais extraordinários nascem do seu concurso, ao invés de admitir uma inverossímil violação das leis da natureza".  - Hume

Offline ReVo

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #34 Online: 13 de Maio de 2009, 17:25:19 »
Falsa analogia, a menos que você trabalhe com informação cujo valor estiver no sigilo dela, e que se sugerisse que fosse se tornar público, que todos pudessem se aproveitar dessa informação, que não lhe seria mais útil como sustento. Não é o caso.

Abrindo mão do próprio dinheiro, bem, não se tem mais dinheiro e nem se pode fazer nada. De que adianta menos umas pessoas passando fome na África em troca da minha família passar fome no Brasil? :/

Já apenas a "espionagem" desse tipo de coisa não acarreta problema a ninguém, a não ser os criminosos ou os paranóicos. Ao menos ainda não me ocorreu nenhum problema real que poderia vir de algo como um jogo ou site isca para pedófilos que infectasse o computador e procurasse potenciais evidências de envolvimento com redes de pedofilia ou crimes individuais.

O pior "problema" mesmo é do lado da obtenção de provas em si necessitar de todo um rigor legal que possivelmente não seria satisfeito assim, mas é um problema de viabilidade, e não da prática em si.

Com todo respeito, suponho que, no seu caso, abrir mão de capital não quer dizer passar fome, já que boa parte do seu capital não deve ser utilizado em bens de "primeira necessidade".

Sobre esta questão da vigilância, julgo provável uma grande exploração de informações para fins ilegais, logo, não acredito que esta política compense.

Na questão da proibição do jogo, acredito que não deve prevalecer a proibição, tendo em vista, a possibilidade de ocorrência de um ou outro crime relacionado ao jogo. Na minha opinião, neste caso, deve prevalecer a liberdade de comercialização do produto. Raramente, vejo uma notícia sobre um crime relacionado com "games".
« Última modificação: 13 de Maio de 2009, 17:40:07 por ReVo »
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Offline Orbe

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #35 Online: 14 de Maio de 2009, 23:54:49 »
Bom pra eles. Só não acho que isso implica na "necessidade" disso ser liberado, e acho que o risco de poder catalizar perturbações de gente que não quer ficar só na simulação fala mais alto.

Qualquer coisa pode catalizar perturbações nesse tipo de gente. Então vamos parar de comercializar e jogar Ace Combat porque há o risco de um perturbado roubar um avião militar e bombardear alguma cidade. Vamos proibir os desenhos da Warner porque algum perturbado pode achar legal jogar uma bigorna na cabeça de alguem. Vamos proibir os filmes da série Jogos Mortais...

E essa defesa da vigilância é tão inocente. Até parece que, uma vez liberada, essa vigilância não começaria a ser corrompida para outros fins.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #36 Online: 15 de Maio de 2009, 00:54:10 »
Declive escorregadio.

Não se sabe se qualquer coisa pode. Mesmo se for argumentável que qualquer coisa pode, ou que é incerto que algo assim (filmes de estupros, pedofilia) pode catalisar alguma coisa tanto quanto desenhos da Warner catalisariam jogadores de bigorna (ou psicopatas não-caricatos), ainda assim são relações bem diferentes de custo e potencial benefício.

Filmes de estupros e pedofilia, fora os criminosos, devem, imagino, agradar apenas a uma parte muito ínfima da população para que haja qualquer problema significativo de uma proibição, diferentemente de praticamente abolir a indústria do entretenimento. E não, uma coisa não implica na outra, da mesma forma que proibir que se fabrique mísseis, que se tenha um arsenal em casa não implica em que se também devesse proibir até facas de plástico dessas de festinhas de criança.

"Essa" vigilância também não me parece fundamentalmente diferente de qualquer outra (polícia, para o exemplo mais drástico), que também poderia ser (e muitas vezes é) corrompida para outros fins, mas nem por isso se costuma pensar que fôssemos ficar melhor sem elas.

Offline Orbe

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #37 Online: 15 de Maio de 2009, 04:54:08 »
Se, como você mesmo disse, nada sabemos sobre o que leva uma mente doente a sair da fantasia e partir para a ação, acho muito cedo para apoiar uma proibição. Enquanto não for provado que isso é prejudicial, não vejo motivos para impedir a circulação desse material. Apenas deve ser limitado para maiores de idade.

E a questão não é quantos gostam dessas aberrações do entretenimento. A questão é que se as pessoas gostam, podem pagar e não estão prejudicando os outros assistindo/jogando esse tipo de coisa, elas tem direito a ter acesso.

Quanto a vigilância, a polícia não entra em sua casa sem mandado devidamente fundamentado e assinado por um juiz. Esse tipo de coisa tem que ser feita com cuidado para não virar bagunça. Além disso, a atividade policial é bem evidente. Mas uma invasão dos nossos PCs com segundas intenções não. Ninguem mais poderia acessar internet banking, por exemplo. Estaria correndo o risco de ser roubado pelos funcionários públicos (e nem preciso falar do quanto de corrupção e incompetência há entre eles). Compras pela internet também não seria mais seguro.

Por fim, eu acho que eu tenho direito de acessar o que eu quiser sem ter que dar satisfações ao Estado. O Estado é que tem que se virar para fechar sites e grupos de pornografia infantil. Em vez de optar pela forma mais fácil, acabando com a minha privacidade.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Spitfire

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #38 Online: 15 de Maio de 2009, 08:06:26 »
Violar o sigilo do meu PC seria como o estado violar minhas correspondências, sem nenhum embasamento jurídico penitente, apenas pela suspeita que eu pudesse usar estes meios com intenções criminosas, para tomar ciência do conteúdo das minhas cartas. Isto é um absurdo descabido.

Sem falar que isto seria a porta de entrada para a espionagem industrial praticada pelo próprio estado.

Tenho muita porcaria no meu PC (nada que me leve a ser preso), mas tenho muita informação sensível de cunho profissional que não gostaria de ver comprada por um concorrente das mãos corruptas de algum policial da PF.

Além do mais é totalmente ineficaz... feita a lei, feita a burla... tá cheio de chineses que furam a firewall criada pelo estado chines.
« Última modificação: 15 de Maio de 2009, 08:09:51 por Spitfire »

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Jogo à venda livremente simula violência contra menor
« Resposta #39 Online: 15 de Maio de 2009, 22:57:54 »
Se, como você mesmo disse, nada sabemos sobre o que leva uma mente doente a sair da fantasia e partir para a ação, acho muito cedo para apoiar uma proibição. Enquanto não for provado que isso é prejudicial, não vejo motivos para impedir a circulação desse material. Apenas deve ser limitado para maiores de idade.

Não disse que "nada se sabe", ainda que eu mesmo não saiba bem. Disse que "mesmo que nada se soubesse".

Não sei, ainda acho válido a proibição por precaução, supondo não poder haver nenhum efeito preventivo. De forma similar, mas numa área razoavelmente distinta, o ministério da saúde não aprova as coisas por default, só agindo se por acaso se descobrir que faz mal.


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E a questão não é quantos gostam dessas aberrações do entretenimento. A questão é que se as pessoas gostam, podem pagar e não estão prejudicando os outros assistindo/jogando esse tipo de coisa, elas tem direito a ter acesso.

O que por sua vez justificaria a legalização da compra e venda de por exemplo, arsenais de qualquer porte. Algo que não é incomum se considerar perigoso, mesmo que possam haver aquelas pessoas com arsenais para um pequeno exército, que no entanto não ofereçam perigo algum à população. De forma similar, penso que o risco que talvez isso possa oferecer justifica uma limitação análoga na liberdade. Ter arsenais de grande porte, ou pornografia de estupros e pedofilia, não é uma "necessidade", é algo razoável de se proibir visando maior segurança.
 

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Quanto a vigilância, a polícia não entra em sua casa sem mandado devidamente fundamentado e assinado por um juiz. Esse tipo de coisa tem que ser feita com cuidado para não virar bagunça. Além disso, a atividade policial é bem evidente. Mas uma invasão dos nossos PCs com segundas intenções não. Ninguem mais poderia acessar internet banking, por exemplo. Estaria correndo o risco de ser roubado pelos funcionários públicos (e nem preciso falar do quanto de corrupção e incompetência há entre eles). Compras pela internet também não seria mais seguro.

Tudo depende do que esses programas de espionagem fossem capazes. Novamente, não acho isso muito diferente de colocar um microfone e GPS num carregamento de cocaína.


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Por fim, eu acho que eu tenho direito de acessar o que eu quiser sem ter que dar satisfações ao Estado. O Estado é que tem que se virar para fechar sites e grupos de pornografia infantil. Em vez de optar pela forma mais fácil, acabando com a minha privacidade.

A princípio, nem seria a "sua" privacidade, a menos que você baixasse material pedófilo. E, de qualquer forma, nessa questão, mesmo colocando de forma bem vaga e genérica, "privacidade do histórico de internet versus evitar estupros e abusos de crianças", acho algo mais importante o segundo, é um benefício que valeria esse custo. Ainda mais se for restrito a pessoas que já baixassem material pedófilo.

 

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