Autor Tópico: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas  (Lida 3513 vezes)

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Offline Hold the Door

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #25 Online: 19 de Abril de 2009, 13:39:28 »
Eu não sei porque isso seria um escorrego no declive. Afinal, o que está em jogo não é a saúde da população?

Eu me pergunto se não é o caso de simplesmente criminalizar de uma vez por todas a produção, o comércio e o consumo de guloseimas. Pois já está claro que os defensores de leis pró-regulação de alimento não estão preocupados simplesmente com as pessoas terem uma "opção saudável" às guloseimas ou acesso às informações relativas aos perigos do consumo exagerado delas, seja nas escolas ou em qualquer lugar.
De onde você concluiu a última parte? Porque a lei é sobre proibição da venda nas escolas. Não há nada na notícia que possa levar a conclusão que existem defensores pró-regulação que queiram a proibição da venda em qualquer lugar, ou que essa lei seja um passo para isso. Como eu disse, declive escorregadio.

Além disso, o ponto principal da minha argumentação, e que ninguém comentou, é que essa proibição é totalmente coerente com a educação para alimentação saudável e que a última simplesmente não funciona sem ela. Repetindo o que eu escrevi:

Como já disse, apenas educar e permitir a venda no mesmo local é totalmente ineficiente. Você fala para a criança que fritura faz mal e na saída da sala está sendo vendido livremente na cantina? Se faz mal, então por que é vendido? A criança vai chegar automaticamente a conclusão de que então não faz tão mal assim quanto dizem já que a própria escola vende e todo o seu esforço "educacional" vai por água a baixo...
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Offline Herf

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #26 Online: 19 de Abril de 2009, 14:20:35 »
Sim, esta lei trata apenas de escolas.

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Além disso, o ponto principal da minha argumentação, e que ninguém comentou, é que essa proibição é totalmente coerente com a educação para alimentação saudável e que a última simplesmente não funciona sem ela.
Acho que a "necessidade" de proibir dessa forma o consumo de guloseimas é, antes de tudo, uma demonstração de que a educação dada (ou que deveria ser dada pelos pais e pela escola) não está funcionando do modo que deveria, e não de que permitir o comércio de guloseimas é essencialmente incompatível com tal educação.

Digo "dessa forma" porque está claro para mim que educar uma criança passa necessariamente por impor a ela proibições, em algum nível. Ocorre que o estado não está fazendo uma boa coisa quando pretende educar massivamente todas as crianças por meio dessa proibição, impondo uma mesma limitação a todas, como se cada pai não soubesse (ou devesse saber) os limites que dar a seu filho.

Offline Diegojaf

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #27 Online: 19 de Abril de 2009, 15:06:50 »
Sim, esta lei trata apenas de escolas.

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como se cada pai não soubesse (ou devesse saber) os limites que dar a seu filho.
E eles não sabem.

http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/Indice-de-obesidade-infantil-no-brasil-aproxima-se-dos-eua/

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Índice de obesidade infantil no Brasil aproxima-se dos EUA
| 29/02/2008 | Enviar | Imprimir | Comentários: nenhum |  (Artigo sem Avaliação)
Estudo realizado pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) indica que o número de crianças e adolescentes obesas no Brasil está alcançando o dos Estados Unidos.

Os pesquisadores analisaram 260 estudantes entre 10 e 19 anos de uma escola pública do Rio de Janeiro e constataram que 11,7% estavam muito acima do peso recomendado para sua faixa etária e já poderiam ser considerados obesos. O índice entre as crianças americanas é de 17%.

Segundo o endocrinologista Walmir Coutinho, presidente da Federação Latino-Americana de Sociedades de Obesidade, se os brasileiros não se cuidarem a situação da obesidade infantil no país pode ficar ainda mais grave que o dos EUA.


Mas sem problemas, apesar de não poder ser vendido, não existe ressalva nenhuma na criança levar de casa. Então os pais que não estiverem satisfeitos com a limitação, podem continuar enchendo os filhos de lixo gorduroso e doces.

Então, aqueles que preferirem os filhos gordinhos e saudáveis, terão essa opção. Só que ao invés de darem o dinheiro aos filhos para poderem comprar na escola, eles mesmos alimentarão os leitõezinhos fofuchos...
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto." - Rui Barbosa

http://umzumbipordia.blogspot.com - Porque a natureza te odeia e a epidemia zumbi é só a cereja no topo do delicioso sundae de horror que é a vida.

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #28 Online: 19 de Abril de 2009, 17:59:34 »
Só que o estado  não tem o direito de te dizer até o que você deve comer.

Não vejo como o estado fazendo isso.

(e no que alguns podem dizer que o estado faz, como os protocolos de qualidade do ministério da agricultura e coisas do tipo, acho que seja algo bem mais positivo do que negativo)

Acho que é mais ou menos como o estado proibir boxe e karatê nas escolas, mas oferecer a prática de futebol e outros esportes mais saudáveis. Nenhum pai é proibido de deixar o filho praticar boxe ou karatê fora da escola, a menos que fosse de forma que se enquadrasse como algo contrário aos direitos da criança, sem ser com cuidados para a saúde e etc.

De forma similar, os pais ainda podem deixar os filhos levarem os lanches que não podem ser vendidos nas escolas, imagino. Só não devem poder "traficar" por lá...

Com isso possivelmente se tem uma medida de saúde com alguma eficácia, ou no mínimo, não se permite que a iniciativa privada use de qualquer ambiente, até propriedade pública, para lucrar em detrimento da saúde da população, o que seria um ponto mais "idealista", mas não sei se totalmente insignificante.

Quanto as restrições de álcool e de cigarro, se postas em prática, me parece que só tem mesmo vantagens para todos. Menos mortes por acidentes, mais pessoas (não fumantes, a maioria) passam a ir a lugares onde antes não iam por causa da fumaça dos fumantes, e fumantes até param de fumar.



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Já não há uma lei dizendo que obrigatoriamente deve haver frutas, sucos e sanduíches naturais nas lanchonetes de escola?

Façam valer essa lei e eduquem direito as crianças ué.

Não é simples assim, educar, e pronto. Da mesma forma que muitas vezes fumantes deixam de fumar apenas por ter o acesso ao cigarro mais restrito, possivelmente hábitos alimentares mais saudáveis não são algo tão diferente. Se você concorda que seria algo positivo que as crianças agissem espontaneamente no sentido de se alimentar melhor após serem educadas, não entendo o porque o incômodo com essa nova medida nesse sentido. Enxergando só o aspecto da proibição, até que vai, mas se interpretar como elemento educacional, não deveria ter muito problema, acho.

(ainda mais que você é comunista, aí até proibições bem mais severas são plenamente justificáveis :P )

Offline Südenbauer

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #29 Online: 19 de Abril de 2009, 18:35:03 »
Eu pessoalmente gostava da torrada e do risólis da cantina da minha escola. Comia esporadicamente. E era só o que eu comia. Se não tivesse nenhum dos dois, eu pensava pelo lado positivo de estar economizando e não comprava nada. Olhando pelo lado do dono da cantina eu acho essa lei bem preujudicial.

A educação alimentar é feita com o que tua família come. Às vezes a gente até se habitua a alguma comida nova em uma janta na casa de um amigo. Mas é bem raro tu te adaptar a uma nova dieta por algum estabelecimento, ainda mais em uma lancheria escolar. E o que essa lei quer fazer é isso, ignorar que as crianças gostam daquelas porcarias e substituir por um cardápio que é bem menos comum. A analogia do Danniel estaria correta se boxe e karatê fossem os esportes dominantes, e o futebol, não.

Mas eu também não sou tão libertário ao ponto de dizer que o cantineiro vende o que quiser. Acho sim muito importante que a cantina da escola, por se tratar de um meio formador, incentivar uma alimentação mais saudável. Mas daí também proibir certo tipo de alimento eu acho muito opressor.
« Última modificação: 19 de Abril de 2009, 18:37:13 por Dr. Strangelove »

Offline Gaúcho

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #30 Online: 19 de Abril de 2009, 20:38:13 »
Lei inútil.
"— A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras." Sérgio Moro

Offline FxF

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #31 Online: 19 de Abril de 2009, 23:58:31 »
E quem fiscalizará as barraquinhas sem qualquer higiene que venderão tudo isso na porta da escola?

Só abrirá uma brecha para os camelôs explorarem.
Ta-dã!
Próxima lei a entrar em vigor: todo estabelecimento comercial voltado para a venda de alimentos situado dentro de um raio de 1 km de uma escola está proibido de vender alimentos gordurosos e açucarados.
1km são 3 quarteirões. Acho que os alunos tem tempo de ir até um lugar que venda. Mas alguns chegarão atrasados. "Meu filho sempre chega atrasado na aula porque vocês tem mau-gosto para comida."
:|  Aqui na minha cidade ela existe a anos, cada lanchonete tem que vender no mínimo:
Pff... onde jogam a comida que estraga?
Só que as coisas não funcionam assim. A tendência das crianças não é buscar o que é nutritivo, é buscar o que é mais gostoso. Você pode cansar de falar sobre os malefícios das coxinhas, mas se na hora do lanche elas tiverem a opção, vão ignorar tudo o que você disse e comer só besteiras.
Jovens devem ser os maiores consumidores de cenas de violência, pornografia, bebidas e cigarros. Ainda bem que a proibição de coisas para menores funciona...
E eles não sabem.

http://opiniaoenoticia.com.br/vida/saude/Indice-de-obesidade-infantil-no-brasil-aproxima-se-dos-eua/
Mas quem é que sabe?



Acho que é mais ou menos como o estado proibir boxe e karatê nas escolas, mas oferecer a prática de futebol e outros esportes mais saudáveis.
Ei, cuida lá o preconceito...

Offline Arcanjo Lúcifer

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #32 Online: 20 de Abril de 2009, 09:42:54 »
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E quem fiscalizará as barraquinhas sem qualquer higiene que venderão tudo isso na porta da escola?

Só abrirá uma brecha para os camelôs explorarem.

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Ta-dã!

Nunca viu alguma barraquinha imunda vendendo lixo em porta de escola? Parece aquele caso que citei certa vez, envolvendo um lojista que estava sendo multado por um fiscal quando na porta da loja dele tinha uma barraquinha de cd pirata vendendo tudo sem nota.

Não permitem que se venda algo dentro da loja, mas na cara deles  e do lado de fora pode....

O governo só fiscaliza o que interessa, basta vc dar uma passada no centro de São Paulo lá pelos lados da 25 de Março para ver que fecham o trânsito armando barraca até no asfalto.


Offline FxF

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #33 Online: 20 de Abril de 2009, 12:26:17 »
A mania dos nossos legisladores de tratar a constituição como um artefato mágico para modificar a realidade... não passa na cabeça deles nem por um instante que talvez uma lei não funcione tão bem quanto parecia no papel...

Offline Buckaroo Banzai

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #34 Online: 20 de Abril de 2009, 12:50:10 »
Brevemente, e OT, sobre karate e boxe, só quis dizer serem menos saudáveis do que futebol no sentido de serem essencialmente mais violentos, consistem em dar pancadas no adversário, e o futebol, ainda que não seja 100% seguro quanto a lesões, não tem isso como finalidade, e sim como falta. Sem qualquer tipo de moralismo ou conotação sobre as crianças em si ficarem com uma índole violenta pela prática desses esportes.

Offline Spitfire

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #35 Online: 20 de Abril de 2009, 13:49:39 »
Como sempre estamos a remediar o problema e não encontrar uma solução... esta questão das cantinas de escolas deveria ser prevista desde o momento da licitação (isto é, quando existem licitações). Acho justo que as escolas, amparadas por nutricionistas, definisse um cardápio antes mesmo de existir a cantina. Os vencedores da licitação seriam fiscalizados pela própria escola. Depois da m$#d@ feita ficam criando leis estúpidas, mobilizando os poderes executivo e legislativo para criarem estas porcarias, coisa que poderia ser vista de antemão e deixada ao encargo da Secretaria do Ensino... nas mãos de profissionais qualificados.

Este país se transformou em um puteiro (me desculpem a expressão, não encontrei nada que melhor defina) aonde executivo, legislativo e judiciário tomam para si o direito do cidadão até peidar... se esquecem que dentro da mastodôntica estrutura do estado existem pessoas muito mais qualificadas e competentes para resolverem uma situação tão trivial e banal quanto esta.

No final de tudo, esta "lei" não vai servir de b*st@ nenhuma... criança que quer comer guloseimas e não pode comprar no recreio, comprará no boteco da esquina antes de entrar para a aula... e nós pagamos políticos para criarem esta estupidez. 

Offline Orbe

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #36 Online: 20 de Abril de 2009, 14:44:48 »
Enquanto os pais preferirem liberar dinheiro nas mãos das crianças, em vez de educar e preparar os lanches em casa, não haverá lei que consiga reduzir a obesidade infantil e outras doenças causadas pelo excesso de guloseimas.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Lua

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #37 Online: 20 de Abril de 2009, 15:32:14 »
Como sempre estamos a remediar o problema e não encontrar uma solução... esta questão das cantinas de escolas deveria ser prevista desde o momento da licitação (isto é, quando existem licitações). Acho justo que as escolas, amparadas por nutricionistas, definisse um cardápio antes mesmo de existir a cantina. Os vencedores da licitação seriam fiscalizados pela própria escola. Depois da m$#d@ feita ficam criando leis estúpidas, mobilizando os poderes executivo e legislativo para criarem estas porcarias, coisa que poderia ser vista de antemão e deixada ao encargo da Secretaria do Ensino... nas mãos de profissionais qualificados.

Mas licitação só poderia ser aplicada às escolas públicas, restando às privadas o direito de contratarem aquele que pagar o melhor preço pelo lugar. No entanto, penso que não é proibindo que se vá ensinar crianças e adolescentes a não comer determinados alimentos, uma vez que, em casa eles tem acesso à uma alimentação considerada inadequada e prejudicial.

Acho que é uma intervenção desnecessária por parte do Estado: bastaria obrigar as referidas lanchonetes a apresentarem também um cardápio com alimentos mais saudáveis sob pena de multa ou fechamento do estabelecimento. Agora se alguém quer acreditar que um adolescente que odeia alimentação natural e saudável vai deixar de comprar seus salgadinhos e biscoitos antes de ir à aula, paciência... Em minha humilde opinião, pais que não se preocupam com essa alimentação incluirão esse tipo de comida nas compras do mês. No fim, dá no mesmo.

Se você não aprende em casa a comer direito ou é iluminado o suficiente para rejeitar a alimentação calórica e prejudicial de sua casa, não vai aprender isso simplesmente porque não estão te disponibilizando esse tipo de alimento. É simples: se adolescente consegue ter acesso a pornografia, certamente conseguirá comprar seus lanches nada saudáveis.

Enquanto os pais preferirem liberar dinheiro nas mãos das crianças, em vez de educar e preparar os lanches em casa, não haverá lei que consiga reduzir a obesidade infantil e outras doenças causadas pelo excesso de guloseimas.

Concordo plenamente, Orbe. Só a título de exemplo: meus pais sempre prepararam meu lanche quando eu era criança e geralmente eram coisas saudáveis. Só que além disso, eu tinha o dinheiro da merenda mensal... O que eu fazia? Comprava meus lanchinhos do fofão e da moranguinho, meus biscoitinhos recheados de chocolate e suquinhos 'pinta pulmão'...  ::)
"Ajusto-me a mim, não ao mundo" Anais Nin

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Offline Diogo_

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #38 Online: 20 de Abril de 2009, 16:44:06 »
Sou a favor!

Eu seria a favor também se criassem alguma lei que obrigassem os restaurantes a informar o valor nutricional dos alimentos que servem ou até mesmo uma proibição de ítens mais gordurosos.

As pessoas são burras e impulsivas, não são a maioria que se cuida... Algumas só começam a se cuidar tardiamente, após perder parte de sua juventude por estarem gordas ou mal nutridas. O estado têm sim de intervir, é questão de saúde pública!

Offline N3RD

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #39 Online: 20 de Abril de 2009, 17:41:35 »
Citação de: Diogo_
Sou a favor!

Eu seria a favor também se criassem alguma lei que obrigassem os restaurantes a informar o valor nutricional dos alimentos que servem ou até mesmo uma proibição de ítens mais gordurosos.

Sou a favor também, mas você não acha que proibir qualquer item que seja em restaurantes não é controlar demais o que povo come ?


Agora em escolas sou a favor porque digamos que as crianças muitas vezes nem sabem as consequências da ma alimentação.
Não deseje.

Offline Stéfano

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #40 Online: 20 de Abril de 2009, 19:34:50 »
Sou a favor da lei. Educação alimentar faz parte da educação da criança e o projeto prevê a restrição da venda apenas nas escolas, que é o lugar mais adequado para isso. Se o pai quiser dar chocolate para a criança levar, ou se quiser levar a criança no final de semana para fazer catequese, o problema não é do Estado. Dentro da escola, o Estado deve fornecer educação.
"Alternative and mainstream Medicine are not simply different methods of treating ilness. They are basically incompatible views of reality and how the material world works." Arnold S. Relman

Offline Orbe

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #41 Online: 20 de Abril de 2009, 20:58:30 »
Sou a favor da lei. Educação alimentar faz parte da educação da criança e o projeto prevê a restrição da venda apenas nas escolas, que é o lugar mais adequado para isso. Se o pai quiser dar chocolate para a criança levar, ou se quiser levar a criança no final de semana para fazer catequese, o problema não é do Estado. Dentro da escola, o Estado deve fornecer educação.

Retirar os alimentos gordurosos das cantinas não é educação.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline FxF

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #42 Online: 20 de Abril de 2009, 21:22:09 »
Sou a favor!

Eu seria a favor também se criassem alguma lei que obrigassem os restaurantes a informar o valor nutricional dos alimentos que servem ou até mesmo uma proibição de ítens mais gordurosos.

As pessoas são burras e impulsivas, não são a maioria que se cuida... Algumas só começam a se cuidar tardiamente, após perder parte de sua juventude por estarem gordas ou mal nutridas. O estado têm sim de intervir, é questão de saúde pública!
Sou tão a favor que acho que a só devia ser permitido consumir ou armazenar produtos da dieta vegetariana.
Sou a favor da lei. Educação alimentar faz parte da educação da criança e o projeto prevê a restrição da venda apenas nas escolas, que é o lugar mais adequado para isso. Se o pai quiser dar chocolate para a criança levar, ou se quiser levar a criança no final de semana para fazer catequese, o problema não é do Estado. Dentro da escola, o Estado deve fornecer educação.
Retirar os alimentos gordurosos das cantinas não é educação.
E não vai incentivar as crianças a comerem coisas saudáveis. Psicologia reversa.

Offline Unknown

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #43 Online: 24 de Abril de 2009, 02:43:08 »
Pais e nutricionistas aprovam lei contra má alimentação; crianças torcem o nariz

A Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou na quinta-feira passada um projeto de lei que proíbe a comercialização de lanches e bebidas de alto teor calórico e que contenham gordura trans nas lanchonetes das escolas públicas e privadas do estado de São Paulo. O projeto de lei é da deputada Patrícia Lima (PR) e aguarda sanção do governador José Serra (PSDB).

Na prática, as crianças não poderão comprar coxinhas, chocolates, refrigerantes, salgadinhos, chicletes e outras "tranqueirinhas" na escola. Pais e nutricionistas aprovaram a nova lei,  mas as crianças não gostaram.

A lei afeta radicalmente os hábitos alimentares delas. Seus alimentos mais desejados são o alvo direto da lei. Doces, refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos, sucos artificiais, balas, pirulitos e gomas de mascar são nominalmente citados e proibidos. A multa para quem não respeitar a proibição está prevista em 3 mil Unidades Fiscais de Referência (Ufirs).

"Acho muito chato porque a gente que é criança já está acostumada a comer porcaria desde pequena. É muito gostoso! Acho que vou ter dificuldade para me adaptar", protestou a pequena Francine, de 10 anos. Larissa, de 11 anos, já começou a se programar. "Vou ter que ir na loja de R$ 1,90 comprar tranqueiras. Gosto de salgadinho, hambúrguer, X-salada e batata frita."

Com opiniões completamente opostas, todas as mães e pais entrevistados pelo Último Segundo foram favoráveis à nova lei. Maria Angel achou  "maravilhosa" a nova lei. "Não vão ter problemas de estômago e nem de obesidade." Roselene, que tem 4 filhos, inclusive, já fez as contas. "Elas vão comer coisas melhores e vai ficar mais barato!" Mais enfática, Severina disse que "isso já devia ter sido aprovado há muito tempo. Essas tranqueiras não deviam nem existir. Minha neta adora".

Gordura Trans

Três nutricionistas que conversaram com nossa reportagem não apenas aprovaram a nova lei como defenderam que a gordura trans fosse proibida em todos os alimentos. Eles explicam que este tipo de gordura não é processada pelo organismo e se acumula nas artérias e veias, o que pode provocar infarto e derrame cerebral, além de engordar e reduzir o colesterol bom.

Por quê, então, se a gordura trans faz tanto mal, ela é tão produzida? Adriana Piva Lach, Coordenadora de Nutrição do hospital estadual Mario Covas, explica que a gordura melhora a 'palatividade", a textura e amplia o prazo de validade dos alimentos. "Por isso, as crianças adoram."

Essa substância existe praticamente só em produtos industrializados. Trata-se de uma gordura produzida. E, se houver disposição, pode ser eliminada dos alimentos, afirma Daniel Henrique Bandoni, nutricionista da Faculdade de Saúde Pública da USP. Bandoni indica um exemplo de progresso. "As margarinas, que eram tidas como "referência" em colesterol ruim, passaram a ser produzidas sem gordura trans."

Alimentação saudável

A autora do projeto de lei e líder do PR na Assembleia Legislativa, Patrícia Lima, afirma que "estudos atuais comprovam que é na infância e na adolescência que se forma o hábito alimentar, e é na escola que elas dispõem de maior liberdade na escolha de seus alimentos. Dessa forma, a limitação de certos produtos comprovadamente nocivos à saúde é uma forma de auxiliar as famílias na educação alimentar de seus filhos e de zelar pela sua integridade ao longo da vida inteira".

Para ter uma alimentação adequada, a nutricionista Piva Lach orienta que as crianças substituam alimentos industrializados, como sorvete, batata frita, bolos e biscoito recheados, por alimentos assados, frutas, sucos e lanches naturais. "É uma questão de cultura. Os pais também precisam conscientizar os filhos. Não basta a lei."

O pediatra nutrólogo Fábio Ancona Lopez concorda com o argumento. "Proibir é uma coisa, mas, ao lado disso, deveria haver educação nutricional em sala de aula." Ele entende que, isolada, a lei deve gerar um resultado muito fraco. "Se a cantina da escola não tem coxinha, mas, no sábado, ele vai no aniversário do amigo onde tem gordura trans nos salgadinhos, ele vai querer comer."

Ancona Lopez acredita que, embora as crianças prefiram comidas mais gordurosas, se entrarem em contato com outras comidas, passaram a gostar. "É uma questão de hábito e de contato." Difícil? Ele explica como. "Eu indico para as mães que levem as crianças no supermercado, que mostrem como escolhem as frutas e que mostrem levem as crianças para a cozinha para ver como os alimentos são temperados. Não adianta dizer, tem que haver o contato entre a criança e a comida."

Bandoni, da USP, fala que "tem gente que fala que o filho não gosta de comida saudável. Mas muitas vezes o desinteresse do filho provém da formação de paladar que o próprio pai deu. Tem criança que recebe coca-cola na mamadeira com seis meses de idade."

Bons exemplos

Raquel, de 11 anos, disse que aprova a medida. "Com essas comidas, as pessoas engordam e ficam doentes. Prefiro fruta a chocolate." A mãe, orgulhosa, disse que, na sua casa, sempre acostumou a filha a comer alimentos saudáveis. "Minha filha já se adaptou a comidas saudáveis. Ela só come chocolate na páscoa."

Davidson, de 9 anos, disse que achou "legal" a proibição. "Gosto de coxinha e salgadinho, mas não faço questão de comer todo dia. Prefiro suco a refrigerante." "Eles ficam mais saudáveis e nós gastamos menos", completa a mãe.
 
A lei "anticoxinha"

O projeto de lei nº 1356, aprovado nesta quinta-feira (16) por acordo de liderança na Alesp, aguarda agora aprovação do governador de São Paulo, José Serra. Como Serra aprovou recentemente a polêmica lei "antifumo" e como foi ministro da Saúde, espera-se que sancione a nova lei. O gabinete da deputada Patrícia Lima acredita, porém, que escolas privadas pressionem o governador para que a lei recaia apenas sobre colégios públicos.

Além de proibir a comercialização de lanches, bebidas ou similares, de alto teor calórico e que contenham gordura trans, a lei nomeia exemplos: salgados de massas ou massas folhadas; frituras em geral; biscoitos recheados; salgadinhos e pipocas industrializados; refrigerantes e sucos artificiais; balas, pirulitos e gomas de mascar.
 
O texto cobra, ainda, que as lanchonetes coloquem à disposição dos alunos, no mínimo, dois tipos de frutas e que fixe um mural com informações dos benefícios da alimentação saudável. O não-cumprimento da lei pode gerar fechamento temporário do local e multa de 3 mil Unidades Fiscais de Referência (Ufirs). Uma vez aprovada, as escolas terão 90 dias para se adequarem.

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/04/18/pais+e+nutricionistas+aprovam+lei+contra+ma+alimentacao+em+escolas+criancas+torcem+o+nariz+5602983.html

"That's what you like to do
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It's an award I've won"
(Russian Roulette - Accept)

Offline Renato T

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #44 Online: 24 de Abril de 2009, 09:14:47 »
Acho que proibir a venda é forçar a barra. O que eu acho é que deveria ser obrigatório haver, no mínimo, uma opção à esse tipo de coisa. No meu antigo colégio, a coisa mais saudável que tinha na cantina deveriam ser os doces. Agora parece que mudaram para uma cantina natureba. 8 ou 80 :P

Offline Unknown

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Re: Alesp aprova proibição à venda de coxinha em escolas
« Resposta #45 Online: 19 de Maio de 2009, 18:34:05 »
Serra veta lei que proíbe alimentos calóricos nas escolas de São Paulo

O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), vetou nesta terça-feira a lei que proibia a venda de lanches, bebidas e alimentos que tenham alto índice calórico ou gordura trans pelas lanchonetes de escolas públicas e particulares no Estado.

Entre os produtos proibidos estavam as coxinhas, balas e refrigerantes. O projeto havia sido aprovado na última quarta-feira pela Assembleia Legislativa. O veto será publicado hoje no Diário Oficial.

A proposta da deputada Patrícia Lima, líder do PR, proibia ainda salgados, frituras, pipocas, chicletes, biscoitos recheados e sucos artificiais. O projeto obrigava as cantinas a vender ao menos dois tipos de frutas e colocar um cartaz informando dos benefícios da lei para a saúde dos alunos.

A explicação do governador José Serra, segundo nota oficial distribuída pela Secretaria de Comunicação Social, é que 'embora compartilhe a preocupação de assegurar às crianças e aos adolescentes a proteção contra práticas de fornecimento de produtos prejudiciais à saúde, o governo optou pelo veto porque a medida faz utilização de conceitos vagos e imprecisos, que carecem de rigor técnico, inviabilizando sua correta aplicação e fiscalização pelos agentes da vigilância sanitária”.

A nota cita determinações e pareceres da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Secretaria Estadual da Saúde para justificar a medida. Citando as mesmas fontes, a nota dá as razões para Serra ter vetado também a obrigatoriedade de disponibilizar pelo menos dois tipos de frutas frescas nas cantinas das escolas, outro ponto do projeto.

“Determinadas crianças, até mesmo por recomendação médica, necessitam de uma dieta rica em calorias”, diz a comunicação oficial do governador de São Paulo. As informações são do "Jornal da Tarde".

http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2009/05/19/serra+veta+lei+que+proibe+alimentos+caloricos+nas+escolas+6210942.html

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