Autor Tópico: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays  (Lida 2875 vezes)

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Offline Andre

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #25 Online: 30 de Abril de 2009, 22:36:16 »
Mas afinal porque isso é tão importante?

Alguém já parou para se perguntar porque damos ( nós, a sociedade ) tanta importância a isto.

Antigamente não só a homossexualidade mas a própria sexualidade era tabu. Era como se as namoradas começassem a fazer sexo com os namorados a sociedade fosse degenerar, talvez a desordem social, o caos completo, mas hoje isso é normal e nada mudou.

As pessoas precisam parar e se perguntar afinal porque estão dando tanta importância pra isso.

Porque é "esquisito"? Esquisito é convenção. Mulher trabalhar fora já foi esquisito, hoje as pessoas andam com cabelo cor de abóbora na rua. Nada mais é esquisito.
Claro que ocorreram mudanças e que hoje não se questiona (tanto) a existência de mulheres que trabalham fora, por exemplo, mas até que essas 'inovações' no comportamento da nossa sociedade fossem encaradas como comuns, provavelmente houve muitas discussões como esta.
Se Jesus era judeu, então por que ele tinha um nome porto-riquenho?

Offline O Grande Capanga

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #26 Online: 19 de Junho de 2009, 10:35:45 »

Offline biscoito1r

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #27 Online: 19 de Junho de 2009, 22:43:30 »
Quando eu estava na escola aqui nos EUA lembro que havia um mural só de grandes personagens históricos gays, teve até o dia em que os alunos podiam ficar calados em protesto contra a discriminação sofrida pelos homossexuais.
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Offline Spitfire

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #28 Online: 20 de Junho de 2009, 11:09:48 »
Eu penso que escola não é lugar para tratar nenhum (eu disse NENHUM) grupo com privilégios. O ensino deve ser igual para meninos e meninas, brancos ou negros, heterossexuais ou homossexuais e até mesmo religião X ou religião Y (poderia ser também teístas ou ateístas). O tratamento (e metodologia) devem ser indistintos.

Claro que a escola pode ensinar a tolerância a aqueles que não nos são assim tão semelhante, mas isto em um sentido mais amplo e não apenas voltado aos homossexuais... até mesmo porque crianças ainda não estão com suas identidades sexuais formadas.

Offline Orbe

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #29 Online: 22 de Junho de 2009, 19:36:49 »
O tratamento (e metodologia) devem ser indistintos.

Usar a mesma metodologia com alunos completamente diferentes nem sempre funciona.
Se você se importasse não estaria discutindo e sim agindo...

Offline Spitfire

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #30 Online: 22 de Junho de 2009, 20:19:29 »
Pois que se adapte em função de alguma eventual dificuldade de aprendizado, não por sexo e/ou opções sexuais. Ou deveremos ter uma metodologia que faça distinção por sexos?

Offline Suelen

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Re: Escolas ainda não sabem lidar com os alunos gays
« Resposta #31 Online: 27 de Junho de 2009, 20:14:19 »
Dica de filme (relacionado com o tema):

Ma vie en rose (Minha vida em cor-de-rosa)

No filme, o personagem principal, o garoto Ludovic Fabre, 7 anos, percebe os entraves sociais que a sua sexualidade ocasiona; ele gostaria de ser uma menina, brinca de bonecas e sonha casar-se com seu vizinho, o garoto Jerôme, mas nem a sua família, nem a família de Jerôme, nem os vizinhos vêem com bons olhos esta situação. A mãe e o pai de Ludovic tentam, no início, considerar que os gostos do filho são uma brincadeira ou que são uma busca por identidade, mas gradativamente se vêem no intricado dilema de aceitar a personalidade do filho ou reprimi-la – opção escolhida pelos vizinhos.

Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.


Álvaro de Campos

 

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